Ao Exmº Delegado Geral interino: cadê o documento oficial assinado pelos Srs. Delegados Conselheiros? 14

17/04/2018 – Conselho da Polícia Civil manifesta-se favorável à proposta de mudança de Secretaria

comunicado

A ADPESP, na figura de seu presidente, Gustavo Mesquita Galvão Bueno e de seu vice-presidente, Abrahão José Kfouri Filho, o SINDPESP, na figura de sua presidente, Raquel Kobashi Gallinati e o deputado estadual Delegado Olim, reuniram-se na última segunda-feira, 16, com o Conselho da Polícia Civil, atendendo a convite do Delegado Geral, Julio Guebert.

Durante o encontro, o Conselho da Polícia Civil manifestou-se oficialmente favorável à proposta de mudança para a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania.

 

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Quer dizer que agora as reuniões “noturnas” do egrégio Conselho da Polícia Civil  deixaram de ser sigilosas e fechadas?

Partes interessadas  e políticos já podem participar das discussões e deliberações?

Brevemente, então, advogados e acusados em processos disciplinares também poderão se fazer presentes nos julgamentos, não é ?

Um Comentário

  1. https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/04/chefe-da-policia-civil-deixa-cargo-e-ataca-novo-governador-de-sao-paulo.shtml

    Chefe da Polícia Civil deixa cargo e ataca novo governador de São Paulo

    Delegado-geral fala em interferência externa, em recado a Márcio França

    17.abr.2018 às 20h18
    Rogério Pagnan

    SÃO PAULO
    Rogério Pagnan
    O chefe da Polícia Civil de São Paulo, Youssef Abou Chahin, pediu demissão do
    cargo e, em carta de despedida, mandou um recado indireto ao governador Márcio
    França (PSB) em que aconselha aqueles que querem interferir na instituição a
    prestarem concurso para delegado.

    “Aliás, se quiserem aproveitar, o concurso foi autorizado e as inscrições encontram-se
    abertas”, escreveu Chahin, que era delegado-geral do governo Geraldo Alckmin (PSDB)
    desde janeiro de 2015 e decidiu se aposentar.

    A mensagem com críticas à interferência externa na Polícia Civil —e na qual França
    não chega a ser citado nominalmente— foi enviada por ele a um grupo de policiais
    logo após a renúncia do tucano.

    O posicionamento ocorreu antes mesmo do interesse manifestado pelo governador de
    fazer mudanças na pasta da Segurança Pública. França será candidato nas próximas
    eleições, buscando se manter no comando do estado.

    Em sua carta, Chahin critica os subordinados “sem competência reconhecida” que
    buscam padrinhos para ocuparem cargos de interesse e afirma que vê objetivos
    “escusos” nesses profissionais.

    O então delegado-geral diz que nos anos como chefe da Polícia Civil, na gestão
    Alckmin, conseguiu barrar tais movimentos políticos e conseguiu “o inédito apoio
    total à independência funcional da Polícia Civil Bandeirante”.

    “Meu objetivo seria dirigir uma Polícia Civil de Estado e não de governo, visando,
    obviamente, retirar as influências externas da instituição e prestigiar os policiais
    comprometidos com a administração pública”, afirma ele.

    Sobre os motivos que o levaram a deixar o cargo, Chahin afirma na carta que tomou a
    decisão porque França declarou a intenção de “escolher os cargos de confiança”.

    Por isso, diz, ele disse que deixava o governador “totalmente à vontade para montar
    sua equipe de trabalho” —e disse desejar “todo êxito” para a nova administração.

    Pessoas próximas a Chahin dizem que a decisão dele de deixar o cargo buscou
    antecipar eventual retaliação por parte do novo governador —devido a pedidos que
    não teriam sido atendidos no período em que França era vice.

    O governador nega qualquer interferência na polícia, defende a independência da
    instituição e diz que Chahin saiu do cargo por decisão própria, para se aposentar. “Não
    posso ter feito interferência política porque nem deu tempo ainda”, disse França.

    Nos últimos dias, ele chegou a cogitar uma mudança drástica na organização das
    polícias paulistas, com maior separação entre Militar e Civil. A primeira continuaria
    atrelada à pasta da Segurança Pública, enquanto a segunda iria para a da Justiça.

    A ideia era defendida por entidades de delegados. Após resistência interna e de órgãos
    da sociedade civil, França decidiu estudá-la melhor.

    CÚPULA
    Procurado pela Folha, o ex-delegado-geral não quis comentar a carta. Disse que está
    aposentado da Polícia Civil. Chahin se tornou delegado-geral em 2015 a convite do
    então secretário da Segurança, Alexandre de Moraes, e permaneceu na gestão do atual,
    Mágino Alves Barbosa Filho.

