Baixada Santista , operação da Policia civil resulta em 253 prisões 5

Operação da Policia civil resulta em 253 prisões

Com os acusados foram apreendidas armas e drogas; nem todos foram encaminhados à cadeia

Bruno Lima
30/11/2016 – 22:10 – A TRIBUNA DE SANTOS

A operação da Polícia Civil realizada entre às 13 horas de terça-feira (29) e a manhã desta quarta-feira (30) nos seis municípios da Baixada Santista (Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Cubatão e Praia Grande) resultou na prisão de 253 pessoas acusadas por diferentes crimes.

Durante o trabalho foram apreendidos oito armas de fogo, mais de 11 quilos de maconha, oito quilos de cocaína, dois quilos de crack e grande quantidade de lança perfumes.

Dentre as centenas de presos, nem todos foram encaminhados à cadeia. Responsáveis por infrações penais de menor potencial ofensivo, 159 dos detidos foram colocados em liberdade após a elaboração de Termos Circunstânciados (TCs).

Por outro lado, dez foram presos em flagrante, 63 por força de mandados, sendo que cinco deles estavam foragidos do sistema prisional. Os 21 restantes são adolescentes e acabaram encaminhados à Vara da Infância e Juventude.

Foram apreendidos oito armas, maconha, cocaína, crack e grande quantidade de lança perfumes

“Essas operações sistemáticas são preparadas no que se refere a pedidos de mandados de buscas objetivando apreensões e detenções de infratores. Para nossa felicidade os números, como foram hoje, são sempre receptivos”, disse o delegado assistente seccional, Edy Wilian Tedros.

Responsável pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Santos, o delegado Luiz Ricardo Lara Dias Júnior, enalteceu o resultado da operação e a organização para que tudo ocorresse sem que fosse necessário o enfrentamento com bandidos.

“O que é mais importante frisar é atuação de campo, composta pela organização e planejamento. Fizemos oito apreensões de armas de fogo, sendo algumas localizadas com pessoas que vieram a ser presas. Ainda assim, não tivemos qualquer tipo de confronto com os criminosos. Isso demonstra a importância da coleta de informações prévias feitas pela Polícia Civil para conseguir êxito nessas atuações”, acrescentou ele.

Vila dos Pescadores

No decorrer da operação, os policiais civis de Cubatão desmantelaram, no início da tarde de terça-feira, um imóvel que vinha servindo como Quartel General (QG) do tráfico, na Vila dos Pescadores.

Com o auxílio de uma denúncia anônima, os investigadores do 2º DP da Cidade compareceram ao imóvel, situado na Rua Beira Mar, e apreenderam milhares de objetos que eram usados pelos traficantes do bairro. Porém, ninguém foi preso.

Dentro da moradia, os policiais encontraram milhares de saquinhos vazios que seriam usados para armazenar drogas e comerciá-los, assim como 405 pinos de cocaína também vazios. Além disso, 11 facas, 18 balanças de precisão, três liquidificadores, bacias e rolos de plástico filmes também foram localizados pelos investigadores na casa. Todos os objetos apreendidos foram encaminhados ao distrito e apresentado ao delegado Fabio Szabo Guerra.

Ainda durante a operação, que contou com 148 policiais civis, foram tirados de circulação três veículos com queixas de crimes e R$ 1.479,00 de procedência ilícita.

