As BETs são indutoras de doenças mentais e da miséria financeira…Pobre família do viciado 3

O vício em apostas, também conhecido como ludopatia, é um problema reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde 1980. No Brasil, é um problema significativo, com estimativas mostrando que 12% da população já apostou pelo menos uma vez na vida, sendo o vício em apostas o terceiro mais comum, atrás apenas do álcool e do cigarro.

Características do Vício em Apostas

O vício em apostas é muitas vezes comparado à dependência química, como drogas e álcool, devido aos efeitos semelhantes que gera no cérebro. Quando uma pessoa aposta, especialmente em jogos de azar de alta velocidade, o cérebro libera neurotransmissores como a dopamina, que estão associados ao prazer e à recompensa. Essa sensação de prazer reforça o comportamento de jogo, levando a um ciclo vicioso de busca por mais apostas para alcançar a mesma sensação de euforia.

Sintomas Comuns

Os sintomas do vício em apostas incluem:

  • Compulsão: Incapacidade de resistir ao impulso de jogar, mesmo quando consciente das consequências negativas.
  • Preocupação Excessiva: Pensamentos constantes sobre jogos de azar e planejamento da próxima aposta.
  • Aumento nas Apostas: Necessidade de apostar quantidades cada vez maiores de dinheiro para alcançar a mesma emoção.
  • Falta de Controle: Incapacidade de interromper ou controlar o comportamento de jogo, mesmo diante de perdas significativas.
  • Mentiras e Enganos: Mentir para familiares e amigos sobre o envolvimento com o jogo.
  • Consequências Pessoais e Profissionais: Problemas financeiros e prejuízos nas relações familiares e no trabalho.

Tratamento do Vício em Apostas

O tratamento do vício em apostas é multidisciplinar e pode incluir:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda os indivíduos a identificar e modificar padrões de pensamentos e comportamentos disfuncionais associados ao jogo compulsivo.
  • Grupos de Apoio: Como os Jogadores Anônimos, que oferecem apoio terapêutico coletivo e seguem um programa de 12 passos similar ao dos Alcoólicos Anônimos.
  • Intervenções Médicas: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para estabilizar o humor e diminuir a ansiedade e a depressão associadas ao vício.

O reconhecimento do problema é o primeiro passo crucial para o tratamento, e a busca por ajuda profissional é essencial para a recuperação. Além disso, o apoio da família e amigos é fundamental para o sucesso do tratamento.

Impactos Econômicos e Sociais

As apostas, especialmente as online, têm se tornado um problema significativo no Brasil, impactando negativamente a economia e o orçamento familiar, principalmente entre as classes socioeconômicas mais baixas. O vício em apostas, ou ludopatia, é um problema crescente que afeta a saúde mental e financeira dos indivíduos.

  • Comprometimento do Orçamento Familiar: As apostas esportivas online têm levado a um desvio significativo de recursos financeiros, superando despesas com lazer, cultura e produtos pessoais. Entre 2018 e 2023, a proporção do orçamento familiar das classes D e E destinada a apostas aumentou de 0,27% para 1,98%, quase quatro vezes mais ( fonte pública ) . Esse desvio de recursos exerce pressão sobre a demanda por produtos essenciais, afetando a dinâmica econômica geral.
  • Endividamento e Saúde Mental: O aumento do endividamento entre a população de baixa renda é uma consequência direta do crescimento das apostas. Além disso, o vício em apostas pode levar a problemas de saúde mental, incluindo depressão e, em casos extremos, suicídio.
  • Impacto no Consumo e Economia: As apostas online impactam os padrões de consumo, com muitos apostadores reduzindo gastos em vestuário e alimentação para financiar suas apostas. Cerca de 64% dos apostadores usam sua principal fonte de renda para apostar, comprometendo suas finanças pessoais.

Regulamentação e Desafios

A demora na regulamentação das apostas online no Brasil permitiu um crescimento desordenado do setor, o que tem contribuído para os problemas econômicos e sociais associados às apostas. Embora o governo esteja avançando na regulamentação, muitos dos impactos já se manifestaram e a efetivação das regras pode estar defasada.

Em resumo, as apostas, especialmente as online, têm se mostrado indutoras de miséria para muitos brasileiros, afetando não apenas suas finanças pessoais, mas também a saúde mental e o bem-estar social. A regulamentação adequada e o apoio ao tratamento do vício são essenciais para mitigar esses impactos.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-08/apostas-esportivas-comprometem-orcamento-familiar-das-classes-d-e-e

 

GAT ( UNO ) CRUZADO – Denúncia sobre eventuais crimes contra a Administração Pública e Improbidadde Administrativa por pagamento indevido da GAT em benefício de Delegados do DEIC 17

Editada às 16:13:25 , em 22 de agosto de 202410 Fatos sobre o Gatuno

Delegados de Polícia da DEIC recebem gratificação por acúmulo de titularidade em unidades fantasmas

Denúncia recebida pelo FLIT , também encaminhada para o Ministério Público , Tribunal de Contas , OAB, DGP , Corregedoria e Ouvidoria , detalhadamente, aborda um suposto esquema de recebimento de gratificações indevidas envolvendo delegados de polícia da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) em São José do Rio Preto, São Paulo.

O documento bem circunstanciado e redigido escorreitamente, acompanhado de organograma , detalha como os delegados estão recebendo a Gratificação por Acúmulo de Titularidade (GAT) pelo pretenso acúmulo de unidades policiais que, , segundo o denunciante,   nunca existiram.

