Governador vai passar o comando da Polícia Civil de SP para a secretaria de justiça 114

Governador vai passar o comando da Polícia Civil de SP para a secretaria de justiça, diz Jonas

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, afirmou que o comando da Polícia Civil do estado de São Paulo deixará a secretaria de segurança pública e passará para a secretaria de justiça. Segundo ele, o governador Márcio França vai anunciar a medida nos próximos dias. Os dois são do mesmo partido, o PSB, e se aproximaram mais depois que França assumiu o Palácio dos Bandeirantes, com a renúncia de Geraldo Alckmin, que vai se candidatar à presidência da República nas eleições de outubro. Já a PM permanecerá na secretaria de segurança pública, mas será chefiada por um oficial do comando militar que será nomeado pelo governador, segundo informou o prefeito de Campinas, Jonas Donizette.

A informação foi passada pelo prefeito de Campinas nesta quinta-feira, durante a solenidade que marcou a inauguração do Centro de Educação Ambiental da Mata Santa Genebra. O espaço vai oferecer atividades sobre sustentabilidade para estudantes e professores.

http://www.portalcbncampinas.com.br/2018/04/governador-vai-passar-o-comando-da-policia-civil-de-sp-para-a-secretaria-de-justica-diz-jonas/

Policiais militares condenam e ameaçam aspirante que denunciou homicídio cometido por guarnição 18

11 PMs são presos em SP sob suspeita de forjar tiroteio em que homem foi morto

Luís Adorno
Do UOL, em São Paulo

  • Divulgação/Tribunal de Justiça Militar de SP

    Os policiais foram levados para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte de SPOs policiais foram levados para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte de SP

A Corregedoria da PM (Polícia Militar) prendeu nesta quinta-feira (12) temporariamente 11 policiais de um batalhão da zona oeste de São Paulo sob a suspeita de terem participado ou presenciado sem denunciar uma cena de crime forjada. O caso ocorreu em 13 de outubro do ano passado e deixou um homem morto.

Segundo relatório da corregedoria, ao qual o UOL teve acesso, Felipe Lemos de Oliveira foi morto e Jonathan Moya acabou preso por policiais da 4ª Companhia do 16º Batalhão (na Raposo Tavares) numa ocorrência em que Oliveira e Moya eram suspeitos de participação em roubo no Morumbi, na zona oeste.

Os dois estavam na mesma moto. Os PMs envolvidos disseram que trocaram tiros com Oliveira e Moya, mas a investigação apontou contradições, e os 11 mandados de prisão temporária foram expedidos e cumpridos.

Entre os policiais presos estão dois 1º tenentes, um 2º sargento, um cabo e sete soldados. Com eles, foram apreendidas quatro armas de brinquedo, maconha, cocaína, crack, estojos e munições de armas calibres 38, .40, 556 e 380.

Contradições levaram PMs à prisão

Por volta das 4h30 da madrugada de 13 de outubro de 2017, uma perseguição teve início na rodovia Raposo Tavares e terminou na rua Cachoeira do Arrependido, na mesma região.

Na delegacia, os policiais militares envolvidos na ocorrência relataram que moradores informaram que criminosos em três motos tentaram praticar um roubo na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi.

Policiais disseram que encontraram os suspeitos e que eles tentaram fugir. Segundo a versão policial, Oliveira, que conduzia a moto, perdeu o controle da direção e caiu. Ele teria disparado duas vezes contra os policiais, que revidaram com um disparo. Ainda segundo a versão dos policiais militares, foi solicitado socorro, mas ele morreu no pronto-socorro Bandeirantes.

A investigação da corregedoria, no entanto, apontou “incongruências” nas afirmações dos PMs. Pela tecnologia existente nas viaturas da PM foi possível identificar que os policiais não pararam a primeira vez, conforme relatado.

Além disso, uma testemunha relatou ter visto que um dos PMs “efetuou disparo de arma de fogo em uma lixeira” e a perícia confirmou que o tiro foi disparado por um dos tenentes. Segundo a investigação, a arma suspeita de ser a utilizada por Oliveira não teve a localização informada pelos policiais. “Em resumo, a arma pode ter sido ‘plantada’ na ocorrência e ainda há indícios de que tenha sido disparada para ‘arredondar’ o histórico da ocorrência”, aponta a investigação.

Por indícios de fraude processual, dentro outros delitos, as prisões dos PMs foram decretadas por que eles “estiveram no local da segunda queda e, em tese, presenciaram ou participaram da fraude”. Procurada, a PM não se posicionou até a publicação desta reportagem.

