A cúpula da Polícia Civil – em 2008, corporativista e corrupta – tentou calar-me , agora quem quer me calar são alguns policiais subalternos que propalam que expulsos e demitidos não gozam de credibilidade; pelo simples fato de eu não odiar quem assinou o decreto demissório: GERALDO ALCKMIN e ser contrário a BOLSONARO…( Mas para os policiais bolsonaristas o Alckmin fez única coisa boa: mandou pra rua o dono do Flit Paralisante…rs ) 17

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É Guerra: Cala A Boca Delegado! – Entrevista Da Semana

Roberto Conde Guerra, 50 anos,  foi delegado da policia civil paulista por 23 anos, serviu em diversas praças como região de Presidente Prudente,Registro, Capital, Diadema, Baixada Santista e  cidades das regiões de Campinas e Piracicaba.

Além de servidor público Doutor Guerra é também cidadão e exerce seu direito à livre opinião no blog Flit Paralisante. Doutor Guerra foi exonerado da policia civil paulista, ocorre que o delegado não bateu num aleijado e nem desviou verba publica, tampouco foi pilhado em ato de corrupção ou peculato, o crime de Roberto Conde Guerra foi se expressar demais. Tempos atrás o delegado teve sua casa invadida e o computador pessoal, além de documentos, apreendido, como se fosse um bandidão.
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O blog Flit Paralisante recebe milhares de visitas diariamente e a exoneração do autor só fez aumentar a audiência. A tentativa de calar o delegado ou -pior ainda- a retaliação por parte do governo paulista lembra a ditadura militar. Por sorte os atentados contra o delegado se restringem, o que não é pouco, ao cerceamento de direitos e ao dano moral.
 
Entrevista:
CQ? – Doutor Guerra, qual foi o motivo de sua exoneração?
 Doutor Guerra:  Fomos acusados de procedimento irregular de natureza grave, porque, no dia 30 de janeiro de 2008, teríamos dado repercussão a matéria do Jornal Nacional, da noite  anterior:

TERNOS VIRAM CASO DE POLÍCIA 

Ternos viram caso de polícia

Elegância masculina: uma reportagem especial de César Tralli, Robinson Cerântula e Willian Santos trata de calças e de paletós. E, por favor, não estranhe o fato de estarmos falando de moda, porque não é o caso. O caso é de polícia.

 Os jornalistas da Rede  Globo investigavam denuncias de superfaturamento de ternos; na matéria acusavam o diretor do DIRD de comprar 60 ternos por cerca de R$ 143,00 cada; repassados, mediante recibo de despesas com “operações sigilosas” ,  por R$ 300,00 aos policiais.
Publicamos a matéria agregada com comentários de nossa autoria: A CAIXA PRETA DA POLÍCIA CIVIL DENOMINADA “VERBA RESERVADA”
 
CQ?– Que tipo de dano o senhor sofreu com a exoneração?
Doutor Guerra:  Danos morais e danos materiais. O danos morais  por ser demitido tal como um bandido é imensurável. Materialmente perdemos mais de 23 anos de trabalho e contribuição para a previdência pública; deixando de receber salários pelos próximos anos e subsequentes proventos da aposentadoria. Caso trabalhássemos até completarmos 70 anos, nosso prejuízo alcancaria cerca de R$ 2.000.000,00 ( dois milhões de reais ). 
 
CQ?– O senhor entrou na justiça para pleitear a reparação dos danos que o estado lhe causou?
Doutor Guerra: Constituímos advogados com tal finalidade, mas ainda aguardamos recurso que foi encaminhado ao governador GERALDO ALCKMIN.
 
CQ?- Alguma entidade classista ou partido politico lhe prestou apoio?
Doutor Guerra: Apenas a ADPESP –  Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
 
CQ?– Quais são os grandes problemas da segurança publica paulista hoje?
Doutor Guerra: Os mesmos dos últimos 40 anos: duas Polícias que competem entre si para manutenção de poder; não para melhor servir.  Pouco investimento no profissional de polícia. 
 
CQ?– Os delegados da ativa sentem-se a vontade para exercer suas funções?
 Doutor Guerra:Penso que não. Não há mínima tranquilidade e garantias para o exercício funcional digno.
 
CQ? – Existe ingerência no trabalho do policial civil paulista?
Doutor Guerra: Sim; sempre existiu. A Polícia é dirigida conforme as necessidades polítcas de ocasião.  
 
CQ?– A formatação do aparato policial atual é adequado para combater o crime?
 Doutor Guerra: Não; quer pela divisão da Polícia em dois órgãos  quer na dimensão dos quadros dessas duas Polícias. O quadro da Polícia Civil além de pequeno foi mal distribuído. E a resstruturação das Unidades e efetivos enfrenta resistências regionalizadas, pois importará no fechamento de dezenas de Delegacias em todo o Estado.
 
CQ?– Existe por parte da cúpula da policia transparencia e vontade efetiva de combater o crime organizado?
Doutor Guerra: Depende daquilo que se considere como  Organização Criminosa.
 Mas duvidamos que exista vontade de combater a criminalidade organizada enraizada na Administração Pública; que é exercida por meio de  partidos políticos e organizações acima de suspeitas. Vontade de combater o PCC todos tem, vontade de combater partidos de oposição alguns, vontade de combater o próprio governo ninguém tem.
 
CQ?– Na atual circunstancia o crime organizado inibe o trabalho policial?
 Doutor Guerra:O crime organizado na esfera da Administração Pública, inibe sim.
 
Sua mensagem a nossos leitores:
Fico muito honrado com a lembrança e com  a oprotunidade do Cidadão Quem.
 Muito obrigado a vocês; torçam por nós!
Muito obrigado aos meus queridos leitores do Flit Paralisante; eles que amo e respeito tanto por não terem esquecido de mim!
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Propostas da equipe de Segurança Pública do Presidente Geraldo Alckmin 22

Equipe e Propostas de Segurança Pública

Na última quarta-feira, 6, apresentamos a equipe responsável pelo projeto de segurança pública de nosso plano de governo. O time é coordenado por Leandro Piquet ( Delegado do Rio de Janeiro )  e pelo General Campos, que contam com contribuições de Raquel Lyra ( Delegada da Polícia Federal)   e Coronel José Vicente ( reservista da PM de São Paulo )

Equipe e Propostas de Segurança Pública

 

Veja algumas de nossas propostas:

Protagonismo do governo federal

Aumentar a importância e o protagonismo do Governo Federal no combate ao crime, pois essa é uma questão nacional. Defendemos a criação de uma Agência Nacional de Inteligência, integrando Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Forças Armadas, Abin e as polícias estaduais, agindo com inteligência, informação e diplomacia.

Promover uma legislação federal, em consonância com o novo Sistema Único de Segurança Pública, que amplie o poder de correição das polícias, criando corregedorias unificadas e soluções como a “Lei da Via Rápida” de São Paulo.

Criar uma meta nacional e um sistema nacional de informação capaz de monitorar o cumprimento dos mandados de prisão por homicídio e roubo pelas polícias estaduais. Há milhares de infratores condenados no país que estão livres e que precisam cumprir suas penas.

Vamos construir um sistema federal integrado com os Estados que permita acompanhar os pontos críticos desse processo.

Maior participação das prefeituras

Temos que aumentar a participação dos governos locais no combate ao crime. Prefeituras estão mais próximas da população e podem agir diretamente reduzindo a violência local. Diversas experiências no mundo mostram a eficiência dessa estratégia no combate à criminalidade.

