Os Bialsk – Testemunho à Coragem na Defesa de Perseguidos e Causas Impopulares 2

Dedicatória à Coragem na Defesa de Perseguidos e Causas Impopulares

Aos que se dedicam a enfrentar as adversidades da justiça com coragem e independência, esta homenagem é para vocês.

Em especial, o advogado Daniel Bialski – um irmão depois da adversidade –  cuja disposição em defender aqueles que são perseguidos e marginalizados exemplifica o verdadeiro espírito da advocacia: a luta pela equidade e pelo respeito aos direitos fundamentais.

Defender pessoas prejulgadas, como o subscritor ( Roberto Conde Guerra )  exige não apenas conhecimento técnico, mas um compromisso inabalável com os princípios do devido processo legal e da ampla defesa.

“Pro bono”, gratuitamente e contra tudo e contra todos!

É preciso resistir à pressão do clamor público, à sede de relatórios e às narrativas preconceituosas que muitas vezes obscurecem a verdade.

Bialski demonstra que a justiça não pode ser refém de opiniões populares ou de ações arbitrárias; ela deve ser guiada pela imparcialidade e pela busca por soluções justas.

Sua atuação também se estende desde  imigrantes judeus e hispânicos, grupos historicamente perseguidos e frequentemente excluídos.

Ao defender essas pessoas tão iguais quanto nós , filhos do Criador,  ele reafirma a importância de enxergar além das fronteiras culturais e sociais, promovendo valores universais de dignidade humana e de inclusão.

Reafirma , também , todas as religiosidades .

Deus é uno!

A liberdade de todos!

Que sua coragem inspire outros profissionais do Direito a abraçarem causas difíceis, impopulares ou controversas.

Que sua dedicação seja um lembrete constante de que a verdadeira justiça só é alcançada quando todos, independentemente de sua origem ou circunstância, têm o direito de serem ouvidos e defendidos.

Esta dedicatória, um tanto quanto pessoal ,   celebra não apenas um advogado, mas todos aqueles que escolhem lutar contra as injustiças do mundo com determinação e ética.

Mas muito mais, respeito à advocacia e aos sigilos entre cliente e o profissional.

Inadmissível, um suspeito ser tratado como condenado pela excelência do seu advogado.

Muito pior: empregar contrato de honorários como prova.

Que suas ações continuem sendo um farol de esperança para os perseguidos e uma prova de que o poder da defesa pode transformar vidas.

Últimas linhas: que ninguém empregue seu nome em desfavor do investigado ou réu.

O amanhã ao Criador pertence, mas  pode ser que ninguém queira falar por nós !

Os Bialski, sempre falaram e falarão independentemente de moedas, pão; sempre será muito mais por compaixão …

Hilel e Jesus , eles seguem !  

O Delírio da  Aristocracia Policial 1

Era uma vez, num sub- reino tropical chamado São Paulo , onde os Delegados de Polícia e Oficiais da Polícia Militar ( e outros ) viviam um curioso dilema existencial.

Apesar de serem servidores públicos, pagos pelo suor do proletariado, muitos deles se consideravam herdeiros da  alta burguesia.

Não era raro vê-los desfilando em seus carros reluzentes, ostentando relógios caros e falando com a pompa de quem controla o destino das massas.

Tudo fruto de butim!

Embora digam em defesa própria: herança de família ( pais pobres ou de empresários falidos ) .

Mas será que eles realmente sabiam onde estavam no fluxograma social?

No início do dia, lá estava o Delegado, sentado em sua sala climatizada, imaginando-se um burguês.

Com aquele sorriso franco do Silvio Santos!

“Meu cargo me traz poder político?”, perguntava a si mesmo enquanto assinava um boletim de ocorrência.

A resposta, claro, era negativa.

Afinal, o verdadeiro burguês não precisa lidar com a burocracia estatal; ele a controla.

Mas o Delegado não foi vencido. “Sou herdeiro e  vivo de renda?”, insistia, ignorando que seu salário dependia do orçamento público aprovado pelo mesmo proletariado que ele tanto desprezava.

Herdeiro do cargo , já que , em muitos casos , tal como uma empresa, pai deixa cargo para o filho.

Exemplos vivos não faltam!

Do outro lado da cidade, o Oficial da PM faz sua ronda em um bairro nobre.

“Posso viver sem trabalhar?”, refletia enquanto ajustava a farda impecável.

Mas bastava lembrar do desconto no contracheque para perceber que não era bem assim.

Sem a folha de pagamento do governo, sua vida confortável viraria pó.

Ainda assim, ele mantinha o sonho: “Talvez eu seja pequeno burguês”, pensado enquanto estacionava ao lado de um condomínio luxuoso… que ele jamais poderia comprar.

E assim segue o delírio coletivo da burguesia policial .

Eles ignoraram , ignoram e sempre ignorarão que estão mais próximos do proletariado do que dos donos do capital.

Afinal, dependem do trabalho diário – ou da roubalheira – para manter suas vidas desconfortáveis ou  ansiosas (será que ladrão vive despreocupado )  ​​e tinham pouco ou nenhum poder político real.

Mas admito que para isso, uma nova consciência ,  seria como trocar a farda  ( ou terno e gravata ) por uma camisa de operário — algo impensável para quem se imagina acima da plebe.

No final das contas, os Delegados e Oficiais da PM  eram apenas peças na engrenagem estatal: trabalhadores formais , vez ou outra , com atualizações salariais  e benefícios garantidos (quando comparados aos precarizados).

Mas a fantasia persistia, alimentada por títulos pomposos e uma posição que os faria sentir especiais.

Talvez fosse o momento  de alguém pendurar o fluxograma social na parede das delegacias , das companhias e dos batalhões .

Quem sabe assim, eles finalmente entenderão que não são burgueses nem donos do poder — são apenas proletários com cargos públicos.

E enquanto isso não acontece, seguimos rindo dessa tragicomédia brasileira, onde até quem depende do contracheque estatal acredita ser parte da elite econômica.

Última linha: Em casa de prostituição  todo  pobre , no dia do pagamento, se sente Ministro da Zona!

Mas sempre puxando o saco do cafetão!