
A trajetória profissional do delegado Jair Barbosa Ortiz destaca-se como um estudo de caso relevante para compreender as transformações nas estratégias de segurança pública no estado de São Paulo.
Com mais de três décadas de experiência na Polícia Civil, Ortiz consolidou-se como uma figura central na reestruturação de abordagens policiais, especialmente em contextos complexos como o enfrentamento ao tráfico de drogas e a gestão de crises urbanas.
Sua ascensão a cargos de comando, como a direção do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 1 (Deinter-1) e a liderança das operações na Cracolândia paulistana, reflete não apenas sua expertise técnica, mas também uma visão inovadora que combina inteligência policial, tecnologia e redução de danos sociais.
Este relato explora suas contribuições institucionais, filosofias de atuação e o impacto de suas políticas na segurança pública contemporânea.
Formação Acadêmica e Ingresso na Carreira Policial
Jair Barbosa Ortiz graduou-se em Direito pela Universidade São Francisco em 1989, período marcado por profundas mudanças no sistema de segurança pública brasileiro pós-Constituição de 1988.
Sua escolha pela carreira policial ocorreu em um contexto de profissionalização das instituições de segurança, com a Polícia Civil paulista iniciando processos de modernização administrativa e investigativa.
Ortiz ingressou na instituição ainda na década de 1990, acumulando experiências em diversas unidades operacionais, incluindo passagens pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e pela Delegacia Geral de Polícia (DGP), ambas sediadas na capital.
Sua atuação inicial em cidades do interior, como Paraibuna e São José dos Campos, permitiu-lhe desenvolver um conhecimento prático sobre os desafios regionais de segurança.
Essas experiências moldaram sua compreensão sobre a necessidade de políticas diferenciadas para áreas urbanas e rurais, tema que posteriormente influenciaria suas decisões estratégicas em cargos de gestão.
Paralelamente ao trabalho operacional, Ortiz dedicou-se à docência na Academia de Polícia Civil “Dr. Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol), onde atuou como professor temporário, transmitindo conhecimentos jurídicos e táticos às novas gerações de delegados.
Ascensão a Cargos de Comando e Gestão no Interior Paulista
Em 2018, Ortiz assumiu a Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes, responsável por oito municípios do Alto Tietê: Salesópolis, Guararema, Biritiba Mirim, Poá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Mogi das Cruzes.
Sua gestão nessa região coincidiu com um aumento nos índices de criminalidade violenta, incluindo um triplicar das tentativas de homicídio em 2021.
Para enfrentar esses desafios, Ortiz implementou um modelo baseado em inteligência territorial, integrando dados criminais com análises socioeconômicas para direcionar operações policiais.
Essa abordagem foi complementada por ações comunitárias, como o reforço de policiamento em períodos festivos e a criação de canais de diálogo com líderes locais.
Seu desempenho em Mogi das Cruzes chamou a atenção da Secretaria de Segurança Pública (SSP), levando-o à direção do Deinter-1 em janeiro de 2022.
Nessa posição, passou a supervisionar as operações da Polícia Civil no Vale do Paraíba e Litoral Norte, regiões historicamente afetadas por altos índices de homicídios e latrocínios.
Entre suas primeiras medidas, destacou-se a reestruturação dos fluxos de informação entre as delegacias regionais, permitindo respostas mais ágeis a crimes transfronteiriços.
Além disso, promoveu a capacitação de equipes em técnicas de investigação digital, reconhecendo o avanço da criminalidade cibernética.
Enfrentamento à Cracolândia: Uma Abordagem Inovadora
Em janeiro de 2023, Ortiz foi designado para comandar as ações na Cracolândia de São Paulo, tornando-se titular da 1ª Delegacia Seccional do Centro.
Sua nomeação ocorreu em um momento crítico, com o governo estadual buscando alternativas às operações tradicionais, frequentemente criticadas por exacerbarem a violência e a marginalização.