O policiamento dos pequenos delitos e atos infracionais pelas polícias tem se disseminado. Os casos mais conhecidos são o ordenamento do metrô de Nova York no início dos anos 1990, fator correlacionado com a redução dos crimes de maior gravidade.

Na América Latina as experiências das cidades Colombianas como Bogotá, Medellín e Cali tiveram grande repercussão regional e seguiram na mesma linha de priorizar as intervenções no ambiente social e físico nas áreas de alta concentração criminal.

No Brasil, esse tipo de patrulhamento pode ser exercido pelas Guardas Municipais e órgãos municipais de fiscalização, o Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) será um indutor dessa política.

Defendemos um papel ativo dos municípios na segurança pública. Eles atuarão como agentes gestores das metas nacionais de redução de crimes violentos.

Formação de uma Guarda Nacional

O país também precisa de uma Guarda Nacional, que será formada com o aproveitamento daqueles que saem do serviço militar, que poderão, em caráter voluntário, alistar-se na Guarda Nacional, continuando a formação militar com foco na área de segurança pública.

Vamos propor uma legislação que permita ao egresso ficar de 2 a 4 anos colaborando com as polícias, para que elas possam agir menos nas atividades-meio e mais diretamente no enfrentamento ao crime.

A implementação da Guarda Nacional será feita de forma progressiva, com instalações regionais e ocupando, inicialmente, instalações das Forças Armadas e sob sua jurisdição.

Os Estados poderão contribuir com instalações e a manutenção básica. Em contrapartida, a unidade local da Guarda Nacional irá apoiar algumas atividades do policiamento, principalmente eventos de grande público e nas áreas rurais.

A criação da Guarda Nacional contribuirá para reduzir a necessidade de envolvimento direto das Forças Armadas em questões internas de segurança. O patrulhamento preventivo das áreas rurais, um problema negligenciado na atual distribuição de responsabilidades, pode ser uma das atribuições da nova Guarda Nacional.

O gradativo contato com as polícias locais, que irão participar junto com o Exército Brasileiro do treinamento dos integrantes da Guarda Nacional, possibilitará a crescente capacitação de seus efetivos para atuação no meio urbano.

Fronteiras

Fortalecer vigilância das fronteiras, com inteligência, informação e combate, para impedir a entrada de drogas e armas no país. O Governo Federal deve ampliar a cooperação jurídica e policial com os países vizinhos com base nos tratados e convenções de organizações multilaterais como a ONU, Interpol e OEA.

Iniciativas que precisam ser continuadas e desenvolvidas:

Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), sistema de sensoriamento e de apoio à decisão para ações de controle.

Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), atualmente faz parte do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), e é responsável pelo controle ambiental, do tráfego aéreo, a coordenação de emergências na região e o controle de ações de contrabando.

Policiais mais bem treinados

Um dos aspectos mais importantes para avançar é investir nos recursos humanos, elaborando e implantando um currículo mínimo nacional para a formação policial.

Existe uma enorme assimetria entre os Estados na qualidade da formação policial, principalmente entre as PMs. Também persistem profundas diferenças técnicas e profissionais, o que dificulta a disseminação de boas práticas e a inovações na segurança pública.

O Governo Federal irá criar ainda uma Academia Nacional de Polícia dedicada a formação de instrutores e o desenvolvimento da ciência policial em âmbito nacional, reduzindo assim a assimetria técnica e operacional entre as polícias estaduais.

O novo Ministério da Segurança Pública irá promover a disseminação de um currículo mínimo nacional para a formação policial que tenha por base o conceito de treinamento por competências e não apenas o ensino da norma jurídica, como ocorre hoje.

Aumentar capacidade de solução de crimes

É preciso elaborar um programa nacional de redução de homicídios, começando nas cidades com mais de 40 casos por 100 mil habitantes. Temos que estabelecer um indicador nacional que permita mensurar com segurança o desempenho das investigações criminais em cada estado, para aumentar a capacidade de solução de crimes.

Um sistema de metas nacionais para a segurança pública irá favorecer a integração das polícias no nível estadual e Federal e o acompanhamento dos resultados por parte do Ministério da Segurança Pública. Esse sistema permitirá ampliar a participação de outros poderes na gestão da segurança como Ministério Público e o Judiciário. Permitirá ainda uma maior articulação com os Municípios.

A baixa integração entre Polícia Militar e Polícia Civil afeta produção de provas (por exemplo, proteção insuficiente ao local dos crimes) e fluxo de informações durante investigação. O mau relacionamento entre Polícia Civil e sistema judiciário afeta a agilidade de investigações e qualidade dos processos. A má gestão do sistema judiciário gera morosidade nos processos, o que em muitos casos resulta em prescrição.

Novas penitenciárias e CDPs

O Governo Federal tem hoje apenas seis penitenciárias, precisamos de muito mais. Outro ponto importante é o investimento na criação de Centros de Detenção Provisória, para zerar presos em cadeias e distritos policiais, e acabar com o caos nos presídios.

No Brasil, há uma taxa de 197% de ocupação e as vagas precisam ser expandidas ou remodeladas para mitigar a superlotação e melhorar as condições de encarceramento.

A ampliação das parcerias público-privadas para a construção de novas unidades e a gestão dos serviços nos presídios é outra ação importante na área. No âmbito federal, é preciso pensar na ampliação das prisões federais, de forma a abrigar especialmente as lideranças do crime organizado.

Menores infratores

Propomos o aumento da punição a menores infratores graves ou reincidentes. Endurecer punição para menores que cometem crimes hediondos. O tempo de internação aumenta de três anos para até oito anos nos casos de crimes como homicídio, latrocínio e estupro.

Interno que completa 18 anos é separado dos mais jovens e enquadrado no Regime Especial de Atendimento. Permanência no Regime Especial pode ir até os 26 anos.

Proposta não muda a Constituição e não retrocede na defesa dos direitos e garantias individuais.

Atenção especial às mulheres

Defendemos a criação de uma rede nacional de proteção às mulheres. São Paulo é pioneiro nisso, com muitas Delegacias da Mulher.

Como parte da ação de reduzir crimes e evitar a reincidência de mulheres vitimadas, deve-se aumentar o investimento em abrigos e estruturas de assistência à vítima, para que elas deixem de fazer parte da estrutura de oportunidades deste tipo de crime e se reintegrem mais facilmente à sociedade.

Incentivar a disseminação de “patrulhas Maria da Penha” nas PMs e nas Guardas Municipais com a padronização dos serviços em âmbito da Academia Nacional de Polícia. Incentivar a criação de uma rede nacional de serviços especializados de atendimento a mulheres vítimas de violência (exame de corpo delito, atendimento nas delegacias, por exemplo).

Incentivar a criação de redes não governamentais de apoio ao atendimento das vítimas de violência doméstica.

