Saudades dos tempos do Dr. Guilherme Santana e  Dra. Valente , quando a função da Corregedoria não era fazer socialismo , como dizer… “redistribuição de recursos” 6

Ah, que bela cena testemunhamos nesta semana  em São Paulo!

A Polícia Federal, essa intrometida de plantão, resolveu meter o bedelho nos assuntos da honrada Polícia Civil paulista.

Que audácia, não é mesmo?

Imagine só, se não fosse por essa operação inconveniente, a Corregedoria da Polícia Civil poderia continuar seu trabalho exemplar de…

Bem, digamos, “supervisão seletiva”; ao melhor estilo do “jurista” e puxa-saco maior: NESTOR, MEU BOM PASTOR!

Afinal, por que incomodar os colegas com investigações desnecessárias quando se pode desfrutar de uma xícara de café quentinha no conforto do escritório?

Ou perseguir desafetos incômodos ?  

É claro que a Corregedoria estava ciente de tudo.

Ora, quem não saberia que alguns policiais estavam apenas praticando suas habilidades de “negociação criativa” com o PCC?

É preciso manter boas relações com todos os setores da sociedade, não é mesmo?

E vejam só que absurdo: acusar nossos valorosos policiais de manipulação de investigações, venda de proteção e lavagem de dinheiro!

Que exagero!

Certamente eram apenas “serviços de consultoria especializada” para cidadãos empreendedores do ramo do crime organizado.

Ah, se não fosse essa intromissão federal, a Corregedoria poderia continuar sua nobre missão de… como dizer… “redistribuição de recursos”? Afinal, por que deixar todo o dinheiro nas mãos do PCC quando se pode ter uma fatia do bolo?

Mas não, a Polícia Federal tinha que estragar a festa.

Agora, em vez de desfrutar tranquilamente de suas “gratificações extraoficiais”, nossos pobres policiais terão que enfrentar o incômodo de responder por seus atos.

Que mundo injusto, não?

Resta-nos apenas lamentar o fim desta era dourada de cooperação harmoniosa entre polícia e crime.

E torcer para que, num futuro próximo, a Corregedoria possa voltar a exercer sua função primordial: a de fazer vista grossa com estilo e elegância de ternos Armani.

A Rota e seus Ratos: Quando o queijo fedorento da corrupção obriga  a Corregedoria  a mostrar serviço…MESMO SEM QUERER 27

Ah, a gloriosa Rota! Tropa de elite, orgulho da PM paulista.

Quem diria que por trás daqueles uniformes impecáveis e olhares severos se escondiam roedores tão vorazes?

Parece que desta vez o queijo fedorento da corrupção atraiu ratos grandes demais para serem ignorados.

A Polícia Federal chegou de surpresa e pegou nossos valentes “defensores da lei” com as patinhas na massa.

Ops, quer dizer, na bandidagem e no dinheiro sujo.

Coitadinhos, nem tiveram tempo de varrer as notas para debaixo do tapete já encardido da impunidade policial.

E como se desfazer de um Bar?

Arrotando não dá, né?

E não é que o velho ditado se provou verdadeiro?

Onde tem um rato, tem mil ratos.

A operação revelou uma verdadeira infestação de roedores fardados, desde o soldado raso até o coronel bigodudo.

Uma colônia inteira se alimentando das sobras podres do crime organizado.

E há décadas, diga-se!

Mas não se preocupem, cidadãos de bem!

Tenho certeza de que essa foi só uma maçã podre isolada.

Ou seriam algumas centenas de maçãs podres?

Bom, quem se importa com detalhes, não é mesmo?

O importante é manter a fé inabalável em nossas forças de segurança.

Enquanto isso, a alta cúpula da PM coça a cabeça, perplexa.

Como isso pôde acontecer bem debaixo de seus narizes?

Talvez estivessem ocupados demais contando o próprio queijo para notar o cheiro de podridão se espalhando.

No final das contas, parece que nem a Rota escapou da velha máxima: o rato sempre volta ao queijo.

Quem diria que o maior perigo para esses ratos fardados não eram os bandidos, mas sim seus colegas de uniforme azul?

Resta-nos torcer para que essa limpeza não seja apenas superficial.

Afinal, sabemos bem que para cada rato pego, outros mil se escondem nos cantos escuros do quartel.

A pergunta que fica é: quantas operações da PF serão necessárias para estimular a Corregedoria da PM exterminar de vez essa praga fardada?

E a Corregedoria Geral da Polícia Civil…

Até quando?