Principais Pontos do Relatório:

  • Gratificação por Acúmulo de Titularidade (GAT): Instituída pela Lei Complementar nº 1.020 de 2007, essa gratificação é destinada a delegados designados para responder cumulativamente por unidades policiais em casos de ausência ou impedimentos do titular. No entanto, o relatório aponta que essa gratificação estava sendo paga por atividades em unidades “fantasmas” que existiam apenas no papel.
  • Unidades Fictícias: O documento revela que várias equipes de investigação dentro da DEIC são fictícias. Delegados foram designados para essas equipes inexistentes, permitindo-lhes receber gratificações sem realizar o trabalho correspondente. Por exemplo, equipes na Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (DISE), e Delegacia de Homicídios (DHPP) foram mencionadas como inexistentes.
  • Impacto Financeiro: O relatório destaca o impacto financeiro significativo para o Estado devido ao pagamento dessas gratificações indevidas. A gratificação mensal de R$ 7.151,61 paga aos delegados supera os salários dos investigadores e escrivães de polícia. O documento sugere que esses recursos poderiam ser utilizados para contratar mais policiais, melhorando a segurança pública sem custo adicional.
  • Ações e Consequências: O relatório foi encaminhado para várias entidades, incluindo o Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), e a Delegacia Geral de Polícia, para que os atos de improbidade administrativa sejam investigados e as devidas providências sejam tomadas.

O relatório expõe mais um suposto esquema de corrupção, em sentido vulgar, dentro da instituição , destacando a necessidade de maior fiscalização e transparência nas designações e pagamentos de gratificações dentro da Polícia Civil.

Prejuízo para a classe

Se tais irregularidades forem confirmadas ,  futuramente, poderá ocorrer a extinção do GAT; com isso prejudicando os Delegados que , verdadeiramente, cumprem jornadas de trabalho cumulativamente.

Destacando-se , também, a DESIGUALDADE na Polícia Civil, pois todas as carreiras policiais , principalmente Escrivães, acumulam Unidades sem nem sequer receber um bom dia, obrigado!

Por razões óbvias, o Flit publica o conteúdo da denúncia , resumidamente, sem mencionar o nome das autoridades policiais lá elencadas.

Vislumbrando-se  condutas que podem corresponder a diversos crimes contra a Administração Pública e , também, condutas reprimidas pela Lei de Improbidade Administra.

Provavelmente, não se trata de ocorrência isolada,  tal prática pode estar sendo adotada para privilegiar autoridades lotadas no DEIC ( pretensa ELITE policial ) de outros Departamentos do Interior.

Talvez em toda a Polícia Civil! 

A GAT foi desvirtuada , entre outras questões, por ser empregada  como “moeda de troca”, pela qual Seccionais, Diretores, etc.,   se valem de “discricionariedade antirrepublicana ”  para prestigiar apaniguados e desprezar os que não se “enquadram”.

Muitos Delegados , até hoje, injusta e ilegalmente,  não receberam essa tal de GAT…

Há decisão judicial ordenando o pagamento e sublinhando a governança vergonhosa na Administração . 

E água muito suja , se houver investigação , vai passar sob a ponte.

Processos Administrativos já foram instaurados por conta de pagamento/recebimento indevidos por quem nem sequer comparece para assinar auto de flagrante. 

Com efeito, a PC  não chegou ao fundo do poço por acaso, mas ainda continuam cavando!

Para alguns deve ser o poço de uma mina, não é? 

Por fim, parabéns ao autor da denúncia…

Ao que muitos chamam de traição chamamos de transparência  extremada! 

RCG

Bets viciam mais do que o crack, com produto anunciado no horário nobre 5

Leonardo Sakamoto

Colunista do UOL

19/08/2024 10h29

Imagem
Imagem: Reprodução

O país corre para regulamentar as casas de apostas online sob a justificativa de que isso trará empregos, impostos e anúncios, praticamente ignorando o tamanho da encrenca em saúde pública que a epidemia de vício das bets já está trazendo. Ela se espalha mais rápido do que o crack, de forma silenciosa e acessível, afinal ninguém fuma pedra pelo celular. E com o agravante de que o produto é anunciado no horário nobre e tem a benção do Estado brasileiro.

É cômico falar em preocupação com os dependentes em jogos se a operação desse tipo de empreendimento depende, em última instância, de apostas feitas de forma compulsiva. Tão inútil quando o “beba com moderação” das propagandas de álcool é o “jogue com responsabilidade”, que algumas bets já trazem em seus anúncios.

Antes mesmo da regulamentação, enquanto essas empresas operam no limbo jurídico, centros de tratamento já sentem o aumento na demanda por dependentes em jogos e pessoas ultraendividadas que pensam em se matar.

Quem diria que uma sociedade com milhões de pessoas com pouco dinheiro no bolso e despreparada para a jogatina se viciaria na promessa de dinheiro fácil, não é mesmo? Piores do que os bingos, que levaram ao adoecimento psíquico de muita gente e à dilapidação de patrimônio, bets estão a um smartphone de alcance.

Reportagem da Folha de S.Paulo desta segunda (19) aponta que elas ou as associações que as representam estiveram com o governo federal 251 vezes durante a elaboração de como será o mercado de apostas, enquanto profissionais da saúde foram ouvidos apenas cinco vezes.

Entre o público dessas empresas, 46% são jovens adultos entre 19 e 29 anos, 34% são das classes C, D e E e 25% da A e B, segundo o Instituto Locomotiva trazidos pelo jornal. E o dado alarmante: um terço dos apostadores está endividado e com nome sujo na praça.

Reportagem de Carlos Madeiro, no UOL, em junho, já havia apontado que trabalhadores estão se endividando até com empregadores, perdendo o dinheiro da própria sobrevivência por causa da jogatina online. E a Polícia Civil do Paraná prendeu uma mulher de 22 anos, acusada de desviar mais de R$ 179 mil do próprio avô para gastar no “Jogo do Tigrinho”.

