BLOG AMADOR “versus” DA REDAÇÃO – estilingue contra um tanque de guerra

Blogueiro amador nada vende, apenas manifesta pensamento e opinião pessoal. E, também, colhendo na mídia profissional, reproduz noticiários de diversas fontes.

Não possui deveres com anunciantes, assinantes ou com grupos de poder.

Poderia falsear a informação, mas não faz.

Pois, o leitor blogueiro está acima da média intelectual do consumidor de jornais; não é ludibriado pela versão do editor do blog.

A Imprensa formal, ao contrário, dá ao fato a versão e formato que mais atenda aos seus próprios interesses.

O jornalista profissional jamais poderia falsear o produto que vende: informação.

Entretanto, muitos falseiam.

Especificamente, tenho observado, quando a matéria é de autoria “DA REDAÇÃO”.

“Da redação” me parece equivaler a anônimo.

E anônimo escreve como bem entende. Até classifica “Blog” como mero diário eletrônico, não querendo revelar que os “blogs” revolucionaram a mídia, impondo sérios prejuízos às finanças e credibilidade de grandes Jornais, mundo afora.

Assim, no lugar de escrever “fulano acusou policiais civis”, afirma “acusa Polícia Civil”.

Em vez de esclarecer “foi removido por descrever irregularidades e esquema de corrupção”, afirma: ”com vários anos de atuação na Baixada Santista, disparou as acusações recentemente, após ser transferido para o município de”…

Ou seja, não importa o fato principal.

Importa desqualificar as razões e o denunciante.

Pois, a corrupção lhe deve ser natural; especialmente quando os corruptos são parentes, “irmãos” ou amigos.

O redator poderá ser blogueiro um dia…

Não é dono do Jornal; um dia pode acabar despedido.

Porém, talvez venha lhe faltar credibilidade.

E fico por aqui, pois gosto e respeito o Jornal e a maioria dos seus profissionais, apesar “Da Redação”.

Aliás, não sou louco como pensam e falam…

Seria um estilingue contra um tanque de guerra.

E se acaso eu deixar de ser Delegado de Polícia, serei jornalista…

Não vou fechar uma porta!

O acaso pode me tornar Redator.

O acaso tudo pode; posso até ser Presidente…

Da ADPESP!