DISPUTA POR BENEFÍCIOS
Auxílio-moradia coloca juízes federais e estaduais em pé de guerra
Os benefícios que compõem os salários dos juízes viraram alvo de contestação de grande parcela da sociedade. As críticas maiores são ao auxílio-moradia que juízes federais recebem de forma indiscriminada. Acuados, os membros dessa classe resolveram tentar mudar ou pelo menos compartilhar o foco das atenções. O método encontrado foi apontar para os estaduais.
A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, pautou para o dia 22 de março o julgamento sobre o auxílio-moradia. Como resposta, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou uma nota convocando a ministra a, na mesma ocasião, julgar também os benefícios dos juízes estaduais.
“Não basta apenas julgar as ações que tratam do auxílio-moradia, que atingirão apenas os juízes federais, deixando sem resolução os diversos pagamentos realizados no âmbito dos demais segmentos do judiciário”, afirma a Ajufe.
A recomendação da Ajufe não foi bem recebida pela magistratura estadual. A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) divulgou nota informando que está devolvendo cortesias para um evento que recebeu da entidade dos juízes federais.
Para a Amagis, a Ajufe elegeu uma estratégia equivocada para enfrentar a questão salarial, fechando as portas do diálogo com STF e colocando em risco um trabalho de meses, não apenas no STF, mas também no Congresso.
“A Amagis lamenta ver no movimento associativo, líder imprudente, irracional, cujos atos ultrapassam o limite do suportável. Diferenças salariais sempre existiram, mesmo entre os juízes estaduais e ainda existem, mas tais diferenças não justificam que um segmento ataque o outro, num viés autofágico. Ao contrário, o propósito sempre foi o de buscar as conquistas legais já obtidas pelos demais segmentos”, disse a entidade.
Por sua vez, a Ajufe já articula uma paralisação da categoria no dia 15 de março. Segundo a entidade, ela entrou no foco “em razão de sua atuação imparcial e combativa contra a corrupção e as desmazelas perpetradas na Administração Pública por alguns, independentemente de quem fossem, motivo pelo qual somente a eles busca-se minorar os direitos”.
Guerra dos deuses… Saindo da mitologia para o judiciário brasileiro.
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Ideia de greve de juízes irrita STF e amplia rejeição a auxílio-moradia
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Postado em 23 de fevereiro de 2018 às 9:54 am
De Daniela Lima no Painel da Folha de S.Paulo.
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A presidente do STF, Cármen Lúcia, não vive seus melhores dias na corte. A resistência dela em pautar temas polêmicos, como a prisão após condenação em segunda instância, é criticada por outros ministros. Mas a tentativa da Ajufe de emparedá-la com a ameaça de uma greve –uma reação à possível extinção do auxílio-moradia– restaurou o espírito de corpo. Até os integrantes mais corporativistas avisam que esse início de rebelião não encontrará guarida no Supremo.
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O grupo mais próximo a Cármen Lúcia aposta na reação da opinião pública para desmobilizar os juízes federais. Mesmo ministros que simpatizam com causas como o reajuste salarial dizem que a luta pelos penduricalhos é hoje a principal fonte de desgaste para o Judiciário.
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Os números do primeiro dia de consulta da Associação dos Juízes Federais do Brasil aos seus 2.000 coligados sobre a convocação de uma paralisação no dia 15 de março: 522 “sim” e somente 40 “não”.
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Se o STF pautar a ação que questiona penduricalhos de juízes estaduais, diz o presidente da Ajufe, Roberto Veloso, o movimento pró-greve “pode até ser repensado”.
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Cármen Lúcia. Foto: Wikimedia Commons
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Zeus contra Hera, nunca vi, mas pelo visto se continuar assim vamos ver uma batalha que vai ser desastrosa, porque acontecerá muitas discrepância no judiciário.
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É simples resolver isso.
Teto constitucional para todo servidor público, sem exceção.
O teto se caracterizaria todo e qualquer valor recebido, excluindo somente o recebimento de ações judiciais.