Para uma parte dos legisladores, contudo, desgraça é a maconha, que eles xingam entre um copo de uísque e outro. Na realidade, um usuário frequente de bets pode acabar com a própria vida e a da sua família. O de maconha, na maioria das vezes, acaba com o resto do pudim que estava na geladeira.

Como já disse aqui, o uso abusivo em jogo e em drogas deveria ser encarado com uma questão de saúde pública no Congresso, mas o primeiro é visto como oportunidade pelos parlamentares e o outro, como crime.Continua após a publicidade

Com a aprovação e sanção da lei das bets, regularizando as apostas online sob a justificativa de permitir controle, fiscalização e arrecadação, o Estado brasileiro admitiu um fato consumado.

Se as chances de ficar rico fossem realmente gigantes como os anúncios na TV, no rádio e nas redes fazem crer, não haveria tanta empresa brasileira e estrangeira oferecendo seus serviços de apostas. Ou vocês, acham que elas fazem assistência social?

Pelo contrário: outra reportagem da Folha mostra que estimativa do Itaú aponta que o balanço entre vitórias e derrotas de todos os apostadores brasileiros foi de R$ 23,9 bilhões, mas a favor da casa das bets, no período entre junho de 2023 e junho de 2024. Como os lucros vão para fora do país, onde as sedes das jogatinas estão instaladas, o país sangra.

Campanhas de informação não vão fazer frente ao bombardeio das bets, que estampam seus nomes em camisas de times de futebol e em anúncios em veículos de comunicação, além de comprar influenciadores. Por isso, a regulamentação deveria prever que, para além dos impostos cobrados, o mesmo montante gasto com a publicidade por essas empresas seja destinado ao Sistema Único de Saúde exclusivamente para atuar no tratamento do pessoal que adoecer pela jogatina.

Não está se discutindo aqui a proibição de nada, até porque seria praticamente impossível, tal como a proibição das drogas — sim, o Congresso age de forma hipócrita. Mas o que está se desenhando é uma situação em que, no final das contas, as bets vão lucrar bilhões, sugando os brasileiros pobres até transformá-los em bagaço para o Estado cuidar.

https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2024/08/19/bets-viciam-mais-do-que-o-crack-com-produto-anunciado-no-horario-nobre.htm

Baú da infelicidade e títulos de descapitaliz ação….Silvio Santos vem aí com seu sorriso de quem quer morder 14

Silvio Santos não merece ser pranteado! Além de vender essas maquinações diabólicas com características de crimes contra a economia popular causou , com seu horroso programa, a destruição do senso estético ( e de ridículo ) de grande parcela dos brasileiros.

E nos deixou imitadores ainda piores : Huck , Mion e o já aposentado Faustão!

E dizem que de respeitoso  e  generoso nada tinha.

A Polícia Civil “fora do rito” …Política , polícia e corrupção 2

 

 

Eduardo Tagliaferro ( Perito Federal ) , um assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Tagliaferro foi preso em 8 de maio de 2023, após suposta ocorrência de violência doméstica em que ele teria ameaçado sua esposa com uma arma de fogo e disparado arma de fogo em local habitado. A prisão ocorreu na Grande São Paulo, e o caso ganhou contornos políticos devido à intervenção da deputada bolsonarista Carla Zambelli.

Envolvimento da Polícia

A Polícia Civil de São Paulo depois da prisão determinou a apreensão e manteve o celular de Tagliaferro por seis dias, o que gerou questionamentos sobre o interesse no conteúdo do aparelho. O celular, um iPhone com dois chips, foi entregue à polícia pelo cunhado de Tagliaferro. A polícia poderia estar procurando provas de ameaças contra a esposa, mas há especulações sobre se outros dados foram extraídos. Não há notícia de exame pericial do telefone com objetivo específico de materializar eventuais ameaças e ofensas em desfavor da mulher.

Repercussão Política

O caso foi politizado rapidamente por Carla Zambelli, que fez postagens nas redes sociais enquanto Tagliaferro ainda estava sendo ouvido pela polícia. Isso levantou questões sobre quem teria informado Zambelli sobre o potencial político do caso.

Vazamento de Mensagens

Um ano e três meses após a apreensão do celular, mensagens do aparelho vazaram, alimentando ataques políticos contra Alexandre de Moraes e tentando enfraquecer sua posição. As mensagens vazadas não indicam ilegalidades por parte de Moraes, mas servem como ferramenta de agitação política.

Questões em Aberto

O relatório levanta várias perguntas sem resposta, como:

  • Quem copiou e vazou as mensagens do celular de Tagliaferro?
  • Por que o vazamento ocorreu tanto tempo após a apreensão do celular?
  • Qual foi o papel de Carla Zambelli e outros atores políticos nesse episódio?

Este caso ilustra como a Polícia Civil dá causa ao próprio descredito , berm como a complexa interação entre questões legais, políticas e de segurança no contexto de alta tensão política no Brasil.

 

Por que , para qual finalidade e por ordem de quem a Seccional de Franco da Rocha teve interesse pelo conteúdo guardado no telefone do perito federal do T.S.E? 4

Sobre a muito suspeita e descabida apreensão do celular de Eduardo Tagliaferro, um assessor de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil.

O caso – mais um exemplo de como a Polícia Civil continua infectada – ganhou contornos políticos devido à intervenção da deputada Carla Zambelli e ao contexto em que ocorreu a apresentação e apreensão do celular.