 

https://www.geraldoalckmin.com.br/2018/06/07/propostas-seguranca-publica/

O pastor perdoado pela sonegação fiscal e os dois ladrões: o bom ladrão é Bolsonaro; o mau ladrão é o Eduardo Cunha…O bom ladrão , mais do que ir para o céus , só quer a Presidência…Verdadeiramente, como um bom oficial do Exército que defende a tortura, armamentismo e atos violentos, no fundo, não deve acreditar no Evangelho, mas nada como ser politico-religiosamente correto quando se trata de enganar o crente e faturar o seu dízimo em votos 18

Imagem relacionada Todos orando pela aprovação da MP 668 que concedeu benefícios fiscais aos pastores evangélicos e perdão de mais de R$ 500 milhões às igrejas que vivem da exploração da credulidade e da miséria do povo brasileiro. 

justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus”  Romanos 3.22-23
       Vemos que essa passagem fala de “todos”, sem exceção. Somos todos pecadores, todos carecemos da glória de Deus. Isso significa que não temos nada de bom para apresentar a Ele. Mas também está escrito que a justiça de Jesus é concedida a todos os que crêem nEle.
Os malfeitores na cruz eram ambos pecadores. Um, porém, agarrou a primeira oportunidade e voltou-se para Jesus; o outro perdeu sua última oportunidade. Os dois estavam igualmente próximos de Jesus, mas um espaço infinito separava um do outro. O abismo entre os dois está personificado na palavra “graça”. Um continuou com sua zombaria e manteve seu orgulho, permanecendo em seu pecado; o outro, porém, orou: “Jesus, lembra-te de mim…” e experimentou toda a graça do perdão. Por toda uma vida ele havia roubado, matado e cometido pecados – mas o arrependimento sincero e profundo, expresso em uma única frase, abriu-lhe as portas para o paraíso divino. Isso é graça! Um estava no limiar do inferno e entrou no paraíso, o outro estava muito próximo do paraíso e foi para o inferno. Em Jesus decide-se o futuro e a eternidade das nossas vidas. Um morreu profundamente amargurado, com o coração tomado de incerteza, o outro morreu na paz da certeza de entrar no reino de Jesus. Jamais alguém esteve tão próximo da salvação como esses dois malfeitores crucificados ao lado de Jesus. Eles viram com seus próprios olhos a Jesus pregado na cruz como o Cordeiro de Deus no altar do sacrifício. Isso era tão claro e óbvio que até o centurião exclamou mais tarde ao pé da cruz:

Bom sábado Presidente Geraldo Alckmin…Por que Geraldo Alckmin será o Presidente eleito pelas pessoas honestas, equilibradas, pacíficas , trabalhadoras , que amam o semelhante, a natureza e acreditam no Criador de todo o Universo? 66

Geraldo Alckmin e Ana Amélia lançam candidatura com grande festa em Brasília

O Brasil está diante da sua mais grave crise política e econômica. Falta esperança no futuro.
Alckmin tem as qualidades que o Brasil precisa para colocar o país no caminho do desenvolvimento.

Preparado

Alckmin já passou pelo legislativo e pelo executivo. Quatro vezes governador, foi também prefeito, vereador, deputado estadual e federal. Só quem já provou que faz tem condições de encarar os desafios do Brasil de hoje.

Confiável

Homem honesto e íntegro, Alckmin sempre foi fiel aos seus princípios e ao seu partido. Foi um dos fundadores do PSDB ao lado de Mario Covas e Fernando Henrique Cardoso e sempre deu força para o partido crescer e se desenvolver.

Testado e Aprovado

Foi eleito e reeleito governador com maior número de votos em praticamente todos os municípios do Estado. Dos 645 municípios paulistas, Alckmin foi o candidato mais votado em 644 nas eleições de 2014, quando se reelegeu em primeiro turno.

Corajoso

Alckmin é um homem de palavra. Encarou os desafios de São Paulo com firmeza e determinação. Conseguiu realizar um ajuste na previdência do Estado que hoje garante as contas públicas equilibradas e em dia.

Responsável

Enquanto outros Estados estão com suas contas em desequilíbrio, com salários de servidores atrasados, São Paulo está com as contas em dia. O governo de Geraldo Alckmin mantém como um de seus pilares a responsabilidade fiscal. Isso é respeito ao dinheiro público.

Equilibrado

Geraldo Alckmin tem o que o Brasil mais precisa hoje: autoridade, bom senso, diálogo, respeito e capacidade de interlocução com todos os setores da vida pública em busca de consenso. O Brasil não precisa de divergências, mas de um rumo certo e seguro.

É por culpa de PMs como os de Serrana que parcela do povo também diz que PM bom é PM morto e a imprensa ridiculariza as circunstâncias da execução da policial transgênero 10

PM Juliane teve últimos momentos livres com bebida, beijos e dança

Soldado ficou 5 dias desaparecida após ser pega por bandidos em Paraisópolis

Rogério Pagnan
Folha de São Paulo

Antes de ser capturada e depois morta por criminosos na favela de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, a policial militar Juliane dos Santos Duarte, 27, teve um intenso dia de férias.

O registro policial do crime contra a soldado, ao qual a Folha teve acesso, relata, com base em testemunhas, os últimos momentos da PM antes de seu desaparecimento na madrugada de quinta-feira (2) em Paraisópolis, comunidade com pouco mais de 60 mil habitantes, dominada pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

Juliane, que estava em suas primeiras férias na corporação, foi para um churrasco por volta das 12h de quarta (1) na casa de amigos na favela.

No churrasco, Juliane conheceu Marta, 20, e Paula, 23 (nomes fictícios). Elas beberam juntas na casa dos amigos e, após o churrasco, por volta já da meia-noite de quinta-feira, foram juntas para a casa de Marta, também na comunidade.

No meio da madrugada, por volta das 3h, a cerveja acabou, e Juliane e Paula saíram em caminhada pela favela em busca de mais bebida. Marta ficou em casa.

Na primeira tentativa, as duas deram de cara com as portas fechadas do mercadinho. Juliane e Paula decidiram então pegar as cervejas na única opção da rua, o bar do Litrão, que, além da bebida, oferece porções salgadas. “Venha conferir!!!”, convida a frase em vermelho na porta do estabelecimento.

Como descrito no boletim de ocorrência, o objetivo inicial da policial era apenas comprar um engradado e voltar com Paula para a casa de Marta. Mas ali no bar, segundo testemunhas, conheceu uma moça de 25 anos, cabelos vermelhos e pele branca, com quem passou a trocar beijos.

O relacionamento com a ruiva foi interrompido temporariamente porque Marta estranhou a demora das amigas e foi até o bar atrás de Juliane e Paula. A policial se despediu da ruiva, mas logo depois convenceu Paula e Marta a retornarem ao bar para comer alguma coisa.

De volta ao estabelecimento, após pedir uma cerveja, Juliane seguiu com a jovem ruiva para o banheiro do bar e lá ficaram por bastante tempo, conforme diriam as amigas mais tarde à polícia, sem especificar a duração.

Quando retornou ao salão do bar, Juliane cometeu um erro de procedimento, segundo avaliam policiais ouvidos pela Folha. Para eles, embora seja uma tragédia indiscutível, ela se expôs em um ambiente vulnerável. A soldado ouviu um desconhecido reclamar do furto de um celular ali no estabelecimento e decidiu agir: sacou sua pistola .40, bateu-a sobre a mesa e avisou ser da PM. Disse que ninguém sairia daquele estabelecimento sem a devolução do telefone.

Talvez tudo tenha sido um mal-entendido. Segundo disseram as amigas, em seguida a policial militar colocou a arma de volta na cintura e começou a dançar com a ruiva no meio do salão.

Cerca de 40 minutos depois, porém, quando o dia já amanhecia, o bar foi invadido por quatro homens armados e encapuzados. Os bandidos queriam saber quem era a pessoa que anunciara ser policial naquela favela dominada por uma facção criminosa. Todos se calaram, incluindo a policial.

Quando os criminosos cercaram Juliane e iniciaram uma revista, as duas amigas saíram correndo sem olhar para trás e só escutaram um disparo. Minutos depois, já dentro de casa, ambas disseram ter escutado um novo estampido. Ao imaginar o pior, afirmam que decidiram voltar ao bar.

