
Caro Guerra,
O momento político tem ocupado quase que totalmente este espaço virtual, visitado por um expressivo número de pessoas, principalmente policiais de todo o território nacional.
Alguns acontecimentos de intensa gravidade, em razão do momento eleitoral, infelizmente, estão passando sem a merecida repercussão, entre os quais o gravíssimo confronto entre policiais civis, na cidade de Juiz de Fora, no vizinho estado de Minas Gerais.
O fato demonstra o mais completo despreparo operacional, falta de direção, uniformidade de procedimentos, verdadeira torre de Babel, onde cada Departamento, Seccional, quiça Distrito Policial, faz o que quer e bem entende, sem qualquer controle de efetivo, armas, viaturas, sem a menor preocupação em dar satisfação a outros policiais do que vai fazer em circunscrição territorial de outras unidades policiais. Aliás, se não avisa, fica bem mais evidenciado que coisa certa não era.
Se não bastasse essa zona, casa da mãe Joana que ocorre aqui no Estado, polícia sem determinação de rumo, sem direção, sem a devida fiscalização do Ministério Público, destituída de órgão corregedor de fato, as irregularidades, quiça, ilegalidades, verdadeiras “cagadas” ultrapassaram as fronteiras do Estado, provocando consequências gravíssimas e deploráveis no Estado de Minas Gerais.
Um bando de policiais civis de São Paulo, não se sabendo a que unidade policial pertenciam, armados até os dentes, hospedados em hotel da cidade de Juiz de Fora, sem que no local qualquer policial civil ou militar ou guarda municipal soubesse de eventual operação ou diligência que, eventualmente, estivessem participando, são abordados por policiais civis do local, os quais são recebidos a bala. Do fato resultaram um policial civil de Minas Gerais morto, dois de São Paulo feridos e internados em hospital da cidade, bem como vários policiais civis de São Paulo evadidos do local. Coisa surreal, absurda e inaceitável que se possa imaginar, policiais civis de Estados diferentes trocando tiros, imaginando uns que os outros eram bandidos, enfim, a pergunta que todos fazem e que não tem uma resposta aceitável:
O QUE UMA DEZENA DE POLICIAIS CIVIS DE SÃO PAULO ARMADOS ATÉ OS DENTES FAZIAM HOSPEDADOS EM HOTEL DE JUIZ DE FORA SEM QUE NA CIDADE OU ESTADO DE MINAS GERAIS ALGUMA AUTORIDADE SOUBESSE DA PRESENÇA DELES?
São fatos assim que enlameiam nossa instituição. Denotam falta de hierarquia, disciplina, cada um faz o que quer.
Faz UM MÊS QUE BANDIDOS TRAVESTIDOS DE POLICIAIS DO 1º DP DA CAPITAL, REINSERIRAM NO MERCADO UMA TONELADA DE MACONHA QUE SE ENCONTRAVA APREENDIDA NO LOCAL. Não existe a mais remota possibilidade dessa droga ter saído de lá sem a participação dos bandidos policiais que lá trabalhavam. Pergunta:
SR GOVERNADOR DO ESTADO; SR SECRETÁRIO DE SEGURANÇA PÚBLICA DESTE ESTADO; SR RESPONSÁVEL PELO GAECO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DESTE ESTADO; SR RESPONSÁVEL PELO GECEP DO MINISTÉRIO PÚBLICO DESTE ESTADO E, DE MODO ESPECIAL:
SENHOR CORREGEDOR GERAL DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO
Os traficantes bandidos do 1º DP – SÉ, da capital de SP, foram identificados e presos. Não importa se é delegado (a) , escrivão(a), investigador chefe, etc, se é classe diamante ou não, no caso em questão é bandido, é traficante.
O que esses “policiais” ou “bandidos travestidos de policiais” faziam em Juíz de Fora? Tinha investigação em curso devidamente autuada em unidade policial? Por que não foram avisadas as autoridades locais?
Em tempo: Pensei que aquela investigação por prática de crime cibernético de grande repercussão nacional, onde um rapino, mediante fraude, teria desviado uns 400 Milhões de Reais de correntistas de diversos banco, havia sido desencadeada em São Paulo, na verdade o mérito da investigação cabe a Polícia Civil do Tocantis e do DF, quando constataram que os protagonistas principais estavam em SP, avisaram os policiais daqui, os quais abocanharam a investigação de mão beijada como se tivesse sido feita desde o início por eles.
Se não houver uma reestruturação geral dessa, polícia com grande renovação nos cargos dirigentes, estamos fadados a acabar, isso sim. Chega dessa lixaiada que só depõe contra a instituição
DELPOL PC – Limpinho