JURANDIR CORREIA SANT’ANNA – um dos braços do DESGUALDO – É CONTRA A GREVE…QUAL SERÁ "O VÍCIO DE TRABALHO" DO ATUAL SECCIONAL DE GUARULHOS? 7

Desde que assumiu o comando da Delegacia Seccional de Polícia de Guarulhos, o delegado Jurandir Correia de SantAnna, 54, tem deixado os policiais sob alerta
A dúvida surge em relação a conhecida “dança das cadeiras”. Na última sexta-feira, mais familiarizado com a cidade, Jurandir recebeu o Guarulhos Hoje para falar sobre greve, estatísticas, trabalho conjunto e mudanças na Polícia local.
Jurandir Correia entrou para a Polícia Civil em 1976, como agente de comunicações, trabalhando em distritos policiais principalmente na zona leste da capital. Mas só em 1985, após concurso público passou a delegado, trabalhando quase sempre em DPs na zona leste. A mudança não parou e, em 1987, foi para a Delegacia de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP).
Lá, ele começou como delegado-assistente da equipe “F”. Ele chegou a dirigir o próprio DHPP e, em 1999, passou a assistente do delegado-geral da Polícia Civil. Em seguida, assumiu a 5ª Delegacia Seccional de Polícia na zona leste e no ano passado, foi empossado titular da Seccional de Carapicuíba, até ser nomeado primeiro delegado de Polícia de Guarulhos.
Guarulhos Hoje – Qual seria a sua posição caso a greve eclodisse hoje e o senhor soubesse que pelo quatro dos nove distritos policiais aderiram a manifestação?
Jurandir Correia – Eu sou contra a greve e acredito que o principal prejudicado seria a população. Mas veja bem: sou contra porque acredito que o diálogo é o melhor caminho para chegarmos a consenso. Sou membro-fundador do Sindicato dos Delegados de Polícia desde 1988 e, por isso, acredito que todos devemos reivindicar, mas a polícia não pode fazer isto por ser um trabalho essencial à sociedade.
O que, então poderia acontecer com um policial que aderisse à greve?
Cada caso deverá ser analisado individualmente, mas não podemos deixar de cumprir o que a lei determina.

Na última quinta-feira a Secretaria de Segurança Pública divulgou dados estatísticos em relação ao primeiro semestre deste ano. Guarulhos apresenta um quadro em que o número de homicídios caiu, enquanto os casos de furto e de roubo aumentaram sensivelmente…
Sim, eu vi isto. Recebi os dados do dr. Luis Alberto de Souza Ferreira [ex-titular da Seccional] e vejo que ele manteve o quadro num bom patamar. Agora, praticamente todos têm como maior preocupação serem assaltados a qualquer momento e em qualquer lugar.
E o que a Delegacia Seccional de Guarulhos planeja para conter este avanço de furtos e roubos?
Já solicitei um mapeamento para identificarmos as principais áreas afetadas nestas duas modalidades criminais. Depois disso, atuaremos nela com blitze. Também pedi um levantamento de mandados de prisão para conhecer também quais são os bandidos que atuam nestas áreas.
E com relação a trabalho conjunto com a PM?
Pretendemos trabalhar juntos. Na próxima semana já deverei me reunir com o comando da Companhia de Policiamento de Área 7 [CPA/M7] para começarmos este trabalho. Também trabalharemos juntamente com a Prefeitura [Guarda Civil Municipal], pois ninguém consegue viver ou trabalhar sozinho.
Por fim, normalmente quando um posto é assumido por um novo comando, geralmente o efetivo fica imaginando quais os tipos de mudanças podem acontecer, pois sabemos que normalmente não se monta uma equipe de trabalho e afinada em apenas uma semana, embora uma ou outra possa apresentar um vício de trabalho.
A princípio iremos avaliar as condições de cada delegacia e do que temos disponível. Enfim, avaliaremos a situação de cada DP. Sei que é um temor imaginar numa mudança, principalmente quando uma equipe trabalha afinadamente. Haverá uma ou outra mudança, mas nada assim radical. Apenas o necessário.

_____________________________________

O nobre colega – também classe especial meteoricamente – quando modesto Delegado em início de carreira parece ter sido um dos fundadores do Sindicato dos Delegados de Polícia.

Hoje – bem remunerado – como todo burguês reacionário se diz contrário a greve.

Aliás, todo patrão é!

Espero que o digno colega, também, seja contrário aos acertamentos com contraventores e criminosos em geral.

