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Arquivo mensal: novembro 2024
NAQUELA MESA – Choro pelos esquecidos: Quando a Conib Confunde Endereço…Nossa homenagem ao judeu-brasileiro Jacob do Bandolim
Sem a pretensão de perpetuar o discurso antissemita de que o judeu tem mais amor por Israel do que a pátria que lhe deu filhos e frutos, mas…
Em uma demonstração clara de confusão geográfica institucional, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) parece ter esquecido em qual hemisfério está situada.
Seu presidente, em uma performance digna de um malabarista político, equilibra-se precariamente entre a defesa de interesses externos e o abandono da neutralidade que deveria caracterizar uma entidade representativa.
Além de beirar a bajulação , não sei se por vaidade ou ingenuidade!
Enquanto o Brasil dança sua própria música democrática, a Conib ensaia passos em uma partitura estrangeira.
A entidade, que deveria representar a pluralidade da comunidade judaica brasileira, transforma-se em cabo eleitoral antecipado das eleições de 2026.
Lula já está derrotado por sua pretensa simpatia pela causa dos palestinos.
A Conib só falta escolher entre Tarcísio e Caiado!
Quem vai dar mais e quem vai prometer mais?
Verdadeiramente, uma dança perigosa que mistura política externa com interesses eleitorais domésticos.
A ironia atinge seu ápice quando a mesma entidade que proclama “há judeus de direita, de esquerda e de centro” , escolhe um lado do espectro político para fazer coro.
Uma contradição que ecoará por toda a coletividade brasileira , enquanto milhares de judeus brasileiros progressistas observam perplexos esta verdadeira prostituição de valores.
Quando uma entidade representativa troca sua independência por alinhamento político, o preço é pago em credibilidade.
A comunidade judaica brasileira, rica em sua diversidade e história de contribuição ao país, merece muito mais do que ser reduzida a peça de tabuleiro do oportunismo político-eleitoral !
O reflexo distorcido desta postura revela uma entidade que, ao tentar servir a dois senhores, acaba não representando fielmente nenhum.
A verdadeira força de uma comunidade reside em sua capacidade de manter sua identidade cultural sem comprometer sua lealdade ao país que a acolhe.
A Conib precisa decidir: será porta-voz de interesses externos ou representante legítima dos judeus brasileiros? Porque, no atual cenário , o único papel que representa com maestria é o da confusão.
Ou será que judeus continuam ingênuos?
Jacob Pick Bittencourt nasceu em 14 de fevereiro de 1918, no Rio de Janeiro, filho da judia polonesa Raquel Pick, originária da cidade de Lodz. O pai de Jacob era Francisco Gomes Bittencourt, um farmacêutico capixaba proprietário da Farmácia Bittencourt na Rua Uruguaiana.
Jacob, paralelamente à música, fez carreira no Poder Judiciário do Rio de Janeiro, aposentando-se no cargo de secretário da presidencia daquele tribunal. Jacob do Bandolim se tornou um dos maiores expoentes da música instrumental brasileira.
Sua herança judaica, embora por vezes silenciada, faz parte da rica contribuição da comunidade judaica para a cultura brasileira.
Durante sua infância na Lapa, Jacob passou por situações de bullying relacionadas à sua origem.
A discriminação não vem apenas da sociedade em geral, mas também da própria comunidade judaica tradicional, que mantinha uma postura excludente em relação às famílias das “polacas”.
De filho para pai: Sérgio Bitencourt, é o autor da sublime “Naquela Mesa”, composta após a morte do pai, um clássico da música brasileira.
Conta-se que foi escrito em menos de meia hora, lembrando os desencontros e afastamentos entre pai e filho, durante uma trajetória de Copacabana ao Leblon. A canção foi imortalizada na voz de Elizeth Cardoso, com participação do próprio Sérgio, que não conseguiu conter a emoção ao gravar o último verso.
Sérgio faleceu precocemente em 9 de julho de 1979, aos 38 anos, vítima de um infarto.
A Farsa da Segurança no Sul e Sudeste: Entre Discursos separatistas e Cadáveres…Filhos da puta parasitas e golpistas ofendem Norte e Nordeste 10
Em meio ao desencontro político que se desenrola no cenário nacional, presenciamos uma curiosa contradição: os governadores do Sul e Sudeste, em encontro recente do Cosud, demonstram repúdio pela PEC da Segurança Pública enquanto os números sangram uma realidade devastadora.
Não há compromisso com o bem-estar da coletividade!
Com efeito, os dados são estarrecedores: 6.393 pessoas foram mortas por intervenções policiais apenas em 2023, representando um aumento assombroso de 188,9% em uma década.
São 17 vidas ceifadas diariamente em “confrontos”, numa demonstração grotesca do que alguns chamam de “estratégia de segurança”.
Enquanto o orçamento para segurança pública consome 1,5% do PIB – superior à média mundial de 1,0%[3] – as estatísticas de violência disparam.
O que os governadores fazem com tanto dinheiro?
Você policial , recebe algo de melhor?
Em 2024, foram destinados mais R$ 2 bilhões para a área, mas a escalada da violência continua.
Em São Paulo, terra dos bandeirantes ( latrocidas empreendedores ) , estado que se vangloria de sua “eficiência”, as mortes por policiais em serviço aumentaram 78,5% nos primeiros oito meses de 2024.
A média, segundo dados oficiais , é de 1,8 vítimas por dia, numa demonstração macabra do que alguns chamam de “política de segurança”.
Pior: O RACISMO POLICIAL!
O perfil das vítimas revela o projeto em curso: 64,2% das pessoas mortas por policiais são negras. A seletividade da violência estatal expõe a farsa do discurso de “segurança para todos”.
Qual será a agenda desse pessoal de extrema-direita que quer tomar o Brasil custe o que nos custar?
Quando esses governadores se mostram “receptivos” ao diálogo – entre eles e segundo os interesses deles – sobre a PEC, mas mantêm uma política de extermínio, qual mensagem pretendem passar?
A matemática parece simples: mais mortes, menos credibilidade para o governo federal, mais caos social.
O que testemunhamos não é uma política de segurança pública, mas um projeto de poder que se alimenta do medo e da morte.
Enquanto discursam sobre estratégias e cooperação, os cemitérios se enchem e as estatísticas denunciam: a verdadeira agenda é o caos administrado, onde cada corpo é apenas um “ovo quebrado” no jogo político da desestabilização.
Mas muito mais grave, se é que há algo mais grave do que a morte de seres humanos , esse movimento COSUD revela um perigoso subtexto separatista que se manifesta através de uma retórica de “protagonismo” regional.
Os governadores do Sul e Sudeste, ao se posicionarem contra a PEC da Segurança Pública, alimentam narrativas que ecoam movimentos históricos de segregação nacional.
Esta postura não compromete apenas a segurança pública nacional, mas também representa uma ameaça à própria integridade do Estado brasileiro.
A recusa em participar de um sistema nacional integrado de segurança pública pode ser interpretada como mais um passo na direção de um projeto separatista velado!
Tarcísio de Freitas e a Insensatez na Segurança Pública 32

A “política” de segurança pública do governador Tarcísio de Freitas tem se mostrado um verdadeiro espetáculo de insensatez e desumanidade
Depois do menino Ryan baleado por policiais militares no Morro São Bento, na cidade de Santos , agora o homicídio brutal do estudante de medicina Marco Aurélio Cardenas Acosta.
O que deveria ser uma abordagem policial cautelosa e respeitosa transformou-se em um ato de violência desmedida, revelando não apenas a falência da “doutrina” adotada pela PM , mas também a insensibilidade de um governo que parece mais preocupado em manter uma fachada de ordem e honestidade do que em proteger os cidadãos.
É só fachada !
Marco Aurélio, um jovem de 22 anos, foi assassinado à queima-roupa por policiais militares que ignoraram os protocolos mais básicos de abordagem.