Lá, viram Juliane caída ao chão, consciente e pedindo baixinho para que as amigas não deixassem os bandidos pegarem sua carteira com sua funcional (identificação de PM). A mãe de Marta, que acompanhava a filha, decidiu arriscar e pegar a carteira, numa aparente distração dos criminosos, mas recebeu deles o aviso de que também morreria se continuasse. Parou.

A última notícia que amigas tiveram de Juliane é que ela foi arrastada pelos bandidos rua abaixo. A polícia acredita que, pelos exames periciais, a PM ficou até sábado ou domingo em poder dos criminosos e, só então, foi morta com um tiro na cabeça. Provavelmente com a própria arma.

O corpo da soldado foi achado no início da noite de segunda-feira (6) no porta-malas de um carro no bairro de Jurubatuba, a 8,5 km de onde havia sido vista pela última vez. Dois suspeitos já foram presos.

Em seu velório, amigas diziam que Juliane, em breve, estará fazendo festa no céu. “Ela era festeira, ia querer assim. Deve estar embebedando os anjos no céu”, disse a auxiliar administrativa Thaiany Iafrate, 24, amiga da policial.

GENERAL SAFO – Coronel Pierrotti acusa general Mourão – parça do Bolsonaro – de aceitar viagens e mimos de lobista e empresa espanhola fundo de quintal…Tudo gente safa; de safados ! ( Já dá pra antever quem será o homem “destrava contratos” do messiânico candidato a Presidente ) 11

Safo é uma palavra usada por todas as forças amardas que define uma pessoa esperta, inteligente, ágil…

Também, na gíria policial, a palavra SAFO  é empregada tanto para  designar uma pessoa inteligente, como designar um corrupto espertalhão ou o tipo de bandido que sabe falar a língua do maranhão , ou seja, o malandro que prontamente vai  facilitando o serviço e pagando a propina.

Coronel da reserva acusa general Mourão de

favorecer empresa em contrato do Exército

Suspeitas de irregularidades em contrato envolvem militares, uma companhia da Espanha e um lobista.

Oficial da reserva questiona atuação do atual vice de Bolsonaro no negócio entre 2012 e 2016

General Mourao
Soldados com um obuseiro, que lança granadas de artilharia. EXÉRCITO BRASILEIRO
São Paulo / Rio de Janeiro 

“A corrupção nem sempre acontece com mala de dinheiro. Ela acontece também no Diário Oficial, disfarçada de atos oficiais”. As palavras são do coronel da reserva Rubens Pierrotti Junior, de 49 anos. Ele foi supervisor operacional durante o desenvolvimento do Simulador de Apoio de Fogo (SAFO) do Exército Brasileiro, elaborado pela empresa espanhola Tecnobit para projetar cenários e missões virtuais para treinamentos de militares a custos mais enxutos. Inaugurado em 2016, seis anos depois da licitação, o Exército garante que o simulador gera hoje uma economia de 50 milhões de reais por ano, mas o projeto acabou se tornando o epicentro de uma batalha na corporação: gerou resistência entre oficiais, demorou mais do que deveria para ser entregue e se tornou a razão de uma briga entre Pierrotti e o então general quatro estrelas Antonio Hamilton Martins Mourão, atual candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro.

A história do simulador ainda envolve relações estreitas demais entre oficiais da alta patente e executivos da empresa e até a suposta dívida por um favor prestado por um membro da maçonaria espanhola a um general brasileiro, segundo documentos reunidos em um dossiê de 1.300 páginas ao qual o EL PAÍS teve acesso através da BrasiLeaks, uma plataforma on-line de denúncias anônimas ao estilo da WikiLeaks. A partir da documentação, a reportagem conseguiu contactar Pierrotti, que era um dos mencionados nos documentos e aceitou relatar com detalhes o desenrolar do projeto.

Ao longo do desenvolvimento do simulador, a Tecnobit recebeu um total de oito reprovações do corpo técnico do Exército de etapas que eram dadas como concluídas. Mais de dez oficiais foram afastados ou pediram para deixar o projeto. Pierrotti foi um deles: ele pediu seu afastamento em março de 2014, após ele mesmo reprovar sete vezes o simulador. Depois de deixar o projeto, Pierrotti comandou um quartel paraquedista no Rio de Janeiro e passou para a reserva em setembro de 2016, após quase 32 anos de serviço. Hoje ele atua como advogado. Já o general Mourão, que a partir de 2012 passou a se envolver mais na coordenação do projeto, fazendo a interface entre o Exército e a Tecnobit, ficou conhecido por suas manifestações a favor de uma intervenção militar como forma de resolver a crise política brasileira. Desde que entrou na reserva, em fevereiro deste ano, vem se envolvendo mais ainda em assuntos políticos e promovendo candidatos militares nas eleições de outubro de 2018.

A origem da relação entre a Tecnobit e oficiais do Exército brasileiro é alvo de diversas especulações e teorias. Um delas, relatada por uma das fontes consultadas por este jornal e que pediu anonimato, diz respeito a uma suposta relação de proximidade entre o Departamento de Educação e Cultura do Exército, comandado pelo general Rui Monarca da Silveira, quando o contrato com a Tecnobit foi assinado, e membros do Partido dos Trabalhadores (PT), que governava o país na época. Segundo essa teoria, havia um interesse do governo em estreitar os laços militares com a Espanha — algo que de fato se concretizou em acordos assinados entre ambos os países — ao mesmo tempo em que se garantia vantagens indevidas para os envolvidos, sejam eles militares ou membros do partido, a partir da assinatura do contrato.

A segunda teoria, relatada pelo próprio Pierrottidiz respeito ao papel desempenhado por Tomas Sarobe Piñero, conhecido como Tom Sarobe, junto a oficiais do Exército. Ele é um engenheiro e conhecido membro da maçonaria espanhola que fazia as vezes de representante comercial da Tencnobit por meio de sua empresa, a Semit Continental. “Ele é um mercador da morte”, reconheceu Mourão a este jornal. “Atua no mercado internacional de produtos de defesa”, explicou, para na sequência dizer que Sarobe era um “lobista” e, em seguida, “relações públicas”, para então finalizar com “representante comercial” da Tecnobit. A empresa afirma que Sarobe “formava parte de uma agência comercial que deu efetivamente respaldo [ao projeto]”. Em fevereiro de 2008, dois anos antes da assinatura do contrato com a Tecnobit, um decreto do Ministério da Defesa concedia a medalha do mérito militar, no grau de cavaleiro, a Sarobe, sem nenhuma justificativa aparente.

Suspeitas de fraude na licitação

Pierrotti conta que as conversas e os problemas sobre o projeto SAFO começaram no primeiro semestre de 2010, meses antes da contratação da empresa que o desenvolveria. Um processo que, segundo garante, foi “moldado” para favorecer a Tecnobit. “A Diretoria de Educação Superior Militar, chefiada na época pelo general Marco Aurélio Costa Vieira e subordinada ao Departamento de Educação e Cultura do Exército, resolveu encampar essa ideia e comprar o simulador da Tecnobit a qualquer custo”. Pierrotti narra que antes mesmo de a licitação ser aberta, “todo mundo já sabia” que haveria “uma missão para a Espanha”. Outra fonte próxima ao projeto, que não quis se identificar, confirmou o conhecimento prévio da empresa que ganharia o contrato e contou que o então chefe do Departamento, o general Rui Monarca da Silveira, chefe de Marco Aurélio, “deu total apoio” à empreitada.

