A democracia é maravilhosa por conceder representatividade a todas as pessoas: Érica Malunguinho, primeira transgênera na Assembleia de São Paulo 17

Érica Malunguinho, primeira transgênera na Assembleia de São Paulo

Eleita deputada estadual pelo PSOL, educadora teve 55.223 votos, apesar de uma campanha bem modesta – gasto de R$ 561, segundo prestação parcial de contas

Luiz Vassallo

08 Outubro 2018 | 17h49

A Assembleia Legislativa de São Paulo terá sua primeira representante transgênera. Érica Malunguinho, do PSOL, nascida em Pernambuco e moradora da capital paulista há 16 anos, foi eleita com 55.223 votos neste domingo, 7.

Érica, que é educadora, fez campanha com pouco dinheiro. Seu financiamento foi de R$ 11 mil recebidos pelo diretório do PSOL e fruto de financiamento coletivo. Em campanha, gastou R$ 561, segundo a prestação parcial de contas que consta no Tribunal Superior Eleitoral.

Bolsonaristas batem recorde de votação na Câmara e Assembleia em SP

Em sua página de propostas, ela diz pretender ‘construir um terreno para autonomia e emancipação coletiva por meio de ações afirmativas direcionadas e específicas para o povo preto, indígena, lgbtqia+ e periférico’.

Ela afirma querer brigar pela ‘humanização’ do atendimento nas delegacias da mulher e pelo atendimento de ‘mulheres em situação de aborto’.

Também afirma que vai apoiar ‘iniciativas de amparo aos moradores de rua, lutar pela expansão dos programas de acolhimento e reinserção’, além da ‘revisão de programas habitacionais, expansão e readequação de imóveis ociosos’.

Na área de educação, afirma que vai ‘fazer valer e aprimorar os mecanismos de democratização do acesso e permanência nas Universidades públicas’ e também propõe a ‘reavaliação do currículo escolar para garantir a implementação da Lei 11.645 (obrigatoriedade do ensino das culturas e histórias indígenas, africanas e afro brasileiras’.

Na área de segurança pública, afirma que vai propor medidas voltadas à reinserção da população carcerária por meio de medidas sócio educativas e de ‘trabalho na própria Assembleia, em órgãos do estado e em empresas privadas’.

Márcio França se manterá neutro em relação a Bolsonaro e Haddad…( Suposto apoio ao PT é fake news da turma do Doria ) 30

  • Márcio França tuíta vídeo em que Doria rejeita apoio de Bolsonaro

    São Paulo – No primeiro dia de campanha para o segundo turno, o governador Márcio França (PSB) tuitou um vídeo de uma entrevista de João Doria (PSDB) ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, em que o ex-prefeito de São Paulo rejeita o apoio de Jair Bolsonaro (PSL) em sua campanha para o governo de São Paulo.

    “Não [aceitaria o apoio]. Agradeço, mas declino. Não acredito em extremismos, nem de direita, nem de esquerda”, responde Doria a uma pergunta do apresentador Marco Antonio Villa.

    Na sequência, o vídeo mostra o senador eleito Major Olímpio (PSL), um dos principais aliados de Bolsonaro, afirmando que quem vota no capitão reformado não vota”no PSDB e nem no João Doria. Em circunstância nenhuma”.

    No tuíte, Márcio França diz que Doria não tem palavra. O governador irá se manter neutro em relação à disputa presidencial, sem apoiar Fernando Haddad (PT) ou Jair Bolsonaro. (Gabriela Sá Pessoa)

Pela primeira vez o Brasil elegeu um candidato homossexual assumido ao Senado: com 1.117.039 votos (31,15%): Delegado de Polícia Dr. Fabiano Contarato 1

Este é o Major Olímpio que a gente conhece: Bolsonaro não apoiará Doria…( Major, que tal apoiar o França que tem uma vice PM? ) 28

Bolsonaro não apoiará Doria em São Paulo, afirma Major Olímpio

Ex-prefeito de São Paulo tenta pegar carona em onda de popularidade bolsonarista

 

Guilherme Seto
São Paulo

No que depender de Jair Bolsonaro (PSL), o flerte do tucano de João Doria (PSDB) resultará numa história de amor não correspondido. É o que diz o deputado federal Major Olímpio (PSL), recém-eleito senador pelo estado de São Paulo.

Olímpio diz não haver a “menor chance” de o presidenciável apoiar o tucano em sua disputa com Márcio França (PSB) pelo governo do estado. Segundo o deputado, já está acertado que o partido terá posição de “neutralidade”.

“Neutralidade. Temos objetivo maior que é a eleição de Bolsonaro. Não vamos entrar nessa briga doméstica aqui em São Paulo. Jamais [terá vídeo de Bolsonaro para Doria]. Bolsonaro não vai tomar posição na eleição em São Paulo”, diz Olímpio, que é presidente do diretório paulista do PSL e coordenador de campanha de Bolsonaro em São Paulo.

No começo do mês, o deputado gravou vídeo em que rejeitava o voto BolsoDoria e dizia que “bolsonaristas não votam em Doria”. Ele segue crítico ao tucano e diz que ninguém o verá “em palanque do PSDB”. No entanto, diz que o vídeo tinha relação com o primeiro turno da campanha.​

O deputado federal Major Olímpio (PSL) durante entrevista à Folha
O deputado federal Major Olímpio (PSL) durante entrevista à Folha – Rafael Hupsel/Folhapress

“Achei extremamente antiético da parte do pessoal de campanha dele plantar o voto ‘BolsoDoria’ quando nós, apoiadores de Bolsonaro, tínhamos um candidato, o Rodrigo Tavares (PRTB). Meu vídeo foi em relação a isso. Independente se o Doria está falando em Bolsonaro por oportunidade eleitoral ou não, conversei com Bolsonaro e [Gustavo] Bebianno [presidente do PSL] e o partido deverá ter uma posição de neutralidade. O partido não vai se posicionar em São Paulo. Nosso foco será na eleição de Bolsonaro, liberando nossos quadros para agirem como acharem mais adequado no estado”, afirma.

No vídeo, Olímpio diz que a estratégia de Doria de aproximar-se de Bolsonaro enquanto seu candidato, Geraldo Alckmin (PSDB), não crescia nas pesquisas, era “oportunismo”. Ele diz que trata-se de algo “legítimo” no segundo turno.

“É lógico que ele quer pegar uma carona na popularidade do Bolsonaro. Entendo que agora é legítimo. Lá atrás, quando tínhamos candidato a governador, foi antiético, no mínimo”, finaliza.

Doria flertava com o bolsonarismo desde o fim do primeiro turno, mas não o fazia abertamente para evitar indisposição com Alckmin. No entanto, oficializou apoio ao capitão reformado do Exército em seu primeiro pronunciamento após o fim do primeiro turno.

O PT imitou o PSDB na roubalheira; agora o PSDB imita o PT na truculência política contra quadros históricos: Goldman e Saulo de Castro expulsos por apoiarem SKAF e MÁRCIO FRANÇA…( Os expulsos devem estar muito preocupados, né ? ) 4

PSDB paulistano expulsa Goldman e Saulo de Castro; cabe recurso

Dirigente municipal ligado a Doria toma medida alegando infidelidade partidária

 

Thais Bilenky
São Paulo

O presidente do PSDB paulistano, vereador João Jorge, expulsou o ex-governador paulista Alberto Goldman, o secretário estadual Saulo de Castro e mais 15 filiados da legenda por infidelidade partidária.

“Eles podem recorrer às instâncias superiores do partido. Mas a decisão está tomada. Já estão expulsos”, disse Jorge à Folha nesta segunda-feira (8).

O dirigente é ligado ao ex-prefeito João Doria (PSDB), desafeto de ambos. Doria disputa o governo de São Paulo com Márcio França (PSB). Paulo Skaf (MDB) foi derrotado no primeiro turno.

“Saulo acompanhou Márcio França para cima e para baixo com bóton no peito. Goldman fez críticas severas ao nosso candidato João Doria e apoiou Skaf”, justificou.

Alberto Goldman, ex-presidente do PSDB e ex-governador de São Paulo
Alberto Goldman, ex-presidente do PSDB e ex-governador de São Paulo – Pedro Ladeira – 09.dez.2017/Folhapress

Os demais se posicionaram a favor de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial no primeiro turno, a despeito da candidatura do tucano Geraldo Alckmin.

Procurado pela reportagem, Goldman desqualificou a expulsão. “Será que ele tem o AI-5 na mão e eu não sabia? Tem gente que está pensando que está na ditadura e que ele é o ditador”, afirmou.

Ex-presidente nacional do PSDB e membro da executiva nacional, Goldman afirmou que qualquer filiado pode pleitear a expulsão de outro, desde que siga um rito processual.

“Não tem nenhum panaca nesse partido que tenha condição moral de pedir a minha expulsão”, reagiu.

A reportagem ainda não conseguiu contato com Saulo de Castro.

A medida faz parte da ofensiva do grupo de Doria para tomar o controle do PSDB. Com a derrota de Alckmin no âmbito nacional e de diversos caciques em seus estados, a ala pretende reequilibrar forças dentro da legenda.

Se Doria vencer a eleição estadual, administrará o segundo maior Orçamento do país. A se confirmar o cenário, ele será o tucano com o cargo mais importante do partido.

 

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Não tem crise para quem vende roupa chinesa – Bolsonarista fanático e antirepublicano afirma que nordestino não sabe votar…( Todo mundo já conhece o perfil racista de parcela dos catarinenses ) 7

Empresário que apoia Bolsonaro diz que ‘nordestinos votam mal’

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O empresário Luciano Hang, dono da Havan, que apoiou Bolsonaro durante toda a campanha disse estar “feliz e animado” com o cenário e não questionou o resultado das urnas, conforme vinha fazendo a campanha do PSL.

“As pesquisas indicavam que Bolsonaro teria uma diferença de apenas 10 pontos em relação ao Haddad. Mas nós tivemos uma diferença de 20 pontos. Para mim isso é um excelente resultado porque nós tivemos os votos do Amoedo do Álvaro Dias e do Alckmin, de pessoas que jamais vão votar no PT. Vamos para a guerra”, disse Hang.

Segundo ele, esta foi uma “batalha vencida” mas a “guerra contra o comunismo” será vencida no dia 28.

Ao avaliar o resultado por Estados, o empresário afirmou que os estados nordestinos “votam mal e por isso estão pagando o preço do voto errado”.

Santa Catarina, onde fica a sede da Havan, seria segundo ele um estado mais desenvolvido porque deu pontuação mais alta a Bolsonaro. (Joana Cunha)

Três delegados da Polícia Federal são eleitos para a Câmara dos Deputados

Três delegados da Polícia Federal são eleitos para a Câmara dos Deputados

Eles são filiados ao PSL, partido de Jair Bolsonaro

Polícia Federal Foto: Gabriel Luiz / G1
Polícia Federal – Gabriel Luiz / G1

A Câmara dos Deputados contará com três delegados da Polícia Federal. Os eleitos são: Pablo Oliva (PSL-AM), Marcelo Freitas (PSL-MG) e Felício Laterça (PSL-RJ).

Leia mais: https://epoca.globo.com/expresso/tres-delegados-da-policia-federal-sao-eleitos-para-camara-dos-deputados-23139343#ixzz5TMOhvkgC
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Ministério Público – instrumentalizado por setores do PSDB – prejudica a carreira política do seu membro mais ilustre: FERNANDO CAPEZ 27

Máfia da merenda foi circo para me tirar da eleição ao Governo de SP, diz Capez

Fonte: Último Segundo 

Candidato a deputado federal, ex-presidente da Alesp denuncia que houve coação a testemunhas do caso e se diz vítima de “fogo amigo” no PSDB – que também atrapalha a candidatura de Geraldo Alckmin, em sua avaliação

Fernando Capez foi presidente da Alesp e hoje concorre ao cargo de deputado federal pelo PSDB

Divulgação

Fernando Capez foi presidente da Alesp e hoje concorre ao cargo de deputado federal pelo PSDB

O ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) e atual candidato a deputado federal pelo Estado, Fernando Capez (PSDB), classificou como “fraude” e como um caso de “estelionato contra a sociedade” as investigações acerca da chamada ‘máfia da merenda’. O caso chegou a render ação penal que, em junho, foi  encerrada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sob o entendimento de que não havia “justa causa”.

Em entrevista, Fernando Capez  foi enfático ao elencar fatos que rebatem a acusação do procurador-geral do Estado, Gianpaolo Poggio Smanio, que atribuiu a ele supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O candidato também apresentou gravações e documentos que, segundo ele, provam que testemunhas foram coagidas a citarem seu nome em depoimentos tomados no porão de uma delegacia.

“A Operação Alba Branca foi, na verdade, uma fraude”, protestou Capez, acrescentando que a competência para investigar os fatos seria da Polícia Federal, já que os recursos supostamente desviados partiram da União. “Foi um estelionato contra a sociedade. Os delegados e o promotor agiram como impostores e deram direcionamento político à investigação”, continuou o ex-deputado estadual.

Segundo o tucano, há provas de que delegados e um promotor que atuam no município de Bebedouro, onde nasceu a investigação sobre a máfia da merenda , “ameaçaram” manter presos e até mesmo cogitaram perseguir familiares de testemunhas para que elas citassem seu nome. Em troca dessa prática, os servidores teriam recebido promessa de promoção, conforme denunciou Capez.

Em depoimento prestado na Assembleia Legislativa, uma testemunha narrou que ouviu o seguinte ao ser interrogado por um dos responsáveis pelo caso: “[…] a corda vai estourar para o lado mais fraco. Quero que você cite os nomes dos grandões, ou seja, nome de políticos. Você sabe de quem nós estamos falando. […] Você tem filhos. Se quer dormir na sua casa com seus filhos, fale o que a gente quer ouvir”.

O candidato a deputado federal explicou que seu nome surgiu na  Operação Alba Branca porque um ex-assessor que já não trabalhava mais em sua equipe contatou pessoas ligadas à Coaf, cooperativa que forneceu suco de laranja para a merenda escolar. O nome desse ex-assessor “criou um link entre aquilo que estava se investigando e a possibilidade de envolver o meu nome”, explicou o tucano.

Fernando Capez lamenta “fogo amigo” no PSDB

Fernando Capez foi presidente da Alesp e hoje concorre ao cargo de deputado federal pelo PSDB
Divulgação

Fernando Capez foi presidente da Alesp e hoje concorre ao cargo de deputado federal pelo PSDB

Capez atribuiu a dita ‘perseguição’ a uma tentativa de impedir que ele viesse a se candidatar ao Governo do Estado de São Paulo neste ano, uma vez que seu nome estava em destaque já que foi o deputado estadual com maior número de votos em 2014 e vinha recebendo elogios por sua atuação na presidência da Alesp . Essa força contrária, segundo conta, nasceu dentro de seu próprio partido.

“Era natural que o meu nome fosse ventilado para o Governo do Estado. E isso foi anunciado prematuramente, no fim de 2015, no dia em que foi lançada a pré-candidatura do João Doria [para a Prefeitura de SP]. Isso aguçou o mundo político e provocou reação, em primeiro lugar, no PSDB. A primeira reação que houve foi de fogo amigo”, lamentou.

O mesmo “fogo amigo” dentro do ninho tucano, segundo avaliou, foi também prejudicial à campanha do presidenciável Geraldo Alckmin – que chega a dois dias das eleições com  apenas 8% das intenções de voto na disputa para o Planalto.

“Falta ao PSDB um projeto coletivo. Existem muitos projetos individuais, o que tem atrapalhado o partido, como atrapalhou nessa eleição para presidente”, disse. “Aos poucos, o PSDB foi se tornando um partido para projetos pessoais de grandes políticos. É preciso acabar com isso e definitivamente sepultar a maldição do fogo amigo que só serve para afastar novos valores e prejudicar o próprio partido.”

Ainda sobre a disputa eleitoral de domingo, Capez reconheceu que o cenário para quem for eleito para o Congresso não deve ser favorável. Diante disso, ele propôs lançar um “pacto suprapartidário pela governabilidade”. “Isso para qualquer um que seja o presidente”, garantiu.

O candidato explicou que no âmbito desse pacto devem estar previstos esforços para garantir segurança jurídica, reduzir o tamanho do Estado e modernizar a legislação criminal.

Fernando Capez se diz hoje recuperado de qualquer ‘trauma’ causado pelas acusações sobre a chamada máfia da merenda, mas ainda lamenta suas consequências. “Eu consegui recompor a verdade a tempo de retornar à minha candidatura, mas não a tempo de disputar o Governo do Estado. Houve um enorme prejuízo a mim e à minha família, que sofreu por conta dessa investigação criminosa. Estou disputando muito bem, mas gostaria de estar disputando para governador. Era o meu momento”, lamentou o candidato – que, aos risos, preferiu desconversar ao ser questionado se pretende vir a tentar se candidatar ao Palácio dos Bandeirantes.

Fonte: Último Segundo – iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2018-10-05/fernando-capez-mafia-da-merenda.html