Maconha para adolescentes é veneno, para velhos santo remédio – A proibição às drogas não possui sustentação científica, diz neurocientista 29

A proibição às drogas não possui sustentação científica, diz neurocientista

Sidarta Ribeiro ajudou a elaborar a moção que condena a atual política brasileira de entorpecentes

Resultado de imagem para peter tosh marijuana

Gabriel Alves
Maceió

Cientistas de todo o país reunidos nesta semana em Maceió para o encontro anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência decidiram encaminhar às autoridades dos três Poderes uma moção que condena a política brasileira de drogas.

Para eles, falta ciência no debate. “Ao contrário do que acredita o senso comum, o proibicionismo não é sustentado por evidências científicas, mas por valores morais de influência religiosa”, diz o documento, recheado com 33 referências científicas.

O neurocientista Sidarta Ribeiro, durante a Flip, em 2015
O neurocientista Sidarta Ribeiro, durante a Flip, em 2015 – Zanone Fraissat/Folhapress

Um dos responsáveis pela elaboração da moção, aprovada por unanimidade, foi o neurocientista Sidarta Ribeiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Desde 2006 ele desenvolve pesquisas sobre a ayahuasca e hoje sobre canabinoides.

Pensar que a repressão gera resultados positivos no combate às drogas, diz, é a mesma coisa que achar ser possível apagar incêndio com gasolina.

“Quando você proíbe, as pessoas não param de usar, apenas cria-se um mercado negro, informal, não regulamentado, que não arrecada impostos, não envolve benefícios trabalhistas, traz um grau de violência enorme e corrompe o Estado.”

Como foi construída a moção contra a guerra às drogas?

A SBPC tem assento no Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas. Após uma sucessão de representantes com posições distintas, discutimos qual seria nossa posição.

Promovemos mesas de discussão e um grupo de trabalho que pudesse aprofundar essa questão e trouxesse subsídios científicos sólidos das diferentes especialidades, já que não é um assunto só de médicos, advogados e policiais.

Houve uma preocupação em dar as referências científicas. Por quê? Nessa discussão muitas vezes as pessoas dizem que não há evidências científicas, ou que as evidências científicas apontam em outra direção. Já que a SBPC entra nessa discussão como representante de todas as áreas da ciência, achei importante que pudéssemos balizar o documento com referências que permitam às pessoas buscar diretamente o conhecimento.

É difícil convencer a população, que em geral é mais conservadora, em relação à questão? 

A população segue acreditando que a gente pode apagar incêndio com gasolina. Quando você proíbe, as pessoas não param de usar, apenas cria-se um mercado negro, informal, não regulamentado, que não arrecada impostos, não envolve benefícios trabalhistas, traz uma violência enorme e que corrompe o Estado.

Existem fartas evidências da economia, da sociologia, da antropologia, da farmacologia, dos diversos ramos da medicina. O texto aprovado é muito claro em dizer que o problema não é só a proibição de certas drogas, é a glorificação de outras.
Em diferentes avaliações, o álcool consta como a droga mais perigosa para o organismo e para a sociedade. Não estamos propondo que nada seja proibido, mas tudo deve ser regulamentado.

O consenso será atingido em algum momento?

Com certeza. Acredito no progresso da humanidade.

Em quanto tempo?

Não tenho a menor ideia. Para isso, temos de explicar à população que a única maneira de acabar com o tráfico é legalizando e regulamentando as drogas.

Foi o que aconteceu nos EUA quando proibiram o álcool. Criou-se um mercado clandestino violento e aquilo abalou as estruturas de diferentes lugares do país, como Chicago, e foi só depois de legalizar e regulamentar o álcool que a violência arrefeceu.

Precisamos deixar claro que, assim como há 150 anos as pessoas achavam que a escravidão era algo normal, hoje acham a proibição normal.

Embora elas tenham construído esse conceito de maneira aparentemente sólida, ele está baseado em mentiras. As pessoas falam que maconha mata neurônios…

O que se diz é que ela pode ser prejudicial a adolescentes…

Maconha produz mais sinapses [ligações entre neurônios]. O problema da maconha para o adolescente não é que mata neurônios, é que cria sinapses em excesso, e eles já têm muitas –é um momento de perda de sinapses, de definição de personalidade.

Por isso o uso precoce é contraindicado. Temos que educar nossos jovens para não fumar maconha cedo. Que passem dos 18, dos 21. Quero que meus filhos fumem bem tarde, se quiserem fumar. Mas a gente só pode ensinar isso num ambiente de liberdade.

