Terça, 29 de julho de 2008, 21h48
Atualizada às 00h59
SP: Polícia Civil cria cartilha para greve em agosto
Cláudio Dias
Direto de Araraquara
Entidades de classe ligadas aos policiais civis do Estado de São Paulo confirmaram para o próximo dia 13 de agosto o início de uma greve por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria está o aumento salarial e a incorporação de gratificações. Para auxiliar os policiais foi criada uma cartilha que define quais serviços serão executados durante a paralisação. “Criamos isso para o pessoal se orientar porque hoje, infelizmente, o policial de São Paulo não tem consciência política”, disse.
O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), João Batista Rebouças, acredita na adesão de várias delegacias da capital paulista e região metropolitana, além de outros municípios do interior e da Baixada Santista. “Estou sentindo uma reação positiva da categoria e estamos avisando o pessoal de que eles podem parar sem medo de retaliação”, disse o sindicalista.
Os policiais reivindicam mudança nos vencimentos com o pagamento de subsídios, a reposição salarial, a manutenção dos salários entre os ativos e inativos, a incorporação das gratificações, o trabalho noturno com remuneração diferenciada. Além disso, pedem a inclusão de voto na escolha do Delegado Geral de Polícia, o cargo mais importante da categoria.
Para Rebouças, a expectativa é que muitos dos 35 mil policiais – entre eles, investigadores, delegados, carcereiros, agentes, papiloscopistas e escrivães parem suas atividades no dia 13. De acordo com a cartilha, as delegacias seccionais e distritais só deverão elaborar procedimentos de flagrantes e deixarão de lados as investigações e as atividades cartorárias. A comunicação via rádio deve ficar suspensa. O sindicato pediu para que as delegacias especializadas não funcionem e o carro do Instituto Médico Legal (IML) faça somente as remoções com uma viatura.
O mesmo IML deixaria de lado os exames de corpo de delito e manteria 30% do efetivo para necropsia. O Instituto de Criminalística (IC), responsável pelas perícias, segundo Rebouças, ficaria destinado a fazer a análise somente de casos de flagrante e com vítimas fatais no local. O Departamento de Trânsito (Detran) também operaria com 30% para liberar os exames de habilitação e licenciamento de veículos.
A cartilha ainda aponta que serão canceladas as escoltas de presos para audiências e hospitais. Nas cadeias públicas e delegacias com carceragens ficaria barrada a entrada de advogados, assim como o banho de sol dos detentos provisórios.
Em julho do ano passado, os policiais civis fizeram uma paralisação de 24 horas em todo o Estado. Na ocasião, o sindicato chegou a falar em 80% de adesão, mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) minimizou o movimento. A maior parte das cidades do interior não aderiu à paralisação.
Redação Terra
SP: Polícia Civil cria cartilha para greve em agosto
Cláudio Dias
Direto de Araraquara
Entidades de classe ligadas aos policiais civis do Estado de São Paulo confirmaram para o próximo dia 13 de agosto o início de uma greve por tempo indeterminado. Entre as reivindicações da categoria está o aumento salarial e a incorporação de gratificações. Para auxiliar os policiais foi criada uma cartilha que define quais serviços serão executados durante a paralisação. “Criamos isso para o pessoal se orientar porque hoje, infelizmente, o policial de São Paulo não tem consciência política”, disse.
O presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp), João Batista Rebouças, acredita na adesão de várias delegacias da capital paulista e região metropolitana, além de outros municípios do interior e da Baixada Santista. “Estou sentindo uma reação positiva da categoria e estamos avisando o pessoal de que eles podem parar sem medo de retaliação”, disse o sindicalista.
Os policiais reivindicam mudança nos vencimentos com o pagamento de subsídios, a reposição salarial, a manutenção dos salários entre os ativos e inativos, a incorporação das gratificações, o trabalho noturno com remuneração diferenciada. Além disso, pedem a inclusão de voto na escolha do Delegado Geral de Polícia, o cargo mais importante da categoria.
Para Rebouças, a expectativa é que muitos dos 35 mil policiais – entre eles, investigadores, delegados, carcereiros, agentes, papiloscopistas e escrivães parem suas atividades no dia 13. De acordo com a cartilha, as delegacias seccionais e distritais só deverão elaborar procedimentos de flagrantes e deixarão de lados as investigações e as atividades cartorárias. A comunicação via rádio deve ficar suspensa. O sindicato pediu para que as delegacias especializadas não funcionem e o carro do Instituto Médico Legal (IML) faça somente as remoções com uma viatura.
O mesmo IML deixaria de lado os exames de corpo de delito e manteria 30% do efetivo para necropsia. O Instituto de Criminalística (IC), responsável pelas perícias, segundo Rebouças, ficaria destinado a fazer a análise somente de casos de flagrante e com vítimas fatais no local. O Departamento de Trânsito (Detran) também operaria com 30% para liberar os exames de habilitação e licenciamento de veículos.
A cartilha ainda aponta que serão canceladas as escoltas de presos para audiências e hospitais. Nas cadeias públicas e delegacias com carceragens ficaria barrada a entrada de advogados, assim como o banho de sol dos detentos provisórios.
Em julho do ano passado, os policiais civis fizeram uma paralisação de 24 horas em todo o Estado. Na ocasião, o sindicato chegou a falar em 80% de adesão, mas a Secretaria de Segurança Pública (SSP) minimizou o movimento. A maior parte das cidades do interior não aderiu à paralisação.
Redação Terra
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Com efeito, policial, por vezes, parece não ter consciência política; assim acaba votando em ladrão indicado pelo chefe ladrão, por sua vez “apadrinhado” de deputado ladrão.
E assim por diante.
Se fizer greve, também faça campanha eleitoral contra os ladrões.
O grande problema será encontrar alguém – verdadeiramente – merecedor de votos.
E a roubalheira tem nascedouro nas Câmaras Municipais…
As “Faculdades” dos PCCs – picaretas corruptos e canalhas.
Aliás, PCCs de todos os partidos!
E quem assim falou foi: “LUÍS INÁCIO”…
“Dos 300 picareta com anel de doutor”.
( de greve ele entende)
