Homenagem a Marco Antonio Bioto: Um Legado de Serviço e Compaixão 6

 

Marco Antonio Bioto, carinhosamente conhecido como Bioto NPN, foi muito mais do que um policial civil; ele foi um exemplo vivo de dedicação, compaixão e serviço à comunidade.

Sua jornada de mais de três décadas na Polícia Civil de São Paulo não foi apenas uma carreira, mas uma vocação que transcendeu os limites do dever profissional.

Ingressando na força policial em 1990, Bioto dedicou grande parte de sua carreira ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC).

Suas múltiplas especialidades e inabalável comprometimento contribuíram significativamente para a segurança dos cidadãos de São Paulo.

“Nós Por Nós”

O verdadeiro legado de Bioto, no entanto, reside em sua incansável dedicação aos outros.

Fundador do NPN (Nós Por Nós), ele criou uma rede de apoio vital para policiais civis e penais, estendendo uma mão amiga aos que arriscam suas vidas diariamente para proteger a sociedade.

Judoca e Mentor

Com mais de 48 anos de experiência em judô, Bioto transformou sua paixão pelo esporte em uma ferramenta de mudança social.

Seus projetos sociais relacionados ao judô não apenas ensinaram técnicas marciais, mas também valores como disciplina, respeito e perseverança a inúmeros jovens.

Voz Policial

Como ativista, Bioto foi incansável na defesa dos direitos dos policiais.

Sua breve, mas impactante passagem pela Câmara Municipal de São Paulo em 2022 foi um testemunho de sua popularidade e do respeito que conquistou tanto entre seus pares quanto na comunidade.

Legado Imortal

O falecimento de Marco Antonio Bioto em 18 de janeiro de 2025 deixou um vazio imenso, mas seu espírito continua vivo através das vidas que tocou e das instituições que fortaleceu.

Descrito como “uma lenda” e “um anjo da guarda de carne e osso”, Bioto personificou o melhor da vocação policial: coragem, compaixão e um compromisso inabalável com o bem-estar dos outros.

Que o exemplo de Marco Antonio Bioto continue a inspirar futuras gerações de servidores públicos, lembrando-nos que a verdadeira grandeza reside não apenas no cumprimento do dever, mas na capacidade de ir além, tocando vidas e construindo uma comunidade mais forte e unida.

Seu lema “Nós Por Nós” permanece como um chamado à ação, lembrando-nos que, na união e no cuidado mútuo, encontramos nossa maior força.

Descanse em paz, Bioto NPN. Seu legado viverá para sempre nos corações daqueles que você serviu e inspirou.

Reunião do RESISTE-PCSP na sede da ADPESP 10

Foi realizada uma importante reunião em 23 de janeiro de 2025 , na sede da ADPESP , com representantes das 15 entidades das carreiras da Polícia Civil que compõem o Fórum Interassociativo e Intersindical das Carreiras Policiais Civis do Estado de São Paulo – RESISTE-PCSP.

O objetivo principal foi consolidar consensos e ações relacionadas à nova Lei Orgânica da Polícia Civil de São Paulo.

Principais pontos discutidos

  • Regulamentação da Lei Orgânica: O foco central foi deliberar sobre um documento conjunto a ser enviado ao governador Tarcísio de Freitas, visando a regulamentação da nova Lei Orgânica da Polícia Civil no estado.
  • Grupo de Trabalho: Discutiu-se a importância do trabalho coletivo das entidades na formulação do texto final da regulamentação, considerando o grupo de trabalho instituído pela Resolução Conjunta CC/SSP-1/2025.
  • Reivindicações prioritárias: Entre as principais demandas discutidas estão:
  1. Revisão salarial e valorização remuneratória
  2. Implementação de um Fundo Especial da Polícia Civil
  3. Regulamentação da jornada de trabalho
  4. Reformulação do plano de carreira
  5. Pagamento de adicional de insalubridade
  6. Garantia de paridade e integralidade das aposentadorias
  7. Indenizações específicas para condições de trabalho
  8. Criação de assistência à saúde para policiais e dependentes

Ações futuras

  • Ato Público: Foi aprovada a realização de um ato público, com data e local a serem definidos posteriormente.
  • Diálogo com o governo: O Fórum RESISTE-PCSP enfatizou a necessidade de participação direta na construção das políticas públicas voltadas à valorização dos policiais civis.