As imagens são muito claras: dois agentes armados, um deles chutando o estudante desarmado, culminando em um disparo fatal.
Essa cena grotesca não é apenas uma tragédia pessoal; é consequência de uma cultura policial que Tarcísio e seu secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, alimentam , desde o início do governo , com discursos belicosos e uma ideologia que valoriza a força bruta sobre o respeito à vida.
O governador Tarcísio com suas declarações sempre elogiosas ao secretário Derrite — conhecido por sua postura indigna do oficialato – que afirma que “PM deve matar pelo menos cinco para não ser considerado vagabundo” — são um claro indicativo do tipo de liderança que ele exerce.
Um fraco!
Submisso ao seu Secretário simpatizante do Golpista-mor !
É inaceitável que, em vez de promover uma reforma na polícia, Tarcísio valide e celebre uma abordagem que resulta em mortes desnecessárias. A covardia e a crueldade de muitos policiais militares é por demais conhecida; fruto de uma cultura autoritária e desvalor pela dignidade humana.
E quando não se trata de assassinatos covardes , no mínimo é total falta de autocontrole de quem por qualquer razão atira e depois assassina, com mentiras , a honra da sua vítima.
No caso do rapaz não foi possível intrujar uma arma ou drogas , mas mentiram deslavadamente!
Como sempre , após a morte do estudante, Tarcísio se apressou a afirmar que “abusos nunca serão tolerados” e que os responsáveis seriam “severamente punidos”.
No entanto, essa retórica soa vazia diante da realidade: as promessas de punição são frequentemente seguidas pela impunidade.
A história recente mostra que casos semelhantes resultaram em investigações morosas e punições brandas, quando não em absolvições completas.
O ciclo vicioso de violência policial continua sem interrupções significativas.
A Polícia Civil , digo, delegados , se borram de medo da PM ; useira e vezeira em fabricar dossiês difamatórios contra aqueles que consideram inimigos.
E quem toma dinheiro para aliviar PCCs não tem moral para nada, especialmente para investigar mortes envolvendo policiais militares. Se cobra de um tem que fazer de graça para o outro!
Verdadeiramente, não há punições reais; nem mesmo quando se chega ao Tribunal do Juri .
O comportamento covarde e assassino da PM, sob a orientação politiqueira do atual governo, permanecerá inalterado.
O discurso dessa gente não se traduz em ações concretas para proteger os cidadãos; pelo contrário, apenas legitima uma cultura de violência onde a vida humana é desconsiderada. O caso do estudante é apenas mais um entre muitos, na semana que vem tem mais.
O governador deveria exigir maior responsabilidade e mudanças!
A população não pode se calar diante da corrupção e violência institucionalizadas.
E a corrupção e violência andam sempre de mãos dadas!
A PM puxou o gatilho que matou Marco Aurélio, mas somos nós quem devemos puxar o freio nessa máquina assassina.
Cada vida ceifada por policiais é uma mancha na história deste já muito manchado estado.
Policiais civis de Pernambuco convergem para a unificação dos cargos : “um sonho antigo nosso” … Por que tanta resistência em São Paulo ? 14
SINPOL-PE realiza debate sobre a Modernização da Polícia Civil e das Investigações (Lei Orgânica Nacional e a unificação dos cargos em Pernambuco)
Na última terça-feira (19), o SINPOL-PE promoveu um importante debate sobre a Modernização da Polícia Civil (implementação da Lei Orgânica Nacional dos Policiais Civis e a unificação dos cargos em Pernambuco). O evento ocorreu no auditório do SINPOL, reunindo lideranças e representações sindicais de diversos estados, fortalecendo a troca de experiências e o alinhamento de estratégias para o avanço da categoria.
Os participantes puderam compartilhar informações sobre o andamento da Lei Orgânica em seus estados, promovendo uma discussão sobre os desafios e os avanços conquistados. O debate contou com a presença de representantes de sindicatos da Polícia Civil de outros estados, que trouxeram contribuições relevantes para o diálogo.
A mesa dos debates foi composta por:
– Narcelio Nascimento, Secretário do Sinpol/CE, Diretor Financeiro da Feipol-NE e Diretor da Cobrapol;
– Humberto Mileip, Oficial Investigador de Polícia e Diretor Financeiro da Cobrapol;
– Clóvis Guioto, Oficial Investigador de Polícia e Vice-presidente do SINDIPOL/ES;
– Suana Melo, Presidente da ASPOL-PB;
– Jean Rezende, Presidente do SINPOL/SE;
– Tony Brito, presidente do SINPOL/CEARÁ e da (Federação Nordestina dos Policiais Civis do Nordeste – FEIPOL/NE)
– Nilton Arruda, Presidente do SINPOL-RN.
O Presidente do SINPOL-PE, Áureo Cisneiros, destacou que foi um dos debates mais importantes da Polícia Civil. “Essa modernização é um sonho antigo nosso. Embora a Lei Orgânica Nacional não tenha sido aprovada exatamente como desejávamos, estamos cada vez mais próximos do nosso ideal: a carreira única. É fundamental modernizar as ações da Polícia Civil em busca de uma Segurança Pública melhor para o povo e ao mesmo tempo, garantir a valorização que tanto buscamos”, afirmou.
Além de abordar os aspectos técnicos e políticos da implementação da Lei Orgânica, o debate trouxe à tona a importância da unificação dos cargos como um passo essencial para a valorização dos Policiais Civis e o fortalecimento da segurança pública em Pernambuco e no Brasil. A troca de experiências entre os estados reforçou a necessidade de união e articulação nacional para alcançar os objetivos da categoria.
O evento foi marcado pela ampla participação da categoria, tanto presencialmente, quanto por meio da transmissão ao vivo pelo canal oficial do SINPOL no YouTube. A gravação está disponível na íntegra para que mais Policiais Civis acompanhem as discussões e fortaleçam o engajamento coletivo em prol das pautas discutidas.
Até o final de 2026 a Polícia Civil perderá cerca de 4 mil policiais , afirma a presidente do SINDPESP 8
Contratação de novos delegados alivia, mas não estanca evasão na Polícia Civil de SP, alerta Sindicato
Dos 353 delegados aprovados em concurso e nomeados pelo Governo do Estado, 305 concluíram a formação; outros seguiram outros caminhos ou desistiram da carreira
22/11/2024 19:45
A contratação, nesta semana, de 305 novos delegados de Polícia por parte do governo paulista, para o trabalho em diversas regiões do estado, alivia, mas ainda não é o suficiente para recompor o déficit da instituição e, principalmente, “estagnar” a perda de profissionais que deixam a função em razão dos baixos salários e da falta de plano de progressão atrativo para a carreira. O alerta é do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp).
Apesar das recentes admissões, no mês de setembro deste ano, 767 vagas para delegado estavam em aberto no estado, segundo dados do Sindpesp. A presidente do Sindicato, delegada Jacqueline Valadares, teme que as desistências, nas mais diversas funções da Polícia Civil, ao longo dos próximos meses, se acentuem.
“As contratações, em número expressivo, são mais do que bem-vindas para a Polícia Civil. Dos 353 novos delegados nomeados, 305 concluíram o curso e foram designados para Delegacias de todo o estado, que, aliás, há tempos estavam desfalcadas. Outros, embora nomeados, desistiram da formação para seguir diferentes caminhos, carreiras ou, até mesmo, atuar em estados que oferecem melhores condições de trabalho e remuneração”, destaca Jacqueline.
Diversos são os fatores que concorrem para esta situação, de acordo com Jacqueline. Por exemplo: não de hoje, São Paulo, campeão de arrecadação de tributos, estado mais rico do País e, também, com o maior custo de vida, é o 22º no ranking dos subsídios pagos aos seus delegados.
