Gestão Tarcísio Fazendo Merdas – Ousadia Perigosa: O Que Tarcísio Faz Perante o STF, Faz com Juízes Estaduais? 7

Tarcísio de Freitas e a Tentativa de Viabilizar Viagem de Bolsonaro aos EUA: Um Sinal de Alerta Institucional

A recente revelação de que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria procurado ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar viabilizar uma autorização de viagem internacional ao ex-presidente Jair Bolsonaro, com o objetivo de negociar diretamente com Donald Trump a revogação da taxação de 50% sobre exportações brasileiras, acende um sinal de alerta sobre os limites institucionais e os riscos à democracia brasileira.

Tarcísio Intervém no STF em Favor de Bolsonaro

Segundo apuração da jornalista Mônica Bergamo,publicada nesta tarde, Tarcísio de Freitas teria feito contato direto com ministros do STF para defender que Bolsonaro fosse autorizado a viajar aos Estados Unidos, mesmo estando com o passaporte retido e sob restrições judiciais. O argumento apresentado seria o de que Bolsonaro, mesmo sem mandato ou função oficial, teria capacidade de interceder junto ao governo Trump para reverter a sobretaxa imposta aos produtos brasileiros.

  • A proposta foi recebida com surpresa e rejeitada pelos ministros, que consideraram inadequada a tentativa de transformar Bolsonaro em representante extraoficial do Brasil, além de avaliarem o risco de fuga do ex-presidente diante de seus processos judiciais.

Se Bolsonaro Quer Negociar, Que o Faça do Brasil

Em tempos de comunicação instantânea, não há justificativa plausível para que Bolsonaro precise deixar o país para tratar de seus interesses pessoais e políticos com o governo norte-americano.

Se deseja interceder junto ao seu amigo Donald Trump, pode fazê-lo por meio de:

  • Cartas oficiais ou abertas, com cópia ao embaixador dos EUA.
  • Videoconferências ou chamadas telefônicas, amplamente utilizadas em negociações diplomáticas e empresariais.
  • Canais diplomáticos formais, via Ministério das Relações Exteriores.

A insistência em uma viagem internacional soa, no mínimo, desnecessária e abre margem para especulações sobre outros interesses envolvidos.

Ousadia Perigosa: O Que Tarcísio Faz Perante o STF, Faz com Juízes Estaduais?

A iniciativa de Tarcísio de buscar, por telefone, influenciar ministros da mais alta Corte do país, suscita questionamentos graves:

  • Se o governador se sente à vontade para constranger o STF, o que não estaria disposto a fazer – ou faz rotineiramente – junto a juízes estaduais, desembargadores ou outras autoridades, sempre que seus interesses políticos ou pessoais estiverem em jogo?
  • Essa conduta pode configurar tentativa de ingerência indevida no Judiciário, ameaçando o princípio da separação dos poderes e a própria ordem democrática.

Risco de Fuga e Ataques à Democracia

Não se pode ignorar a possibilidade de que uma eventual autorização de viagem sirva como pretexto para Bolsonaro buscar asilo político nos Estados Unidos, fugindo de suas responsabilidades perante a Justiça brasileira. De lá, poderia continuar articulando ataques à democracia e insuflando movimentos antidemocráticos, em cenário semelhante ao que já se viu em outros países.

O Papel do Ministério Público: Investigação Já

Diante da gravidade dos fatos relatados, cabe ao Procurador-Geral da República requisitar a instauração de investigação formal sobre a conduta de Tarcísio de Freitas. É imprescindível apurar:

  • Se houve tentativa de obstrução de Justiça ou exercício ilegal de pressão sobre o STF.
  • Se a articulação visava favorecer interesses pessoais ou políticos, em detrimento do interesse público e da legalidade.

A democracia exige vigilância permanente e resposta institucional firme diante de qualquer tentativa de subversão das regras do jogo.