Com relação às drogas, o que o poder público deve fazer a partir do momento em que houver vontade política e respaldo científico e da sociedade?

O governo precisa de uma ação coordenada, para, ao mesmo tempo em que legalize e regulamente as drogas, crie oportunidades de emprego, de cultura, de esporte, de lazer nas comunidades.

Falando da maconha, que é um caso mais fácil, há pessoas que preconizam que o Estado deva ter o controle; outras, que as próprias pessoas cultivem, em casa ou em cooperativas; e outras ainda, que isso se dê pelo livre mercado.

Uma questão importante é a regulação de teores. Um fator importante do fim da guerra às drogas é dar às pessoas segurança do que as substâncias de fato contêm e em que concentrações.

As pessoas em geral não sabem o que, de fato, estão usando.

Por que as pessoas têm sobredose ou overdose? Porque não conhecem a dose; se elas soubessem, duvido que a maioria dos casos acontecesse. Os mesmos direitos que a pessoa que compra um litro de leite ou de whisky tem, ela deve ter quando consome qualquer substância. O objetivo é proteger, e isso só pode existir com algum grau de controle do Estado.

Quais drogas poderiam ser classificadas ou reclassificadas como de baixo potencial danoso?”‚Há um importante artigo do cientista inglês David Nutt que faz um ranking das drogas em relação ao potencial danoso e separa esse dano em duas partes, para o indivíduo e para a sociedade. Pasme: o álcool ocupa a posição mais alta, perto da heroína.

Desde quando o sr. pesquisa esse tema?

Estudo substâncias que têm a ver com essa discussão desde 2006, quando comecei a estudar a ayahuasca com o meu colega Dráulio de Araújo. O primeiro artigo saiu em 2012.

Defenda-se da PM: resposta ao coronel maçaneta que reiteradamente ataca a Polícia Civil de forma leviana e mentirosa…( Tantos ladrões, homicidas e corruptos que se faz necessário um Tribunal de Justiça só pra eles, né ) 25

É lamentável o oportunismo de alguns setores ligados à Polícia Militar, como é o caso dessa entidade denominada de “Defenda PM”, que diante de um fato social relativamente grave e, a pretexto de comentar o assunto, traz nas entrelinhas uma mensagem subliminar de cunho egoístico e corporativista. ]

Referida entidade, em suas manifestações, comumente de pouca técnica e não raramente divorciada da realidade, tem o recorrente hábito de engendrar argumentos para criticar à Polícia Civil.

Em certas ocasiões diz ser baixa a resolutividade de crimes e até diante de furtos perpetrados contra prédios onde estão instaladas delegacias, procura tirar algum proveito político, visado diminuir a importância da policia Judiciária e de seus servidores, canalizando argumentos para na outra ponta enaltecer a milícia, como sinônimo de grandeza, competência e eficiência.

Não sei se por ignorância ou por má fé, mas o missivista falta com a verdade.

Expõe um determinado fato, extraído de um contexto, sem contudo abordar o tema com maior amplitude, talvez para não esbarrar nas raízes do verdadeiro problema.

Não é segredo que criminosos atormentam a vida da população, que está exposta aos mais variados crimes, entre eles, roubos e furtos, contra residências, estabelecimentos comerciais, contra pessoas nas ruas e até em delegacias.

Parece claro que essa alta incidência delitiva é decorrente de uma prevenção tímida, porque a polícia preventiva, que conta com quase 100 mil homens em São Paulo, não está desempenhando a contento o seu papel de evitar tais delitos.

O autor insinua que é baixo o índice de resolução de crimes, mas não fala que é altíssimo o número de delitos que a Polícia Militar, que tem a função legal de prevenir, não o faz como deveria.

Não são os delegados que querem fazer o papel de juiz, como afirmou o articulista. No passado, seguindo a ordem legal, os delegados desenvolviam sim, atos judiciais, através do processo judicialiforme, expedição de mandados de busca, entre outros.

Aliás, nessa época o número de crimes era infinitamente menor, mas hoje não. Quem realmente vem se desviando de suas atribuições legais é PM, que não realiza de forma satisfatória sua atribuição principal de evitar o crime.

É a PM quem atropela a lei, deixando sua função precípua para tentar alargar suas atribuições, cujo fato é notório, além de vergonhoso.

Ela procura imiscuir-se insistentemente em tarefas estranhas àquelas que a lei lhe reservou.

Querem fazer “termo circunstanciado”, desenvolvendo investigações de civis, levando pessoas para os quartéis, como se delegacias fossem.