Parte do documento que trata da necessidade de um simulador de artilharia brasileiro, e a menção à visita ao simulador espanhol.ampliar foto
Parte do documento que trata da necessidade de um simulador de artilharia brasileiro, e a menção à visita ao simulador espanhol.

O caminho começou a ser traçado em março de 2010, quando o Exército encomendou um estudo para justificar a necessidade de um simulador de apoio de fogo. Nele, é mencionado como exemplo somente o simulador do Exército espanhol, projetado pela Tecnobit e inaugurado em 2002 com o nome de SIMACA (Simulador de Artilharia de Campanha). O documento ainda revela que foi feita uma visita de oficiais brasileiros à Academia de Artilharia do Exército da Espanha, o que “acrescentou algumas ideias-força relevantes que fazem parte da solução proposta” (veja na imagem ao lado). Não menciona nenhuma visita a outro simulador desenvolvido por outra empresa.

Com o estudo pronto, a portaria que oficializava a necessidade de um simulador para o Brasil fora publicada poucos meses depois, já em junho de 2010. O organismo responsável por promover uma licitação é a Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), que fez então uma primeira tentativa em agosto, segundo conta Pierrotti. Três empresas, todas espanholas, incluindo a Tecnobit, teriam participado do processo, segundo o coronel, que garante que o edital dificultou a participação de outras companhias, o que teria gerado suspeitas de fraude e anulado todo o processo. Não há rastros documentais sobre a licitação em si, mas portarias publicadas pelo comando do Exército autorizavam a viagem de oficiais ao exterior para acompanhar o processo licitatório. Cerca de um mês e meio depois, uma nova licitação foi aberta e cinco empresas concorreram, incluindo, novamente, a Tecnobit. “Empresas com reconhecida capacidade tecnológica ficaram de fora”, conta Pierrotti. Ele menciona o ranking Simulation and Training Companies feito pela revista Military Simulation & Training Magazine, que lista anualmente as melhores empresas no ramo de tecnologia militar. A Tecnobit não estava no ranking em 2010, quando ganhou a licitação brasileira, nem no ano anterior, 2009, ou no ano seguinte, 2011.

Parte da portaria que oficializa a necessidade de um simulador para o Brasil, de junho de 2010. ampliar foto
Parte da portaria que oficializa a necessidade de um simulador para o Brasil, de junho de 2010.

Como um ranking não tem nenhuma interferência em uma licitação, a Tecnobit se saiu vencedora do processo. Em 22 de outubro de 2010, o contrato entre o Exército e a empresa espanhola era assinado, com a promessa de entregar um simulador em Resende (RJ) e outro em Santa Maria (RS), além de equipamentos como biblioteca, e o estabelecimento de uma filial brasileira da Tecnobit até outubro de 2013. Tudo isso a custo de 13,98 milhões de euros — pela cotação ao longo de outubro de 2010, esta cifra equivalia a cerca de 32 milhões de reais.

Por meio de nota, o Exército afirmou ao EL PAÍS que a decisão para a aquisição do simulador partiu da necessidade de adestramento das tropas por meios “auxiliares de instrução que minorem gastos e otimizem o emprego judicioso dos recurso públicos”. Também disse que foram feitos estudos sobre a necessidade do simulador e que hoje ele “vem cumprindo de forma satisfatória os objetivos para os quais foi desenvolvido”.

“Proposta indecente”

Não demorou para que os primeiros problemas entre a Tecnobit e o Exército aparecessem. Em abril de 2011, estava prevista a entrega da primeira das quatro fases do desenvolvimento do simulador, que consistia em detalhar e analisar os requisitos técnicos e operacionais da empresa. Foi quando o então major Renato Carvalho de Oliveira, do escritório de gerenciamento do projeto, enviou um e-mail a generais afirmando que existia uma “falta de capacidade técnica por parte da Tecnobit”, fazendo com que a empresa quisesse “tomar atalhos para se livrar de algumas responsabilidades previstas em contratos ou acertos”. O conteúdo do e-mail foi redigido após uma conversa com o então fiscal do contrato, o tenente coronel Eric Julius Wurts, e o supervisor técnico, na época major André Gustavo Monteiro Lima.

E-mail do major Carvalho tratando da “falta de capacidade técnica por parte da Tecnobit” (grifos da fonte).ampliar foto
E-mail do major Carvalho tratando da “falta de capacidade técnica por parte da Tecnobit” (grifos da fonte).

Na segunda fase, na qual um protótipo deveria ser apresentado, o constrangimento ficou maior. No dia de sua apresentação, o simulador ainda não conseguia realizar o cálculo da trajetória balística, como se esperava, lembra Pierrotti. “A proposta da Tecnobit foi indecente”, diz ele. “Eles pegaram um programa executável do simulador de artilharia de campanha da Espanha, o Simaca, e apresentaram como se fosse um protótipo do simulador brasileiro”. Fontes militares que participaram desta etapa contam que os executivos da Tecnobit entregaram um CD com uma cópia do simulador espanhol sem levar em conta as especificidades do armamento e da geografia brasileira e já defasado. “A apresentação do protótipo já foi fake”.

Mesmo com claros problemas na apresentação do protótipo, a empresa recebeu quase 5 milhões de euros pela conclusão da segunda fase do projeto. As demais fases foram todas parecidas em termos de atrasos e desentendimentos. Com o tempo, os próprios engenheiros militares brasileiros, que já trabalhavam lado a lado com os engenheiros espanhóis, passaram a solucionar os problemas da empresa. A transferência tecnológica acabou ocorrendo ao contrário, o que levantou a suspeita de que o projeto poderia ter sido desenvolvido dentro do Brasil com um custo menor, segundo Pierrotti.

Informe do Exército de julho de 2012 com a nomeação do coronel Wurts para o Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais, afastando-o, portanto, do projeto SAFO.ampliar foto
Informe do Exército de julho de 2012 com a nomeação do coronel Wurts para o Curso de Política e Estratégia Aeroespaciais, afastando-o, portanto, do projeto SAFO.

Por meio de nota, a Tecnobit diz que o projeto atrasou mais do que o previsto porque, de acordo com o contrato, ele era, inicialmente, uma “colaboração” entre a empresa espanhola e o Exército Brasileiro para o desenvolvimento do simulador “baseado em uma evolução e modernização do Simaca espanhol”. Mas que, ao longo do desenvolvimento do projeto, “o cliente brasileiro fez pedidos que superavam amplamente os requisitos estabelecidos no contrato”. O documento, ao qual o EL PAÍS também teve acesso, previa que o equipamento seria desenvolvido juntamente com engenheiros militares brasileiros para garantir a transferência tecnológica. Este era inclusive o item mais caro do acordo.

Mourão surge para “destravar” o projeto

General Mourão (no centro da foto) ao lado de Tom Sarobe (de gravata listrada), na Espanha.
General Mourão (no centro da foto) ao lado de Tom Sarobe (de gravata listrada), na Espanha.

Diante de sucessivos atrasos e constrangimentos, o Exército Brasileiro designou em julho de 2012 o general Antonio Hamilton Martins Mourão, que já participava do projeto de forma discreta como vice-chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, para sua primeira missão na Espanha com o objetivo de acompanhar e, nas palavras de Pierrotti, “destravar o andamento do projeto”. “Existe uma grande maioria no Exército que trabalha bem e que é honesta. Mas existe uma parcela, que não é pequena, que sob uma falsa justificativa moral, é conhecida como a tropa que resolve problema, ainda que ilegalmente ou de qualquer maneira”, explica. “Ninguém vai sair com uma mala de dinheiro, mas o camarada pode sair promovido a general ou receber uma missão no exterior como prêmio”.