JURANDIR CORREIA SANT’ANNA – um dos braços do DESGUALDO – É CONTRA A GREVE…QUAL SERÁ "O VÍCIO DE TRABALHO" DO ATUAL SECCIONAL DE GUARULHOS? 2

Desde que assumiu o comando da Delegacia Seccional de Polícia de Guarulhos, o delegado Jurandir Correia de SantAnna, 54, tem deixado os policiais sob alerta
A dúvida surge em relação a conhecida “dança das cadeiras”. Na última sexta-feira, mais familiarizado com a cidade, Jurandir recebeu o Guarulhos Hoje para falar sobre greve, estatísticas, trabalho conjunto e mudanças na Polícia local.
Jurandir Correia entrou para a Polícia Civil em 1976, como agente de comunicações, trabalhando em distritos policiais principalmente na zona leste da capital. Mas só em 1985, após concurso público passou a delegado, trabalhando quase sempre em DPs na zona leste. A mudança não parou e, em 1987, foi para a Delegacia de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP).
Lá, ele começou como delegado-assistente da equipe “F”. Ele chegou a dirigir o próprio DHPP e, em 1999, passou a assistente do delegado-geral da Polícia Civil. Em seguida, assumiu a 5ª Delegacia Seccional de Polícia na zona leste e no ano passado, foi empossado titular da Seccional de Carapicuíba, até ser nomeado primeiro delegado de Polícia de Guarulhos.
Guarulhos Hoje – Qual seria a sua posição caso a greve eclodisse hoje e o senhor soubesse que pelo quatro dos nove distritos policiais aderiram a manifestação?
Jurandir Correia – Eu sou contra a greve e acredito que o principal prejudicado seria a população. Mas veja bem: sou contra porque acredito que o diálogo é o melhor caminho para chegarmos a consenso. Sou membro-fundador do Sindicato dos Delegados de Polícia desde 1988 e, por isso, acredito que todos devemos reivindicar, mas a polícia não pode fazer isto por ser um trabalho essencial à sociedade.
O que, então poderia acontecer com um policial que aderisse à greve?
Cada caso deverá ser analisado individualmente, mas não podemos deixar de cumprir o que a lei determina.

Na última quinta-feira a Secretaria de Segurança Pública divulgou dados estatísticos em relação ao primeiro semestre deste ano. Guarulhos apresenta um quadro em que o número de homicídios caiu, enquanto os casos de furto e de roubo aumentaram sensivelmente…
Sim, eu vi isto. Recebi os dados do dr. Luis Alberto de Souza Ferreira [ex-titular da Seccional] e vejo que ele manteve o quadro num bom patamar. Agora, praticamente todos têm como maior preocupação serem assaltados a qualquer momento e em qualquer lugar.
E o que a Delegacia Seccional de Guarulhos planeja para conter este avanço de furtos e roubos?
Já solicitei um mapeamento para identificarmos as principais áreas afetadas nestas duas modalidades criminais. Depois disso, atuaremos nela com blitze. Também pedi um levantamento de mandados de prisão para conhecer também quais são os bandidos que atuam nestas áreas.
E com relação a trabalho conjunto com a PM?
Pretendemos trabalhar juntos. Na próxima semana já deverei me reunir com o comando da Companhia de Policiamento de Área 7 [CPA/M7] para começarmos este trabalho. Também trabalharemos juntamente com a Prefeitura [Guarda Civil Municipal], pois ninguém consegue viver ou trabalhar sozinho.
Por fim, normalmente quando um posto é assumido por um novo comando, geralmente o efetivo fica imaginando quais os tipos de mudanças podem acontecer, pois sabemos que normalmente não se monta uma equipe de trabalho e afinada em apenas uma semana, embora uma ou outra possa apresentar um vício de trabalho.
A princípio iremos avaliar as condições de cada delegacia e do que temos disponível. Enfim, avaliaremos a situação de cada DP. Sei que é um temor imaginar numa mudança, principalmente quando uma equipe trabalha afinadamente. Haverá uma ou outra mudança, mas nada assim radical. Apenas o necessário.

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O nobre colega – também classe especial meteoricamente – quando modesto Delegado em início de carreira parece ter sido um dos fundadores do Sindicato dos Delegados de Polícia.

Hoje – bem remunerado – como todo burguês reacionário se diz contrário a greve.

Aliás, todo patrão é!

Espero que o digno colega, também, seja contrário aos acertamentos com contraventores e criminosos em geral.