“Pesa, ainda, para a evasão constante do quadro de Recursos Humanos da Polícia Civil, o péssimo plano de progressão na carreira. A maioria dos delegados se aposenta sem conseguir chegar à classe especial, ou seja, ao topo, após uma vida inteira dedicada à Segurança Pública”, aponta a delegada.
Para a presidente do Sindpesp, chegou a hora de o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), apresentar um plano de reestruturação salarial e de progressão na carreira, a fim de estimular a admissão de novos delegados e a permanência dos efetivos. “Sem isso, novas nomeações, como as dos 305 novos delegados, que ocorreram há poucos dias, serão apenas paliativas”, alerta.
Jacqueline lembra, ainda, que a perda constante de profissionais impacta diretamente na eficiência das investigações e incentiva a sensação de impunidade. “A valorização dos profissionais da Polícia Civil é fundamental para atrair mais talentos, reduzir a sobrecarga dos agentes em atividade e garantir uma resposta rápida e eficaz à sociedade”, frisa a delegada.
Defasômetro
Dos 41.912 cargos em funções diversas da Polícia Civil bandeirante, apenas 27.323 estavam ocupados em setembro deste ano, resultando em 14.589 vagas em aberto. Os números são do Defasômetro, do Sindpesp.
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Mesmo com a nomeação de 4.017 novos agentes em maio de 2024, a instituição segue enfrentando constante debandada de profissionais. Dois meses atrás, 132 policiais pediram baixa, o que, para a presidente do Sindicato é preocupante.
“Se as saídas continuarem neste ritmo, até o final de 2026 poderemos ter quase 4 mil policiais civis a menos, anulando, assim, a eficiência dos recentes concursos, treinamentos e nomeações”, enfatiza Jacqueline
A fanfarronada do Senador Golpista
Ah, caros leitores, que delícia de fanfarronada nos serve o ilustradíssimo general Mourão!
Quem diria que o homem que , para desgraça do Brasil , já foi vice-presidente da República e agora se Senador , se tornaria o grande mestre de cerimônias do circo do absurdo e do “teatro de tesouras” do bolsonarismo ?
Velhacos !
Imaginem só a cena: um grupo de militares da reserva, provavelmente entediados com as suas mulheres de Atenas , em vez de partidas de dominó, resolve brincar de “derruba-presidente”.
Um novo jogo de guerra para fortalecer o raciocínio de bêbados !
Mas não é que o general acha mesmo isso tudo uma grande piada?
Ora, vejam só, segundo ele, não houve crime algum.
Afinal, quem nunca escreveu umas “bobagens” sobre envenenar o presidente e o vice, não é mesmo?
Mas atenção, gente boa !
O general nos presenteia com uma pérola de sabedoria militar: “Ninguém dá golpe no país sem ter a Força Armada”.
Ufa!
Que alívio!
E eu aqui pensando que bastava um punhado de fanfarrões com umas arminhas e um vidro de chumbinho para derrubar a democracia.
Que tonto eu fui!
E não para por aí!
O nobre senador nos brinda com sua interpretação única da lei: “Eu vejo crime quando você parte para a ação”.
Ora, ora!
Quem precisa de Código Penal quando temos a cartilha do Mourão?
Conspiração?
Que nada!
É só uma reunião de amigos com imaginação fértil!
Mas o grand finale, meus caros, é digno de aplausos de pé.
O general, em sua infinita sabedoria, compara as conversas golpistas com… pasmem… conversas conjugais!
Sim, você não leu errado.
Segundo nosso herói, até uma conversa com a própria esposa pode virar crime dependendo de quem lê.
Quem nunca planejou um golpe de Estado durante o jantar, não é mesmo?
Ah, Jô Soares , onde estás vês tamanha comédia?
O General Gutierrez ficaria orgulhoso de ver que, mesmo décadas depois, ainda temos figuras tão… digamos… “extra-ordinárias” para nos entreter.
E assim, queridos leitores, termino esta postagem com uma certeza: enquanto tivermos generais como Mourão, jamais nos faltará material para rir… 
O Doutor do Golpe: Ives Gandra
Atenção! Texto satírico à frente. O conteúdo a seguir é uma paródia e não deve ser interpretado como fato:

O Doutor do Golpe: Ives Gandra e suas Teorias Jurídicas Alucinantes
Senhoras e senhores, preparem seus sprays de Flit, pois vamos mergulhar no mundo surreal das teorias constitucionais de Ives Gandra Martins!
O Constitucionalista Mágico
Quem diria que a Constituição brasileira poderia ser tão elástica? Nosso querido Ives parece ter descoberto poderes ocultos nas entrelinhas da Carta Magna que ninguém mais consegue enxergar.
Será que ele usa óculos especiais ou uma lupa encantada?
Artigo 142: O Botão do Pânico Constitucional
Segundo o mestre Gandra, o Artigo 142 é tipo um botão de emergência. Militares podem simplesmente assumir o controle quando acharem que as coisas estão meio bagunçadas. Quem precisa de eleições quando se tem tanques, não é mesmo?
A Democracia Flexível
Para Ives, a democracia é como uma cama elástica: quanto mais você pula nela, mais divertido fica! Quem liga para estabilidade institucional quando se pode ter uma montanha-russa constitucional?
Conclusão: O Flit Jurídico
As teorias de Ives Gandra são como um Flit Paralisante para a razão jurídica.
Um spray no cérebro e pronto: você começa a ver golpes de Estado como simples “intervenções constitucionais”.
Lembre-se: este texto é uma sátira.
Na vida real, respeitar a Constituição e as instituições democráticas é fundamental para a saúde de qualquer nação.
E, por favor, não use Flit em seres humanos – isso é perigoso e ilegal!
FlitGPTLGBT
Flit Paralisante – O Bolsonarismo não é uma vertente política …É uma ORCRIM violenta e manipuladora da torpeza, ignorância e crendices de milhões de brasileiros 3
O bolsonarismo, longe de ser apenas uma vertente política legítima , se revela como uma verdadeira organização criminosa que se alimenta da torpeza e ignorância de milhões de brasileiros.
A recente investigação da Polícia Federal, que indiciou Jair Bolsonaro como líder de um esquema que abrange núcleos de desinformação e incitação ao golpe, expõe a profundidade dessa manipulação.
Com uma estrutura ordenada, essa “orcrim” não só planejou a manutenção do poder após a derrota eleitoral, mas também cultivou um ambiente fértil para a propagação de fake news e ataques ao sistema democrático.
O uso de táticas militares escusas para deslegitimar instituições e fomentar a violência é um reflexo da degradação do debate público e da contaminação de setores das FFAA e dos órgãos de Segurança Pública!
Diga-se, a maioria é bolsonarista e golpista…
Por sorte não são corajosos o suficiente…Muita banca de valente nas redes sociais.
A estratégia, muito antes da ascensão da besta, sempre foi muito clara: explorar o medo e a desinformação para controlar narrativas e silenciar vozes críticas.
O bolsonarismo é uma ameaça à democracia e a nossa cidadania; que atua , além das táticas e ações diárias de violência contra minorias , manipulando a mesquinhez , a torpeza e a ignorância em prol de interesses escusos.
É hora de abrir os olhos e combater essa maquinação diabólica disfarçada de ideologia política supostamente defensora da pátria, da família e da religião.
Cuidado, São Paulo!
Há um morcego no palácio principal …
A Face Podre do Bolsonarismo 3
Atenção, cidadãos brasileiros!
A imprensa traz a vocês análises bombásticas sobre a trama golpista que abalou as estruturas da nossa democracia.
Preparem-se para um choque de realidade que vai fazer tremer as bases do poder!
O bolsonarismo sempre foi bandalho!
A Face Oculta do Bolsonarismo: Latrocínio Político e Tentativa de Golpe
Senhoras e senhores, o que temos aqui não é apenas uma notícia de um grupo de doidos praticando jogos de guerra.