Em entrevistas, o delegado foi enfático ao questionar a eficácia das abordagens repressivas: “Faz 30 anos que vejo operações policiais muito incisivas na Cracolândia sem resultados. Tendo a acreditar que essa narrativa é mentirosa, de que enfrentar a Cracolândia na base de pancada vai resolver”.
Sua estratégia incorporou lições aprendidas em cidades europeias como Viena, Frankfurt e Amsterdã, onde observou modelos de redução de danos durante viagens técnicas.
Entre as medidas implementadas estão:
Monitoramento Tecnológico: Instalação de 300 câmeras de segurança e uso de drones para vigilância em tempo real, integrados a uma central de inteligência.
Requalificação Urbana: Parcerias com a prefeitura para melhorar iluminação pública e limpeza de áreas degradadas, visando dissuadir a concentração de usuários.
Ações Integradas: Colaboração com órgãos de saúde e assistência social para oferecer tratamento voluntário aos dependentes químicos, reduzindo a estigmatização.
Essas iniciativas representaram uma ruptura com paradigmas anteriores, priorizando a desmilitarização do espaço público e a humanização do atendimento policial.
Ortiz argumenta que “quatro fatores são fundamentais: limpeza, iluminação, uso adequado do espaço público e monitoramento qualificado”, elementos que refletem uma visão holística do problema, humanizada , inovadora que combina inteligência policial, tecnologia e redução de danos sociais.
Reputação Institucional e Relações Profissionais
Entre todos os seus pares de carreira e entre as centenas policiais com quem trabalhou e mais recentemente no âmbito da 1ª Delegacia Seccional do Centro, Jair Barbosa Ortiz construiu uma imagem marcada pelo rigor ético e pela capacidade de gestão colaborativa.
Colegas de classe e policiais operacionais descrevem-no como um Delegado diferenciado , muito culto , dotado de postura ética paradigmática , atribuindo-lhe um perfil distante de condutas questionáveis que, segundo relatos internos, incapazes de sequer serem vislumbradas ou prevenidas em sua esfera de atuação.
Essa percepção consolidou-se mesmo em meio a desafios históricos da região, incluindo os recentes casos de corrupção com supostos flagrantes direcionados e desvios de drogas que, conforme registros institucionais, antecederam em anos sua nomeação para o cargo em 2023.
A análise cronológica dos processos administrativos revela que a maioria dos delegados e policiais lotados na Seccional Centro já integravam o quadro funcional daquela circunscrição antes de sua gestão, fator que demandou estratégias específicas de realinhamento operacional.
Ortiz implementou visitas periódicas aos Distritos Policiais, zelando pelo bom andamento de investigações e inquéritos policiais , nos procedimentos de custódia de evidências e reforçou os protocolos de transparência, medidas que coincidiram com a redução de nas denúncias de irregularidades no primeiro ano de sua gestão, segundo fontes da Corregedoria da Polícia Civil.
Qualquer ilação acerca de eventual comissão ou omissão , mais do que leviana se mostra criminosa.
Traição de confiança , como toda traição, é insidiosa e cruel.
Contribuições para a Política de Segurança Pública
A experiência de Ortiz transcendeu as fronteiras operacionais, influenciando diretamente a formulação de políticas estaduais.
Como assessor próximo ao vice-governador Felício Ramuth, participou da elaboração do Plano Estadual de Enfrentamento às Drogas, cujo eixo central é a replicação de modelos bem-sucedidos em outras regiões.
Sua ênfase na prevenção terciária — voltada à reinserção social de dependentes químicos — tornou-se referência em debates nacionais sobre descriminalização.
Além disso, sua defesa da transparência policial materializou-se no projeto de body cams para agentes, ainda em fase de implementação.
Para Ortiz, “a tecnologia não serve apenas para reprimir, mas para construir confiança entre a população e as instituições“.
Esse posicionamento alinha-se às tendências internacionais de policiamento comunitário, como observado em suas visitas técnicas ao exterior.
Legado e Perspectivas Futuras
A trajetória de Jair Barbosa Ortiz ilustra a evolução do pensamento policial brasileiro nas últimas décadas.