Nessa viagem, Mourão e outros militares levaram suas respectivas esposas. Uma programação especial fora elaborada pelo adido militar brasileiro na Espanha para elas durante a missão de uma semana. No primeiro dia, um jantar foi oferecido para todos da missão pelo representante comercial da Tecnobit, Tomas Sarobe Piñeiro. Traje: esporte fino, previa o convite. A prática de oferecer jantares pelos executivos da empresa aos oficiais seria recorrente durante todo o processo. “Eu mesmo presenciei atitudes estranhas envolvendo viagens, jantares e pagamentos nesse projeto”, diz Pierrotti. “Em dezembro de 2013, depois que eu reprovei pela sexta vez o simulador, escrevi um relatório para o comando do Exército e disse que um dos diretores da Tecnobit me chamou para um jantar para resolver todos os problemas. Eu suspeitava que ele ia me oferecer alguma coisa durante o encontro e não aceitei o convite”.

Em uma reunião posterior a esse relatório, em janeiro de 2014, Pierrotti conta ter dito a Mourão que estava preocupado e que poderia assessorá-lo tanto na parte técnica como na parte jurídica, já que é formado em direito. “Mas ele ameaçou me mandar para a prisão”. Dois meses depois, em março de 2014, o general assinou um certificado de que a empresa havia terminado seu trabalho, apesar de mais um parecer negativo de Pierrotti, do fiscal do contrato e de outros militares envolvidos no projeto. “Entramos em uma reunião na AMAN [Academia Militar das Agulhas Negras] com Mourão para prepará-lo para um encontro com representantes da Tecnobit. Ficamos ali conjecturando ideias e propostas para dar continuidade ao projeto. Uns vinte minutos depois, ele se encontrou com o Tom Sarobe no corredor e disse tudo o que a gente tinha falado pra ele”, relata Pierrotti. “Isso pode se enquadrar em quebra de sigilo profissional. Ele entregou de bandeja todos os nossos argumentos para o representante da empresa. De que lado ele estava nisso?”.

Informe do Exército de maio de 2013 anunciando a mudança de posto de alguns oficiais. ampliar foto
Informe do Exército de maio de 2013 anunciando a mudança de posto de alguns oficiais.

À reportagem, o general Mourão, que hoje está na reserva, admite que os atrasos ocorreram porque a empresa não “conseguia atingir aquilo que havia sido acordado no contrato”, mas justifica dizendo que se tratava do desenvolvimento de um “software difícil”. Ele nega que a empresa não tivesse capacidade técnica para realizar o trabalho, mas afirma que o processo ocorreu com certa dificuldade. “Tivemos várias discussões com a empresa, muita briga em determinado momento, mas ela cumpriu com o que foi contratado”, disse. “Mas foi debaixo de muita pressão”.

Com o afastamento do tenente-coronel André Gustavo Monteiro Lima.ampliar foto
Com o afastamento do tenente-coronel André Gustavo Monteiro Lima.

Em referência a Pierrotti, ao qual não chega a citar nominalmente, taxa o coronel da reserva de “psicopata” e “ressentido”. “Esse camarada depois vai ser pego. Eu sei quem ele é”, diz. “Ele vem divulgando coisas que não poderia divulgar. Por isso está cometendo um crime. Tomem cuidado onde vocês vão se meter. Há um crime em andamento”. O general menciona que Pierrotti poderia responder pela quebra de acordo de confidencialidade, mas não diz se as revelações de Pierrotti poderiam se tratar de injúrias ou difamações.

Sobre os jantares que frequentava com representantes da Tecnobit, afirma que eram “normais”. “Você está visitando um país, visitando uma empresa, o camarada convida para jantar na casa dele”, argumenta. “É uma coisa normal, ué. Quando ele [Tom Sarobe] veio ao Brasil, eu o convidei para jantar na minha casa”. A passagem aérea para a sua esposa foi paga pela Tecnobit, segundo documentos. Mourão confirma. “Eu tinha direito a uma passagem de primeira classe. Troquei por duas de classe econômica”, explica. Ele também garante que os gastos com a esposa dele nas viagens foram cobertos com a diária que recebia do Exército. “Eu recebia as diárias e pagava as minhas despesas. Quem pagava [pelos passeios] era a diária que eu recebi”. Mas Pierrotti contesta, ao dizer que a aditância militar brasileira na Espanha colocou à disposição da esposa de Mourão carro, motorista e secretária. O EL PAÍS teve acesso a documentos do Exército com uma programação montada especialmente para ela à cargo da aditância. Já a Tecnobit nega que tenha dado qualquer tipo de presente ou oferecido jantares a oficiais do Exército. A reportagem não conseguiu contato com Tom Sarobe.

Programação feita pela aditância do Exército na Espanha para as esposas de oficiais.
Programação feita pela aditância do Exército na Espanha para as esposas de oficiais.

Sobre o oferecimento de vantagens ou favorecimentos por parte da empresa a ele, o general é taxativo: “Jamais [recebi]. Até porque, se houvesse alguma coisa dessa natureza, o cara levava um murro na cara, né?”, diz. “É desse jeito que funciona. A não ser [com] político, né? Eu sou soldado. Se fosse político, aí eu teria uma boa conta no exterior”, afirmou ele à reportagem, em entrevista feita antes de ele ser escolhido como vice de Bolsonaro. Ele afirmou ainda “ter a consciência tranquila”.

De SAFO a SIMAF

O equipamento deveria ter sido entregue em outubro de 2013, mas acabou sendo inaugurado apenas em 2016. A Tecnobit afirma se considerar “altamente prejudicada”, e buscou uma corte internacional para resolver as questões e traçar um novo calendário de entrega. O novo acordo, diz a empresa, permitiu que o projeto fosse concluído “com êxito”. A companhia assegura ainda que, exceto pela biblioteca — que o Exército ainda não teria definido sua localização — todos os itens do contrato foram cumpridos. Incluindo a abertura de filial no Brasil — que hoje, diz, conta com apenas dois funcionários — e de um laboratório de simulação. A reportagem esteve no endereço da suposta filial brasileira, em um prédio comercial na Barra, no Rio de Janeiro, e a sala está vazia e trancada. Depois de confirmar que a sede estava no Rio, a companhia voltou atrás e informou que, na verdade, havia se mudado para São Paulo.

Para dissociar o simulador de apoio de fogo da má fama que o nome do projeto já estava evocando em alguns círculos, o SAFO (Simulador de Apoio de Fogo) mudou de nome. Passou a ser chamado de SIMAF (Sistema de Simulação de Apoio de Fogo). Com isso, em uma cerimônia realizada em 19 de fevereiro de 2016, o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas inaugurava, finalmente, o primeiro simulador na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), em Resende (RJ). Quatro meses depois, em 11 de junho, era inaugurado o simulador em Santa Maria (RS).

Em 2017, foram realizados 20 exercícios pelos cursos de formação de militares com os simuladores nas duas unidades, segundo o Exército. A previsão para este ano é que sejam realizados 23 exercícios, ainda segundo o Exército, que ressalta ainda que o simulador economiza 50 milhões de reais em munição ao ano, “valor que ultrapassa a quantia paga pelo simulador, comprovando a viabilidade econômica do projeto”. Pierrotti contesta esta afirmação. “O Exército não deixou de gastar nenhum centavo de munição de artilharia por conta do simulador. A economia é virtual”.