JURANDIR CORREIA SANT’ANNA – um dos braços do DESGUALDO – É CONTRA A GREVE…QUAL SERÁ "O VÍCIO DE TRABALHO" DO ATUAL SECCIONAL DE GUARULHOS?

Desde que assumiu o comando da Delegacia Seccional de Polícia de Guarulhos, o delegado Jurandir Correia de SantAnna, 54, tem deixado os policiais sob alerta
A dúvida surge em relação a conhecida “dança das cadeiras”. Na última sexta-feira, mais familiarizado com a cidade, Jurandir recebeu o Guarulhos Hoje para falar sobre greve, estatísticas, trabalho conjunto e mudanças na Polícia local.
Jurandir Correia entrou para a Polícia Civil em 1976, como agente de comunicações, trabalhando em distritos policiais principalmente na zona leste da capital. Mas só em 1985, após concurso público passou a delegado, trabalhando quase sempre em DPs na zona leste. A mudança não parou e, em 1987, foi para a Delegacia de Homicídios e de Proteção a Pessoa (DHPP).
Lá, ele começou como delegado-assistente da equipe “F”. Ele chegou a dirigir o próprio DHPP e, em 1999, passou a assistente do delegado-geral da Polícia Civil. Em seguida, assumiu a 5ª Delegacia Seccional de Polícia na zona leste e no ano passado, foi empossado titular da Seccional de Carapicuíba, até ser nomeado primeiro delegado de Polícia de Guarulhos.
Guarulhos Hoje – Qual seria a sua posição caso a greve eclodisse hoje e o senhor soubesse que pelo quatro dos nove distritos policiais aderiram a manifestação?
Jurandir Correia – Eu sou contra a greve e acredito que o principal prejudicado seria a população. Mas veja bem: sou contra porque acredito que o diálogo é o melhor caminho para chegarmos a consenso. Sou membro-fundador do Sindicato dos Delegados de Polícia desde 1988 e, por isso, acredito que todos devemos reivindicar, mas a polícia não pode fazer isto por ser um trabalho essencial à sociedade.
O que, então poderia acontecer com um policial que aderisse à greve?
Cada caso deverá ser analisado individualmente, mas não podemos deixar de cumprir o que a lei determina.

Na última quinta-feira a Secretaria de Segurança Pública divulgou dados estatísticos em relação ao primeiro semestre deste ano. Guarulhos apresenta um quadro em que o número de homicídios caiu, enquanto os casos de furto e de roubo aumentaram sensivelmente…
Sim, eu vi isto. Recebi os dados do dr. Luis Alberto de Souza Ferreira [ex-titular da Seccional] e vejo que ele manteve o quadro num bom patamar. Agora, praticamente todos têm como maior preocupação serem assaltados a qualquer momento e em qualquer lugar.
E o que a Delegacia Seccional de Guarulhos planeja para conter este avanço de furtos e roubos?
Já solicitei um mapeamento para identificarmos as principais áreas afetadas nestas duas modalidades criminais. Depois disso, atuaremos nela com blitze. Também pedi um levantamento de mandados de prisão para conhecer também quais são os bandidos que atuam nestas áreas.
E com relação a trabalho conjunto com a PM?
Pretendemos trabalhar juntos. Na próxima semana já deverei me reunir com o comando da Companhia de Policiamento de Área 7 [CPA/M7] para começarmos este trabalho. Também trabalharemos juntamente com a Prefeitura [Guarda Civil Municipal], pois ninguém consegue viver ou trabalhar sozinho.
Por fim, normalmente quando um posto é assumido por um novo comando, geralmente o efetivo fica imaginando quais os tipos de mudanças podem acontecer, pois sabemos que normalmente não se monta uma equipe de trabalho e afinada em apenas uma semana, embora uma ou outra possa apresentar um vício de trabalho.
A princípio iremos avaliar as condições de cada delegacia e do que temos disponível. Enfim, avaliaremos a situação de cada DP. Sei que é um temor imaginar numa mudança, principalmente quando uma equipe trabalha afinadamente. Haverá uma ou outra mudança, mas nada assim radical. Apenas o necessário.

_____________________________________

O nobre colega – também classe especial meteoricamente – quando modesto Delegado em início de carreira parece ter sido um dos fundadores do Sindicato dos Delegados de Polícia.

Hoje – bem remunerado – como todo burguês reacionário se diz contrário a greve.

Aliás, todo patrão é!

Espero que o digno colega, também, seja contrário aos acertamentos com contraventores e criminosos em geral.