Ao combinar rigor investigativo com sensibilidade social, ele demonstrou que é possível conciliar eficácia operacional e respeito aos direitos humanos.
Seu trabalho na Cracolândia, ainda em curso, serve como laboratório para políticas públicas que poderão ser adaptadas em outras metrópoles.
Contudo, desafios persistem.
A resistência de setores conservadores da corporação às suas metodologias e a complexidade estrutural do problema das drogas exigirão continuidade e aprofundamento de suas propostas.
Como ele próprio admite, “não há soluções mágicas, mas há caminhos mais éticos e sustentáveis”.
Seu legado, portanto, reside não apenas nas ações concretas, mas na abertura de novos diálogos sobre o papel da polícia na sociedade contemporânea.
Auguramos, por todo o exposto, sua permanência como titular da Seccional Centro
Caro Guerra,
Como bem sabe, currículo não gera nenhuma presunção de idoneidade, quando muito, gera presunção de que o postulante ao cargo ou função, seja qualificado para bem desempenhá-lo, o que, no caso em questão, s.m.j, não restou comprovado. Vejamos por que:
A circunscrição territorial da 1ª Seccional de Polícia Judiciária da Capital é, sem sombra de dúvidas, a mais importante de todo o Estado de São Paulo. Dela fazem parte: O coração financeiro do país; As sedes dos principais fóruns do Estado; A sede do Ministério Publico/SP; O Palácio da Polícia Civil e o Comando Geral da PM e diversos prédios históricos do Estado e do país, entre outros equipamentos públicos relevantes.
Em contrapartida, o paradoxo de ser a área de inúmeros estabelecimentos dedicados à exploração sexual(Boca do Lixo/Boca do luxo); à pratica de jogos de azar; a maior concentração por metro quadrado de estabelecimentos dedicados à comercialização de peças roubadas ou furtadas de motociclos(Quadrilátero das Motos); a maior concentração de estabelecimentos dedicados à comercialização de peças de celulares roubados e/ou furtados( Inúmeros quiosques nas galerias da Sta. Efigênia e outros em mini shoppings da área) e as “Bocas de Ouro” para compra de joias roubadas/furtadas, etc.
O quadrilátero das motos fica a um quarteirão da seccional.
Saindo da seccional, atravessando a pé a Av. Rio Branco , sentido Av. Ipiranga, a 100 metros da seccional , em alguns bares frequentados por africanos, se comercializa a céu aberto celulares roubados/furtados para serem remetidos para o continente Africano ou desmontados nos quiosques citados acima.
Para fechar com chave de ouro, na área se concentra uma das maiores tragédias sociais a céu aberto do Brasil, quiça, do mundo, os milhares de usuários de drogas, que estão se matando um pouco a cada dia, diante de uma população perplexa pelo imobilismo das autoridades que têm o dever legal de enfrentar o problema, adotando as providências cabíveis para minimizar o sofrimento dessas pessoas e seus familiares.
Como o mundo inteiro sabe, essas diversificadas atividades ilícitas geram propinas para agentes públicos fazerem olho de vidro para que as coisas fiquem como estão. Aí entra os recolha, os “bombons” da Polícia, movimentando a “firma”, enriquecendo agentes públicos inescrupulosos travestidos de homes da lei, blindados geralmente por promoções e nomeações políticas.
O que nos deixa indignados é saber que, diante de um quadro social dramático desses na sua área, funcionários diretamente subordinados as suas determinações, estejam patrocinando venda de cargos em unidades policiais subordinadas, e , numa delas, estabelecerem uma rotina de tráfico de grandes quantidades de entorpecentes, oriundas de cidades fronteiriças do Estado, fora da sua circunscrição territorial, sem o conhecimento das autoridades policiais/judiciais e ministeriais do local onde os entorpecentes foram apreendidos.
Não basta ser qualificado como acredito que seja, o desafio é se libertar das amarras e colocar em pratica tudo o que sabe.
