
“Tsrcísio tem um histórico de vida excepcional.
De uma inteligência ao ápice.
Mas nunca foi político desde a sua candidatura a governador por SP.
E tenho convicção de que ele entendeu esse nosso sistema ditatorial.
E está trabalhando nos bastidores da política dentro do necessário à sua subsistência.
Ele não é e nunca será traidor.
Não adiantou ele tentar fazer esse jogo de rapoza com os seus inimigos.
Eles perceberem que durante os seus lentos aplausos a sua expressão facial transmitia toda a verdade do seu coração.
Tarcísio foi, é e ainda será um dos maiores instrumentos de Jair Bolsonaro e do conservadorismo como um todo.
E vai nos elevar sobremaneira entre as melhores posições salariais (inicial e final) nos comparativos entre todas as PCs de todas unidades federativas do Brasil.
Contudo, não creio que contarrmos com os nossos representantes na mesa de construção do projeto e com nossos representantes nos cargos de gestão da secretaria e de nossos instituição, para uma simples adequação dos subsídios voltada a nós beneficiar em todos os sentidos.
Digo isso.
Uma simples adequação e só, já seria o suficiente.
Tarcísio será candidato á reeleição por SP.
E sua função hoje, a meu ver, é trazer a maior fatia do centrão possível, para a direita.
Alguém precisa fazer isso para apaziguar e salvar o Brasil.”
Autor : delegado de polícia André de tal, indicado – por ex-meganha “boina azul ” ainda mais bajulador – para se candidatar a futuro diretor da ADPESP, inclusive!
Comentários do Flit:
O texto acima demostra toda a paixão confessada por um delegado encantado com “o flanelinha do bolsonarismo” , escrevendo como quem redige bilhete para fã-clube de “dupla sertaneja “ política.
A rasgação de seda é tão absurda e desproporcional quanto o abismo entre a gramática que ele domina e o cargo que ocupa.
Quando o delegado – com puxa-saquismo obsceno – proclama que Tarcísio “foi, é e ainda será um dos maiores instrumentos de Jair Bolsonaro”, abdica do raciocínio crítico e se assume oficialmente como mais um desequilibrado membro de seita .
Aliás, certamente Tarcísio não iria querer alguém tão bajulador e ignorante na sua camarilha.
A crença messiânica de que esse “instrumento” vai “elevar sobremaneira” salários dos policiais civis e “salvar o Brasil” transforma um debate institucional complexo em promessa de pastor eletrônico para plateia de famintos com diploma de doutor.
Definir o mesmo sistema que o abriga como “ditatorial” e, na linha seguinte, celebrá‑lo como tábua de salvação mostra que o delegado não distingue autoritarismo de conveniência salarial. Ao atribuir ao governador a missão de “trazer a maior fatia do centrão possível, para a direita”, ele escancara que não entende o centrão como máquina fisiológica, mas como cruzada ideológica redentora.
Ele além do analfabetismo político é simpatizante de organização criminosa.
Sem esquecer da ignorância linguística do delegado , vez que a prosa é um boletim de ocorrência contra a língua portuguesa: “contarrmos”, “nossos instituição”, “rapoza”, concordâncias quebradas e vírgulas suicidas.
Se a inteligência do homenageado está “ao ápice”, a sintaxe do autor estacionou no pré‑vestibular; e a fraseologia mística sobre “verdade do seu coração” faria corar até redator de cartão de associação cultural cristã pedindo PIX de Natal.
Em vez de defender projeto institucional sério, o texto reduz a Polícia Civil a claque ansiosa por selfie, palmas lentas e reajuste pingado concedido pelo “líder máximo”.
Um dirigente da Polícia Civil que deveria argumentar tecnicamente com o governo ajoelha no altar do bolsonarismo paulista, confundindo fórum de uma ex-carreira jurídica com culto dominical ao “mito” e ao seu herdeiro tecnocrata.
Esse delegado não é autoridade estatal ; é um membro de seita formada por ignorantes aguardando subsídios polpudos …
Sem merecimento!
Doutor André de tal, não sou Machado de Assis , erro muito por escrever muito ; verdadeiramente perdoaria a sua “rapoza” ( com Z ) …
Mas a sua defesa desse “ZORRO” corrupto, cínico e debochador da Polícia Civil: É INTOLERÁVEL!
