Leitor diz: “não confio na polícia militar, e suspeito que a polícia civil morre de medo da PM” …Caro Voto2026, só otários confiam nas polícias e na Justiça …E lhe dou outra certeza: a Polícia Civil, leia Delegados, ainda mais nos dias de hoje, se caga toda de medo da PM e dos policiais militares…Salvo poucas exceções! 8

Obviamente, há policiais civis e militares honrados!

Mas quando se trata de interesses corporativos: SÃO DUAS MÁFIAS!

PM também é pobre e pisoteado por seus superiores hierárquicos 2

“Um morador disse que presenciou um policial mais experiente dar ordens para um soldado mais novo matar uma pessoa. Com o assassinato, o agente seria “batizado” na corporação.

Agora vamos comparar esse depoimento do contribuinte com a infeliz frase do capitão da Rota e secretário de segurança pública do Estado de São Paulo, “Derrite diz que errou ao afirmar ser vergonhoso para policial não matar nem 3 pessoas em 5 anos”.

Vamos ao óbvio (é só conferir na imprensa e na boca do contribuinte).

Eu não moro em comunidade (favela) sou homem, hetero e branco.
E não confio na polícia militar, e suspeito que a polícia civil morre de medo da PM.
Também não gosto de traficantes (PCC e etc).
Agora, caro leitor do Blog, imagine um preto pobre “com suposta cara de bandido” e “suspeito por excelência” andando pelas ruas do Brasil, pior, do Rio ou do Guarujá….um pobre nessa condição se apavora quando vê um PM.

Detalhe: o PM também é pobre e pisoteado por seus superiores hierárquicos, aqueles oficiais que acham que são os donos de seus Estados, da Lei e da Ordem, e viram parlamentar rapidinho, o que piora a situação da legalidade expresso na Constituição Federal, Art. 5º, II.

Fato: não é só em SP e RJ que a PM é truculenta, violenta e trabalha às margens da legalidade.

É óbvio que o traficante vai usar a população da comunidade (favela) como trincheira, para se proteger e atacar o Estado (as três polícias e o MP).

É óbvio que todos nós há anos presenciamos essas estratégicas do crime organizado.

É óbvio que o Estado não está nem aí com as comunidades (favelas) e que o contribuinte pobre se exploda com a miséria e nas mãos de vários PMs que agem fora da Lei (fora das normas de procedimento).

Para finalizar, em 2018 votei no Bostonaro.
2022 votei no Ciro Gomes, mesmo eu sendo de Direita.
E também compactuo com a ideia que o Lula (PT futebol clube) gosta de passar a mão na cabeça de bandido.

E aí Brasil?

Só podemos contar com a Mídia, PF, MPF e STF.

O resto, uma parte está com medo da PM e do PCC e a outra parte pertence ao GRUPO – Quanto Pior Melhor.

Obrigado ao Blog, pela oportunidade de poder me expressar.
Liberdade de Expressão no Brasil não é Direito, é privilégio de poucos.

Mais uma vez, muito obrigado.
Pois eu sei que a PM e o MP sempre visitam o nosso Blog.
A Advertência foi passada, se o Estado de Direito não agir com celeridade, os “organizados” vão tomar conta do Brasil.

Autor: LEITOR VOTO 2026


RACISMO INSTITUCIONALIZADO – Na Administração Pública do Brasil negros e mulatos representam o mínimo do mínimo; ainda assim nas funções de menor prestígio…Até o muito alvo e ultraconservador Tribunal de Justiça de São Paulo discrimina e humilha magistrado negro: Juiz cotista! 2

Família negra acusa PM de racismo em ação por barulho com 5 feridos em SC

Luan Martendal

Colaboração para o UOL, em Florianópolis

03/09/2023 14h00

Família negra acusa PM de racismo em ação por barulho com 5 feridos em SC

Uma família negra afirma ter sido vítima de racismo e abuso de autoridade em uma abordagem policial com uso de bala de borracha e spray de pimenta que deixou cinco pessoas feridas em uma casa em Criciúma (SC).

A ação ocorreu durante uma festa de aniversário, quando policiais militares foram ao local, no bairro do Comerciário, verificar uma reclamação de barulho.

A PM contesta o relato da família. O caso será apurado pela Corregedoria da Polícia Militar de Santa Catarina.

O que aconteceu

No início da madrugada de sábado (2), dois policiais chegaram para atender uma solicitação por perturbação ao sossego. No local, segundo os moradores, estavam cerca de 20 adultos e sete crianças. Segundo a servidora pública Daiane Damázio, 28, que ficou ferida na ação, não havia som alto e os convidados apenas conversavam no local.