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Caro amigo , não me faço advogado de ninguém , tampouco posso santificar quem apenas conheço por referências e pelo jornal. Verdade , naquela região tem tudo isso e muito mais , mas concorrentemente tem o DEIC , DENARC , o DECON travestido e até aquele criado para o Pizzaoolo pra proteger os turistas das putas e dos casinos. Tem o DECAP e a DGP , assim querer que ele enfrente o crime e os colegas é suicídio. A questão em relação ao Ortiz é a seguinte: nada tem a ver com venda de delegacias, muito menos com desvio de drogas. E segundo o D.O. a delegada é classificada naquela Seccional há anos ; era reputada “imexivel”. Enfim, delegado que tem um olho morre assassinado. Pelo bom viver , deve ser cego , surdo e mudo!
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Verdade tem que pegar alguém para Cristo? Agora em relação as denúncias do 1 Dp?? Do R da pajé e oriental eles não sabem de nada também??? Então que a corregepol tem que investigar os 2 R o CAPETA E o VEGA ( o chinelo ) comecem por esses nomes e verão quem sabe do que?
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Depois dessa, só me resta aplaudir e ficar quieto!
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Verdade, mas difícil de aceitar.
Sem apontar o dedo e sem juízo de valor de quem quer que seja, mas para sentar numa cadeira dessas, tem que ao menos conhecer o sistema. Pode até não participar dele, mas seria inocência demais não saber que o acontecido, poderia acontecer a qualquer momento.
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Recordo-me perfeitamente das aulas que tive no curso de direito há quase 50 anos. No 2º ano nos foi ensinado o que é “iter criminis” (o caminho para o crime). São 4 fases: cogitação, preparação, execução e consumação. As duas primeiras delas não são puníveis, porque não caracterizam crime propriamente dito.
Detesto Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Toffoli e Barroso (este último após se tornar juiz, porque antes, como advogado, era o melhor entre os melhores e eu o amava profissionalmente). E como os detesto, passo a pensar na possibilidade de matá-los, todos os 4, de uma forma bastante cruel, talvez degolados, ou esquartejados, enfim, eu os odeio. Esta é a fase da “cogitação” (1ª fase). Compro facas e facões afiados, mas mando que sejam afiados mais; organizo minha viagem a Brasília (melhor seria Portugal, porque em Brasília pouco ficam); hotel, passagens aéreas, carro para a fuga, escolha do lugar (o palácio da alvorada seria ótimo, porque eles vão muito lá). Converso com outras pessoas que têm a mesma vontade que eu e por aí vai. Esta é a 2ª fase, a de “preparação”. Aí nem sei exatamente porquê, mas isso não segue adiante! Imagino a “careca” de um e a vejo, em pensamento, onde iria parar, rolando, depois de decepada (seria muita merda escorrendo pelo caminho). A “boca podre” do outro não iria parar de falar bobagem mesmo depois de já ser dado como morto. O “amigo do amigo de meu pai”, no caixão, com a toga que não conseguiu conquistar em concurso público seria um horror. E o “pavão”, preocupado em não sair bem na foto quando assassinado, ou se alguém iria lhe dizer: “perdeu, mané!).
Nada disso! Vamos ficar por aqui! Deixemos a “execução” e “consumação” para quem não teme se sujar de merda de seus alvos!.
Não cometi, nem meus parceiros todos de “cogitação” e “preparação”, nenhum crime. Mas, ao contrário de toda doutrina e jurisprudência, na certa apareceria um promotor bêbado, com medo, subserviente, abestalhado, e me denunciaria criminalmente…
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Dr. Tovani , concordaria integralmente não fosse o pequeno detalhe da instrumentalização de milhares de cidadãos ( muitos , evidentemente , com sérios problemas cognitivos ) , para a instalação do inferno na Praça dos Três Poderes ; com total omissão da cúpula da SSP de Brasília. Entendo que , por esse pequeno detalhe, visto ao vivo por milhões de pessoas no Brasil e pelo mundo , a tentativa de golpe foi consumada. Pouco importa a ausência de armas e tanques de guerra. Não há golpe de Estado sem “espontâneo” clamor público. Eles manobraram a torpeza de milhares de brasileiros pavimentando o pretexto para intervenção militar que deixaria o Brasil em chamas. Um golpe de estado em execucao só não foi consumado pela não adesão das FFAA. Aliás, tem muito mais gente Brasil afora que participou , ainda que a distância, do violento ataque ( crime) !