O auxilio moradia entra dentro do teto. Todo e qualquer valor de penduricalhos podem ser recebidos, desde que não ultrapassem o teto.
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Enquanto isso, lá na senzala PC, alguns pobres diabos lutam para sobreviver dos salários!!! Excelentíssimos Desembargadores, Promotores e agregados, cuidado com o inferno de Dante! (Allighieri)
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Realmente o que não falta é agente de polícia federal fazendo concurso pra investigador de polícia
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O GOVERNO PAULISTA, EM BREVE, COM AUXILIO DO BB E DA CAIXA, FINANCIARÁ, AOS POLICIAIS E PENITENCIARIOS , AUXILIO BARRACO
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Interessante é o nome “auxílio”. Kkkkkk
Fico imaginando o nome exato para a polícia… Talvez “socorro”?
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Eu já pensei em outro nome: REFORÇO HABITAÇÃO.
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Japonês da Polícia Federal apresenta pedido de aposentadoria
Com o desenrolar da Lava-Jato e as prisões de autoridades ocorrendo corriqueiramente, o japonês da federal passou a ser reconhecido nas ações da Polícia Federal.
BB Bernardo Bittar – Especial para o Correio
postado em 26/02/2018 17:29 / atualizado em 26/02/2018 18:01
Newton Hidenori Ishii ficou conhecido como o
Newton Hidenori Ishii ficou conhecido como o “japonês da federal”
(foto: Geraldo Bubniak/Agência Globo)
Newton Hidenori Ishii, que ficou conhecido como “japonês da federal” após participar de diversas conduções coercitivas no âmbito da Lava-Jato, vai se aposentar. O pedido foi publicado no Diário Oficial e autorizado pelo diretor de gestão pessoal da Polícia Federal. A portaria no 7.708 é de 22 de fevereiro.
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Com o desenrolar da Lava-Jato e as prisões de autoridades ocorrendo corriqueiramente, o japonês da federal passou a ser reconhecido nas ações da Polícia Federal. Se tornou absurdamente popular nas redes sociais e, entre 2015 e 2016, foi personagem carnavalesco, “incorporado” por milhares de foliões.
Newton Ishii era o responsável pela carceragem da PF em Curitiba e, há dois anos, pretendia se aposentar. Em entrevista ao Correio, ele reconheceu a fama e disse que muita gente ia até a sala dele para tirar fotos. “Durante as operações é impossível, mas, no dia-a-dia, as pessoas me procuram e eu as atendo”, disse.
Com o reconhecimento, veio também a exposição de sua vida ao público. O japonês da federal virou notícia ao ser condenado, em 2016, a 4 anos e 2 meses de prisão por facilitação de contrabando. A pena foi revertida e, parte dela, cumprida em regime semiaberto. Com a tornozeleira eletrônica, Newton Ishii voltou a cumprir os mandados da Justiça em Curitiba, onde mora.
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SE OS MAGISTRADOS PERDEREM O AUXILIO – MORADIA . VÃO CRIAR O AUXILIO SAPATO, AUXILIO MEIAS, AUXILIO CUECA ETC. EXTENSIVOS AOS SEUS FILHOS ATE AOS 33 ANOS. EM TEMPO; TAMBÉM AO MINISTÉRIO PUBLICO E PROCURADORES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS. E PARA A POLICIA.? …………. (como dizia meu velho amigo policial : Deixa pra lá, isto não muda mesmo .)
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olha que blz. Vc’s acham que nossas opiniões vão refletir nas decisões do colegiado do STF. Poupe-me, olha que até agora teve 12 a 15 comentários sobre a matéria, enquanto a fabricação de flagrante passou dos 200. Tudo mundo sabe que a maioria dos flagrantes são forjados nos crimes envolvendo trafico de drogas, vamos continuar a vida na polícia ou, no caso mais inteligente, fora dela, pois os corruptos nunca irão perder suas cadeiras. Eles sabem como apresentar resultados aos seus superiores e, assim, sucessivamente. Política é um mal enraizado no Brasil que representa apenas o desvio de dinheiro em todos os setores, sem exceção.
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