Resumo do Caso

  1. Prisão e Apreensão do Celular: Eduardo Tagliaferro foi preso em 8 de maio de 2023, após um incidente de violência doméstica. Durante a prisão, seu celular foi apreendido pela polícia de São Paulo, permanecendo em posse das autoridades por seis dias.
  2. Intervenção Política: A deputada Carla Zambelli, conhecida por suas posições políticas de direita, foi informada por seus vassalos da Polícia Militar sobre o caso e fez postagens nas redes sociais, politizando o incidente.
  3. Isso levantou questões sobre quem teria vazado informações para ela. Uma obviedade , já que o marido é policial militar.
  4. Investigação e Vazamento de Mensagens: O celular de Tagliaferro, que continha mensagens potencialmente sensíveis, foi ilegalmente apreendido e mantido sob a custódia da polícia civil, levantando suspeitas sobre o motivo do interesse no dispositivo. As mensagens obtidas criminosamente vazaram, sendo usadas para atacar Alexandre de Moraes politicamente. O aparelho foi devolvido ao proprietário sem que fosse submetido a perícia oficial. Consignando-se que, além de “fora do rito” , a Polícia Civil, quando se trata de servir o governo de plantão, não é confiável. Delegados de Polícia ocupantes de cargos de livre escolha e nomeação servem a quem lhes beneficia.
  5. Implicações Políticas: O vazamento das mensagens foi interpretado como uma tentativa de enfraquecer Moraes e, indiretamente, beneficiar figuras políticas associadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Vislumbrando-se que o vazamento foi parte de uma articulação política mais ampla.
  6. Questões Legais e Éticas: O caso levanta questões sobre a legalidade da apreensão e do manuseio dos dados do celular, bem como sobre a proteção de fontes jornalísticas e a ética no uso de informações vazadas. Considerações Finais:

Este caso exemplifica como questões legais e de segurança podem rapidamente se transformar em batalhas políticas, especialmente em um ambiente polarizado. Ele também destaca a importância da proteção de dados pessoais e da ética no jornalismo e na política.

A situação continua a gerar debates sobre a influência política nas investigações policiais e a obtenção e divulgação criminosas de informações privadas para fins políticos.

Por fim, a Polícias Civil e seus dirigentes ficam cada vez mais desacreditadas. A Instituição , como um todo , só perde !

E os honestos pagam a conta.

Folha de São Paulo edita a matéria em que defendia o governo Tarcísio de Freitas de manipular o celular do então perito do TSE…Mas revela ilegal apreensão e custódia do aparelho pelas autoridades policiais da Seccional de Franco da Rocha 2

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painel/2024/08/celular-de-ex-assessor-do-tse-que-municiou-inqueritos-de-moraes-foi-lacrado-apos-apreensao-diz-bo.shtml

Verdadeiramente, já que o aparelho não foi apreendido para realização de exames periciais , nada justificava a apresentação “espontânea” do aparelho pelo cunhado do preso , conforme os termos constantes na matéria alusivos ao boletim de ocorrência. 

O lacre do invólucro plástico em que o celular foi acondicionado pode ser   facilmente violado  e substituído .

Não estamos afirmando que foi!

Mas desnecessariamente o aparelho permaneceu com a Polícia Civil por seis dias , sendo que não se gasta mais de seis minutos para transferir os dados de um celular para outro dispositivo . Transferência que não depende da senha do proprietário, basta um cabo tipo USB .

Aliás, um pequeno corte no invólucro bastaria para a manipulação e transferência de  dados; sem quebra do lacre policial tão seguro quanto fita Durex.

Desperta atenção a pronta defesa do governo Tarcísio Freitas e , logo depois, a urgente edição com a subtração dessa  estranha  defesa  jornalística do governador contraposta em relação a suspeitas levantadas nas redes sociais.

Diga-se , não apontadas objetivamente  pelo jornalista .

Quem suspeitou do Tarcísio ?

Com efeito , aparentemente, além do dono do aparelho , os únicos que tiveram acesso ao celular foram o cunhado e policiais de Franco da Rocha.

Assim , excluindo-se o próprio perito do compartilhamento com a imprensa ( algo duvidoso por importar  crime funcional com quase certa demissão da PF ; levando-se em conta que toda fonte jornalística acaba sendo revelada ) , quem mais pode ter sido além do cunhado ou policiais civis interessados em agradar  ( ou obedecer para não ser defenestrado ) a cúpula da Secretaria de Segurança?

Será que o cunhado é tão safado a ponto de receber o celular , devassar e armazenar o conteúdo e , logo após, em vez de entregar a familiares ou mesmo à Polícia Federal ( já que era de uso funcional) , deixar a bomba sob a guarda da PC?

Outra coisa , qual o fundamento para a apreensão do aparelho , dias depois restituído ao dono ?

Foi serviço de achados , perdidos e descaminhados ?

De se observar que : quem se antecipa à futuras indagações acaba se increpando!

Leiam o boletim de ocorrência…

Evidentemente, já que  não foram acidentalmente reveladas por exame pericial , as mensagens foram obtidas criminosamente .

A quem intere$$aria ?

Mensagens ” fora do rito” obtidas pela Folha foram ilicitamente  transcritas e vazadas por  bolsonaristas …Fora do rito são os  crimes  cometidos por funcionários públicos ou  pessoas com acesso a documentos processuais 11

Quando da prisão do perito criminal E. T. , então comissionado no TSE , se fez a apreensão do aparelho celular do flagranciado para suposta comprovação de crimes de violência doméstica, ou seja, ofensas morais e ameaças à mulher.

Obviamente, houve devassa no dispositivo ; extrapolando-se o objetivo do inquérito policial iniciado pelo flagrante de ameaças e disparo de arma de fogo.

Não há dúvidas de que o conteúdo foi vazado , com quebra de sigilo funcional , para a Folha de São Paulo.

Pode-se até suspeitar que tal vazamento foi feito sob encomenda da pestilenta cúpula das polícias. Diga-se, um suposto escândalo desacreditando o ministro Alexandre de Moraes atende , providencialmente , aos interesses do bolsonarismo que infectou os órgãos policiais.