Daiane diz que os agentes bateram nas janelas e deram socos na parede de madeira, pedindo para falar com o proprietário. Os familiares ouvidos pela reportagem disseram que um dos policiais que estava com a voz alterada, pediu para que todos saíssem com as mãos para cima, e todos deixaram o local de forma pacífica.

Os PMs não usavam câmeras no uniforme e chegaram a ofender os presentes com palavras de baixo calão, diz Daiane. Ainda segundo ela, os policiais informaram que haviam chamado reforço policial.

Ela pediu aos agentes que aguardassem do lado de fora do terreno. “Nesse momento ele me ameaçou e disse ‘se prepare para o que vai acontecer com vocês’, e pediu que se eu tivesse coragem repetisse o que eu tinha dito”, conta a servidora.

Não tive tempo de dizer nada, jamais imaginei que ele atirasse, mas ele me deu um tiro de borracha à queima roupa [entre a barriga e a perna]. Meu marido foi me socorrer e quando estava me levando para dentro de casa, foi atingido por um tiro de borracha nas costas. Não houve reação.Daiane Damázio, 28, servidora pública

O padrasto tentou ajudar, diz ela, mas acabou atingido por tiros: dois no cotovelo, outro na mão e uma quarta bala na região das nádegas. Foram mais de dez disparos, disse Daiane. As pessoas começaram a entrar no imóvel. “O policial mandou voltar, foi até a janela e jogou gás de pimenta lá dentro”, afirma.Continua após a publicidade

Quatro crianças dormiam na casa, duas no sofá da sala onde o spray foi lançado. Segundo Daiane, elas acordaram chorando, com tosse e atordoadas. Uma chegou a vomitar após inalar o produto.

Pedro Damázio, 26, que também participava da festa de aniversário, passou a transmitir a situação ao vivo no Instagram quando novas viaturas da PM chegaram. “Nos sentimos com nossos direitos violados enquanto cidadãos. Queríamos ligar para a polícia para nos socorrer, mas era um policial quem estava atirando.”

De acordo com os entrevistados, eles são a única família negra da rua no bairro de classe média alta de Criciúma. Também afirmam que, diferente de outras abordagens ocorridas na região por conta do barulho, com eles não houve tentativa de conversa ou pacificação. “Sentimos o racismo quando ignoraram uma família inteira e partiram, sem dó, para cima de mulheres e crianças”, diz Pedro.

A família nega desacato e diz que houve gritos de desespero para tentar entender o que acontecia. Eles contam que procuraram uma advogada e vão buscar a responsabilização do policial que atirou contra eles nas esferas cível e militar. Boletins de ocorrência online foram registrados. Os cinco feridos, incluindo duas crianças, farão exame de corpo de delito, segundo a família.

O que diz a PM

Em nota, o comando da PM contesta a versão da família e diz que pedirá abertura de investigação à Corregedoria da Polícia Militar de Santa Catarina. “Em nenhum momento se observa a fala ou atos discriminatórios por parte dos policiais militares”, diz o texto enviado ao UOL e assinado por Mário Luiz Silva, tenente-coronel e comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar. A resposta veio após análise preliminar dos vídeos divulgados sobre o caso.

“O único fundamento apresentado pelo denunciante é que na residência havia apenas pessoas de cor negra. Respeitosamente, essa alegação – friso: apenas essa isoladamente – não se reveste de ato de racismo por parte da Polícia Militar”Nota assinada pelo tenente-coronel Mário Luiz Silva, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar

Os policiais alegam que foram ignorados propositalmente pelos participantes da festa. A versão dos dois PMs foi registrada na nota do comando. Eles alegam que houve toques de sirene e chamados à porta, que é de vidro, e permitiu ver a movimentação na casa. Os PMs afirmam que foram atendidos após abordarem os participantes por uma janela aberta.

Os agentes dizem que a porta foi aberta por pessoas alcoolizadas, que os ofenderam e que alegaram que não havia ordem judicial para entrarem no terreno. O reforço foi chamado, segundo o texto, quando as pessoas “partiram em direção aos policiais” para retirá-los do local.

Os PMs afirmam ainda que o disparo de tiros de borracha foi motivado pela “desobediência e resistência dos moradores contra os policiais”. Cinco adultos que estavam na residência assinaram termo circunstanciado e foram liberados no próprio local, também segundo a PM.