É um escândalo político militar de proporções épicas!
A derrotada camarilha bolsonarista composta por militares de alta patente e políticos sedentos por poder, arquitetou um plano diabólico para assaltar o Estado de Direito[1].
Tal plano de instalação de ditadura foi pensado e elaborado por 4 anos .
Sim, 4 anos de bombardeio de mentiras e supostas conspirações esquerdistas !
O Plano Macabro
Acreditem se quiser, mas esses conspiradores tinham em mente:
– Assassinar opositores políticos como se estivessem em um filme de máfia .
– Atentar contra a vida do Presidente Lula, do Vice Alckmin e até do Ministro Alexandre de Moraes.
– Tomar o poder à força, como se ainda estivéssemos na república das bananas de 1964/1985.
– Instaurar um regime autoritário digno das piores ditaduras
A Verdadeira Face do Crime
Não se enganem, caros leitores!
Isso não é patriotismo, é pura bandidagem! Estamos falando de:
– Latrocínio político: queriam roubar o poder e matar os adversários.
– Golpe de estado: adeus democracia, olá autoritarismo!
– Conspiração contra a ordem democrática: um verdadeiro atentado à Constituição
Motivações Obscuras
O que move esses golpistas? Simples:
– Ganância desenfreada.
– Sede insaciável por poder.
– Desejo de subverter a democracia para benefício próprio.
E se tivessem conseguido?
Um cenário apocalíptico:
– Bye-bye, ordem constitucional.
– Adeus, conquistas democráticas.
– Fim da vitaliciedade , inamovibilidade e independência da magistratura e MP.
– Olá, isolamento internacional e crise econômica sem precedentes.
-Supersalários para militares, policiais e alinhados á ditadura bolsonarista.
-Autorização para torturar, matar e roubar impunemente.
-A Polícia Civil transformada de vez em capacho da PM.
O Alerta Final
Atenção, Brasil!
Este episódio protagonizado por supostos “defensores da pátria” é um tapa na cara da nossa democracia.
Enquanto pensávamos estar seguros, havia cobras criadas prontas para dar o bote[1].
É hora de acordar, povo brasileiro!
Nossas instituições e o sistema judiciário precisam agir com força total. Investigar, punir e blindar nossa democracia contra esses abutres fardados e engravatados que querem mais poder e dinheiro à custa da nação[1].
Lembrem-se: isso não é apenas um crime contra alguns poderosos, é um atentado contra cada um de nós, contra nossa liberdade e nosso futuro democrático.
A Polícia Federal e o STF estão de olho e não descansarão até que todos os envolvidos nessa trama sórdida sejam expostos e punidos!
Fiquem atentos para mais revelações bombásticas!
Porrada e cadeia neles!
Citations:
[1] https://flitparalisante.com
Gerado por IA – mais confiável do que qualquer coisa produzida pelo Paulo Figueiredo e afins…rs
A trama golpista e a essência latrocida do Bolsonarismo que infectou as Forças Armadas e as Polícias dos Estados 8
A trama golpista e a essência latrocida do Bolsonarismo: Uma Análise da Tentativa de Golpe de Estado no Brasil

A recente revelação sobre a tentativa de golpe de estado no Brasil envolvendo militares e políticos da camarilha de Jair Bolsonaro, expõe a face sombria do militarismo e da política nacional; levantando questões profundas sobre a natureza do poder e a fragilidade das instituições democráticas.
Este evento, longe de ser um ato de patriotismo, revela-se como uma tentativa criminosa de assalto ao Estado de Direito, visando obter vantagens pessoais e para grupos específicos.
Contexto Histórico e Político
O Brasil, que retornou à democracia em 1985, após 21 anos de ditadura militar, tem enfrentado desafios constantes para consolidar suas instituições democráticas.
A tentativa de golpe em questão representa um dos momentos mais críticos para a democracia brasileira desde a redemocratização.
Demonstrando , uma vez mais, a tendencia criminosa de membros do Exército; o que nos leva a suspeitar, além de defeitos de caráter não identificados durante a seleção e formação, uma possível “deformação” decorrente do meio, doutrinas e treinamentos.
Os Planos Criminosos
De acordo com as investigações, os planos dos conspiradores incluíam:
- Assassinato de opositores políticos
- Atentados contra figuras-chave do governo e do judiciário, incluindo o Presidente Lula, o Vice-Presidente Alckmin e o Ministro Alexandre de Moraes
- Tomada do poder através de meios inconstitucionais
- Implementação de um governo autoritário
A Natureza do Crime
É crucial entender que essas ações não se enquadram em nenhuma definição de patriotismo ou ato político legítimo. Ao contrário, constituem:
- Crime de latrocínio (roubo seguido de morte)
- Tentativa de golpe de estado
- Conspiração contra a ordem democrática
- Atentado contra a vida de autoridades constituídas
Motivações e Consequências
As motivações por trás dessa trama parecem ser primordialmente:
- Ganho pessoal e financeiro
- Manutenção e expansão de poder político
- Subversão da ordem democrática para benefício próprio
As consequências potenciais, caso o plano tivesse sido bem-sucedido, seriam catastróficas para o Brasil, incluindo:
- Ruptura da ordem constitucional
- Retrocesso democrático
- Isolamento internacional
- Grave crise econômica e social
Reflexões Finais
Este episódio, protagonizado por egressos de alta patente do Exército Brasileiro , serve como um alerta sobre a importância da vigilância constante em defesa da democracia.
Ele demonstra que, mesmo em países com instituições aparentemente consolidadas, existem forças dispostas a subverter a ordem democrática para ganhos pessoais.
Queriam mais poder e dinheiro!
A sociedade brasileira, suas instituições e o sistema judiciário têm agora a responsabilidade de investigar a fundo, punir os responsáveis e fortalecer os mecanismos de defesa da democracia para prevenir futuras tentativas de golpe.
É fundamental que este episódio seja tratado com a seriedade que merece, não apenas como um crime contra indivíduos ou instituições específicas, mas como um atentado contra toda a nação brasileira e seus valores democráticos.
Comentários sobre a Portaria SPTC N° 47/2024, que estabelece critérios e procedimentos para a transferência de seus servidores 6
A pedido de leitor do Flit Paralisante, tentarei explicar , superficialmente , os motivos e fins do ato editado pelo Superintendente , com a finalidade de torná-lo mais claro, uma vez que , salvo melhor opinião, a portaria é rebuscada e mal estruturada; incompatível com a “nova linguagem” que se espera de todos os atos oficiais.
Apontando, também, alguns aspectos que podem ser considerados questionáveis.
Análise da Portaria SPTC N° 47/2024
A Portaria SPTC N° 47/2024, aparentemente positiva , emitida pelo Superintendente da Polícia Técnico Científica do Estado de São Paulo, estabelece critérios e procedimentos para a transferência de policiais civis entre unidades do órgão.
Consignando-se que , ainda, não existe nenhuma Polícia Científica neste Estado. O que foi criado , verdadeiramente, deveria ser um DEPARTAMENTO DA POLÍCIA CIVIL , cujo diretor pertencesse às carreiras de Médico Legista ou Perito Criminal.
Mas a vaidade, a ganância , o corporativismo mafioso e a vontade de dividir falou e fala mais alto.