Nota: As informações acima são baseadas em apuração jornalística da coluna de Mônica Bergamo, não havendo, até o momento, manifestação oficial do STF ou do governador Tarcísio de Freitas sobre o episódio.

Informação baseada em reportagem da coluna de Mônica Bergamo, Folha de S.Paulo.

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/07/tarcisio-tentou-convencer-stf-a-autorizar-viagem-de-bolsonaro-aos-eua-para-negociar-com-trump.shtml

Tarcísio (a gestão) : Fala, Faz e Esconde a Merda — Mas “Em Vez de Sentar, Deveria Comer” 1

Governo Tarcísio e a PM de SP: Mentira Tem Pernas Curtas e Fuzil na Mão

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) não só faz merda, como depois fabrica versões para tentar justificar o injustificável.

O caso da suposta “casa-bomba” é mais um capítulo dessa política de mentira, bala e sangue que virou rotina no governo paulista.

Segundo a versão oficial, divulgada logo após a morte de um homem durante uma operação policial, o imóvel seria um esconderijo de armas e drogas. Para dar um ar de legitimidade ao massacre, a PM rapidamente soltou a narrativa de que o local era um antro do crime. Só que a realidade veio à tona pela boca da própria moradora, Andréa, que desmontou a farsa com uma declaração simples e contundente:

“Minha casa não é bomba. Ninguém mexe com nada de errado aqui. Minha casa não é ponto de droga. É um absurdo.”

E não foi só ela quem desmentiu a PM.

Até um coronel — sim, um oficial de alta patente — teve que admitir que a versão policial não batia. Mas, como sempre, o governador não abre a boca para corrigir a mentira, só para reforçar o discurso de “guerra às drogas” que justifica qualquer atrocidade.

O mais revoltante?

Quando Andréa chegou ao local, os PMs bloquearam sua entrada, impedindo que ela visse o que realmente aconteceu dentro de casa. Coincidência? Claro que não. É a velha tática de esconder os corpos, manipular a cena e depois vomitar uma história pronta para a imprensa.

Tarcísio – e o chaveirinho Derrite – como bom discípulo do bolsonarismo, segue o manual: manda os supostos batalhões de elite da PM invadir, matar, destruir, e depois usa a máquina do Estado para passar pano.

Se depender do discurso governamental : toda favela é “antro do crime”, todo pobre é “suspeito”, e todo policial que matador é “herói”.

Enquanto isso, a PM de SP, cada vez mais animalizada e ensandecida, age como se estivesse em uma zona de guerra, não em um estado democrático. E o a gestão governador? Fala merda, senta em cima e espera a poeira baixar.

Mas a verdade, mais cedo ou mais tarde, escapa. E quando escapa, mostra o que esse governo realmente é: uma máquina de matar pobres e mentir descaradamente.

E como sempre, a verdade só veio à tona porque o povo se revoltou e as imagens vazaram.

Não foi por honestidade da Corregedoria da PM ou boa vontade do governador – foi porque a comunidade revoltada aceitou a mentira e registros das câmeras, inclusive de um policial que deixou a gravação rodar sem querer, escancararam a farsa.

Só então a corporação, encurralada pela prova irrefutável, se viu obrigada a tomar “providências legais” – ou seja, tentar se fazer de legalista depois dos crimes expostos.

Escancarando que determinados setores da PM alimentam a violencia…Não fazem parte da solução , mas sim do problema.

E aqui entra mais uma jogada suja de Tarcísio: o governador sempre foi inimigo das câmeras corporais.

Se dependesse dele, os PMs continuariam agindo nas sombras, sem qualquer transparência.

Não à toa, ele tentou acabar com as câmeras sob a desculpa de “cortar gastos”, mas todo mundo sabe que o real motivo era evitar que a polícia fosse pega em flagrante mentindo e matando.

Só não conseguiu porque a Defensoria Pública meteu o pé na porta e o STF barrou a manobra.