Contexto

O Fórum RESISTE-PCSP, criado há três anos, reúne 15 entidades de classe representando diversas carreiras da Polícia Civil paulista.

Sua atuação tem sido fundamental no processo de modernização e valorização da instituição, especialmente no contexto da nova Lei Orgânica Nacional das Polícias Civis (Lei Federal nº 14.735/2023).

Esta reunião representa um passo significativo na busca por melhorias para a Polícia Civil de São Paulo, demonstrando a união e o empenho das entidades representativas em prol de uma segurança pública mais eficiente e valorizada no estado.

Grupo Independentes – Discussão e luta por Emenda assegurando aos policiais civis as mesmas garantias da Polícia Militar: idade, tempo, paridade e integralidade 2

Proposta de Emenda à Constituição

Altera o art. 144 da Constituição Federal para estabelecer garantias aos policiais civis.

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O art. 144 da Constituição Federal passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:

“Art. 144. …

§ 10. Aplicam-se aos policiais civis, no que couber, as mesmas garantias previstas para os policiais militares quanto a:

I – Tempo de serviço para fins de aposentadoria;

II – Idade mínima para aposentadoria;

III – integralidade da remuneração no cargo e classe  em que se der a aposentadoria;

IV – Paridade entre os proventos dos policiais civis aposentados e a remuneração dos policiais civis em atividade.

§ 11. Lei complementar estabelecerá as normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias civis.

§ 12. A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a garantir a eficiência de suas atividades.”

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.

Justificativa

Esta proposta de emenda constitucional visa equiparar as garantias dos policiais civis às dos policiais militares, reconhecendo a natureza especial e os riscos inerentes à atividade policial civil.

As principais mudanças incluem:

1. Tempo de serviço: Estabelece que os critérios de tempo de serviço para aposentadoria dos policiais civis serão equivalentes aos dos policiais militares.

2. Idade mínima: Determina que a idade mínima para aposentadoria dos policiais civis será a mesma aplicada aos policiais militares.

3. Integralidade: Garante aos policiais civis o direito à aposentadoria com proventos integrais, correspondentes à totalidade da remuneração do cargo em que se der a aposentadoria.

4. Paridade: Assegura a paridade entre os proventos dos policiais civis aposentados e a remuneração dos policiais civis em atividade, garantindo reajustes equivalentes.

5. Promoção a classe superior nos casos previstos e regulados por Lei Complementar .

Essas alterações visam valorizar a carreira policial civil, reconhecendo sua importância para a segurança pública e equiparando suas garantias às já existentes para os policiais militares.

A proposta também prevê a criação de uma lei complementar para estabelecer normas gerais de organização e funcionamento das polícias civis, promovendo maior uniformidade e eficiência na atuação desses profissionais em todo o território nacional.

A implementação dessas mudanças contribuirá para a melhoria das condições de trabalho e aposentadoria dos policiais civis, refletindo positivamente na qualidade do serviço prestado à sociedade e na segurança pública como um todo.

O caso dos policiais militares infiltrados e a farsa institucional 3

Imaginem só: “descobriram-se” que policiais militares investigados por ligações com o PCC estavam fazendo a segurança de autoridades importantes em São Paulo .

Isso mesmo, meus caros.

Enquanto o cidadão de bem não consegue dormir tranquilo, os bandidos estavam literalmente guardando o sono dos nossos “ilustres” governantes.

É de cair o queixo!

O capitão Raphael Alves Mendonça, por exemplo, passou pelos corredores da Prefeitura de São Paulo e do Ministério Público como se estivesse em casa .

Já o soldado Abraão Pereira Santana fez bico no Tribunal de Justiça.

Bico?

Perdão, quis dizer “serviço de segurança” .

E não pensem que as instituições ficaram mudas diante desse absurdo.

Ah, não!

Eles se apressaram em confirmar que sim, esses senhores realmente trabalharam lá.

Obrigado pela honestidade, senhores.

Na verdade, nos tranquiliza saber que vocês admitiram ter nomeado criminosos para nos proteger.

Logico, não!

Para ficar a salvo do PCC nada melhor do que ter como segurança comparsas fardados “incorruptíveis “, né? !

Mas o pior, caros flitadores , é que isso é apenas a ponta do iceberg.

Estamos diante de um esquema complexo de corrupção policial e política , com direito a vazamento de informações sigilosas e segurança privada ilegal para a nata do crime organizado…

Até quando?