Objetivos e Procedimentos
- Objetivos principais:
- Otimizar a distribuição de servidores
- Atender às demandas das unidades subordinadas
- Estabelecer critérios uniformes e transparentes para transferências
- Priorizar o interesse público sobre o individual
- Procedimento de transferência ( remoções a pedido e no interesse do serviço ):
- A unidade com carência de pessoal elabora um relatório justificando a necessidade
- O superior hierárquico analisa o pedido e fundamenta a escolha da unidade cedente
- Critérios de seleção:
- Prioridade para unidades com servidores cadastrados na Bolsa de Intenção de Transferência
- Consideração do índice de ocupação das unidades envolvidas
- Seleção do servidor:
- Voluntária, com ampla consulta aos servidores da unidade
- Na ausência de voluntários, seleciona-se o servidor em última posição na lista de classificação
- Prioridades entre voluntários:
- Servidor cadastrado na Bolsa de Intenção de Transferência para a unidade solicitante
- Servidor cadastrado na Bolsa de Intenção de Transferência para qualquer unidade
- Servidor melhor posicionado na lista de classificação da carreira
Como funciona o processo de transferência?
- Identificação da necessidade: Uma unidade percebe que precisa de mais pessoal
- Justificativa: O responsável pela unidade elabora um relatório explicando por que precisa de mais servidores
- Análise superior: Um superior hierárquico avalia o pedido e decide de qual unidade o servidor será transferido
- Seleção do servidor: A unidade que vai ceder o servidor escolhe quem será transferido
Critérios para escolha do servidor a ser transferido
A seleção segue esta ordem de prioridade:
- Voluntários cadastrados na Bolsa de Intenção de Transferência para a unidade solicitante
- Voluntários cadastrados na Bolsa de Intenção de Transferência para qualquer unidade
- Outros voluntários, priorizando os melhores classificados na carreira
- Se não houver voluntários, escolhe-se o servidor com menor tempo de serviço
O que é a Bolsa de Intenção de Transferência?
É um sistema onde os servidores podem se cadastrar indicando interesse em ser transferidos. Isso ajuda a priorizar transferências voluntárias.
Prazos e direitos do servidor transferido
- O servidor tem 30 dias para se apresentar na nova unidade após a publicação da transferência
- Ele pode pedir para reduzir esse prazo, se quiser
- Se o servidor foi transferido contra sua vontade e depois quiser voltar, terá prioridade se houver nova oportunidade
Questões Legais e Constitucionais
- Competência para editar normas:
- A portaria foi emitida com base no Decreto Estadual 42.847/98
- Pode haver questionamento sobre a competência do Superintendente para editar tais normas, ou seja, criação por ato administrativo de requisitos para remoção e posse de policiais civis .
- Critério de “indispensabilidade” (§2° do art. 4°):
- Estabelece que servidores com expertise específica podem ser considerados indispensáveis
- Problemas identificados:
- Vagueza dos termos utilizados
- Possível criação de inamovibilidade de fato
- Potencial conflito com direitos do servidor à remoção
- Conformidade com a Constituição:
- A portaria , na aparência , busca atender aos princípios constitucionais da administração pública
- A aplicação prática desses princípios, especialmente a impessoalidade, pode ser questionada devido aos critérios ( com potencial para desvios ) subjetivos acima, bem como o critério de “última colocação na lista de antiguidade”. Pensem no caso do servidor ser o mais antigo lotado na Unidade, morador nas cercanias, mas sendo transferido por ser poucos dias mais novo na sua classe?
- Conflito com a Lei Orgânica da Polícia (LOP):
- Se a LOP estabelece critérios específicos para transferência, a portaria pode estar em conflito ao criar critérios adicionais.
- Direito à remoção:
- O critério de “indispensabilidade” pode contrariar os direitos do servidor à remoção previstos na lei geral dos servidores públicos.
- Também é omissa ao pagamento da devida ajuda de custa nos casos de transferência entre municípios.
Conclusão
A Portaria SPTC N° 47/2024 apresenta aspectos positivos ao buscar estabelecer um processo transparente e eficiente para a transferência de servidores. No entanto, existem questões legais e constitucionais que merecem atenção:
- A competência do Superintendente para editar tal norma pode ser questionada, diante das imprecisões do Decreto 42.847/98.
- O critério de “indispensabilidade” (§2° do art. 4°) é problemático devido à sua subjetividade e potencial criação de uma situação de inamovibilidade ( garantia constitucional concedida aos magistrados e membros do ministério público de não serem transferidos, salvo por relevante interesse público ) não autorizada em lei.
- Há possíveis conflitos com a Lei Orgânica da Polícia, Lei Geral e Estatuto dos Funcionários Públicos.
Para garantir a legalidade e constitucionalidade da portaria, teria sido recomendável explicitar em seu texto os dispositivos legais na qual se fundamenta.
Derrite decreta a pena de morte do suspeito Kauê do Amaral Coelho 21

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo , depois de propagandear a existência de um suposto olheiro, está oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à captura de Kauê do Amaral Coelho, de 29 anos[1][2].
Ele é suspeito de envolvimento no assassinato de Antônio Vinícius Gritzbach, um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), ocorrido em Guarulhos[3].
Detalhes do caso
Kauê do Amaral Coelho foi identificado como um dos autores do homicídio através de imagens de câmeras de segurança[2].
Acredita-se que ele tenha sido responsável por informar os passos de Gritzbach após o desembarque da vítima no Aeroporto de Guarulhos[3].
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) – Unidade de trabalho de policiais suspeitos de extorquir e forjar provas contra Gritzbach e membros do PCC – está liderando as investigações.
A Justiça – sob pressão – decretou a prisão temporária do suspeito sem determinar segredo processual [4].
A oferta de recompensa faz parte dos esforços da força-tarefa criada para solucionar o caso. Obviamente, com toda a publicidade feita pelas autoridades responsáveis pelas apurações , o suspeito não iria aguardar a polícia.
Verdadeiramente, com a publicidade da identidade do procurado e oferta da recompensa , foi decretada a sua pena de morte.
Como fornecer informações
As autoridades estão solicitando que qualquer pessoa com informações sobre o paradeiro de Kauê do Amaral Coelho entre em contato com a polícia. A identidade dos informantes , prometem , será mantida em sigilo.
Prometem , mas nunca cumprem!
Dizem que as informações podem ser cruciais para a resolução do caso e a captura do suspeito[5].
Valde dizer , não são capazes de elucidar o crime , como sempre, sem colaboração externa .
Este caso destaca os esforços contínuos das autoridades de São Paulo para atribuir ao PCC o monopólio do crime organizado e, assim , resolver casos de alto perfil apontando o Marcxola ( preso há decadas ) como mandante e mentor intelectual.
Certamente, a oferta de recompensa demonstra muita incompetência e má-fé das autoridades em relação à resolução do assassinato de Gritzbach.
Citations:
[1] https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/11/19/ssp-oferece-r-50-mil-por-informacoes-sobre-suspeito-de-participar-do-assassinato-em-guarulhos.ghtml
[2] https://sbtnews.sbt.com.br/noticia/policia/morte-de-delator-do-pcc-ssp-oferece-r-50-mil-por-informacoes-sobre-envolvido-no-crime
[3] https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/policia-tenta-prender-suspeito-de-envolvimento-em-execucao-de-delator-do-pcc/
[4] https://www.band.uol.com.br/noticias/caso-gritzbach-policia-identifica-suspeito-e-oferece-recompensa-de-r4-50-mil-202411191149
[5] https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/governo-de-sp-pagara-50-mil-reais-por-pistas-sobre-envolvido-em-morte-de-delator-do-pcc/
IMPOSSÍVEL NÃO RIR – Será que o tal suspeito fujão existe? Toda a idiota falação sobre o “olheiro” foi o mesmo que gritar: CORRA QUE A POLÍCIA VEM AÍ! 2

Um suspeito de participar da trama que executou Antônio Vinícius Gritzbach, delator do PCC (Primeiro Comando da Capital), fugiu da Polícia Civil de São Paulo em uma operação, na manhã desta terça-feira (19), que almejava cumprir um mandado de prisão.
O alvo da operação policial é suspeito de ser um dos olheiros do crime organizado no atentado contra o delator do PCC, no dia 8 de novembro.