E caberá ao MP ( Federal, inclusive )  e à Corregedoria da Polícia Civil apurar  quem vazou o laudo e as mensagens de cunho funcional recebidas e trocadas pelo perito federal.

Concluindo , fora do rito ( criminoso ) foi a devassa e vazamento do conteúdo armazenado no celular submetido a exame .

—————————–

Retificação: conforme se vê em postagem posterior , com base em noticiário da Folha, o celular não foi apreendido como corpo do delito para comprovação de ameaças e outros crimes relacionados a violência doméstica. 

Quando da audiência de custódia o preso confiou a guarda do aparelho a cunhado ( não se sabe se por parte da esposa ou de irmã ) . Contudo o cunhado sendo cunhado , não se sabe bem o porquê ou a mando de quem , levou o objeto à Delegacia Seccional de Franco da Rocha ;   onde foi apreendido , desligado e “lacrado” com a observação acerca do exibidor desconhecer a senha.

Vale dizer : houve devassa e vazamento ilícito de mensagens relacionadas ao exercício funcional do perito do TSE.

Ora, não é qualquer cunhado que merece confiança…Assim como não se deve confiar nos lacres e na  lisura de muitos policiais civis !

Como afirmam os deputados Palumbo e Cunha há muitas ratazanas na PC …E a escolha para cargos de confiança atende a intere$$e$ nada ético$ e meritório$…

Procurador de Justiça Eduardo Souza é vítima do racismo consagrado na Polícia Militar “de alma branca e cristã” …O racista da SS/PM trabalhava como segurança à paisana (reservado ) do Tribunal de Justiça 2

O racismo é um problema persistente e profundamente enraizado em muitas instituições ao redor do mundo, incluindo as forças policiais. No Brasil, casos de racismo envolvendo a Polícia Militar (PM) são frequentemente relatados, destacando a necessidade urgente de reformas e conscientização para combater essa questão.

O Caso de Eduardo Souza

Eduardo Souza, um procurador que se tornou vítima de racismo, representa um exemplo alarmante de como o preconceito racial pode se manifestar em instituições que deveriam proteger todos os cidadãos de maneira igualitária. Embora detalhes específicos sobre o incidente envolvendo Eduardo Souza não sejam amplamente divulgados, o contexto geral de racismo na Polícia Militar brasileira pode ajudar a entender a gravidade da situação.

Contexto do Racismo na Polícia Militar

A Polícia Militar no Brasil tem uma longa história de acusações de racismo e violência contra minorias, especialmente contra a população negra. Estudos e relatórios indicam que pessoas negras são desproporcionalmente alvo de abordagens policiais, detenções e violência. Este padrão não é apenas um reflexo de atitudes individuais, mas também de práticas institucionais e culturais que perpetuam o racismo.

Impacto e Repercussões

Casos como o de Eduardo Souza têm várias repercussões:

  1. Impacto Pessoal: As vítimas de racismo sofrem danos emocionais e psicológicos significativos. No caso de Eduardo Souza, ser alvo de racismo enquanto ocupa uma posição de autoridade e respeito, como a de procurador, é particularmente perturbador e pode afetar sua vida pessoal e profissional.
  2. Confiança Pública: Incidentes de racismo minam a confiança do público nas forças policiais. Quando a polícia, que deveria proteger a todos, é vista como uma fonte de discriminação, a relação entre a comunidade e a polícia se deteriora.
  3. Reformas Necessárias: Casos de racismo destacam a necessidade de reformas profundas nas forças policiais. Isso inclui treinamento em diversidade e inclusão, políticas de tolerância zero para comportamentos racistas, e mecanismos eficazes de denúncia e punição.

Medidas de Combate ao Racismo na Polícia

Para combater o racismo na Polícia Militar, várias medidas podem ser implementadas:

  1. Educação e Treinamento: Programas de treinamento contínuos sobre racismo, preconceito implícito e direitos humanos são essenciais para mudar atitudes e comportamentos dentro da força policial.
  2. Recrutamento Diversificado: Promover a diversidade no recrutamento pode ajudar a criar uma força policial que reflita melhor a comunidade que serve.
  3. Políticas Rigorosas: Implementar e fazer cumprir políticas rigorosas contra o racismo, incluindo punições severas para aqueles que violam essas políticas.
  4. Supervisão Independente: Estabelecer órgãos de supervisão independentes para investigar denúncias de racismo e outras formas de má conduta policial.
  5. Engajamento Comunitário: Fortalecer as relações entre a polícia e a comunidade através de iniciativas de engajamento comunitário pode ajudar a construir confiança e colaboração.

Conclusão

O caso de Eduardo Souza é um lembrete doloroso de que o racismo ainda é uma realidade nas forças policiais brasileiras. Abordar essa questão requer um esforço conjunto de reformas institucionais, educação e conscientização. Somente através de ações concretas e comprometidas será possível criar uma força policial que realmente sirva e proteja todos os cidadãos de maneira justa e equitativa.

 

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/08/09/racismo-institucional-diz-silvio-almeida-sobre-pm-acusado-de-gritar-e-obrigar-procurador-passar-por-revista-no-tj.ghtml

Influência da Promoção Automática à Classe Especial na Hierarquia Policial 16

 

A promoção automática à classe especial após 30 anos de serviço nas carreiras policiais pode ter um impacto significativo na hierarquia dentro da corporação. Este processo de ascensão não só reconhece a experiência e dedicação dos policiais, mas também pode alterar a dinâmica interna e a estrutura de comando. Abaixo, exploramos como essa promoção influencia a hierarquia e o funcionamento da corporação policial.