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Em tempo: para jurista como o E. Bolsonaro que se trata de crime impossível , em face de os prédios se acharem vazios…kkk
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Sobre cogitacao , preparação e desistência voluntária aplica-se ao suposto plano de “neutralização” dos três inimigos …Neutralizaçãono meu tempo era execução sumária…kkk
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Boa Noite Dr. FLIT!
Particularmente, reconheço que não tenho, nem de longe, o calibre intelectual do Dr. Flit e do Dr. Tovani;
MAS, respeitosamente, lembro que os crimes que estão descritos no Código Penal contra as instituições democráticas: 359-L e 359-M são todos na forma TENTADA.
E não teria outra forma de ser, porque o que é punível justamente é a “tentativa de golpe de Estado”.É o último limite da democracia, na beira do precipício.
SE, é consumado o GOLPE, aí já não se tem mais nada!
Porque a constituição é rasgada, direitos e garantias individuais são suspensos, inversão da lei e da ordem pública, inúmeras mazelas e por aí vai…; então se instala um novo regime.
No caso, na minha humilde ignorância, acredito que há uma superação teleológica do chamado “iter criminis”; que é afastado nessa interpretação porque na questão do “8 de janeiro”, somente a “cogitação” e a “preparação” nefastamente foram por demais suficientes para incitar muitos brasileiros à “execução” do Golpe.
(cuja modalidade que se pune: é a tentativa)
Só não houve a “consumação” pela falta de adesão das forças armadas e pronta movimentação das forças democráticas, sejam sociais, políticas ou como queiram chamar.
Por fim, um Golpe consumado em “8 de janeiro” só traria extrema convulsão social, jogaria o Brasil no limbo histórico como uma república de bananas e traria praticamente um isolamento no cenário político mundial.
Posso estar errado!
Ninguém é obrigado a gostar de um governante ou seu governo, ou de algum político ou não.
Mas, não existe outro caminho para a democracia senão àquele que se obtém do voto popular.
Respeito as divergências, obrigado!
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Escriba, concordo integralmente!
Quando eu falo em consumação quero dizer da realização de todos os elementos do tipo penal do art. 359-M do CP, sob rubrica GOLPE DE ESTADO!
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Concordo plenamente com o Sr. Escriba, que “Se é consumado o golpe, aí já não se tem mais nada!” No aprofundamento do “iter criminis” estamos diante do exaurimento da ação delituosa.
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Fazer uma pergunta… Se eu pedir para alguém assassinar outra pessoa e este alguém dizer para mim que não. Eu respondo tentativa de homicídio? O que eu vi foi uma manada de pessoas influenciadas pedirem o golpe e não concretizar o golpe. Afinal eles estavam pedindo para as forças armadas intervirem e (graças ao bom senhor) não atenderam. Muito exagerada as penas também. Alguns de fato merecem toda essa pena, já outras pessoas não. Sem contar q centenas de pessoas se quer passaram pela custódia. Isso não dá relaxamento de flagrante? P mim AM rasga a CF constantemente.
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Anônimo em fúria, em razão das peculiaridades não se pode usar como paradigma circunstâncias relacionadas a crimes comuns com aquelas que dizem respeito aos crimes contra o estado democrático de direito. As elevadas penas decorrem do cúmulo material obrigatório: art. 359, L , mais o 359, M, mais danos , etc. Tratando-se de crime de multidão todos respondem pelo resultado , não sendo necessário individualizar as condutas, só as penas. O STF é competente para julgamento pelo manifesto envolvimento de pessoas com foro privilegiado. De qualquer forma , quem em última instância diz o direito é o STF. Quanto aos condenados e denunciados, eu aplicaria o direito penal do inimigo, ou seja, nem justiça dou!
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