Mitos e Fatos , a “certidão de nascimento” de Israel sob uma fictícia interpretação de Baruch Spinoza 2

Mitos e Fatos” de Mitchell G. Bard:”Mitos e Fatos: A verdade sobre o conflito árabe-israelense” é um livro que busca apresentar o ponto de vista israelense sobre diversas questões relacionadas ao conflito no Oriente Médio.
Seu objetivo principal é refutar o que o autor considera “mitos” sobre Israel e o conflito, contrapondo-os com “fatos” que apoiam a narrativa israelense.
O livro , um pouco datado , já que foi lançado em 2002 , gratuitamente distribuído pela Editora e Livraria Sefer , tem sido amplamente utilizado pelos defensores de Israel como fonte de argumentos e informações, mas também tem sido alvo de críticas por suas visões pró-Israel e por alegações de seletividade na apresentação dos fatos.
Os críticos argumentam que o formato de “mito vs. fato” simplifica questões complexas e que o livro minimiza ou ignora as perspectivas palestinas e árabes sobre o conflito.
De forma ficcional e um tanto recreativa , com diminuto e pouco abalizado conhecimento , tentamos interpretar ” A verdade sobre o conflito árabe-israelense” , conforme rudimentos do pensamento de Spinoza ( judeu de origem Ibérica , perseguido , execrado e excomungado por católicos e judeus; só não foi morto por ser filho de abastado comerciante ).
Desde já adianto nossa posição ( muito pessoal ) no sentido de que a sobrevivência do povo Palestino , muito mais do que outros fatores , depende da vontade e misericórdia de Israel.
E afirmo isto, embora até possa parecer paradoxal , conforme o pensamento de Bento de Spinoza (Espinosa de Henares, município da Espanha ) .
Abaixo nossas nada brilhantes reflexões.
Com base na filosofia de Spinoza, sob uma perspectiva muito pessoal , desprovida de embasamento acadêmico , poderíamos vislumbrar algumas considerações que ele teria em relação à ideia de uma “certidão de nascimento do Estado de Israel, quais são:
Foram eles que colonizaram e desenvolveram aquela terra.
Com base nos princípios filosóficos de Spinoza e seu método geométrico, planejamos construir uma refutação da seguinte forma:
Definições:
Desenvolvimento: processo de melhoria das condições económicas, sociais e culturais de uma região.
Responsabilidade: atribuição causal de um efeito a um agente.
Povo: conjunto de indivíduos que possuem uma identidade cultural e histórica.
Axiomas:
O desenvolvimento de uma região é resultado de múltiplos fatores históricos, geográficos, políticos e econômicos.
Nenhum povo é intrinsecamente superior a outro em capacidade de desenvolvimento.
As ações de indivíduos não podem ser atribuídas a todo um povo.
Propostas:
O desenvolvimento da Palestina é resultado de processos históricos complexos envolvendo múltiplos povos e fatores. Demonstração: Segue diretamente do Axioma 1.
Atribuir o desenvolvimento principalmente a um único povo é uma simplificação envolvente. Demonstração: Contradiz o Axioma 1 sobre a multiplicidade de fatores.
Julgar a capacidade de desenvolvimento com base em etnia ou religião é infundada. Demonstração: Contradiz o Axioma 2 sobre igualdade intrínseca dos povos.
As ações de alguns indivíduos judeus não podem ser atribuídas a todos os judeus. Demonstração: Segue do Axioma 3 sobre não-generalização.
Conclusão: Portanto, afirmar que os judeus são os principais responsáveis pelo desenvolvimento da Palestina é uma proposição que contradiz os axiomas básicos sobre o desenvolvimento histórico e a igualdade entre os povos, não podendo ser sustentada racionalmente.
A comunidade internacional concedeu soberania política aos judeus na Palestina.
Para analisar essa questão usando o método geométrico de Spinoza, podemos estruturar o argumento da seguinte forma:
Definições:
Política de soberania: O direito reconhecido internacionalmente de um povo exercer autoridade sobre um território.
Comunidade internacional: O conjunto de nações e organizações internacionais que têm poder de decisão em âmbito global.
Judeus: O povo historicamente ligado à terra de Israel/Palestina.
Palestinos: Os habitantes árabes da região da Palestina.
Axiomas:
A comunidade internacional tem o poder de conceder ou negar soberania política.
As decisões da Liga das Nações e da ONU representam a vontade da comunidade internacional.
Propostas:
A comunidade internacional concedeu soberania política aos judeus na Palestina. Demonstração:
a) A Declaração Balfour de 1917 apoiou o estabelecimento de um lar nacional judeu na Palestina.
b) O Mandato para a Palestina de 1922, aprovado pela Liga das Nações, incorporando a Declaração Balfour.
c) A Resolução 181 da ONU em 1947 recomendou a partilha da Palestina em um estado judeu e um estado árabe.
d) Israel foi admitido como membro da ONU em 1949, liberando sua soberania.
A comunidade internacional não concedeu soberania política específica aos palestinos no mesmo período.
Demonstração:
a) O Mandato para a Palestina não mencionava especificamente os direitos nacionais dos árabes palestinos.
b) A Resolução 181 da ONU estabeleceu um estado árabe, mas não específico. c) Nenhum estado palestino foi admitido na ONU no período em questão.
Conclusão: Portanto, seguindo o método de Spinoza, podemos concluir que a comunidade internacional, através de suas ações e decisões formais, concedeu soberania política aos judeus na Palestina, enquanto não concedeu uma soberania específica aos palestinos no mesmo período histórico. É importante notar que esta análise se baseia nas ações formais da comunidade internacional no período em questão, e não aborda questões morais ou de justiça histórica. Uma decisão imposta externamente, sem considerar a vontade dos habitantes locais, careceria de legitimidade. Spinoza enfatizava a importância de considerar os efeitos práticos das ações. Uma decisão que gera ressentimento e conflito entre grupos pode ser vista como eticamente problemática.
O território foi tomado em guerras defensivas.
Para analisar essa afirmação usando o método geométrico de Spinoza, podemos estruturar o argumento da seguinte forma:
Definições:
1. Território: Área geográfica sob controle de um Estado ou povo.
2. Guerra defensiva: Conflito armado iniciado em resposta a uma agressão externa.
3. Palestinos: Habitantes árabes da região histórica da Palestina.
4. Judeus: Povo historicamente ligado à terra de Israel/Palestina.
Axiomas:
1. Um Estado tem o direito de se defender contra agressões externas.
2. Território conquistado em guerra defensiva pode ser retido legitimamente.
Proposições:
1. Nem todo território controlado por Israel foi tomado em guerras defensivas.
Demonstração:
a) A guerra de 1948 começou após a rejeição árabe do Plano de Partilha da ONU.
b) Israel expandiu seu território além do previsto no plano original nessa guerra.
c) A Guerra dos Seis Dias em 1967 começou com um ataque preventivo de Israel.
d) Houve expansão gradual de assentamentos israelenses em territórios palestinos ao longo das décadas.
2. Algumas guerras de Israel tiveram caráter defensivo, outras ofensivo.
Demonstração:
a) A Guerra de Independência de 1948 e a Guerra do Yom Kippur de 1973 são geralmente consideradas defensivas.
b) A Guerra de Suez de 1956 e aspectos da Guerra dos Seis Dias de 1967 tiveram elementos ofensivos.
3. A caracterização de todas as tomadas de território como puramente defensivas é uma simplificação.
Demonstração: Segue das proposições 1 e 2.
Conclusão:
Portanto, seguindo o método de Spinoza, não podemos sustentar que todo o território dos palestinos foi tomado pelos judeus em guerras puramente defensivas. A realidade histórica mostra uma mistura de ações defensivas e ofensivas, bem como expansão territorial através de outros meios.
É importante notar que esta análise se baseia em fatos históricos documentados e não aborda questões morais ou de justiça, seguindo a abordagem racionalista de Spinoza.