1. Reforço da Estrutura Hierárquica

Experiência e Liderança

  • Mentoria e Orientação: Policiais promovidos à classe especial trazem vasta experiência, tornando-se mentores naturais para os colegas mais jovens. Sua presença pode fortalecer a liderança e a orientação dentro da corporação.
  • Tomada de Decisões: Com mais experiência, esses policiais podem assumir papéis críticos na tomada de decisões, contribuindo para uma gestão mais eficaz e informada.

Distribuição de Responsabilidades

  • Especialização: Policiais na classe especial podem ser alocados em funções que exigem maior especialização e conhecimento, como investigações complexas ou gestão de crises.
  • Delegação: A promoção pode permitir uma melhor delegação de responsabilidades, aliviando a carga de trabalho dos oficiais superiores e permitindo uma gestão mais equilibrada.

2. Dinâmica de Promoção e Carreira

Motivação e Retenção

  • Incentivo à Permanência: A perspectiva de uma promoção automática pode servir como um incentivo para que os policiais permaneçam na corporação, reduzindo a rotatividade e mantendo talentos valiosos.
  • Motivação Contínua: Saber que há uma recompensa tangível após 30 anos de serviço pode aumentar a motivação e o comprometimento dos policiais ao longo de suas carreiras.

Equidade e Meritocracia

  • Equilíbrio entre Tempo de Serviço e Mérito: Embora a promoção automática valorize o tempo de serviço, é crucial manter um equilíbrio com a meritocracia para evitar descontentamento entre os policiais que se destacam por desempenho excepcional.
  • Critérios Claros: Estabelecer critérios claros para a promoção pode ajudar a manter a equidade e a transparência no processo, garantindo que todos os policiais entendam os requisitos e as expectativas.

3. Impacto na Cultura Organizacional

Valorização da Experiência

  • Cultura de Respeito: A promoção à classe especial pode fomentar uma cultura de respeito e valorização da experiência dentro da corporação, reconhecendo a importância do conhecimento acumulado ao longo dos anos.
  • Exemplo Positivo: Policiais promovidos à classe especial podem servir como exemplos positivos, demonstrando que a dedicação e o compromisso são recompensados.

Adaptação e Modernização

  • Inovação e Tradição: A presença de policiais experientes pode ajudar a balancear a inovação com a tradição, garantindo que novas práticas sejam implementadas sem perder de vista os valores e as lições do passado.
  • Continuidade e Mudança: A promoção automática pode facilitar a continuidade das práticas eficazes, ao mesmo tempo em que permite a adaptação a novas demandas e desafios.

4. Desafios e Considerações

Gestão de Recursos Humanos

  • Planejamento de Carreira: A promoção automática requer um planejamento cuidadoso para garantir que haja posições suficientes na classe especial e que a progressão de carreira seja bem gerida.
  • Impacto Financeiro: Considerar o impacto financeiro da promoção automática é crucial, pois pode afetar o orçamento destinado a salários e benefícios.

Equilíbrio Hierárquico

  • Evitar Saturação: Garantir que a promoção automática não resulte em uma saturação de policiais na classe especial, o que poderia desbalancear a hierarquia e criar desafios na gestão de pessoal.
  • Transição Suave: Facilitar uma transição suave para a classe especial, com programas de treinamento e desenvolvimento, pode ajudar a integrar os policiais promovidos de maneira eficaz.

Conclusão

A promoção automática à classe especial após 30 anos de serviço tem o potencial de influenciar positivamente a hierarquia dentro da corporação policial, reforçando a liderança, motivação e cultura organizacional. No entanto, é essencial que essa política seja implementada com critérios claros e um planejamento cuidadoso para garantir que os benefícios sejam maximizados e os desafios, mitigados. Ao valorizar a experiência e o compromisso dos policiais, a corporação pode fortalecer sua estrutura e melhorar a qualidade do serviço prestado à sociedade.

TARCÍSIO DE FREITAS PROVE QUE NÃO É BAJULADOR APENAS DA PM e DA PGE – Promoção à Classe Especial Automática aos 30 Anos de Serviço nas Carreiras Policiais 13

Promoção à Classe Especial Automática aos 30 Anos de Serviço nas Carreiras Policiais

Contexto e Importância

A promoção automática à classe especial após 30 anos de serviço nas carreiras policiais é um tema relevante e frequentemente debatido no âmbito das políticas de segurança pública e gestão de recursos humanos. Esta medida visa reconhecer e valorizar a dedicação e o tempo de serviço dos profissionais de segurança, proporcionando-lhes uma progressão na carreira que reflita sua experiência e compromisso.

Benefícios da Promoção Automática

  1. Valorização do Profissional:
  • Reconhecimento: A promoção automática é uma forma de reconhecer o esforço e a dedicação dos policiais que dedicaram três décadas de suas vidas ao serviço público.
  • Motivação: Promover automaticamente os policiais pode servir como um incentivo para que continuem desempenhando suas funções com excelência.
  1. Melhoria na Qualidade do Serviço:
  • Experiência: Policiais mais experientes na classe especial podem contribuir significativamente para a formação e orientação dos novos integrantes da corporação.
  • Estabilidade: A promoção pode aumentar a estabilidade e a satisfação no trabalho, resultando em um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo.
  1. Benefícios Financeiros e de Carreira:
  • Aumento Salarial: A promoção geralmente vem acompanhada de um aumento salarial, o que pode melhorar a qualidade de vida dos policiais e suas famílias.
  • Benefícios Adicionais: Além do salário, a classe especial pode oferecer outros benefícios, como melhores condições de aposentadoria e outros incentivos.

