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Márcio França é o cara certo pra São Paulo. |

Um dia depois do candidato ao governo paulista João Doria (PSDB) ter perdido a viagem até o Rio para tentar encontrar Jair Bolsonaro (PSL), o presidenciável negou que tenha combinado o encontro com o tucano.
“No tocante ao Doria quero agradecer o apoio dele. Eu não havia combinado isso aí. Não sei quem combinou. Eu encontro com ele sem problema nenhum, bato papo com ele sem problema nenhum.”
Bolsonaro deu a declaração a repórteres antes de gravar para o seu programa eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, na zona sul do Rio.


Pediatra do povo – O médico Luiz Gonzaga de Oliveira Gomes, que nasceu a 25 de setembro de 1923, em Bebedouro, no Interior de São Paulo. Filho do médico Paulo de Almeida Gomes, teve forte atuação em Cananéia , Iguape e demais cidades da região de Registro e Vale do Ribeira.
O Dr. Luiz Gonzaga também abraçou a profissão do pai, formando-se médico na Universidade Federal de Curitiba, aos 26 anos.
Tornou-se um renomado pediatra, sempre sensível às comunidades mais carentes. Exerceu vários cargos na área de saúde da região, especialmente em São Vicente.
Por muitos anos foi o único médico a atender a população da cidade, especialmente os mais pobres…
De quem nada cobrava!
Foi diretor da Saúde em Cubatão; secretário-adjunto em Santos; secretário em São Vicente; chefe do Serviço de Fiscalização em Santos; chefe da Pediatria do Hospital São José; chefe do Serviço de Emergência Infantil da Santa Casa de Santos e, por muito tempo, diretor do Centro de Saúde de São Vicente.
Casou-se com Myrthes Giani França Gomes.
O casal teve quatro filhos: Heloisa, Cláudio, Márcio – o nosso governador – e Flávio ; muitos netos e bisnetos.
Foi professor-assistente da Fundação Lusíada.
Na área esportiva destacou-se como goleiro em times de Iguape, onde ajudou a fundar o Clube Alvorada.
Também gostava de jogar tênis. Faleceu em 1996, aos 72 anos.
Um dia depois do candidato ao governo paulista João Doria (PSDB) ter perdido a viagem até o Rio para tentar encontrar Jair Bolsonaro (PSL), o presidenciável negou que tenha combinado o encontro com o tucano.
“No tocante ao Doria quero agradecer o apoio dele. Eu não havia combinado isso aí. Não sei quem combinou. Eu encontro com ele sem problema nenhum, bato papo com ele sem problema nenhum.”
Bolsonaro deu a declaração a repórteres antes de gravar para o seu programa eleitoral na casa do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, na zona sul do Rio.
Doria fez um bate-volta de São Paulo ao Rio de Janeiro na sexta-feira (12), numa tentativa de participar da gravação de vídeo de Bolsonaro.
O movimento do tucano irritou dirigentes do PSL, que decidiu se manter neutro no segundo turno em todos os estados, exceto nos três em que tem candidatos: Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
“Eu sei que ele [Doria] é uma oposição ao PT. Somos oposição ao PT e eu sei que o outro lado, [Márcio] França, tem apoio velado do PT. Em todo momento eu desejo boa sorte ao Doria.”
Bolsonaro disse que pode ir a debates se tiver garantias de que não haverá interferência de terceiros sob Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno.
“Se for um debate, eu e ele, sem interferência externa, eu to pronto para comparecer”, afirmou, sem explicar a quem se referia ao falar em interferência externa.
Desde que sofreu uma facada, no início de setembro, ele não participou mais dos debates e foi criticado por seus adversários. Bolsonaro aguarda liberação médica para fazer atos de campanha e deve passar por nova avaliação na quinta-feira (18).
Esta semana ele havia indicado que não iria aos programas mesmo se fosse liberado. “Se for eu e ele estou pronto para debater sim. Eu não quero ir a debate se houver a participação de terceiros. Quem está disputando a eleição sou ele e eu.”