Todos os demais questionamentos da reportagem feitos ao Exército sobre atrasos, o processo de licitação, custos com viagens, cláusulas do contrato que a Tecnobit não teria cumprido e a possível relação de executivos da empresa com oficiais do Exército antes mesmo de aberta a licitação não foram respondidos ou foram negados.

MOURÃO REAGE À REPORTAGEM E GARANTE QUE IRÁ PROCESSAR O CORONEL PIERROTTI POR DIFAMAÇÃO

Nesta quarta-feira, 8 de agosto, um dia após a publicação desta reportagem, o general da reserva Antonio Hamilton Mourão disse por meio de nota à imprensa que “irá processar por difamação o coronel da reserva Rubens Pierrotti Junior”. Ele também afirma que a denúncia feita pelo militar, “sem qualquer comprovação, foi devidamente arquivado pelo Ministério Público do Exército”. Assim, continua, “não faz sentido trazer o assunto a público novamente, a não ser por interesses excusos”. Ele garante ainda que no processo “todos os documentos comprobatórios serão apresentados à Justiça”.

MAIS INFORMAÇÕES

  • Governo, Exército e Ministério Público não atuam contra general que defende a intervenção militar

Resposta ao Dr. Hugo Castro, delegado de polícia que nos chama de petralha e desavergonhado por escrever sobre a elástica moralidade de Jair Bolsonaro neste Brasil cheio de corrupção… ( Vamos lá: um pouco de corrupção na polícia e na política para satisfazer os reclamos do delegado ) 15

Hugo Castro, pois eu não tenho vergonha dessa matéria e nem de outras que já escrevi.

Especialmente sobre a corrupção na Polícia Civil, mais especificamente na sua carreira de delegado, da qual fui demitido depois de 23 anos; escrevendo justamente por ter chegado ao ponto de não suportar mais tantos delegados corruptos , ignaros, vagabundos, covardes e bajuladores. ( A prisão ex-presidente da ADPESP –  André Di Rissio – foi a gota d’água ).

Nem vou falar em lealdade, pois delegado não sabe o correto significado do que seja ser leal.

Não esquecendo daqueles que compraram a aprovação no concurso, compraram suas promoções por merecimento e também compram  absolvição em PAD.

Não era o meu caso; mas fui a toque de caixa como delator que cuspiu no prato que comeu e ainda foi destilar seu ódio pela PC no MP.

Mas há quem me chame de ladrão por criticar o Bolsonaro ( como o delegado aposentado Carmino Pepe, ex-vereador pelo PL na Capital…Logo quem…rs ) e de não ter credibilidade ou moral para opinar sobre qualquer coisa pelo fato de ter sido “exonerado AO bem do serviço público”, como escreveu, ontem, um investigador na página do Flit Paralisante ( Facebook ). 


Verdadeiramente, não tenho nenhum desespero não, Doutor. 


Se é para acabar com a corrupção, quiça o Bolsonaro comece pela sua carreira e pela pestilenta Polícia Civil de São Paulo ( pestilenta na boca de muitos, de um famoso Desembargador, inclusive ); cujos dirigentes compram as suas cadeiras a peso de ouro, depois loteando o restante ( perdão aos dignos ).  


Vote no Bolsonaro, vote no Major Olímpio , vote no Skaf ( do Fleury Filho e do Ferreira Pinto ) , Vossa Excelência saberá quais os primeiros corruptos que serão caçados e cassados.


O meu comentário pode lhe ter causado vergonha, entretanto mais vergonhosos foram os seus comentários ( em dois tópicos ) , especialmente por vir de um Delegado de Polícia de quem se espera um mínimo de elegância e argumentação edificante.

Com efeito, chamar a quem não conhece de “petralha” ( aquele petista de pouco apreço pela ética e/ou moralidade pública ) é injúria grave.

O Dr. gostaria de ser chamado de corrupto pelo simples fato de ser Delegado ?

Sim, todo delegado – sendo ou não – tem fama de corrupto! 


Certamente, em pleno século XXI , aqui no Brasil ,  ainda, o adultério além de ser um verdadeiro deboche ao traído , passível até de indenização por danos morais, é considerado IMORAL aos olhos da maioria da sociedade e de todas as instituições, por mais hipócritas que sejamos.

Além de imoral é o mais grave ilícito civil contra o casamento e , não faz tanto tempo assim, era infração penal, inclusive.

Quem mente para o conjugue , mente para os filhos , debocha das instituições , também mentirá para os eleitores. E não estamos falando do nosso vizinho do lado, falamos sobre a conduta de um homem público ( deputado federal ) que sonha ser Presidente da República.

Para a sua reflexão, se durante o seu estagio probatório fosse desvelado um adultério praticado pelo Dr.,  ou uma certa queda de sua parte por assediar funcionárias e gostar de visitar um puteiro , certamente seria exonerado do cargo.

O Dr. é apenas um delegado, mas lhe é exigido conduta irrepreensível na vida pública e privada. 


Em pleno século XXI!  


Mas o candidato Bolsonaro, pode ?


Não tem nenhum problema outro adultero ( como o Lula ) na Presidência?


E o  pior, descaradamente afirmou que só registrou o filho depois de fazer o DNA!

Ainda por cima nem sabe em quem mete? ( perdão pelo estilo bolsonarista


Por fim, com todo o respeito , façamos uma inversão de gênero e pessoa, caso a sua esposa aparecesse grávida de outro , o que o Dr. pensaria do caráter da adultera ?

_______________________________________________________________________-

A resposta acima foi , primeiramente , postada no Facebook.

Considerações finais:

É de cair o queixo Delegado de Polícia deste estado invocando a corrupção administrativa no Brasil para votar no Bolsonaro e , ainda, chamar quem faz críticas ao candidato de “petralha”.

Ou é muita ingenuidade ou desmedida hipocrisia , será que não contaram a ele que delegados de polícia deste estado – e certamente Brasil afora – financiam, desde priscas eras,  campanhas eleitorais de políticos corruptos com o dinheiro da corrupção policial ?

De onde ele acha que sempre saiu ( e está saindo )  um bom  dinheiro para as campanhas de alguns deputados, governadores e ex-secretários de segurança , tanto eleitos como os não eleitos?

E será que ele ainda não descobriu que delegado rigoroso e incorruptível – os sem corrida –  ou é plantonista ( em lugar ruim ) a vida toda  ou titular de pardieiro onde só pinga goteira em dia de chuva?

Day nos acuda…Mataram o Day…Mataram o Day…Foi a esquerda corrupta e comunista 6

Caro  Dr. Eduardo,

Sem menosprezar a morte da policial paulista , da vereadora carioca  e a justa indignação do vereador Fernando Holiday, mas ele quer fazer comparação de acontecimentos completamente distintos. Salvo , ambas serem mulheres, negras , homossexuais e possivelmente haver motivação funcional para os dois homicídios.

Com efeito, a vereadora foi executada de forma planejada e com precisão profissional, própria de grupos com grande estrutura organizacional e operacional.
Cuidadosamente decidido e traçado!

E muito mais do que o ativismo da vereadora, particularmente penso que a sua morte se deu mesmo por motivos eleiçoeiros, seja buscando eliminar o seu crescente protagonismo e influência em determinados locais e faixas da população, seja objetivando colocar outro em seu lugar na Câmara  para legislar conforme os interesses de determinado grupo.