Critérios e Processos

Para que a promoção automática seja justa e eficaz, é importante que existam critérios claros e um processo bem definido. Alguns pontos a serem considerados incluem:

  1. Critérios de Elegibilidade:
  • Tempo de Serviço: O principal critério é o cumprimento de 30 anos de serviço na carreira policial.
  • Histórico Disciplinar: Manter um histórico disciplinar limpo e sem infrações graves pode ser um requisito adicional para a promoção.
  1. Processo de Avaliação:
  • Revisão de Desempenho: Embora a promoção seja automática, pode ser necessário realizar uma revisão de desempenho para garantir que o policial esteja apto a assumir a classe especial.
  • Treinamento e Capacitação: Oferecer programas de treinamento e capacitação contínua pode ajudar os policiais a se prepararem para as responsabilidades adicionais da nova classe.

Desafios e Considerações

  1. Sustentabilidade Financeira:
  • Orçamento: A implementação da promoção automática pode ter implicações financeiras significativas para o orçamento público, exigindo planejamento e adequação orçamentária.
  • Impacto na Folha de Pagamento: O aumento no número de policiais na classe especial pode impactar a folha de pagamento e os recursos destinados à segurança pública.
  1. Equidade e Mérito:
  • Equidade: Garantir que a promoção automática acabe com as desigualdades e o descontentamento entre os policiais que estão distantes da Capital e longe do grupo de poder interno, ou seja, garantir que a classe especial não seja uma espécie de reserva de mercado para quem tem muito dinheiro no banco e parentes importantes.
  • Meritocracia: Manter um equilíbrio entre a promoção automática e a valorização do mérito e desempenho individual.

Conclusão

A promoção automática à classe especial após 30 anos de serviço nas carreiras policiais é uma medida que pode trazer inúmeros benefícios tanto para os profissionais quanto para a sociedade. No entanto, sua implementação deve ser cuidadosamente planejada e monitorada para garantir que seja justa, sustentável e eficaz. Valorizar os policiais experientes é fundamental para fortalecer a segurança pública e promover um ambiente de trabalho mais motivador e produtivo.

Só os absolutamente desonestos serão contrários.

O governador Tarcísio de Freitas deveria ler este texto e fazer algo de bom pelos policiais. Quem na última reforma deixou a promoção á classe especial apenas pelo critério do merecimento ( apadrinhamento ) foram DELEGADOS CORRUPTOS , MAFIOSAMENTE CORPORATIVISTAS e SEM NENHUMA VISÃO ADMINISTRATIVA.

Rcg

Quais são as maiores pressões psicológicas que um Delegado de Polícia enfrenta 2

Os delegados de polícia enfrentam diversas pressões psicológicas significativas em seu cotidiano profissional. Essas pressões podem ser atribuídas a vários fatores, incluindo a natureza do trabalho, as condições institucionais e a cultura organizacional. Abaixo estão algumas das maiores pressões psicológicas que esses profissionais enfrentam:

Principais Pressões Psicológicas

Sobrecarga de Trabalho e Desvalorização
Delegados de polícia frequentemente lidam com uma carga de trabalho excessiva e um sentimento de desvalorização. A sobrecarga de trabalho pode levar ao esgotamento físico e mental, enquanto a falta de reconhecimento profissional agrava o estresse e a insatisfação no trabalho. Esses fatores combinados contribuem para altos índices de adoecimento mental, como ansiedade e depressão[1][3].

Exposição a Situações de Alto Estresse e Trauma
O trabalho policial envolve a exposição constante a situações de alto estresse, incluindo a investigação de crimes violentos e o enfrentamento direto com a criminalidade. Essa exposição contínua pode resultar em traumas psicológicos, estresse pós-traumático e outros problemas de saúde mental. A necessidade de tomar decisões rápidas e muitas vezes de vida ou morte aumenta ainda mais a pressão[1][4].

Falta de Recursos e Suporte Institucional
A precarização das condições de trabalho, incluindo a falta de recursos materiais e humanos, é uma realidade para muitos delegados. Além disso, a ausência de suporte psicológico adequado e de políticas de saúde mental eficazes dentro das instituições policiais agrava o sofrimento desses profissionais. A falta de apoio institucional pode levar a um sentimento de abandono e desamparo[3][6].

Violência Psicológica e Assédio Moral
Delegados de polícia também enfrentam violência psicológica e assédio moral no ambiente de trabalho. A cultura organizacional muitas vezes reforça comportamentos agressivos e a falta de diálogo, contribuindo para um ambiente de trabalho tóxico. O assédio moral pode resultar em sérios problemas de saúde mental, incluindo ideação suicida[5][6].

Conflitos Internos e Falta de Apoio dos Superiores
Conflitos entre colegas e a falta de apoio dos superiores hierárquicos são comuns no ambiente policial. Esses conflitos podem gerar um clima de trabalho hostil e aumentar o sofrimento psicológico dos delegados. A falta de coesão e de uma rede de suporte dentro da instituição dificulta ainda mais a gestão do estresse e dos problemas de saúde mental[3][4].

Consequências para a Saúde Mental

As pressões psicológicas enfrentadas pelos delegados de polícia podem ter várias consequências negativas para a saúde mental, incluindo:

  • Depressão e Ansiedade: Altos índices de depressão e ansiedade são comuns entre os delegados, muitas vezes levando a afastamentos prolongados do trabalho[3][6].
  • Síndrome de Burnout: O esgotamento físico e emocional resultante do estresse crônico pode levar à síndrome de burnout, caracterizada por exaustão extrema, cinismo e sentimento de ineficácia[1][3].
  • Estresse Pós-Traumático: A exposição a eventos traumáticos pode resultar em estresse pós-traumático, afetando a capacidade do delegado de desempenhar suas funções de maneira eficaz[4][5].
  • Suicídio: Infelizmente, as taxas de suicídio entre policiais são significativamente mais altas do que na população geral, refletindo a gravidade dos problemas de saúde mental enfrentados por esses profissionais[5][6].

