Edinho volta à prisão após 47 dias
Desta vez, o ex-goleiro, acusado de associação para o tráfico de drogas, foi preso por lavagem de dinheiro
José Rodrigues
Depois de 47 dias em liberdade provisória, o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, voltou para a cadeia. Ele foi preso em seu apartamento, às 7 horas de ontem, por policiais do Denarc, que cumpriam mandado de prisão preventiva emitido pela juíza-substituta da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Lizandra Maria Lapenna. Desta vez, Edson Cholbi Nascimento responde a outro processo, por lavagem de dinheiro.
A nova ação também é decorrente da Operação Indra, desencadeada quando Edinho foi preso com Ronaldo Barsotti, o Naldinho, e outros acusadas de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse de armas e munição e formação de quadrilha. Ao ser preso, informou o diretor-regional de polícia de Santos, Everardo Tanganelli Júnior, Edinho “estava calmo, disse estar à disposição da Justiça e aguardava que o caso se esclarecesse o mais rápido possível para voltar à vida normal”.
“Tem documentos que mostram valores altíssimos e ele vai ter de se explicar”, disse o delegado. ( O MESMO QUE HOJE NÃO QUER “SE EXPLICAR” pelo patrimônio multimilionário)
Edinho e Nicolau permaneceram boa parte do dia numa confortável sala do gabinete do diretor-regional de polícia, com ar-condicionado. Sem algemas, os dois aguardavam a confirmação do presídio para o qual seriam levados.
Edinho estava abatido quando os repórteres fotográficos invadiram a sala.
“Ele está solto há mais de 40 dias, reside no mesmo local, com passaporte em poder da Justiça, foi preso em casa, está sob tratamento médico e trabalhando”, argumentou o advogado. “É manifesta e absolutamente injustificada essa prisão.”
DEFESA
Segundo o advogado, o novo processo não tem relação com a degravação das fitas de conversas gravadas pelo Denarc e que resultaram na Operação Indra. “Não existem provas materiais de lavagem de dinheiro contra Edson nesse processo.”
Já o delegado Tanganelli Júnior comentou que há muitas horas de gravações telefônicas e, com o tempo e as degravações, surgiram “fatos novos”. Segundo ele, a prisão preventiva dos dois foi decretada com base nas “informações encontradas” com relação à lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecente e formação de quadrilha. Ele explicou que o inquérito inicial abrangeu todos os crimes, inclusive a lavagem de dinheiro. “Surgiram fatos novos e a prisão preventiva foi decretada.”
Desta vez, o ex-goleiro, acusado de associação para o tráfico de drogas, foi preso por lavagem de dinheiro
José Rodrigues
Depois de 47 dias em liberdade provisória, o ex-goleiro Edinho, filho de Pelé, voltou para a cadeia. Ele foi preso em seu apartamento, às 7 horas de ontem, por policiais do Denarc, que cumpriam mandado de prisão preventiva emitido pela juíza-substituta da 1ª Vara Criminal de Praia Grande, Lizandra Maria Lapenna. Desta vez, Edson Cholbi Nascimento responde a outro processo, por lavagem de dinheiro.
A nova ação também é decorrente da Operação Indra, desencadeada quando Edinho foi preso com Ronaldo Barsotti, o Naldinho, e outros acusadas de tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse de armas e munição e formação de quadrilha. Ao ser preso, informou o diretor-regional de polícia de Santos, Everardo Tanganelli Júnior, Edinho “estava calmo, disse estar à disposição da Justiça e aguardava que o caso se esclarecesse o mais rápido possível para voltar à vida normal”.
“Tem documentos que mostram valores altíssimos e ele vai ter de se explicar”, disse o delegado. ( O MESMO QUE HOJE NÃO QUER “SE EXPLICAR” pelo patrimônio multimilionário)
Edinho e Nicolau permaneceram boa parte do dia numa confortável sala do gabinete do diretor-regional de polícia, com ar-condicionado. Sem algemas, os dois aguardavam a confirmação do presídio para o qual seriam levados.
Edinho estava abatido quando os repórteres fotográficos invadiram a sala.
“Ele está solto há mais de 40 dias, reside no mesmo local, com passaporte em poder da Justiça, foi preso em casa, está sob tratamento médico e trabalhando”, argumentou o advogado. “É manifesta e absolutamente injustificada essa prisão.”
DEFESA
Segundo o advogado, o novo processo não tem relação com a degravação das fitas de conversas gravadas pelo Denarc e que resultaram na Operação Indra. “Não existem provas materiais de lavagem de dinheiro contra Edson nesse processo.”
Já o delegado Tanganelli Júnior comentou que há muitas horas de gravações telefônicas e, com o tempo e as degravações, surgiram “fatos novos”. Segundo ele, a prisão preventiva dos dois foi decretada com base nas “informações encontradas” com relação à lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecente e formação de quadrilha. Ele explicou que o inquérito inicial abrangeu todos os crimes, inclusive a lavagem de dinheiro. “Surgiram fatos novos e a prisão preventiva foi decretada.”
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O Diretor afirmou “fatos novos”…”as informações encontradas” com relação à lavagem de dinheiro, tráfico de entorpecente e formação de quadrilha foram base para a decretação da prisão preventiva de “Edinho” …
E os direitos do suspeito de ter a imagem e a honra preservadas.
E o direito de não ser presumido culpado antes da decisão judicial?
No lixo!
Agora clama por respeito “ao seu direito”…
SIM, DIREITO DE IMPUNIDADE.