Contudo é só a minha opinião; pode ser que o motivo seja completamente outro e inesperado.
Todavia pessoa pública ( político ) , metralhada a céu aberto, obviamente causa maior comoção, consequentemente, interesse da imprensa.

O estardalhaço não tem nada a ver com o fato de ser LGBT ou negra; verdadeiramente o que conta é o cargo político.

Ninguém se importa com o assassinato de lésbicas negras, brancas ou amarelas, ativistas ou não ativistas.E não é todo dia que se vê um político metralhado em plena via pública, nem mesmo na Rio de Janeiro.

Para aumentar o clamor , o povo que não é nada ingênuo, acostumado com o envolvimento de policiais  em crimes dessa natureza, prontamente já endereçou as suspeitas para policiais e milicianos.

Outro fato importante, a sede da Rede Globo fica naquela cidade;  na Globo os acontecimentos mais explorados são locais.

Quanto à execução da policial, logo de cara o Major falou que ela estava no bar bebendo com as amigas e deve ter tido uma falsa sensação de segurança.

No pensamento popular: “morreu por querer pagar de polícia” !

Sim, o termo empregado é mais ou menos assim : “se fudeu , quem manda pagar de polícia na quebrada”.

Mas olha que diferença, por ela ser policial militar, o crime já está praticamente esclarecido.
Se fosse apenas uma mulher negra, favelada e lésbica o corpo ainda estaria aguardando o IC e o IML.

Quanto à morte da vereadora, até agora nada conclusivo! E com todo o clamor da imprensa, da população e DOS ESQUERDISTAS.

De qualquer forma, ao contrário do que o vereador discursa, quem defende os direitos humanos é o Estado, por meio da Constituição e da legislação ordinária.

Não é ONG, nem a esquerda barulhenta !

Se bandidos respeitassem direitos, ainda mais os ditos “direitos da humanidade” , não seriam bandidos, não é ? Deles não se espera nada de bom!

Mas as Forças Armadas , Polícias, Agentes Prisionais – desde sempre – cagam e andam para “direitos humanos” , salvo os próprios. Mas destes sim só esperamos o bem e a legalidade, mas por vezes são piores do que os bandidos.

Logo, assassinado de policial não causa quase nenhuma consternação coletiva.

É claro que, tal como a figura do feminicídio , o legislador criou o que alguns chamam de policídio ( homicídio funcional ) , assim – sendo ou não sendo – a quem for atribuída a autoria serão imputados, além do homicídio qualificado objetivamente pela torpeza, impossibilidade de defesa, grande sofrimento; subjetivamente também  pelo fato dela ser policial militar.

Obviamente , não constará nos autos o comportamento da vítima, né ? Se houve algum comportamento imprudente ou provocativo.

Era policial militar, logo foi o PCC!

É o bastante!

Mas da mesma forma  como é comum a polícia dizer para vítimas: só não perde o cu porque tá preso…quem manda deixar o carro na rua…quem manda ficar andando por aí na madruga…Pô moça, você vestida assim pela rua só podia mesmo pedir para ser estuprada… Tem o velho e repetido: “ninguém é morto de graça”…

Quem nunca ouviu um policial dizendo que “de graça ninguém morre” ?

P|ois bem, de graça nenhum polícia morre mais, todos serão sempre mortos por serem policiais( ainda que tenham ido na quebrada mendigar uns pinos de cocaína; o que não foi o caso ).

Morrer de graça só o cidadão comum…Se bem que até pode morrer de graça, mas o enterro alguém pagará!

Finalizando, quando executam negros gays e ainda da quebrada ninguém dá a menor atenção…

Mas se esse tal Holiday ( que também é negro e gay, embora já não seja mais pobre ) aparecer morto será um “day nos acuda” geral.

A comoção não será dos negros ( por ele ser negro ) , dos gays ( por ele ser homossexual )  e nem dos favelados ( pela sua origem ) , será da DIREITA BRANCA CORRUPTA E HIPÓCRITA…

Os COMUNISTAS PETRALHAS mataram o Day…mataram o Day…mataram o Day…

Resposta ao Dr. Carmino Pepe – Delegado aposentado e ex-vereador pelo PL – que nos chamou de ladrão em razão do compartilhamento de texto de terceiro criticando Bolsonaro e parcela de seus seguidores 8

carminopepeDisse CARMINO PEPE : Voce prefere a quadrilha petista de esquerda insana, vai a merda ladrao 

Caro, Dr. Carmino Pepe,
Inicialmente, o texto acima não é de minha autoria.
Como destacado logo abaixo  é de uma página que se denomina “SOU ESQUERDA E DAÍ?”
O que não é o meu caso, pois não sou de esquerda , nem de direita.
Aristotelicamente falando , acredito na moderação.
Entretanto concordo em parte com o autor ( texto acima compartilhado no Face ).
E Vossa Excelência , com o seu elegante e construtivo comentário,faz prova daquilo que foi descrito acerca dos simpatizantes do candidato em questão ; nada obstante não possa ser considerado desletrado.
Quanto  ao termo “ladrão” , caso a invectiva tenha sido dirigida a mim,  devo esclarecer aos demais leitores que nunca fui.
Agora não posso por a mão no fogo por Vossa Excelência ( nem sequer lhe conheço pessoalmente ), valoroso delegado de polícia por tantas décadas titular de importantes Unidades da Capital.
Se não foi ladrão , aparentemente nunca se sentiu incomodado com a ladroagem policial , não é ?
Só a ladroagem política é nefasta?
Quanto a ser ladrão, mais uma vez , qual a diferença da quadrilha petista para a quadrilha malufista ou  a quadrilha do Valdemar Costa Neto ?
Lembrando que o Dr. foi vereador pelo PL ( mesmo partido que ajudou a eleger e indicou o vice do Lula ) , não é ?
E esse  mesmo  PL  – pelo qual o nobre delegado aposentado foi eleito , era um partido ou uma organização criminosa ?
Por fim, entre o Bolsonaro e o Geraldo Alckmin escolheria  o segundo ( pelo bem do Brasil ) , mesmo tendo o governador decretado a minha demissão do cargo de Delegado de Polícia atendendo a pleitos e representação dos grandes ladrões de nomeada da corrupta Polícia Civil de São Paulo .
Cujos dirigentes ( delegados ) sempre fizeram pose de virgens do puteiro!
Um grande abraço!

Governador Márcio França afirma que depois de Mário Covas, Geraldo Alckmin é o homem mais íntegro e leal com quem já trabalhou 15

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Em círculo íntimo , cercado por familiares e poucos amigos longevos ( muito antes de pensar em fazer política ) , um tanto constrito em razão dos ataques que vem direcionadamente sofrendo por parte de algumas mídias afinadas com adversários de campanha, ao ser indagado sobre o suposto afastamento de Geraldo Alckmin , respondeu com firmeza:

Depois do Covas,  Alckmin é o político mais honesto e leal que conheci e trabalhei lado a lado…

Nós ( Alckmin e França )  fomos prejudicados pela ganância de poder de uma minoria do PSDB …

Justamente no momento em que o Brasil mais necessita do Geraldo Alckmin .

Segundo Márcio França , o seu antecessor é o único político capaz  de pacificar o país e recolocá-lo no caminho do crescimento social e econômico.

 

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Da mesma fonte: além do previsível boicote de quadros do PSDB , Márcio França se ressente muito mais  do pouco empenho de alguns e do oportunismo de um ou outro colaborador nomeado em decorrência das costuras partidárias.