Crime fortalece intervenção e justifica medidas adotadas, diz porta-voz de Braga Netto
Luis Kawaguti
Do UOL, no Rio*
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Luis Kawaguchi/UOL

23.fev.2018 – Forças Armadas realizam operação na Vila Kennedy, zona oeste do Rio
O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) mostra que a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro tem um trabalho a ser feito e justifica “medidas que foram tomadas e vão ser tomadas”, segundo afirmou nesta quinta-feira (15) o coronel Roberto Itamar, porta-voz do general Walter Braga Netto.
Franco foi assassinada a tiros, juntamente com o motorista Anderson Gomes, na noite de quarta-feira (14), na região central do Rio de Janeiro, após participar de um evento político. O carro em que ela estava foi seguido por criminosos até uma área mais vazia. Os suspeitos atiraram diversas vezes no veículo e mataram a vereadora e seu motorista. Uma assessora sobreviveu, com ferimentos leves ferimentos.
O coronel Itamar afirmou que o crime foi lamentável e inadmissível, mas mostrou que alguma coisa tem que ser feita para melhorar a segurança no Rio.
“Só fortalece os objetivos da intervenção”, disse o porta-voz. Ele não detalhou quais medidas foram tomadas e vão ser tomadas no âmbito da intervenção, mas afirmou que elas não estão relacionadas diretamente ao caso da vereadora, mas sim à crise de segurança como um todo.
Itamar disse ainda que uma apuração rigorosa do crime está em curso, mas apenas os órgãos policiais poderão dar detalhes específicos sobre a investigação. Segundo ele, ainda é cedo para saber qual será o desfecho da investigação e não é possível dizer se há ligação do assassinato com as mudanças que estão ocorrendo no Rio.
“Pode acontecer muita coisa ao longo de dez meses [prazo previsto da intervenção federal no Estado]. Eu só posso dizer que o decreto presidencial [de intervenção federal] vai ser cumprido.”
Sensação de insegurança aumenta, diz coronel
Porém, por outro lado, o assassinato de Marielle também pode gerar impacto negativo na sensação de segurança no Estado, segundo afirmou ao UOL o coronel José Vicente da Silva Filho, ex-secretário Nacional de Segurança Pública.
Ele disse que a divulgação massiva do caso na mídia pode aumentar a sensação de insegurança na população. Por isso, em sua opinião, as forças policiais vão concentrar esforços para resolver o crime o mais rápido possível.
“A polícia não consegue dar conta de tudo que chega nas delegacias. Ela então tem que cuidar de fatos que dão maior impacto sobre a opinião pública.”
A construção de uma sensação de segurança na sociedade é um dos elementos de uma estratégia ampla da equipe de Braga Netto para tentar resolver a crise de segurança no Rio.
Segundo militares envolvidos na intervenção ouvidos pelo UOL, a ideia é de que moradores do Estado sintam confiança nos órgãos de segurança pública e passem a apoiá-los de forma mais consistente –fornecendo desde informações sobre o paradeiro de criminosos e armas a suporte para as ações que sejam realizadas.
Esse apoio serve para potencializar os efeitos das ações de segurança propriamente ditas, que envolvem uso da força e operações policiais, e também ajudar na implementação de mudanças administrativas que visam melhorar o desempenho das polícias.
*Com reportagem de Carolina Farias, Leo Burlá, Paula Bianchi e Silvia Ribeiro, e colaboração de Lola Ferreira e Marina Lang
SRS.
SE O VALOR REFERENTE AS DEJECS DE JANEIRO NÃO FOR PAGO ATÉ O DIA 15 DE ABRIL, NO DIA 16 DE ABRIL AJUIZAREI COM O AUXÍLIO DO MEU ADVOGADO, AÇÃO COLETIVA DE COBRANÇA DE HORAS EXTRAORDINÁRIAS.
DEIXAREI ENDEREÇO DE E-MAIL PARA CONTATO DOS INTERESSADOS EM FUTURA POSTAGEM.
SE OS IRRESPONSÁVEIS QUE NOS ADMINISTRAM, PENSAM QUE VÃO DAR UM PASSA MOLEQUE NA GENTE, ESTÃO MUITO ENGANADOS.
ONDE SERÁ QUE FOI PARAR ESSA VERBA???
E POR QUE O GUERRA NÃO QUESTIONA ISSO??
PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR!!!!!!!!
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Flit Esquerdizante.
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O nome desse blog deve mudar para o “gramma”….rsrsr. Boa sugestão. Tratem como “camaradas” ou “companheiros”.
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https://veja.abril.com.br/blog/maquiavel/lula-sobre-indicacao-ao-nobel-da-paz-nao-sei-se-mereco/
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Maconha em excesso faz mal. Até pra ex-polícia zero-cana
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Almere,
É por isso que eu só dou uns tapinhas de vez quando!
Aliás, não sou ex-polícia; sou ex-delegado de polícia!
!
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É incrível. Parece que os males do RJ agora são devidos a Intervenção. Intervenção DETERMINADA pelo presidente da república, cuja responsabilidade foi jogada no colo do Exército, que não pediu nada disso, mas tem que cumprir, da melhor forma possível, sem nenhuma ajuda de uma legislação de bosta, uma missão quase impossível!
Ahhhhh
Com todo o respeito, esse ranço e preconceito babaca contra militares já deu!
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Não sei.
Tanto nos ensinaram sobre os anos 64-85 que mesmo ao tendo vivido o período, “queremos” ter o gostinho de participar daquela época.
A todo momento há referência à “repetição” de fatos da ditadura na atualidade.
É golpe, é intervenção “militar”, é passeata “tipo 64-68″…
Não tem mais nada a ver…
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Por aí já vê como esse Dr do site considera o restopol…. até demitido exala sua arrogância, ex delegado e ex catador de lixo são a mesma coisa , os dois se não arrumar outra coisa são nada , se fosse um Delta correria tava na ativa e não tinha levado um pé , ainda mas por esse motivo , não preciso e não vou citar nomes de Delegado corrida que até depois de puxar meses de cana , estão na ativa ou aposentado sem nenhuma frustração.
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