Ou seja: se a gestão Tarcísio tivesse êxito em seu plano, essa operação criminosa jamais teria sido desmascarada como não foram desmascarados a maioria das vinganças praticadas na Baixada Santista durante a Operação Escudo.

A “casa-bomba” continuaria sendo a versão oficial, os policiais militares sairiam impunes, e a família da vítima ficaria sem respostas.

Mas, graças à pressão popular e à Justiça, a máscara caiu. Agora, resta saber: quantos outros casos como esse foram abafados porque não houve câmera para registrar?

Parcela de setores do governo de SP age como quadrilha que apaga provas e arquiva investigações, mas, dessa vez, a sorte – e a revolta do povo – não estava do seu lado.

Justa revolta da maioria , infelizmente utilizada por bandidos para o cometimento de outros crimes .

Mas que sejam colocados na conta do omisso governador e dos setores da PM que empregam a matança como método .

Verdadeiramente, há que se concordar com o jornalista Reinaldo Azevedo quando diz que Tarcísio de Freitas ( a gestão ) é do tipo que “faz merda e depois se senta em cima” ,com os nossos acréscimos: (a gestão ) EM VEZ DE SENTAR DEVERIA COMER!

Rcguerra

PMs não foram presos pelo assassinato, mas por não matar “dentro do padrão esperado”: sem testemunhas, sem câmeras e sem publicidade 3

O Manual do Policial Desprevenido: Quando o Problema é a Câmera Ligada

No Estado de São Paulo , onde desde o governo Tarcísio de Freitas , o surreal virou rotina e o absurdo virou protocolo de manual, não surpreende que até a execução sumária de um ser humano precise seguir “padrões esperados”.

Eis que, diante da morte de Igor Oliveira, o porta-voz da PMESP, coronel Massera, declarou sem titubear: 

A análise dessas câmeras nos indicou que a morte do Igor Oliveira não foi dentro de padrões que nós esperávamos.”

Padrões esperados?

Fica a dúvida: esperavam o quê?

Que a execução fosse mais discreta?

Que a câmera estivesse desligada?

Que o flagrante não fosse tão flagrante?

No manual não-escrito da “boa conduta” policial, ensina-se: 

– Antes de qualquer ação, cheque se a câmera está desligada. 

– Se não estiver, improvise: tape com a mão, com o boné, com a vergonha alheia. 

– Se não der, faça cara de paisagem e torça para ninguém ver.

Os dois policiais, novatos ou desatentos, esqueceram-se do básico.

Não desligaram, não taparam, não cortaram o fio.

Resultado?

Viraram manchete, viraram exemplo – não pela coragem, mas pela inabilidade tecnológica.

E, na maior naturalidade institucional, a PMESP não lamenta a morte, mas o desvio do Manual Técnico da Execução Sumária

 “A morte não seguiu os padrões esperados.”

O problema, portanto, não foi o crime, mas a prova.

Não foi o ato, mas a incompetência em escondê-lo. 

Assim, os policiais não foram presos por matar, mas por não saberem matar “dentro do protocolo”.

Que fique registrado: nesta terra, o erro não é o excesso, mas o descuido. 

E, enquanto o padrão esperado for a ausência de provas, continuaremos colecionando tragédias – e as nossas crônicas indignadas.

Não há alternativa ao multilateralismo 3

O ano de 2025 deveria ser um momento de celebração, marcando oito décadas de existência das Nações Unidas. Mas corre o risco de entrar para a história como o ano em que a ordem internacional construída desde 1945 entrou em colapso.

As fissuras já eram visíveis há muito tempo. Desde as invasões do Iraque e do Afeganistão, a intervenção na Líbia e a guerra na Ucrânia, alguns membros permanentes do Conselho de Segurança banalizaram o uso ilegal da força. A omissão em relação ao genocídio em Gaza representa uma negação dos valores mais básicos da humanidade. A incapacidade de superar as diferenças está alimentando uma nova escalada de violência no Oriente Médio, cujo capítulo mais recente inclui o ataque ao Irã.

