A Polícia Civil “fora do rito” …Política , polícia e corrupção 2

 

 

Eduardo Tagliaferro ( Perito Federal ) , um assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Tagliaferro foi preso em 8 de maio de 2023, após suposta ocorrência de violência doméstica em que ele teria ameaçado sua esposa com uma arma de fogo e disparado arma de fogo em local habitado. A prisão ocorreu na Grande São Paulo, e o caso ganhou contornos políticos devido à intervenção da deputada bolsonarista Carla Zambelli.

Envolvimento da Polícia

A Polícia Civil de São Paulo depois da prisão determinou a apreensão e manteve o celular de Tagliaferro por seis dias, o que gerou questionamentos sobre o interesse no conteúdo do aparelho. O celular, um iPhone com dois chips, foi entregue à polícia pelo cunhado de Tagliaferro. A polícia poderia estar procurando provas de ameaças contra a esposa, mas há especulações sobre se outros dados foram extraídos. Não há notícia de exame pericial do telefone com objetivo específico de materializar eventuais ameaças e ofensas em desfavor da mulher.

Repercussão Política

O caso foi politizado rapidamente por Carla Zambelli, que fez postagens nas redes sociais enquanto Tagliaferro ainda estava sendo ouvido pela polícia. Isso levantou questões sobre quem teria informado Zambelli sobre o potencial político do caso.

Vazamento de Mensagens

Um ano e três meses após a apreensão do celular, mensagens do aparelho vazaram, alimentando ataques políticos contra Alexandre de Moraes e tentando enfraquecer sua posição. As mensagens vazadas não indicam ilegalidades por parte de Moraes, mas servem como ferramenta de agitação política.

Questões em Aberto

O relatório levanta várias perguntas sem resposta, como:

  • Quem copiou e vazou as mensagens do celular de Tagliaferro?
  • Por que o vazamento ocorreu tanto tempo após a apreensão do celular?
  • Qual foi o papel de Carla Zambelli e outros atores políticos nesse episódio?

Este caso ilustra como a Polícia Civil dá causa ao próprio descredito , berm como a complexa interação entre questões legais, políticas e de segurança no contexto de alta tensão política no Brasil.

 

Por que , para qual finalidade e por ordem de quem a Seccional de Franco da Rocha teve interesse pelo conteúdo guardado no telefone do perito federal do T.S.E? 4

Sobre a muito suspeita e descabida apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, um assessor de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.

O caso – mais um exemplo de como a Polícia Civil continua infectada – ganhou contornos políticos devido à intervenção da deputada Carla Zambelli e ao contexto em que ocorreu a apresentação e apreensão do celular.

Resumo do Caso

  1. Prisão e Apreensão do Celular: Eduardo Tagliaferro foi preso em 8 de maio de 2023, após um incidente de violência doméstica. Durante a prisão, seu celular foi apreendido pela polícia de São Paulo, permanecendo em posse das autoridades por seis dias.
  2. Intervenção Política: A deputada Carla Zambelli, conhecida por suas posições políticas de direita, foi informada por seus vassalos da Polícia Militar sobre o caso e fez postagens nas redes sociais, politizando o incidente.
  3. Isso levantou questões sobre quem teria vazado informações para ela. Uma obviedade , já que o marido é policial militar.
  4. Investigação e Vazamento de Mensagens: O celular de Tagliaferro, que continha mensagens potencialmente sensíveis, foi ilegalmente apreendido e mantido sob a custódia da polícia civil, levantando suspeitas sobre o motivo do interesse no dispositivo. As mensagens obtidas criminosamente vazaram, sendo usadas para atacar Alexandre de Moraes politicamente. O aparelho foi devolvido ao proprietário sem que fosse submetido a perícia oficial. Consignando-se que, além de “fora do rito” , a Polícia Civil, quando se trata de servir o governo de plantão, não é confiável. Delegados de Polícia ocupantes de cargos de livre escolha e nomeação servem a quem lhes beneficia.
  5. Implicações Políticas: O vazamento das mensagens foi interpretado como uma tentativa de enfraquecer Moraes e, indiretamente, beneficiar figuras políticas associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Vislumbrando-se que o vazamento foi parte de uma articulação política mais ampla.
  6. Questões Legais e Éticas: O caso levanta questões sobre a legalidade da apreensão e do manuseio dos dados do celular, bem como sobre a proteção de fontes jornalísticas e a ética no uso de informações vazadas. Considerações Finais:

Este caso exemplifica como questões legais e de segurança podem rapidamente se transformar em batalhas políticas, especialmente em um ambiente polarizado. Ele também destaca a importância da proteção de dados pessoais e da ética no jornalismo e na política.

A situação continua a gerar debates sobre a influência política nas investigações policiais e a obtenção e divulgação criminosas de informações privadas para fins políticos.

Por fim, a Polícias Civil e seus dirigentes ficam cada vez mais desacreditadas. A Instituição , como um todo , só perde !

E os honestos pagam a conta.

Folha de São Paulo edita a matéria em que defendia o governo Tarcísio de Freitas de manipular o celular do então perito do TSE…Mas revela ilegal apreensão e custódia do aparelho pelas autoridades policiais da Seccional de Franco da Rocha 2

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/08/celular-de-ex-assessor-do-tse-que-municiou-inqueritos-de-moraes-foi-lacrado-apos-apreensao-diz-bo.shtml

Verdadeiramente, já que o aparelho não foi apreendido para realização de exames periciais , nada justificava a apresentação “espontânea” do aparelho pelo cunhado do preso , conforme os termos constantes na matéria alusivos ao boletim de ocorrência. 

O lacre do invólucro plástico em que o celular foi acondicionado pode ser   facilmente violado  e substituído .

Não estamos afirmando que foi!

Mas desnecessariamente o aparelho permaneceu com a Polícia Civil por seis dias , sendo que não se gasta mais de seis minutos para transferir os dados de um celular para outro dispositivo . Transferência que não depende da senha do proprietário, basta um cabo tipo USB .

Aliás, um pequeno corte no invólucro bastaria para a manipulação e transferência de  dados; sem quebra do lacre policial tão seguro quanto fita Durex.

Desperta atenção a pronta defesa do governo Tarcísio Freitas e , logo depois, a urgente edição com a subtração dessa  estranha  defesa  jornalística do governador contraposta em relação a suspeitas levantadas nas redes sociais.

Diga-se , não apontadas objetivamente  pelo jornalista .

Quem suspeitou do Tarcísio ?

Com efeito , aparentemente, além do dono do aparelho , os únicos que tiveram acesso ao celular foram o cunhado e policiais de Franco da Rocha.

Assim , excluindo-se o próprio perito do compartilhamento com a imprensa ( algo duvidoso por importar  crime funcional com quase certa demissão da PF ; levando-se em conta que toda fonte jornalística acaba sendo revelada ) , quem mais pode ter sido além do cunhado ou policiais civis interessados em agradar  ( ou obedecer para não ser defenestrado ) a cúpula da Secretaria de Segurança?

Será que o cunhado é tão safado a ponto de receber o celular , devassar e armazenar o conteúdo e , logo após, em vez de entregar a familiares ou mesmo à Polícia Federal ( já que era de uso funcional) , deixar a bomba sob a guarda da PC?

Outra coisa , qual o fundamento para a apreensão do aparelho , dias depois restituído ao dono ?

Foi serviço de achados , perdidos e descaminhados ?

De se observar que : quem se antecipa à futuras indagações acaba se increpando!

Leiam o boletim de ocorrência…

Evidentemente, já que  não foram acidentalmente reveladas por exame pericial , as mensagens foram obtidas criminosamente .

A quem intere$$aria ?