Deus prometeu a terra ao patriarca Abraão.
Rejeição de justificativas teológicas: Spinoza criticaria fortemente o uso de argumentos religiosos ou bíblicos para justificar a criação de um Estado moderno. Ele defendia uma separação clara entre religião e política. Ele criticou o uso da religião para manipular as pessoas através do medo e da superstição. Via as religiões organizadas mais como sistemas de controle social do que como portadoras de verdades metafísicas. Spinoza considerou que os textos sagrados (como a Bíblia e o Corão) eram produtos históricos e culturais, não revelações divinas literárias. Defendeu uma interpretação racional e contextualizada desses textos. Ele rejeitou a ideia de “povo escolhido” ou de uma religião ser superior às outras. Para Spinoza, nenhuma religião tinha acesso privilegiado à verdade. Ele buscava uma “comunhão universal” baseada na razão e na ética, sem dogmas ou rituais específicos. Deus é a natureza!
Ceticismo quanto a direitos históricos: Spinoza não acreditava em direitos naturais ou históricos inalienáveis. Ele veria os direitos como expressões do poder efetivo, não como algo derivado de uma história antiga ou promessa divina. Spinoza rejeitava interpretações literárias da Bíblia e argumentos teológicos como base para reivindicações políticas ou territoriais . Ele não acreditou em um “povo escolhido” ou em direitos especiais concedidos por Deus a um grupo específico. Spinoza critica essas noções como supersticiosas. O Estado é uma criação artificial derivada do efetivo poder de um povo .
Crítica ao uso seletivo da história: Spinoza defenderia uma abordagem mais crítica e abrangente da história, em vez de selecionar fatos que apoiam uma narrativa específica.
Questionamento de motivações políticas: Spinoza provavelmente analisaria criticamente as motivações das potências internacionais que criaram o estado de Israel, vendo-as como expressões de interesses políticos e não como atos de justiça histórica.
Foco nas realidades políticas atuais: Para Spinoza, a legitimidade de um Estado deriva de seu poder efetivo e capacidade de manter a paz e a segurança, não de documentos históricos ou tratados internacionais.
Crítica ao conceito de “povo escolhido”: A noção de que os judeus têm um direito especial à terra seria rejeitada por Spinoza, que criticava esse tipo de pensamento como falacioso.
Análise das consequências práticas: Spinoza se concentraria mais nos efeitos práticos da criação do Estado sobre a população local e regional, em vez de em justificativas legais ou históricas.
Questionamento da ética das potências: Ele provavelmente criticaria a ética das potências que buscavam um “arranjo” para não dar asilo aos judeus, vendo isso como uma manipulação política e não como uma solução ética. Negaria o conceito de “justiça histórica” outorgada por outros povos aos judeus.
Ênfase na autodeterminação: Spinoza poderia argumentar que a legitimidade de um Estado deve vir primariamente do consentimento e da vontade de seus habitantes, não de decretos externos.
Crítica ao uso da tragédia para fins políticos: Ele possivelmente questionaria o uso do Holocausto e outras tragédias como justificativas para decisões políticas, preferindo uma abordagem mais racional e menos emocional.
- Definição , em suma, Spinoza , à maneira geométrica , talvez propusesse a questão judaica sob as seguintes considerações : O direito político de um Estado existe apenas na medida do seu poder efetivo de se manter e se defender.
- Axioma: As escrituras são documentos históricos sujeitos a interpretação crítica, não fontes de verdades eternas ou direitos inalienáveis.
- Proposição 1: O direito de Israel existir não pode ser fundamentado nas escrituras ou em promessas divinas.
- Demonstração: Pelo axioma 2, as escrituras não são fontes de direitos políticos. Pela definição 1, o direito de um Estado existe apenas pelo seu poder efetivo. Logo, o direito de Israel não pode ser fundamentado nas escrituras.
- Proposição 2: A legitimidade do Estado de Israel deve ser comprovada em termos de seu poder efetivo e reconhecimento internacional, não por argumentos teológicos. Demonstração: Segue diretamente da definição 1 e da proposição 1.
- Corolário: Argumentos baseados em promessas bíblicas ou direitos históricos milenares não têm validade para prescrição a existência política de Israel do ponto de vista da filosofia de Spinoza.
Spinoza argumentaria que o direito de Israel existir como Estado deveria ser analisado em termos puramente políticos e seculares, considerando seu poder eficaz de se manter, seu reconhecimento internacional e sua capacidade de proporcionar segurança e bem-estar aos seus cidadãos.
Sobre as possíveis contradições na aplicação do pensamento de Spinoza ao conflito árabe-israelense é provável que Spinoza condenaria tanto o terrorismo palestino quanto certos métodos de defesa usados por Israel.
Spinoza era um defensor da paz e da estabilidade política.
Obviamente, ele via a violência e o conflito como contrários ao bem-estar coletivo.
Portanto, é muito provável que condene ( seu pensamento ) atos de terrorismo e violência contra civis de ambos os lados.
Ao mesmo tempo, Spinoza defendeu o direito de resistência contra governos opressores.
Ele, sem ser contraditório , poderia ver algumas ações palestinas como uma forma de resistência legítima, desde que, também, não envolvessem violência indiscriminada contra civis.
Spinoza era crítico do uso da religião para implementação de ações políticas. Provavelmente questionaria justificativas religiosas tanto de grupos extremistas palestinos quanto de setores mais radicais em Israel.
Ele enfatizou o uso da razão e do entendimento para resolver conflitos. Spinoza provavelmente defenderia soluções negociadas e baseadas no interesse mútuo, em vez de ações militares e intromissões religiosas.
Spinoza valorizou a liberdade de pensamento e expressão. Poderia condenar as restrições a essas liberdades impostas tanto por Israel em territórios ocupados – e mesmo fora dele em relação aos críticos do sionismo – quanto por grupos como o Hamas em Gaza e aqueles financiados por inimigos como o Irã.
Com efeito , analisando o livro “Mitos e Fatos” sob a perspectiva da filosofia de Spinoza, especialmente seu método geométrico e suas visões sobre teologia, ética e política, podemos identificar vários aspectos que Spinoza provavelmente refutaria ou criticaria:
Fundamentação teológica do direito de existir: Spinoza rejeitaria categoricamente a ideia de que o direito de Israel existir se baseia em uma promessa divina a Abraão.
Em seu Tratado Teológico-Político, Spinoza argumenta que as escrituras devem ser interpretadas historicamente, não como fonte de verdades eternas ou direitos políticos.
Uso de argumentos religiosos para justificar políticas: Spinoza criticaria fortemente o uso de textos sagrados ou narrativas religiosas para justificar a existência de um Estado moderno. Ele defendeu uma separação clara entre religião e política.
Conceito de “povo escolhido”: A noção de que os judeus têm um direito especial à terra por serem o “povo escolhido” seria rejeitada por Spinoza, que criticava esse tipo de pensamento como supersticioso e prejudicial.
Direitos naturais baseados em história antiga: Spinoza não acreditava em direitos naturais inalienáveis. Ele veria os direitos como expressões do poder efetivo, não como algo derivado de uma história antiga ou promessa divina.
Visão teleológica da história: Uma narrativa que apresenta o estabelecimento do Estado de Israel como o cumprimento de um destino histórico seria vista por Spinoza como não-científica e perigosa.
Uso seletivo de evidências históricas: Spinoza defende uma abordagem mais crítica e abrangente da história, em vez de selecionar fatos que apoiam uma narrativa específica.
Conceito de nacionalismo étnico-religioso: O sionismo, como apresentado no livro, provavelmente seria visto por Spinoza como uma forma de superstição política, misturando identidade religiosa com direitos políticos.
Ideia de direitos exclusivos sobre a terra: A noção de que um grupo tem direitos exclusivos sobre um território com base em história antiga ou religião seria criticada por Spinoza, que defende uma visão mais universalista da humanidade.