Pretendem ainda realizar diligências de busca e apreensão em domicílios, buscam fazer conciliação de conflitos no âmbito civil, deslocam servidores de seus quadros que deveriam estar atuando no policiamento, para gabinetes de políticos e de outras instituições públicas, tendo como pano de fundo a obtenção de apoios para suas pretensões corporativas e nada republicanas.

Até banda musical e capelão para celebrar missa a PM possui. Para quê isso em uma instituição que tem o dever principal de evitar o crime?

O autor do artigo fala ainda em imputar responsabilidade pelo furto ao secretário da segurança e demais servidores da Polícia Civil .

Estranhamente não comenta que a maioria das delegacias funcionam em prédios alugados pelos municípios que não foram originalmente construídos para serem unidades policiais.

Se esses servidores forem responsabilizados, a PM local não pode ficar de fora, porque seu papel principal é evitar que tais ilícitos aconteçam, mas não o fez.

Sabidamente é impossível manter todas as unidades policiais civis do Estado funcionando 24 horas, aliás, não há essa necessidade, nem que possível fosse. Mas a PM trabalha 24 horas, portanto, cabe a ela também a responsabilidade pela guarda dos prédios públicos em geral, inclusive de delegacias, quando ausentes os servidores de tais repartições .

Quando o autor critica o uniforme utilizado em alguns setores da Polícia Civil, esconde o fato muito mais grave e contrário a lei, da PM utilizar o tal P2, que eles chamam de ” velado”, onde militares, com trajes civis, usurpam investigações de crimes comuns, afastando-se de suas tarefas legais e para “arredondar”, isto é, evitar nulidades da prova ilícita, escondem a verdade e inventam que foi uma ” denúncia anônima”, entre outros expedientes similares.

É inadmissível que em uma sociedade democrática, com histórico passado da supressão de direitos civis por uma ditadura militar que durou mais de duas décadas, nosso povo e nosso parlamento cedam a investigação de civis por militares, sobretudo porque a PM do país, principalmente de São Paulo, possui longo currículo de abusos e de violência, que não se verifica em nenhum outro segmento da sociedade.

Como imaginar que civis sejam levados para quartéis e atendidos por pessoas, não afeitas as questões jurídicas, mas detentores de cultura e formação miliciana e caminhando na contramão das leis e da Constituição Federal?

__________________________________

Artigo recebido sem a indicação do autor.

Em consulta a internet não encontramos a fonte da publicação.

Assim, pedimos desculpas por não podermos mencionar a autoria.

Justiça absolve delegado e investigadores falsamente acusados pelo empresário de mentalidade mafiosa Edis Cesar Vedovatti – dono da DNA alumínios…Testemunha diz que o empresário homicida vive com um coronel PM a tiracolo e se diz muito amigo de “TUCANOS” da região para os quais fazia doações substanciais…A acusação contra o GERCO foi articulada – na época – no gabinete do prefeito de Praia Grande…O empresário que é investidor imobiliário e o maior fornecedor de esquadrias de alumínio e vidros para construtores civis registra passagens por homicídio qualificado, estelionato e estupro…(Coronel com amigo que contrata PMs para executar seus desafetos…Mais: o MP acusa um delegado da região de ser o intermediário…Interessante, né? ) 3

Justiça absolve delegado e cinco investigadores

Segundo juíza, acusações contra os réus foram “fantasiosas e cheias de contradições”

Eduardo Velozo Fuccia – A TRIBUNA DE SANTOS
29/07/2018 – 08:40 – Atualizado em 29/07/2018 – 09:44

Empresários haviam acusado réus de praticarem
extorsão contra eles (Foto: Pixabay)

Acusados de extorquir dois empresários da região, um delegado e cinco investigadores foram absolvidos pela juíza Elizabeth Lopes de Freitas, da 4ª Vara Criminal de Santos. Um sexto investigador também foi réu, mas faleceu durante o processo e teve extinta a sua punibilidade.

A absolvição foi sob o fundamento de não haver prova de existência dos fatos alegados pelos empresários. Segundo a juíza, “diante de todas as provas amealhadas no curso do processo, verifica-se que as declarações das vítimas no presente caso não se mostram confiáveis, idôneas e isentas para embasarem um decreto de condenação”.

A magistrada também classificou as declarações dos empresários de “absolutamente fantasiosas e repletas de contradições”. Um deles é do ramo de materiais de construção e disse que pagou aos policiais R$ 100 mil. O outro atuava no comércio de veículos e relatou que os agentes lhe solicitaram R$ 200 mil, que não chegaram a ser pagos.

