A MAIOR LOTERIA DO MUNDO – Justiça – apreciando recurso do Gaeco e apelações dos réus – confirma condenação de investigadores chefes de Distritos Policiais por corrupção relacionada ao jogo do bicho na Baixada Santista 13

 

Quatro investigadores de polícia do DEINTER-6, por condutas supostamente ocorridas entre 2009 à  2013, foram condenados a penas, idênticas, de 13 anos de reclusão; em regime inicial fechado.

Anotando-se que um deles faleceu no curso do processo; não suportou o desgaste emocional e as dificuldades financeiras decorrentes do afastamento das funções!

Que isso sirva de alerta!

Alerta-se, também, de nada adianta arrolar Delegados como testemunhas de defesa.

Aliás, adianta sim: PRA PIOR!

Do Acórdão condenatório ainda cabem recursos; pelo que continuarão em liberdade até o trânsito em julgado.

Nada obstante, quando muito um ou outro poderá lograr diminuição da pena em instâncias superiores: STJ ou STF!

Mas nada se vislumbra que possa implicar em absolvições ou mesmo em eventual prescrição!

E para piorar, há comentários que um ou dois defensores foram negligentes…Jogando a tolha há tempos!

Em linhas gerais, conforme o Desembargador relator do Acórdão, disponibilizado publicamente, os cinco investigadores denunciados se deixaram corromper por um grupo de banqueiros do Jogo de Bicho que há mais de 50 anos atua nas diversas cidades da Baixada Santista.

Digo ATUA, pois o grupo (5 grandes bancas) continua atuando firme e forte, sendo alteradas apenas algumas moscas.

E, presentemente, a recolha policial, segundo se comenta, está terceirizada e realizada aleatoriamente durante a madrugada.

Também, segundo se ouve dizer, as vantagens que já eram substanciais, recentemente, foram aumentadas e concentradas.

Antes eram distribuidas segundo maior ou menor importância do cargo e da área de atuação.

Atualmente, segundo muito se reclama: “só recebe quem faz parte da diretoria”

Diretoria em sentido amplo, ou seja, quem exerce titularidade ou chefia!

Sem generalizar: há quem não se envolva!

Mas, infelizmente, é usado e tem o nome enlameado sem nem sequer imaginar!

Aqui o ditado é: “papagaio recebe 0 milho periquito ganha a má- fama”!

Para piora: o banqueiro, neste caso, CARLOS VIRTUOSO, fazia uma espécie de planilha particular apreendida em seu domicílio. 

Verdadeiramente, além de burro era Filho da Puta, incriminou e colocou sob suspeita até quem nada recebia!

Nada obstante a corrupção ser institucionalizada, os investigadores foram condenados como os grandes responsáveis pela distribuição da dinheirama recebida; distribuição em diversas Unidades e com vários policiais escondidos sob codinomes: “espalhando os efeitos negativos do crime”!

Enfim, neste reino pestilento de Só-Há-Vilão , deram azar; apenas foram condenados e demitidos “PELO NÃO SABER FAZER”!

Jogo que segue!

 
 
 
 
 

Juízes do DIPO não foram enganados pela escrevente-chefe…Hipoteticamente, podem ter praticado o crime de PECULATO CULPOSO…A grande brecha nos sistemas informatizados dos Tribunais é o fornecimento de senhas e atribuições de funções judicantes a serventuários “de confiança”…Será que Juiz também empresta cartão e senha bancária para terceiros? 7

Como uma servidora com 31 anos de carreira enganou juízes e desviou R$ 2,5 milhões de contas judiciais de SP

Eliana era escrevente-chefe no Departamento de Inquéritos Policiais da Justiça Paulista (DIPO) e tinha acesso a milhares de processos arquivados desse departamento. Ela confessou o esquema à polícia.

Por Fantástico

03/09/2023 22h59 Atualizado há 18 horas


Funcionária da Justiça paulista é acusada de desviar uma fortuna de contas judiciais

Funcionária da Justiça paulista é acusada de desviar uma fortuna de contas judiciais

A servidora Eliana Vita de Oliveira, de 53 anos, e que passou 31 deles trabalhando como funcionária do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), foi presa pela Polícia Civil por suspeita de desviar cerca de R$ 2,5 milhões de contas judiciais. (Veja mais detalhes na reportagem completa acima.)

Os valores desviados eram provenientes de apreensões de dinheiro de criminosos pela polícia, que iam para contas judiciais em nome do TJ-SP. É o que acontece normalmente com dinheiro do crime – o recurso fica esperando um juiz definir o seu destino.

No entanto, quem definiu o destino de alguns desses recursos foi Eliana, servidora do Fórum Criminal da Barra Funda, em São Paulo. O destino? Seu próprio bolso e de cúmplices, segundo a polícia e o Ministério Público.

Perto de se aposentar, ela é acusada de arquitetar os golpes. O primeiro em 2021 e o último em junho deste ano.

“Estima-se que cerca de R$ 2,5 milhões foram desviados, já provados na denúncia. Mas estima-se que esse valor seja até maior”, disse Juliano Carvalho Atoji, promotor.

Segundo as investigações, a fraude funcionava da seguinte forma:

  • Eliana era escrevente-chefe no Departamento de Inquéritos Policiais da Justiça Paulista (DIPO), e tinha acesso a milhares de processos arquivados desse departamento.
  • Ela escolhia um para fraudar, em que o dinheiro apreendido ainda estivesse numa conta da Justiça. Depois, a servidora pública preparava o passo seguinte: a falsificação de documentos.
  • Segundo as investigações, ela elaborou e emitiu guias falsas. Essas guias eram ordens de saque e serviram para desviar recursos de contas judiciais.

No primeiro momento, os juízes não perceberam que se tratava de um golpe e autorizaram os saques. Eliana era funcionária de carreira do Poder Judiciário, considerada uma pessoa de extrema confiança.

“Ela manipulava os dados do sistema informatizado do tribunal, alterando o nome dos beneficiários dos ofícios ou alvarás de liberação das quantias. O juiz não tinha condição de verificar. E, até pela confiança que era depositada nela, essa alteração era bem-sucedida”, explicou Patrícia Alves Cruz, juíza corregedora do Departamento de Inquéritos Policiais da Capital.

Em depoimento à polícia, a escrevente-chefe confessou tudo. Disse que descobriu “uma brecha no sistema processual”, que fez a primeira fraude “em 2021, de forma experimental”, e como não houve nenhuma dificuldade, realizou os outros cinco desvios de dinheiro.

Já o advogado dela disse ao Fantástico que ela não confirma que desviou dinheiro do fórum. “Ela vai falar no momento oportuno a respeito dessa situação.”

Eliana é suspeita de desviar dinheiro de contas judiciais em São Paulo — Foto: Fantástico/Reprodução

Eliana é suspeita de desviar dinheiro de contas judiciais em São Paulo — Foto: Fantástico/Reprodução

PECULATO CULPOSO

art. 312§ 2º, do CP: “Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem”. A pena é de detenção, de três meses a um ano.

E tal desvio só acontece em razão de o Poder Judiciário não dar o devido e imediato destino do dinheiro e bens a quem de direito.

Se há algum motivo espúrio – além da negligência – para a delongada e especial retenção de numerário NÃO SE SABE…