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Jamiro disse:

Tudo começou após ocorrência de Trincada. Mike trombou indivíduos em uma moto, saindo do pancadão. Pinote, troca de tiros. Jagunço apareceu com tiro nas costas. O Terceiro homem do CFP era um Aspirante Estagiário. Ele acionou a Corregedoria e entregou o CFP e o Motorista.

Esse Aspirante pode pedir baixa pra ontem e mudar com a família pra Síria que é mais seguro.
Nenhuma “Boa ação” fica sem punição.

Fala sério? …Corregedor que não corrige , delegado Domingos Paulo Neto – supostamente apoiado por Campos Machado – é um dos nomes cotados para a DGP…( Já foi Delegado Geral e mostrou “grandes serviços”, né? ) 27

França negocia com PTB mudança na estrutura da Segurança Pública

Por André Guilherme Vieira | De São Paulo

Em um movimento para garantir o apoio do PTB à sua campanha de reeleição, o governador de São Paulo, Márcio França (PSB), estuda separar as Polícias Civil e Militar, retirando a primeira da Secretaria de Segurança Pública e deixando-a sob jurisdição da Secretaria de Justiça. Hoje as duas polícias estão estruturadas na Segurança Pública, com carreiras e atribuições distintas. A Polícia Civil investiga ilícitos penais; a PM faz os policiamentos preventivo e repressivo à criminalidade. Procurada, a assessoria do governador não comentou.

A ideia, conforme apurou o Valor, é nomear o advogado Luiz Flávio Borges D’Urso para a pasta da Justiça, em substituição ao aliado do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), o procurador de Justiça Márcio Elias Rosa. D’Urso preside o conselho político do PTB paulista, que decidirá hoje de manhã, em reunião fechada, se apoiará a candidatura de Márcio França. Participará do encontro o deputado Campos Machado, principal liderança do PTB no Estado e a quem caberia a indicação do nome para a Secretaria de Segurança Pública, no caso de formalização do apoio da legenda ao governador e candidato à reeleição.

D’Urso estaria mais interessado em assumir a Secretaria de Segurança Pública, conforme duas fontes próximas do advogado. Ele teria sido autorizado por Campos Machado a negociar o cargo com o governador, já que a Pasta da Justiça já estaria na previsão de cota política do PTB.

Procurado, D’Urso preferiu não comentar. “Vou fazer o que recomendo aos meus clientes e lançar mão do meu direito de ficar em silêncio”, despistou o advogado, que defende o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto em processos penais da Lava-Jato em Curitiba.

Outros cargos estratégicos também estão sendo negociados pelo governo paulista. Aliado de Alckmin, o secretário de governo Saulo de Castro Abreu Filho pode deixar o cargo para ser substituído pelo atual titular da Secretaria de Segurança Pública, Mágino Alves Barbosa Filho, mais próximo de Márcio França. Tanto Saulo como Mágino não retornaram as ligações da reportagem.

Se o governador optar pela separação das polícias como estratégia política, estará divergindo da atual orientação de especialistas em segurança pública.

O entendimento dominante é o de que as polícias precisam ser integradas. Há ainda um debate sobre a desmilitarização da PM, que seria transformada em uma espécie de força pública. Mas o desgaste político de uma eventual desmilitarização policial é, há anos, o principal entrave para sua implementação.

Policiais ouvidos pela reportagem preveem que os cinco maiores departamentos da Polícia Civil levariam até 60 dias para se adaptar à transição, o que poderia se refletir em uma piora do serviço. ( nota: piora no serviço ou prejuízos para quem perder a recolha? ) A estrutura conta com o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Departamento de Investigações Sobre Narcóticos (Denarc).

Caberá ao governador nomear o delegado geral da Polícia Civil no Estado. Youssef Abud Chahin aposentou-se no sábado, no topo da carreira e dos vencimentos. O atual corregedor, delegado Domingos Paulo Neto, é um dos nomes cotados para assumir o posto.


O jovem no Brasil nunca é levado a sério
Sempre quis falar
Nunca tive chance
Tudo que eu queria
Estava fora do meu alcance
Sim, já
Já faz um tempo
Mas eu gosto de lembrar
Cada um, cada um
Cada lugar, um lugar
Eu sei como é difícil
Eu sei como é difícil acreditar
Mas essa porra um dia vai mudar
Se não mudar, prá onde vou
Não cansado de tentar de novo
Passa a bola, eu jogo o jogo