    A saída dele por enquanto é a única mudança na cúpula da Segurança na nova gestão
    Márcio França —permanecem nos cargos tanto Mágino quanto o comandante da PM,
    Nivaldo Restivo, e o superintendente da Polícia Científica, Ivan Miziara.

    Pessoas ligadas ao ex-delegado-geral dizem que, como vice-governador, França teria
    sido tentado indicar policiais para cargos de prestígio.

    O atual governador negou à Folha essa informação. Ele disse que jamais fez qualquer
    indicação de cargo na Polícia Civil na sua histórica política e que nunca teve contato
    com o então delegado-geral. “Eu nunca nem falei com ele [Chahin]. É mentira. Ele
    pediu demissão antes de eu assumir”, disse. “Se tive contato com ele, foi uma vez em
    Santos, que ele é meu vizinho de frente. Ele tem uma casa enorme lá, com piscina.”
    “Aliás, eu tenho uma tradição histórica, desde que eu fui deputado, prefeito, nunca me
    menti com um delegado, nunca indiquei nenhum delegado, nunca indiquei nenhum
    policial civil”.

    França disse, ainda, que desconhece os motivos que levaram o delegado-geral a pedir
    demissão. “O que o Mágino me disse é que ele queria se aposentar por motivos
    particulares, porque parece que é um moço muito bem de vida. Mexe com coisas
    privadas.”

    O novo governador de São Paulo disse que São Paulo tem uma tradição “de as polícias
    tocarem as polícias”, com autonomia, e que isso vai continuar. “Da minha parte, está
    garantida a absoluta isenção.”

    Disse, porém, que os pedidos de políticos também não serem desprezados.
    “Neste momento, tem delegado que é deputado. Não tem motivo para que a pessoa
    não seja ouvida, né? Ou seja, de algum jeito, sempre vai haver pessoas pedindo coisas.

    Agora, não tem que ser regra. Mas também não tem que ser excluído. As pessoas que
    são eleitas não são marginais. São pessoas eleitas, tem que ter respeito pelas pessoas.”

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  2. Interessante como os delegados falam em nome da Polícia Civil ignorando totalmente as outras “3543” carreiras da instituição.

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  3. O Conselho da Polícia Civil manifestou-se favoravelmente à essa estupidez, de transferir a Polícia Civil para a Secretaria de Justiça?
    E teria por acaso essa decisão sido unânime? Se não foi, quais teriam sido os Conselheiros que se manifestaram contra?
    Estavam todos os Conselheiros presentes a essa reunião? Todos se manifestaram num ou noutro sentido, ou houve alguma abstenção?
    As manifestações individuais foram colhidas por escrito, ou por áudio?
    Enfim, vcs acham que os policiais civis são idiotas?
    Vcs acham que Associação e Sindicato representam a Polícia Civil?
    Vcs acham que o Conselho – assim decidindo, como se fosse uma conversa de bêbados no bar da esquina, sem nada oficialmente registrado – representa a Polícia Civil.
    Vcs acham que o delegado Olim representa a Polícia Civil?
    Vcs fumaram maconha? Cheiraram cocaína?
    Vcs são loucos?
    Vcs sabiam que a Secretaria de Justiça nada tem a ver com o Tribunal de Justiça ou com o Ministério Público?
    Sinceramente, é por essa e outras que entre PC e PCC este último é muito mais respeitado.

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  4. Ronaldo TOVANI disse:
    17/04/2018 ÀS 22:20
    O Conselho da Polícia Civil manifestou-se favoravelmente à essa estupidez, de transferir a Polícia Civil para a Secretaria de Justiça?
    E teria por acaso essa decisão sido unânime? Se não foi, quais teriam sido os Conselheiros que se manifestaram contra?
    Estavam todos os Conselheiros presentes a essa reunião? Todos se manifestaram num ou noutro sentido, ou houve alguma abstenção?
    As manifestações individuais foram colhidas por escrito, ou por áudio?

    Realmente gostaria muito dessas respostas.

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  5. Brevemente, então, advogados e acusados em processos disciplinares também poderão se fazer presentes nos julgamentos, não é ?

    Pelo jeito só o Guerra não pode participar… kkkkk

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  6. DGP hoje á antro de múmias e fracotes. Bando de cagões. Relapsos. Não tem o respeito das classes policiais. Sucumbiram. Tristeza infinita.

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  7. Fato. quem tem carteira vermelha não gosta de carteira preta, isto é, fora os recolhas…. kkkk
    Os pelúcias estão achando que mudança pra justiça vão ganhar igual promotor. Mas não vão, e pior, vão ser capitaneados por um… kkkkkk

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