O PORQUÊ DE O GOVERNO DE SÃO PAULO NÃO ACEITAR A LEI DE ASSÉDIO MORAL NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA…VIREI ESPELHO DA FEIÚRA ALHEIA 11

Caros leitores e policiais civis, absurdamente, ontem, sofri a maior humilhação – entre tantas outras – destes meus 20 anos como Delegado de Polícia.
Como os leitores mais assíduos devem lembrar, o signatário cumpre escalas de plantão, nos dias úteis, das 18h00 as 9h00, ou seja, 15 horas de plantão noturno.
De regra: sem direito a folga mínima de 36 horas.
Os plantões nos finais de semana são iniciados as 18h00 da sexta-feira e encerrados as 9h00 da manhã de segunda-feira.
Os Delegados que residem nesta região cumprem a jornada – embora não conste taxativamente das respectivas portarias – à distância.
Ficam em suas residências; sendo consultados ou acionados apenas nos casos de maior necessidade.
Deixando-se a critério dos policiais , e dos “não policiais” , de plantão, analisar aquilo que será, ou não, necessário “incomodar” a autoridade.
Pois bem, estamos de serviço das 18h00, de ontem, as 9h00, da segunda dia 11 de agosto.
Todavia fomos impedidos de entrar e utilizar a sala que há um ano nos foi destinada para o trabalho e permanência nesta Delegacia.
Ressaltando que em razão de não podermos fixar residência em Hortolândia, inicialmente, nos foi permitido oficiar “apenas como plantonista”.
Inicialmente, pois a partir de dezembro o “compromisso” foi unilateralmente modificado.
Aliás, palavras do digno titular Peterson Tadeu de Melo, quando do nosso primeiro contato através de telefone, ainda no mês de junho de 2007, “o colega aqui irá ajudar os demais Titulares apenas no plantão”.
Obviamente ele não lembrará…
Para alguns é sempre mais fácil chamar o outro de desonesto.
Na mesma linha o ilustre Seccional Paulo Roberto Jodas: “até por humanidade temos que adequar uma escala de serviço para o colega”.
Mas sem prejuízo da jornada de quarenta horas semanais; de forma que não fosse necessário mudarmos para este município.
Também é mais um que esquece aquilo que “prometeu espontaneamente”.
Com efeito, a fechadura foi trocada; com nossos pertences no interior da sala.
E sob a desculpa de que outro colega mantinha seus pertences no gabinete que, até pouco tempo, era utilizado por nós e por todos os Delegados deste município de Hortolândia.
Também sob a desculpa dos inquéritos e do computador do colega guardados no armário.
Diga-se de passagem, o nosso computador, a nossa arma, a nossa mala com roupas e pertences pessoais sempre foram deixados naquele gabinete.
Sem quaisquer preocupações da nossa parte.
Ora, “quem não é ladrão não tem motivo para desconfiar que um colega de trabalho vá lhe furtar os pertences pessoais ou até documentos oficiais”.
Verdadeiramente, fomos tratados como LADRÃO.
Talvez sejamos ESPELHO DA FEIÚRA ALHEIA.
E pior ao tentarmos dialogar com o Seccional – o qual por volta das 17h00 já não se achava na sua Unidade – posteriormente , por telefone, ainda fomos destratados.
Pura e simplesmente nos foi dito: “se não tem dinheiro o problema é seu, mas na Delegacia não tem sala para você”.
“Aqui não tem lugar pra você, mas ninguém lhe quer”…
“Pode gravar e publicar no seu Blog”!
Se for embora: “BOA VIAGEM!”
Eu respondi: boa noite , desculpe por lhe incomodar e tenha um bom descanso…
Afinal, não seria digno demonstrar falta de educação ao telefone.
Logo depois a Corregedoria foi acionada e aqui compareceu; embora não saiba exatamente o motivo vislumbro para lavrar um boletim de “Desobediência”, posto, inicialmente, termos afirmado que só deixariamos a sala mediante o comparecimento da Corregedoria.
Enfim, se compareceram em razão do acontecimento a mim nada indagaram.
Vale dizer: não vieram em nosso auxílio.
Finalmente, deixo aqui a minha resposta acerca das supostas razões que levaram o ex-governador Geraldo Alckmin a vetar a Lei que proíbe e pune o assédio moral no âmbito da Administração Pública; também os motivos de o Governador José Serra, através da Procuradoria do Estado, buscar a declaração da inconstitucionalidade da referida Lei em razão de suposto vício de iniciativa.
Ou seja, para que A DITADURA, A HUMILHAÇÃO, A COVARDIA, A FALTA DE PRINCÍPIOS, continuem os métodos de gestão na Polícia Civil.
Talvez em todos os órgãos do Estado.
E recorrer a quem?

Delegada que investigou máfia de falsificação de carteira de habilitação é transferida…É MUITO HONESTA PARA SER POLICIAL CIVIL 5

“PERGUNTE A DRA. ALEXANDRA, O CASO QUE ELA FOI AO DEIC INVESTIGAR UM DESVIO DE CARGA QUANDO ERA DA DOP, E AO CHEGARMOS NO LOCAL, JA HAVIA DELEGADO NA PORTA ESPERANDO POR ELA E UM TAL DE PAULO _____, DA DOP TAMBEM, PASSOU INFORMAÇAO SOBRE A IDA DA DRA. NO DEIC, ELA REPRESENTOU CONTRA O DELEGADO, E GANHOU UM BONDE DE PRESENTE, ELA É OTIMA MAIS SO TEM UM DEFEITO…
É MUITO HONESTA PARA SER POLICIAL CIVIL, ASSIM COMO EU
ADORO ELA E SEU MARIDO, FORÇA DRA.
A SENHORA É 10″
(leitor)
_______________________________________________
Classificando,no DECAP, a Dra. ALEXANDRA DE AGOSTINI RANDMER DASILVEIRA – RG 21.684.643, Delegado de Polícia de 3ª classe,padrão III, lotado na Delegacia Geral de Polícia, anteriormenteclassificada na CORREGEDORIA.(DGP 3864/P) – D.O. II – 29/07/08
__________________________________________________________________
Esse Paulo é aquele muito famoso por “vender” informações?