O caso dos policiais militares infiltrados e a farsa institucional 3

Imaginem só: “descobriram-se” que policiais militares investigados por ligações com o PCC estavam fazendo a segurança de autoridades importantes em São Paulo .

Isso mesmo, meus caros.

Enquanto o cidadão de bem não consegue dormir tranquilo, os bandidos estavam literalmente guardando o sono dos nossos “ilustres” governantes.

É de cair o queixo!

O capitão Raphael Alves Mendonça, por exemplo, passou pelos corredores da Prefeitura de São Paulo e do Ministério Público como se estivesse em casa .

Já o soldado Abraão Pereira Santana fez bico no Tribunal de Justiça.

Bico?

Perdão, quis dizer “serviço de segurança” .

E não pensem que as instituições ficaram mudas diante desse absurdo.

Ah, não!

Eles se apressaram em confirmar que sim, esses senhores realmente trabalharam lá.

Obrigado pela honestidade, senhores.

Na verdade, nos tranquiliza saber que vocês admitiram ter nomeado criminosos para nos proteger.

Logico, não!

Para ficar a salvo do PCC nada melhor do que ter como segurança comparsas fardados “incorruptíveis “, né? !

Mas o pior, caros flitadores , é que isso é apenas a ponta do iceberg.

Estamos diante de um esquema complexo de corrupção policial e política , com direito a vazamento de informações sigilosas e segurança privada ilegal para a nata do crime organizado…

Até quando? 

Um Comentário

  1. Por isso que eu digo.:

    Polícia tem que ser atividade com dedicação exclusiva.

    Bico tem que ser proibido, sob pena de demissão sumária.

    Pague-se muito bem o policial e proíbam totalmente o bico.

    Porém o Estado prefere liberar o bico para poder pagar mal.

    O resultado está aí para todos verem!

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    • A administração, ou melhor, a desadministração, sabe que o policial que faz “bico” é esforçado e produtivo, ajudando a manter a posição do chefe e do titular. Por isso, em todos os setores da polícia, existem os chamados “fantasmas” — uma situação tolerada pela Casa Sensora e, supostamente, desconhecida pelo MP. Contudo, esse tipo de policial tende a não se atualizar e, com o tempo, acaba integrando o “sindicato” dos que possuem “olho de vidro” e “braço curto”, o que é tão ou mais prejudicial à instituição quanto o “recolha”.

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