O Sangramento Silencioso dos Cofres Públicos – Ou o “Corporativismo Mafioso” de carreiras que existem apenas “per se” 2

 

 

O Sangramento Silencioso dos Cofres Públicos

Os recentes pagamentos exorbitantes a ministros aposentados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) expõem uma ferida profunda no sistema público brasileiro: o corporativismo desenfreado que drena os recursos da nação.

Em outubro de 2024, seis ministros aposentados do STJ receberam mais de R$ 300 mil cada, com o valor mais alto chegando a R$ 349 mil.

Esses montantes astronômicos, muito além do teto constitucional de R$ 44 mil, são justificados por uma série de “penduricalhos” e verbas extras.

O Malabarismo Jurídico

O STJ alega seguir “parâmetros definidos pelo CNJ”, mas a realidade é um elaborado esquema para contornar o teto salarial:

1. Pagamentos retroativos fora do teto constitucional

2. Revisão do índice de correção do auxílio-moradia

3. Implementação do “quinquênio”, um adicional por tempo de serviço

Essas manobras não são exclusivas do STJ. No Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministros chegaram a receber R$ 419 mil líquidos em um único mês.

O Custo para a Nação

Enquanto milhões de brasileiros lutam para sobreviver com um salário-mínimo, uma elite do funcionalismo público se apropria de recursos que poderiam ser direcionados para áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública.

Este corporativismo descaradamente mafioso não apenas sangra os cofres públicos, mas também corrói a confiança da população nas instituições democráticas.

É um tapa na cara do cidadão comum que paga seus impostos e espera um serviço público eficiente e justo.

O Caminho para a Mudança

É imperativo que haja uma reforma profunda no sistema de remuneração do funcionalismo público. Precisamos de:

1. Transparência total nos pagamentos

2. Eliminação de “penduricalhos” e verbas extras

3. Respeito rigoroso ao teto constitucional

4. Revisão das aposentadorias especiais

O Brasil não pode mais tolerar uma casta de servidores públicos que se consideram acima da lei e da realidade econômica do país.

É hora de pôr fim a esse corporativismo predatório e restaurar a equidade e a responsabilidade fiscal no serviço público brasileiro.

Um Comentário

  1. perfeito ambos artigos publicados, entretanto, para que algo pudesse acontecer na republiqueta tupiniquim far-se-ia necessário uma revolução nos moldes da francesa com a guilhotina funcionando 24 horas por dia; uma modesta lembrança ao articulista, esqueceu de trazer a lume a excrescência jurídica da LOMAN, onde membros da magistratura tem sua punição máxima em desvios de conduta (eufemismo para venda de sentenças e acórdãos) com “aposentadoria”, quando em realidade, “ desvios de condutas” de juízes deveriam ter suas penas agravadas em função do cargo ocupado, essa republiqueta de bananas é uma ópera-bufa, onde os palhaços estão no povo miserável e inculto.

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  2. Seja qual for o cargo , não haverá mais integralidade, paridade, quinquênio, sexta-parte, licença prêmio ,abono permanência, etc. Será como disse um colega acima ,sobre a polícia penal , pagamento com subsídio. O TCE está com medo de aposentadorias onerosas para o Estado, porque a previdência vai quebrar e ainda tem os maikes aposentando com 48 anos de idade e ganhando patente superior, contribuindo com apenas 9% desconto previdenciário , a Civil 16%.

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