NAQUELA MESA – Choro pelos esquecidos: Quando a Conib Confunde Endereço…Nossa homenagem ao judeu-brasileiro Jacob do Bandolim

Sem a pretensão de perpetuar o discurso antissemita de que o judeu tem mais amor por Israel do que a pátria que lhe deu filhos e frutos, mas…

Em uma demonstração clara de confusão geográfica institucional, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) parece ter esquecido em qual hemisfério está situada.

Seu presidente, em uma performance digna de um malabarista político, equilibra-se precariamente entre a defesa de interesses externos e o abandono da neutralidade que deveria caracterizar uma entidade representativa.

Além de beirar  a bajulação , não sei se por vaidade ou ingenuidade!

Enquanto o Brasil dança sua própria música democrática, a Conib ensaia passos em uma partitura estrangeira.

A entidade, que deveria representar a pluralidade da comunidade judaica brasileira, transforma-se em cabo eleitoral antecipado das eleições de 2026.

Lula já está derrotado por sua pretensa simpatia pela causa dos palestinos.

A Conib só falta escolher entre Tarcísio e Caiado!

Quem vai dar mais e quem vai prometer mais?

Verdadeiramente, uma dança perigosa que mistura política externa com interesses eleitorais domésticos.

A ironia atinge seu ápice quando a mesma entidade que proclama “há judeus de direita, de esquerda e de centro” , escolhe um lado do espectro político para fazer coro.

Uma contradição que ecoará  por toda a coletividade brasileira , enquanto milhares de judeus brasileiros progressistas observam perplexos esta verdadeira prostituição de valores.

Quando uma entidade representativa troca sua independência por alinhamento político, o preço é pago em credibilidade.

A comunidade judaica brasileira, rica em sua diversidade e história de contribuição ao país, merece muito mais do que ser reduzida a peça de tabuleiro do oportunismo político-eleitoral !

O reflexo distorcido desta postura revela uma entidade que, ao tentar servir a dois senhores, acaba não representando fielmente nenhum.

A verdadeira força de uma comunidade reside em sua capacidade de manter sua identidade cultural sem comprometer sua lealdade ao país que a acolhe.

A Conib precisa decidir: será porta-voz de interesses externos ou representante legítima dos judeus brasileiros? Porque, no atual cenário ,  o único papel que representa com maestria é o da confusão.

Ou será que judeus continuam ingênuos?


Jacob Pick Bittencourt nasceu em 14 de fevereiro de 1918, no Rio de Janeiro, filho da judia polonesa Raquel Pick, originária da cidade de Lodz. O pai de Jacob era Francisco Gomes Bittencourt, um farmacêutico capixaba proprietário da Farmácia Bittencourt na Rua Uruguaiana.

Jacob, paralelamente à música, fez carreira no Poder Judiciário do Rio de Janeiro, aposentando-se no cargo de secretário da presidencia daquele tribunal. Jacob do Bandolim se tornou um dos maiores expoentes da música instrumental brasileira. 

Sua herança judaica, embora por vezes silenciada, faz parte da rica contribuição da comunidade judaica para a cultura brasileira.

Durante sua infância na Lapa, Jacob passou por situações de bullying relacionadas à sua origem. 

A discriminação não vem apenas da sociedade em geral, mas também da própria comunidade judaica tradicional, que mantinha uma postura excludente em relação às famílias das “polacas”.

De filho para pai: Sérgio Bitencourt, é o autor da sublime “Naquela Mesa”, composta após a morte do pai, um clássico da música brasileira.

Conta-se que foi escrito em menos de meia hora, lembrando os desencontros e afastamentos entre pai e filho, durante uma trajetória de Copacabana ao Leblon. A canção foi imortalizada na voz de Elizeth Cardoso, com participação do próprio Sérgio, que não conseguiu conter a emoção ao gravar o último verso.

Sérgio faleceu precocemente em 9 de julho de 1979, aos 38 anos, vítima de um infarto.

A Farsa da Segurança no Sul e Sudeste: Entre Discursos separatistas e Cadáveres…Filhos da puta parasitas e golpistas ofendem Norte e Nordeste 10

 

Em meio ao desencontro político que se desenrola no cenário nacional, presenciamos uma curiosa contradição: os governadores do Sul e Sudeste, em encontro recente do Cosud, demonstram repúdio pela  PEC da Segurança Pública enquanto os números sangram uma realidade devastadora.

Não há compromisso com o bem-estar da coletividade!

Com efeito, os dados são estarrecedores: 6.393 pessoas foram mortas por intervenções policiais apenas em 2023, representando um aumento assombroso de 188,9% em uma década.

São 17 vidas ceifadas diariamente em “confrontos”, numa demonstração grotesca do que alguns chamam de “estratégia de segurança”.

Enquanto o orçamento para segurança pública consome 1,5% do PIB – superior à média mundial de 1,0%[3] – as estatísticas de violência disparam.

O que os governadores fazem com tanto dinheiro?

Você policial ,  recebe algo de melhor?

Em 2024, foram destinados mais R$ 2 bilhões para a área, mas a escalada da violência continua.

Em São Paulo,  terra dos bandeirantes ( latrocidas empreendedores ) , estado que se vangloria de sua “eficiência”, as mortes por policiais em serviço aumentaram 78,5% nos primeiros oito meses de 2024.

A média, segundo dados oficiais ,  é de 1,8 vítimas por dia, numa demonstração macabra do que alguns chamam de “política de segurança”.

Pior: O RACISMO POLICIAL!

O perfil das vítimas revela o projeto em curso: 64,2% das pessoas mortas por policiais são negras. A seletividade da violência estatal expõe a farsa do discurso de “segurança para todos”.

Qual será a agenda desse pessoal de extrema-direita que quer tomar o Brasil custe o que nos custar?

Quando esses governadores se mostram “receptivos” ao diálogo –  entre eles e segundo os interesses deles –   sobre a PEC, mas mantêm uma política de extermínio, qual mensagem pretendem passar?

A matemática parece  simples: mais mortes, menos credibilidade para o governo federal, mais caos social.

O que testemunhamos não é uma política de segurança pública, mas um projeto de poder que se alimenta do medo e da morte.

Enquanto discursam sobre estratégias e cooperação, os cemitérios se enchem e as estatísticas denunciam: a verdadeira agenda é o caos administrado, onde cada corpo é apenas um “ovo quebrado”  no jogo político da desestabilização.

Mas muito mais grave, se é que há algo mais grave do que a morte de seres humanos , esse movimento COSUD revela um perigoso subtexto separatista que se manifesta através de uma retórica de “protagonismo” regional.

Os governadores do Sul e Sudeste, ao se posicionarem contra a PEC da Segurança Pública, alimentam narrativas que ecoam movimentos históricos de segregação nacional.

Esta postura não compromete apenas a segurança pública nacional, mas também representa uma ameaça à própria integridade do Estado brasileiro.

A recusa em participar de um sistema nacional integrado de segurança pública pode ser interpretada como mais um passo na direção de um projeto separatista velado!