Os supostos achaques atribuídos aos policiais civis teriam ocorrido em 2015, quando o delegado Carlos Roberto Alves de Andrade e quatro investigadores (Cláudio Hilário de Souza, Daniel Tomé dos Santos, Alberto Augusto de Oliveira e Ives Carvalho) integravam o Grupo Especializado de Repressão ao Crime Organizado (Gerco).

Cláudio Eleno Rodrigues, outro investigador acusado, estava lotado na Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Santos (Dise). O sétimo réu era o investigador Sílvio Luís dos Santos Alves, também do Gerco, que faleceu durante a ação penal. Contra o grupo também foi aberto procedimento administrativo.

Ficha suja

Além de reconhecer a inocência dos policiais, a juíza assinalou na sentença ter ficado comprovado que as empresas das vítimas apresentavam irregularidades e vinham sendo investigadas pelos réus. Ela ainda acrescentou que o empresário do ramo de materiais de construção registra passagens por homicídio qualificado, estelionato e estupro.

Tais crimes constam da folha de antecedentes desta vítima, cuja empresa foi vistoriada pelos policiais porque recaíam denúncias de receptação de carga roubada e furtada. Realizadas com autorização judicial, as buscas não resultaram na apreensão de produtos de origem ilícita. A partir daí, surgiu a acusação de extorsão contra os agentes públicos.

Segundo uma testemunha ouvida em juízo, este empresário “se sente acima da lei por ter muito dinheiro e anda na companhia de um coronel reformado da Polícia Militar, que o faz sentir-se poderoso”. Conforme ela e outra pessoa que também depôs, tal vítima costuma denunciar policiais à Corregedoria sempre que a sua empresa é investigada.

Acusado de sonegação, o outro empresário teve inquérito arquivado após quitar os débitos tributários. Ele denunciou a suposta extorsão à Corregedoria e, em juízo, alegou não se lembrar do ocorrido. “Não é crível que uma pessoa tenha sido extorquida na quantia de R$ 200 mil e, tempos depois, não se recorde mais desse fato”, observou a magistrada.

O procedimento administrativo foi suspenso em relação aos investigadores Ives e Eleno, até que houvesse a conclusão da ação penal. No entanto, contra os demais agentes públicos, a apuração da Corregedoria da Polícia Civil prosseguiu, resultando na demissão deles, “a bem do serviço público”.

Segundo a advogada Rosa de Fátima Rodrigues da Silva, defensora de Eleno, a absolvição do delegado e dos investigadores, sob o fundamento de não haver prova da existência do fato, “resgata a verdade” e abre a possibilidade de os agentes demitidos no procedimento administrativo requererem à Justiça a reintegração à Polícia Civil.

O empresário Edis Cesar Vedovatti – que deu causa a injusta demissão de um delegado e mais cinco policiais civis – além de mandar matar pessoas no Guarujá foi preso por posse irregular de artefato balístico emprestado por coronel da PM…O acusado é doador de centenas de milhares de reais para o PSDB! 14

https://flitparalisante.wordpress.com/2012/09/11/o-dono-da-dna-aluminios-valendo-se-de-relacionamento-politico-partidario-denunciou-falsamente-o-delegado-carlos-roberto-alves-de-andrade-do-grupo-especial-de-repressao-ao-crime-organizado-gerco/

DELEGADO DENUNCIADO POR INTERMEDIAR PAGAMENTO DE EXECUÇÃO  

A juíza Fernanda Yamakado Nara, da 1ª Vara Criminal de Guarujá, recebeu na quinta-feira denúncia contra seis homens acusados de participação na morte a tiros de um posseiro de uma área no Jardim Virgínia, na Enseada, em 12 de novembro de 2010. O homicídio teria ligação com a execução de um ex-secretário municipal.

Com o recebimento da denúncia, os acusados passam a ser réus. Eles são o delegado Luiz Evandro de Souza Medeiros, os empresários Edis César Vedovatti e Felício Tadeu Bragante, o policial militar Anderson Willians da Silva, o ex-policial militar George Alves de Almeida e o caseiro Josias Evangelista Silva Santos.

A denúncia foi elaborada pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público (MP). Segundo ela, o homicídio do posseiro tem ligação com a morte a tiros do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental de Guarujá, Ricardo Augusto Joaquim de Oliveira, ocorrida em 8 de março de 2012.

Leia mais em: http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/policia/juiza-recebe-denuncia-contra-seis-acusados-de-assassinato/?cHash=edb3dc6f0e03075273858251b88a97b7