Falta de uma análise racional das causas dos conflitos: Spinoza provavelmente defenderia uma análise mais profunda das causas sociais, econômicas e políticas dos conflitos, em vez de recorrer a uma explicação fundamentada em direitos históricos ou religiosos.
Spinoza provavelmente defenderia soluções que permitissem tanto aos israelenses quanto aos palestinos viverem com segurança e dignidade sob a mesma bandeira , mesmos direitos e garantias. Ele defenderia um estado secular baseado na razão e no bem comum, não em identidades étnicas ou religiosas específicas. Isso poderia sugerir uma orientação para um estado único e secular.
Spinoza via o estado como uma construção artificial para garantir segurança e estabilidade. Ele poderia defender um arranjo que melhor atendesse a esses objetivos práticos.
Ou seja, uma aplicação consistente do pensamento de Spinoza levaria a críticas a ambos os lados do conflito, buscando uma solução baseada na razão e nos interesses mútuos dos povos.
Ele condenaria atos de violência e opressão de qualquer parte, defendendo arranjos políticos que garantissem direitos e liberdades para todos. Spinoza acreditava que a estabilidade política vinha da satisfação das necessidades e interesses da população. Talvez, um estado único que atenderia às necessidades de judeus e palestinos.
Ele era cético quanto a regimes baseados na dominação de um grupo sobre outro. Provavelmente criticaria arranjos que privilegiassem judeus em detrimento dos palestinos ou destes sobre aqueles.
Spinoza defende que o poder do estado deriva do consentimento coletivo. Consequentemente , um estado único precisaria do apoio de ambos os povos para ser legítimo.
Spinoza rejeitaria argumentos baseados em reivindicações religiosas ou históricas antigas para justificações políticas atuais.
Certamente negaria a ideia de que um grupo tenha direitos exclusivos sobre um território com base em sua etnia ou história antiga.
Para Spinoza, reiterando , os direitos derivam do poder efetivo de um indivíduo ou grupo, não de promessas divinas ou direitos naturais abstratos.
Assim, ele consideraria os direitos de israelenses e palestinos com base em sua presença e poder efetivo na região, não em sua etnia ou religiosidade.
Spinoza via o Estado como uma construção humana artificial, não como algo fundamentado em exigências divinas ou direitos históricos.
As fronteiras e arranjos políticos deveriam ser baseados em considerações práticas e racionais.
Verdadeiramente, a afirmação de que a Palestina era “praticamente inabitada e miserável ” antes da chegada dos judeus europeus não se alinha com os fatos históricos.
A região tinha uma população significativa, incluindo árabes, judeus nativos e outros grupos étnicos.
O SIONISMO SEGUNDO SPINOZA
Questionamento do nacionalismo étnico-religioso: O sionismo, como movimento nacionalista baseado em identidade étnico-religiosa, provavelmente seria visto com ceticismo ( indefensável , muito provavelmente ) por Spinoza.
Foco nos interesses reais das pessoas: Spinoza enfatizaria a importância de atender às necessidades específicas da pessoa e do ambiente, em vez de ideais abstratos. Ele defenderia o direito do ser humano ser judeu em qualquer lugar do planeta ; com os mesmos direitos e deveres das demais pessoas independentemente de etnia, gênero e religião.
Criticaria, como visto acima, a mistura de identidade religiosa e política: A fusão de identidade judaica com direitos políticos no sionismo seria provavelmente criticada por Spinoza.
Nada obstante , Spinoza pudesse simpatizar com o desejo de segurança e autodeterminação dos judeus, ele provavelmente criticaria muitos dos fundamentos ideológicos do sionismo, especialmente seus aspectos religiosos e nacionalistas.
Spinoza rejeitava a ideia de direitos naturais ou históricos inalienáveis ; assim é improvável que ele defendesse alguma espécie lei natural do retorno às terras dos antepassados que conferisse algum direito metafísico a judeus estrangeiros ao território da Palestina. O que não excluiria o direito dos judeus que lá habitavam em convívio pacífico com outros grupos.
Ele poderia ver a criação de Israel como uma tentativa pragmática de resolver um problema político ( muito mais das nações europeias que perseguiram e massacraram, por séculos os judeus , os judeus seguidores de Jesus, inclusive ) mas não necessariamente como um direito divino ou histórico.
Com base na filosofia de Spinoza, é muito improvável que ele emprestasse qualquer valor científico ou histórico ao livro “Mitos e Fatos”.
Abaixo , segundo nossa pesquisa , algumas das principais críticas ao livro “Myths & Facts” de G. Bard incluem:
Viés pró-Israel: Muitos críticos argumentam que o livro apresenta uma visão favorável a Israel, minimizando ou ignorando as perspectivas palestinas e árabes sobre o conflito.
Seletividade de fatos: Há acusações de que o autor seleciona cuidadosamente os fatos e eventos históricos que apoiam a narrativa israelense, omitindo informações que poderiam contradizê-la.
Simplificação excessiva: Algumas considerações que simplificam questões demasiado complexas, não capturando as nuances do conflito.
Falta de contextualização: Críticos apontam que o livro frequentemente apresenta fatos isolados sem fornecer o contexto histórico e político necessário para uma compreensão mais ampla.
Uso seletivo de fontes: Há questionamentos sobre a escolha das fontes utilizadas, com reflexões de que o autor favorece fontes pró-Israel em detrimento de outras perspectivas.
Linguagem tendenciosa: Algumas críticas apontam para o uso de linguagem emocionalmente ou tendenciosa em certas partes do livro.
Falta de atualização: Versões mais antigas do livro foram criticadas por não incorporarem desenvolvimentos mais recentes no conflito.
Generalização excessiva: Há críticas de que o livro às vezes faz generalizações amplas sobre grupos inteiros (como “os árabes” ou “os palestinos”).
Omissão de críticas a Israel: Alguns argumentos que o livro não aborda especificamente as ações controversas ou criticáveis de Israel.
Falta de empatia: Críticos apontam uma falta de empatia ou compreensão das perspectivas e sofrimentos dolorosos.
É importante notar que muitas dessas críticas vêm de perspectivas que discordam da abordagem do autor, e que o livro também tem muitos defensores que o compartilham uma fonte valiosa de informações.
O livro Mitos e Fatos, formato PDF , pode ser obtido gratuitamente no site da Livraria Sefer.
Entendemos seja uma obra apaixonadamente sectária , aberta com postulado “inacreditável” , do ponto de vista científico , como justificativa para a existência de Israel.
Embora o livro se proponha a apresentar “fatos”, sua abordagem e seleção de informações são direcionadas a uma narrativa específica minimiza ou ignora questões raciais e étnicas complexas envolvidas no conflito.
Tem mais a visão mítica sionista do que fática .
Contudo não se pode afirmar que a obra seja antiárabe ( racista ) , mas foi possível, com muita rapidez , identificar alguns aspectos problemáticos em sua abordagem, em face da generalização árabes/palestinos .
Também , nos pareceu não ter como alvo específico a religião, mas sim abordar o conflito político e territorial. Criticar políticas ou ações de países ou grupos árabes/muçulmanos não é necessariamente islamofobia.
Assim como criticar israelenses e a política sionista não é , necessariamente, antissemitismo
Baruch Spinoza , Benedito Espinoza ou ainda , segundo alguns, Bento Aranha , é o mais importante judeu ( de origem portuguesa ) depois de Jesus.
Spinoza existiu , comprovadamente!
Um Jesus judeu da Palestina, certamente.
Certamente , também, um judeu místico que pregava a ética judaica .
De ambos, as lições que deveriam ser aceitas como obrigatórias são ignoradas.
Finalmente, bom domingo e boa leitura para quem se dispuser…
Sub censura
Rcguerra