
O Dr. Paulo Afonso Bicudo foi um grande homem na policia.
Com apenas 25 anos , formado pela PUC , ingressou na Polícia Civil em 1976, como delegado no antigo DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais), mais precisamente na Divisão de Homicídios na qual foi lotado por sete anos.
Com esta experiência , em 1983, por questões familiares , pediu remoção para Jundiaí, permanecendo nessa região por cerca de 20 anos , trabalhando em praticamente todas as unidades policiais do município.
Em 1993, foi nomeado Delegado Seccional de Polícia da região, cargo que ocupou até o início de julho de 2005, quando foi promovido a diretor do Deinter de São José dos Campos.
Entre 1993 e 1994 , foi um “excelente” presidente da Associação do Delegados.
De 2008 e 2009 foi o delegado geral adjunto da Polícia Civil; então , como geralmente acontece com quem chega ao topo do poder, se rendeu ao governo.
Como adjunto do DGP Mauricio em apenas 18 meses, assinou , as quartas feiras, 58 demissões de policiais civis no lugar do delegado geral, enquanto este viajava pelo estado com seu Conselho itinerante.
Verdadeiramente, funcionava a canetada voraz do Dr. Paulo Bicudo , demitindo – vou repetir – 58 policiais civis em 18 meses .
Pior: a maioria das demissões contrariando o relatório das autoridades corregedoras e – por vezes – do próprio Conselho.
Encerrada essa nefasta gestão na DGP , continuou a sua profícula carreira: ACADEPOL, DEMACRO, CAMPINAS e DEINTER-9.
Seria degolado pela compulsória aos 65 anos, mas no último minuto a lei foi alterada; assim ainda tem uns 7 ou 8 anos pela frente.
Podendo se aposentar aos 75 anos.
Tristemente, uma instituição que não se renova está destinada a extinção!