Em resumo, os delegados de polícia enfrentam diversas pressões psicológicas que podem ter sérias repercussões para sua saúde mental e bem-estar. A sobrecarga de trabalho, a exposição a situações de alto estresse, a falta de recursos e suporte institucional, a violência psicológica e os conflitos internos são alguns dos principais fatores que contribuem para o sofrimento desses profissionais.

Citations:
[1] https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/03/6823721-saude-mental-e-problema-para-a-policia-civil-ansiedade-e-depressao-preocupam.html
[2] https://www.camaravc.ba.gov.br/home/noticia/31207/delegado-marcus-vinicius-denuncia-pressao-psicologica-sofrida-por-policiais
[3] http://www.adpeb.com.br/v18/views-kp/ad_artigos/arq/As-Invisibilidades-do-trabalho-dos-delegados-de-policia.pdf
[4] https://www.scielo.br/j/csc/a/MgkjVYq6nWCRHgY7hW5qQvf/
[5] https://blogfca.pucminas.br/colab/prevalencia-de-problemas-psicologicos-entre-policiais-e-grave-no-brasil/
[6] https://fenapef.org.br/saude-mental-dos-policiais-e-a-necessidade-de-mudancas-urgentes

Nota: aplica-se a todos os policais , salvo os proprietários das polícias.

Evolução da Carreira de um Delegado de Polícia em Termos de Pressões Psicológicas

 

A carreira de um Delegado de Polícia é marcada por diversas pressões psicológicas que se intensificam ao longo do tempo. A seguir, são abordados os principais fatores que contribuem para essas pressões e suas implicações na saúde mental dos profissionais.

Fatores de Pressão

  1. Exposição a Situações de Alto Estresse e Trauma
  • Delegados de Polícia frequentemente lidam com crimes violentos e situações traumáticas, o que gera um desgaste emocional significativo. A exposição contínua a esses eventos pode levar ao desenvolvimento de transtornos como ansiedade, depressão e estresse pós-traumático[2][5].
  1. Sobrecarga de Trabalho e Baixo Efetivo
  • A sobrecarga de trabalho, aliada ao baixo efetivo, é uma constante na carreira de Delegado de Polícia. Essa situação resulta em jornadas extenuantes e na sensação de desvalorização, contribuindo para o adoecimento mental dos profissionais[2][6].
  1. Pressões por Resultados
  • A cobrança por resultados e a necessidade de cumprir metas institucionais aumentam a pressão sobre os delegados. Essa demanda constante pode levar à mecanização do trabalho e à perda de capacidade cognitiva, além de afetar a qualidade de vida[1].

Impactos na Saúde Mental

  1. Adoecimento Mental
  • Estudos indicam que a saúde mental dos delegados de polícia é severamente afetada, com altos índices de ansiedade e depressão. Em alguns casos, a falta de apoio psicológico adequado agrava a situação, levando a consequências graves como suicídio[4][5][7].
  1. Síndrome de Burnout
  • A síndrome de burnout é comum entre delegados de polícia devido ao estresse crônico e às exigências excessivas do trabalho. Sintomas incluem exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal[4].
  1. Problemas Psicossomáticos
  • A pressão psicológica também pode se manifestar em problemas físicos, como insônia, hipertensão e outros distúrbios psicossomáticos. A constante necessidade de estar alerta e a falta de descanso adequado contribuem para esses problemas[2][6].

Estratégias de Mitigação

  1. Apoio Psicológico
  • A implementação de programas de apoio psicológico e espaços de descompressão pode ajudar a mitigar os efeitos negativos do estresse. A Policlínica da Polícia Civil do Distrito Federal, por exemplo, oferece atendimento psicológico e social aos policiais[5][6].
  1. Higiene Mental
  • Técnicas de higiene mental, como práticas de relaxamento e atividades físicas, são recomendadas para ajudar os delegados a lidar com o estresse. No entanto, essas estratégias podem não ser suficientes sem o acompanhamento profissional adequado[2].
  1. Avaliações Psicológicas Regulares
  • A realização de avaliações psicológicas regulares e a oferta de tratamento adequado são essenciais para a manutenção da saúde mental dos delegados. Essas medidas podem prevenir o agravamento de problemas psicológicos e promover um ambiente de trabalho mais saudável[6].

Conclusão

A carreira de um Delegado de Polícia é intrinsecamente ligada a pressões psicológicas que evoluem e se intensificam ao longo do tempo. A exposição contínua a situações de alto estresse, a sobrecarga de trabalho e a cobrança por resultados são fatores que contribuem para o adoecimento mental dos profissionais. Medidas de apoio psicológico e estratégias de higiene mental são fundamentais para mitigar esses efeitos e promover a saúde mental dos delegados.

Citations:
[1] https://fontesegura.forumseguranca.org.br/pressao-como-rotina-do-topo-a-base/
[2] https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/03/6823721-saude-mental-e-problema-para-a-policia-civil-ansiedade-e-depressao-preocupam.html
[3] https://sindepol.com.br/artigos/origens-e-evolucao-historica-do-cardo-de-delegado-de-policia-no-brasil/
[4] http://www.adpeb.com.br/v18/views-kp/ad_artigos/arq/As-Invisibilidades-do-trabalho-dos-delegados-de-policia.pdf
[5] https://www.metropoles.com/colunas/grande-angular/pesquisa-com-policiais-civis-revela-que-74-tem-ansiedade-e-depressao
[6] http://sipesp.org.br/profissao-perigo-depressao-e-outras-doencas-assombram-os-corredores-das-delegacias/
[7] https://www.scielo.br/j/csc/a/MgkjVYq6nWCRHgY7hW5qQvf/

Nota do Blog: aplica-se a todos os policiais, salvo os milionários donos da polícia. Cadeirante apenas sofre quando perde a mamata!