A lei do mais forte também ameaça o sistema multilateral de comércio. Tarifas abrangentes interrompem as cadeias de valor e empurram a economia global para uma espiral de preços altos e estagnação. A Organização Mundial do Comércio foi esvaziada e ninguém se lembra da Rodada de Desenvolvimento de Doha.

O colapso financeiro de 2008 expôs o fracasso da globalização neoliberal, mas o mundo permaneceu preso ao manual de austeridade. A decisão de socorrer os ultra-ricos e as grandes corporações às custas dos cidadãos comuns e das pequenas empresas aprofundou a desigualdade. Nos últimos dez anos, os US$ 33,9 trilhões acumulados pelo 1% mais rico do mundo equivalem a 22 vezes os recursos necessários para erradicar a pobreza global.

O domínio sobre a capacidade de ação do Estado gerou desconfiança pública nas instituições. O descontentamento tornou-se terreno fértil para narrativas extremistas que ameaçam a democracia e promovem o ódio como projeto político.

Muitos países cortaram programas de cooperação em vez de redobrar esforços para implementar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável até 2030. Os recursos disponíveis são insuficientes, os custos são altos, o acesso é burocrático e as condições impostas muitas vezes não respeitam as realidades locais.

Não se trata de caridade, mas sim de abordar disparidades enraizadas em séculos de exploração, interferência e violência contra os povos da América Latina e do Caribe, da África e da Ásia. Em um mundo com um PIB combinado de mais de US$ 100 trilhões, é inaceitável que mais de 700 milhões de pessoas ainda sofram de fome e vivam sem eletricidade ou água.

Os países mais ricos têm a maior responsabilidade histórica pelas emissões de carbono, mas são os mais pobres que mais sofrerão com as mudanças climáticas. O ano de 2024 foi o mais quente da história, mostrando que a realidade está se movendo mais rápido do que o Acordo de Paris. As obrigações vinculativas do Protocolo de Kyoto foram substituídas por compromissos voluntários, e as promessas de financiamento feitas na COP15 em Copenhague — prometendo US$ 100 bilhões anuais — nunca se concretizaram. O recente aumento nos gastos militares da OTAN torna essa possibilidade ainda mais remota.

Ataques a instituições internacionais ignoram os benefícios concretos que o sistema multilateral trouxe à vida das pessoas. Se a varíola foi erradicada, a camada de ozônio preservada e os direitos trabalhistas ainda são protegidos em grande parte do mundo, isso se deve aos esforços dessas instituições.

Em tempos de crescente polarização, termos como “desglobalização” tornaram-se comuns. Mas é impossível “desplanetizar” nossa existência compartilhada. Nenhum muro é alto o suficiente para preservar ilhas de paz e prosperidade cercadas de violência e miséria.

O mundo de hoje é muito diferente daquele de 1945. Novas forças emergiram e novos desafios se apresentaram. Se as organizações internacionais parecem ineficazes, é porque sua estrutura não reflete mais a realidade atual. Ações unilaterais e excludentes são agravadas pela ausência de liderança coletiva. A solução para a crise do multilateralismo não é abandoná-lo, mas reconstruí-lo sobre bases mais justas e inclusivas.

Esse é o entendimento que o Brasil — cuja vocação sempre foi fomentar a colaboração entre as nações — demonstrou durante sua presidência do G20 no ano passado e continua demonstrando por meio de suas presidências do BRICS e da COP30 neste ano: que é possível encontrar pontos em comum mesmo em cenários adversos.

Há uma necessidade urgente de retomar o compromisso com a diplomacia e reconstruir as bases do verdadeiro multilateralismo — capaz de responder ao clamor de uma humanidade temerosa pelo seu futuro. Só então poderemos parar de assistir passivamente ao aumento da desigualdade, à insensatez da guerra e à destruição do nosso próprio planeta.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva