Dia 28 , França – contra todas as previsões – derrotará Doria 43

Doria e França se enfrentarão no segundo turno em SP, projeta Datafolha

São Paulo– O segundo turno da eleição para o governo de São Paulo será disputado entre João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB), segundo projeção do Datafolha.

Às 20h47 deste domingo (7), com 98,28% das urnas apuradas, Doria liderava com 31,77%, seguido de França, com 21,48%.

Paulo Skaf (MDB) disputou voto a voto com França e estava com 21,13%, em terceiro lugar.

Com crescimento acentuado nos últimos dias sobre indecisos e fazendo campanha por um voto útil de centro-esquerda contra o segundo turno entre Doria e Paulo Skaf, o governador conseguiu superar o candidato do MDB.

O resultado confirma a aposta que até mesmo tucanos mais próximos de Doria faziam, contra os prognósticos das primeiras pesquisas eleitorais.

França sempre foi visto como um candidato competitivo, com potencial de angariar votos se revertesse o desconhecimento.

Isso porque o pessebista tinha a caneta do governo na mão, com potencial de distribuir cargos e recursos -o que fez neste ano.

Some-se ainda uma ampla coligação com 14 partidos e milhares de candidatos a deputado, que podiam se engajar em sua campanha e espalhar santinhos com o número do PSB.

A constatação do potencial de França baseou uma campanha polarizada a partir dos primeiros ataques de Doria, em abril, apelidando o governador de Márcio Cuba.

Ao longo da campanha, o tucano tentou grudar no governador a imagem de esquerdista -a última tentativa foi um vídeo em que o mostrava obeso, antes de cirurgia bariátrica, ao lado de Lula.

Em 2016, enquanto era vice de Geraldo Alckmin (PSDB), o presidenciável tucano que apadrinhou a candidatura de Doria à Prefeitura, França atuou ativamente na costura das alianças que ajudaram a eleição do atual adversário no primeiro turno.

Essa base, neste ano, ficou dividida entre os dois.

O desafio de França, segundo seus auxiliares, era superar o desconhecimento.

Já a principal tarefa de Doria, na avaliação de sua equipe, era reverter sua alta rejeição, sobretudo por ter abandonado a Prefeitura antes de cumprir o mandato.

Eduardo Anizelli – 16.ago.2018/Folhapress
Os ao governo de São Paulo, candidatos Marcio França e João Doria
Os ao governo de São Paulo, candidatos Marcio França e João Doria

Segundo pesquisa Datafolha de quinta-feira (4), 38% dos paulistas e 49% dos paulistanos diziam não votar de jeito nenhum no tucano.

Para o segundo turno, Doria já antecipou na semana passada que deixaria Geraldo Alckmin pelo caminho e engrossaria o apoio a Jair Bolsonaro (PSL) a partir desta segunda-feira (8).

Ao longo da campanha, ele se bolsonarizou: adotou uma tônica rígida de defesa da segurança e, no sábado (6), publicou foto erguendo a bandeira nacional.

“A nossa bandeira jamais será vermelha, ela é verde e amarela!”, afirmou Doria.

O tucano é o candidato ao governo favorito de eleitores de Alckmin (41%) e dos de Bolsonaro (33%) aponta cruzamento do Datafolha divulgado na quinta (4). Doria também tinha 18% dos eleitores de Fernando Haddad (PT) e 13% dos de Ciro Gomes (PDT).

Márcio França -que declarou voto em Alckmin ao longo da disputa, mas não fez campanha para o antecessor- deve tentar se manter neutro nacionalmente, a despeito de uma eventual decisão do PSB de ficar contra Bolsonaro.

O pessebista é o candidato de 27% dos eleitores de Ciro, de 13% dos de Haddad e 13% dos de Alckmin e de 16% dos bolsonaristas, ainda de acordo com o instituto de pesquisas. (Gabriela Sá Pessoa)

O deputado federal mais votado em São Paulo é carioca…Parabéns aos paulistas pela singular escolha de seus representantes ! 16

SP: Eduardo Bolsonaro é deputado mais votado

SP: Eduardo Bolsonaro é deputado mais votado

Da Redação

Com mais de 98% das urnas apuradas em São Paulo, Eduardo Bolsonaro (PSL) é com folga o candidato a deputado federal mais votado, com mais de 1,7 milhão de votos. Na segunda colocação está outra candidata do PSL, Joyce Hasselmann, com 1,02 milhão de votos. Completam a lista dos mais votados até o momento Celso Russomano (PRB), Kim Kataguiri (DEM) e Tiririca (PR).

Na eleição para deputados estaduais, a líder disparada é Janaína Paschoal (PSL), que ficou conhecida por ser uma das autoras do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Janaína tem até o momento mais de 1,9 milhão de votos.

“Resiliens” – Meu ex-governador e quase presidente, Vossa Excelência me demitiu da Polícia Civil ; eu voltei a advogar…Não tenha vergonha da derrota…Volte a ser médico, mas anestesiologia, nunca mais!…( Foi o suficiente como político! ) 27

Alckmin chega separado de Doria para votar em SP

Janaina Garcia

Do UOL, em São Paulo

 

Candidato do PSDB, Geraldo Alckmin chega para votar em um colégio na região do Morumbi, zona sul de São Paulo Imagem: Janaina Garcia/UOL

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, votou na manhã deste domingo (7) em um colégio do Morumbi, zona sul de São Paulo. Ele chegou separado de João Doria, que também estava em São Paulo e foi ao local em outro veículo.

Um grupo de aproximadamente 30 militantes, a maioria, assessores de candidatos tucanos, recebeu com aplausos o presidenciável do PSDB. Alckmin chegou em um carro com a esposa, Lu Alckmin, e o candidato a deputado federal Floriano Pesaro.

  • Familiares de Alckmin também acompanharam o candidato: filha e marido, filho e esposa, além dos netos gêmeos estiveram no colégio apoiando Alckmin, que chegou ao local meia hora depois do horário previsto.
  • -governador de quatro mandatos –dois deles, nos últimos oito anos–, Alckmin não decolou nas pesquisas de intenção de voto durante a campanha. Atingiu uma única vez os 10% de intenção de votos, mas, na maioria dos cenários, ficou abaixo desse patamar. Em mais de uma ocasião, alegou que esta seria uma campanha de resultados apenas na reta final e ironizou: “O que é decolar

Nas pesquisas Ibope e Datafolha do último sábado (6), por exemplo, o tucano apareceu, em cada uma, com 8% das intenções de votos válidos –ou seja, aqueles que não consideram nem brancos, nem nulos.

Com formação em medicina, Alckmin começou a carreira em Pindamonhangaba (interior de São Paulo), sua terra natal, como vereador. Posteriormente foi prefeito e deputado federal. Assumiu o governo do Estado de São Paulo em 2001, depois da morte de Mario Covas. Em seguida, Alckmin governou o estado por três mandatos (2003 – 2006, 2010 – 2014 e 2014 – 2018).

É a segunda vez que ele se candidata à Presidência da República. Na primeira, em 2006, foi derrotado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma disputa de segundo turno na qual, pela primeira vez, um candidato obteria menos votos que no primeiro turno.

Recentemente, em entrevista de campanha, Alckmin sugeriu que poderia voltar a exercer a medicina caso não se elegesse — o que ocorrera em 2008.

Caça Aos Nossos Bruxos – A Vitória…( “Está tudo como dantes no quartel d’Abrantes” )

Resultado de imagem para maquininhas caça niqueis gratis

 

Caro colega e amigo,  para o seu conhecimento e providências.

O maquineiro  mór  de Praia Grande saiu da cadeia e voltou mais voraz do que d“antes ( ele é português…hahshahas ).
Como continua com “bons companheiros” na prefeitura de PG e com associados na mídia , depois de ficar caguetando os desafetos e concorrentes,  voltou aos negócios prometendo o que não quer cumprir.
Mas por medo , os delegados da cúpula , sempre muito bunda moles e conformados , não fazem nada…Todos com medo dos políticos da região e do que pode acontecer depois do dia 1º de janeiro.
Quem vai, quem fica ou benfica!
Ora, pois pois, nessa o portuga voltou a arrecadar R$ 300,00 reais por cada uma dos cerca de 2000 caca-niqueis nas seguintes regiões da Baixada Santista.
A saber:
Em Santos, todas as casinhas e bares periféricos do Saboó , passando pelo Centro e até a Ponta da Praia.
As casas pequenas e bares ele tomou da sua ex-advogada; entregando para a atual advogada.
Este é o Brasil!
A gente desce do navio e acha dinheiro em cada esquina…
E mais a Zona Noroeste, Jardim São Manoel ( olha o portuga aí de novo ) e todos os morros controlados pelo PCC
É só dar R$ 100,00 para cada dono de boca.
Em Praia Grande: monopolizou a arrecadação . É tudo dele de novo!
O sistema agora é assim, o ex-maquineiro que virou arrecadador geral  hoje apenas explora os donos de maquininhas. Cada dono de máquina lhe paga R$ 300,00 por quinzena por uma proteção inexistente. Ele repassa uma pequena parte para policiais ( civis e militares ) corruptos, uma boa parcela para alguns vereadores e a maior parte manda pra Portugal.
E nóis é que  ficamos a ver navios.
Por ter voltado a comandar as  duas cidades o ex-proprietário de Ferrari e do Bingo Mônaco   tem várias regalias, tais como  tratar direto com a diretoria e não precisar conversar com  mais ninguém.
É mentira?
É mole ou quer mais?

Mortes em série fazem de Baixada Santista zona de alto risco para policiais 9

Total de assassinatos de agentes na região se iguala à soma de 4 áreas de SP

Rogério Pagnan – FOLHA DE SÃO PAULO 
Santos (SP) e Guarujá

“Seja forte, Deus está contigo!” Quando recebeu essa mensagem no celular em uma manhã de setembro, Claudenice Barreto dos Santos, 47, não precisou pedir explicações a quem enviou o recado. Ela tinha certeza de que havia chegado o dia que sempre temeu.

O marido dela, o cabo José Aldo dos Santos, 49, acabava de sofrer um ataque e ingressava para a triste lista de policiais militares assassinados na Baixada Santista — região do estado de São Paulo que se consolidou nos últimos anos como de alto risco para PMs.

“Sempre me coloquei na situação das outras mulheres de policiais mortos e, agora, sou uma delas”, disse. Desde 2001, segundo dados da Polícia Militar, ao menos 88 policiais foram assassinados em Santos e cidades da região, como Guarujá, Cubatão, São Vicente, Praia Grande e Itanhaém.

Mortes que equivalem à soma das regiões de Campinas (60), Ribeirão Preto (23), Presidente Prudente (4) e Araçatuba (1) nesse mesmo período.

Além da quantidade, os ataques a PMs nesse território também se distinguem pelo grau de violência empregado pelos criminosos.

José Aldo foi morto em uma emboscada em Guarujá por um grupo de homens armados com fuzis que, estima-se, dispararam 50 vezes. “Era um policial bem treinado, experiente, dedicado, com força física, mas poderia ser o Rambo, o Superman, que não teria chance”, disse o comandante da PM na região, coronel Rogério Silva Pedro, 48.

Desde 2011, foram ao menos outros cinco ataques a PMs com uso de fuzis —algo absolutamente incomum em outras regiões do estado, segundo a Corregedoria da Polícia Militar paulista.

Entre os casos mais emblemáticos está o assassinato do sargento Marcelo Fukuhara, 45, em outubro de 2012. Ele foi fuzilado quando passeava à noite com o cachorro, em frente ao restaurante da família, em Santos.

Outro caso caso de forte comoção na tropa se deu seis meses depois, em Guarujá, quando o sargento Manoel Fernando Azevedo, 53, foi morto com 15 tiros de fuzil em um bar onde jogava sinuca.

A morte de Azevedo se tornou ainda mais simbólica pela tentativa de invasão ao cemitério onde o PM foi enterrado.

“As pessoas da favela queriam ir lá, abrir a gaveta, retirar o corpo para poder colocar fogo. Aí, teve escolta da PM no cemitério para que isso não acontecesse”, diz a viúva Vivian Paula Domingos, 40.

Tempos depois, porém, os criminosos foram até lá e destruíram parcialmente o túmulo, principalmente a placa em homenagem ao PM com a foto dele. “Foi uma coisa cruel, falta de respeito muito grande.”

PMs ouvidos pela Folha dizem que o corpo do policial chegou a ser jogado no meio de cemitério e recebeu alguns disparos dos bandidos.

Uma semelhança entre os policiais atacados é que todos eram considerados “linha de frente”, ou seja, atuavam fortemente no combate à criminalidade local, dominada pela facção criminosa PCC.

Algo também comum na morte de policiais com esse perfil é a comemoração dos criminosos, com queima de fogos de artifício, como ocorreu com Azevedo e José Aldo.

mortesnabaixada

“Dez minutos após a morte do Aldo, teve o foguetório aí [na favela]. Nos bares, estavam dizendo que teria festa na comunidade. Só não teve porque a PM agiu rápido e ocupou a favela”, diz José Paulo dos Santos, 55, PM aposentado e irmão do cabo morto.

Além de ataques planejados com uso de fuzis, há também casos de crueldade praticada contra policiais acidentalmente identificados por bandidos.

Há registros de ao menos três PMs sequestrados, torturados e mortos, a exemplo do que às vezes ocorre em favelas do Rio dominadas pela facção Comando Vermelho.

Um desses crimes se deu em 2013 em São Vicente. O soldado Leandro do Nascimento Carvalho, 28, foi torturado e morto a tiros após ser identificado em um baile funk. Após os disparos, foi esquartejado pelos criminosos, que atearam fogo ao corpo.

“A Baixada não vira e não vai virar um Rio de Janeiro em razão da postura dos órgãos policiais aqui”, diz o PM Rogério. “Você tem cidades com 41% da população vivendo em aglomerados. Há acúmulo de infratores muito grande nesses locais. Existe uma fábrica de infratores ali, e isso que acaba gerando um risco maior.”

De acordo com o Ministério Público, a Baixada Santista é dos principais redutos do PCC no estado de São Paulo.

De lá saíram os criminosos suspeitos de participação direta nas mortes de Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, chefões da facção. Eles foram assassinados no início deste ano.

O tenente-coronel Flávio César Montebello Fabri, coordenador do grupo que investiga crimes contra PMs (o PM Vítima), diz que as questões geográficas da Baixada, muitas vezes semelhantes às do Rio, complicam o trabalho de apuração dos crimes.

Ainda segundo ele, há na região uma grande quantidade de pessoas ainda muito jovens envolvidas no crime.

“Com comportamento muito mais audacioso e violento do que se comparado a outros locais”, disse o oficial Fabri.

Para o advogado Arles Gonçalves, da Comissão de Segurança da OAB, a lei que agravou a pena para homicídios contra agentes da lei, sancionada há três anos, ainda não surtiu efeito.

“Em países de Primeiro Mundo, quando você ataca um policial, você ataca o Estado. O Estado reage. Aqui, não. O bandido ataca o policial e fica por isso mesmo”, disse ele.