Ele voltou a criticar o PT e disse que, se for eleito, vai acabar com o toma lá dá cá na política. “Não adianta você ter boas propostas, mas após uma possível eleição quem vai colocar em prática vai ser um time de ministros que quem vai escalar não vai ser o Haddad, vai ser o Lula.”
Bolsonaro voltou a negar que proporia uma Constituinte se for eleito, ao contrário do que defendeu seu vice, o general Hamilton Mourão. Ele disse que seu norte é a Constituição, da qual afirmou ser “escravo”, mas reconheceu discordar de alguns pontos da Carta, sem dizer quais.
“Tem uns artigos que eu discordo. Vamos propor emendas e se o parlamento concordar, tudo bem. Uma nova constituinte, não.”
Defensor da volta do voto impresso, o candidato afirmou que vai propor uma nova urna eletrônica.
Sem apresentar evidências de fraude, ele vem questionando ao longo da campanha a confiabilidade da urna eletrônica.
Neste sábado, ele primeiro disse que proporia a criação do voto impresso em combinação com o atual modelo eletrônico.
“É uma forma tranquila de votar, você aproveita a urna eletrônica, mas você tem rapidamente como provar com o voto de papel do lado o resultado das eleições”, afirmou.
O voto impresso foi aprovado pelo Congresso em 2015, mas foi barrado depois por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
Questionado sobre se sua proposta não enfrentaria problemas como Judiciário, que rejeitou a medida, ele então propôs “uma nova urna”.
“Você vai mudar a forma, nós podemos mudar tudo, até a Constituição”, afirmou, sem explicar como isso impactaria na adoção do voto impresso.
“O Supremo decidiu que o voto impresso não cabe, tudo bem. Agora, uma nova urna eletrônica mesmo, mas com o poder de ser auferida isso nos vamos propor sim.”
O candidato comentou ainda a afirmação feita por Haddad sobre ter sido vítima de perseguição em Brasília, na quinta-feira (11), quando participava de evento organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
“Poxa, isso é coisa de moleque, de criança. Nem dá para responder que eleitores meus fecharam ele. Coisa de criança, de moleque, de gente que não tem o que fazer. O Brasil tem que estar nas mãos de homens e mulheres com responsabilidade, sem mimimi. Condeno qualquer ataque de quem quer que seja por questão política ou outra qualquer”, afirmou.
Hanrrikson de Andrade
Do UOL, no Rio
Hanrrikson de Andrade/UOL
12.out.2018 – O candidato do PSDB João Doria chega à casa em que a equipe de Bolsonaro tem gravado os programas do horário eleitoral, no Rio
O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, tentou, sem sucesso, encontrar-se com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) nesta sexta-feira (12), no Rio de Janeiro.
O tucano havia informado que se reuniria com o pesselista na casa do empresário Paulo Marinho, um dos articuladores da campanha do presidenciável. Bolsonaro, no entanto, alegou que estava indisposto e não compareceu, de acordo com o presidente em exercício do PSL, Gustavo Bebianno.
Bebianno também reafirmou a posição de neutralidade em relação ao segundo turno nos estados, inclusive em São Paulo. Desta forma, o candidato a presidente agradeceu o apoio de Doria na corrida presidencial, mas não pretende se juntar a ele na disputa pelo governo de SP.
Joice e Doria chegaram juntos à residência de Paulo Marinho, na zona sul do Rio, no fim da tarde de hoje. Constrangido, o tucano não quis falar com a imprensa e tentou inclusive esconder o rosto quando cinegrafistas e fotógrafos se aproximaram.
Pouco depois, o guru econômico de Bolsonaro, Paulo Guedes, chegou à casa, onde foi montado um estúdio para gravação do horário eleitoral de Bolsonaro. Questionado sobre a aproximação entre PSL e PSDB, Guedes ironizou: “PSDB? Eu conheço o Doria”. Os jornalistas insistiram e explicaram que a pergunta se tratava da aproximação entre os dois partidos. “Que estranho, eu gosto do Doria, gosto muito do Doria.”
Segundo uma fonte da campanha de Bolsonaro, o candidato a presidente não gostou da tentativa de encontro por parte do postulante tucano ao governo de SP. Bebianno negou qualquer indisposição e alegou que não havia agenda marcada entre os dois. Disse ainda que Doria não participaria do horário eleitoral de Bolsonaro.
Doria chegou por volta de 17h40 e permanecia na casa de Paulo Marinho por quase três horas. Além dele, Joice, Bebianno e Guedes, participou do encontro Frederico D’Ávila, responsável pelo programa de governo de Bolsonaro para o setor rural. O presidente em exercício do PSL disse que a reunião tinha caráter “institucional”.
“Não tem nenhum encontro marcado entre os dois. Existe uma conversa institucional no sentido de o PSL agradecer o apoio que gentilmente está sendo oferecido pelo candidato João Doria”, declarou Bebianno.
Ao deixar a casa de Paulo Marinho, Doria afirmou que o objetivo da visita foi, apesar da ausência de Bolsonaro, “reafirmar o apoio e voto” no candidato do PSL.
“O candidato deveria ter estado aqui para gravar o seu programa de televisão, mas ontem teve um dia extenuante. Ele mesmo reproduziu esse cansaço face ao tratamento em curso e ontem, como vocês puderam acompanhar, foi um dia muito intenso”, disse o tucano, referindo-se à quinta-feira, em que Bolsonaro se encontrou com deputados eleitos pelo PSL e entrevista coletiva a jornalistas.
Questionado se ele se sentia rejeitado em função do não-comparecimento de Bolsonaro, Doria negou qualquer constrangimento e declarou que o apoio dele não necessita de uma “contrapartida”.
“A intenção da vinda aqui não era nem pedir apoio, nem gravar vídeo e nem receber nenhuma contrapartida a este apoio. Apenas manifestar o nosso apoio, reproduzir e reafirmar o nosso apoio.”
Doria disse ainda que a negociação entre os partidos não se trata de um “jogo”, mas deu a entender que espera, no futuro, um apoio mais explícito.
“Tudo a seu tempo”, comentou. “Mas não há necessidade de nenhuma contrapartida. Aqui não é um jogo, não é uma negociação. O que nós temos como princípio aqui é o Brasil. Eu sou um candidato a favor do Brasil e contra o PT.”
Enquanto Doria atendia aos jornalistas, Bolsonaro fazia uma transmissão ao vivo em sua redes sociais, algo que tem sido rotina na campanha desde que ele voltou para casa, onde se recupera do atentado sofrido em 6 de setembro, em Juiz de Fora (MG).
Mais cedo, o presidenciável recebeu visita da atriz Regina Duarte em seu apartamento, na Barra da Tijuca, na zona oeste carioca.
O tucano disse que não falou por telefone com o candidato, mas que entende a neutralidade do partido em relação às disputas nos estados. “Não vim aqui buscar apoio. Compreendo perfeitamente a neutralidade do candidato Jair Bolsonaro. Em São Paulo, da nossa parte, ele será o candidato que receberá o nosso apoio e o nosso voto.”
Apesar de o presidente do PSL ter dito que não havia nada marcado entre os dois, o postulante ao governo de São Paulo afirmou acreditar que só teria ocorrido postura “hostil” ou “não simpática” se Bolsonaro tivesse ido à casa de Paulo Marinho sem a sua presença.
“Se ele tivesse vindo aqui para gravar e tivesse feito a agenda sem a nossa presença, aí sim poderia haver dúvidas em relação a algo que pudesse ser hostil ou não simpático”, comentou. “Essa dúvida não deve pairar. O candidato só não esteve aqui por conta da limitação que ele tem neste momento e por ter tido uma agenda extenuante e difícil”, insistiu.
Doria também rebateu as críticas de que estaria em uma empreitada para “surfar na onda” da popularidade de Bolsonaro. “Eu não surfei em onda nenhuma. Isso é improcedente também. Eu fui eleito no primeiro turno como o candidato mais votado. Tive uma votação mais expressiva do que o segundo colocado. Eu usei o meu capital político e não precisei do capital político de ninguém”.