Virtuoso continua chefiando organização criminosa que explora jogo do bicho, diz MPE 14

Operação Madagascar teve sua segunda fase deflagrada na terça-feira (29) e apreendeu quase R$ 900 mil em dinheiro; Carlos Virtuoso dá ordens de dentro do sistema prisional, segundo o MPE

30 NOV 2016Por Gilmar Alves Jr.18h49 – Diário do Litoral

Carlos Eduardo Virtuoso, o Carlinhos Virtuoso, está preso desde 2014
Foto: carlinhos04-2012-9-14-17-14-14-44151

 

O Ministério Público Estadual (MPE) informou que Carlos Eduardo Virtuoso, o Carlinhos Virtuoso, continua chefiando uma organização criminosa que explora o jogo do bicho na Baixada Santista. Virtuoso está preso desde 2014 e dá “ordens de comando por meio de pessoas de sua confiança”, conforme apontou investigação  do núcleo santista do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

Nesta terça-feira, o Gaeco comandou uma operação que cumpriu 44 ordens judiciais em diversas cidades visando reprimir o jogo do bicho, a corrupção de policiais e a lavagem de dinheiro. Foi a segunda fase da Madagascar, operação que em 2013 prendeu Virtuoso.

Segundo a assessoria de imprensa do MPE, “buscas foram realizadas em imóveis de luxo do bicheiro e de seus familiares, nas residências de alguns dos principais integrantes do grupo criminoso e em “centrais” do jogo (locais onde eram processadas as apostas e feita a contabilidade)”.

Quatro pessoas foram presas preventivamente, 14 foram conduzidas coercitivamente para serem ouvidas como investigadas e um total de 26 mandados de busca e apreensão foram cumpridos. As diligências ocorreram em Santos, São Vicente, Praia Grande, São Paulo e Maresias, no litoral norte.

Alguns mandados foram cumpridos ainda em escritórios de empresas do bando, sob os quais há indícios de que são usadas para lavagem de dinheiro.

Participaram da operação 25 promotores de Justiça, cerca de 200 policiais militares da Corregedoria da Polícia Militar e uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil.

Outro lado

O advogado José Luís de Oliveira Lima disse ao Diário que não teve acesso aos autos e avaliou como “totalmente improcedente” a acusação divulgada pelo MPE. O criminalista diz que seu cliente está cumprindo a pena sem praticar “qualquer ato ilícito”.

Condenação

O juiz Walter Luiz Esteves de Azevedo, da 5ª Vara Criminal de Santos, condenou Virtuoso, em julho de 2015, a 17 anos de prisão, em regime fechado, pelos crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na sentença, o magistrado também condenou o réu a 10 meses de prisão, em regime semiaberto, pela contravenção penal de jogo do bicho.

Conforme a denúncia do Ministério Público à Justiça, Virtuoso tinha 217 pontos de jogo do bicho em Santos, São Vicente e Praia Grande.

O Gaeco apurou que a ‘Banca do Damasco’ arrecadou somente em um período de um ano e oito meses mais R$ 81 milhões, sendo que cerca de R$ 16 milhões teriam sido destinados a Virtuoso. Carlinhos, segundo o Gaeco, herdou o comando da banca de seu pai, que faleceu em dezembro de 2007.

Com esse monte de bandido legislando para o povo, para que Polícia, Ministério Público e Justiça? 20

Roubaram tudo e querem roubar mais sem serem importunados pela Polícia, pelo Ministério Público e pela Justiça.

 

O Quadrilhão do Congresso agiu na calada da noite quando o povo brasileiro só tinha a atenção para a tragédia de Chapecó que comoveu toda a nação.

Os ladravazes do erário público não compartilhavam do mesmo sentimento e DESFIGURARAM completamente as medidas anti corrupção patrocinadas pelo Ministério Público com procuração outorgada pelo povo brasileiro representado em mais de três milhões de assinaturas coletada.

Passou da hora do povo virar a mesa. Chega de LADRÃO travestido de mandatário popular. Essa bandidagem não nos representa e não somos obrigados a sermos tratados como idiotas com as mais variadas manobras escusas que outra coisa não visam senão possibilitar que essa rapinagem continue impunemente.

O texto abaixo foi extraído do site da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo veiculado nesta data.

“Câmara desfigura pacote anticorrupção do Ministério Público

Após aprovar por quase unanimidade o texto-base do pacote de dez medidas anticorrupção do Ministério Público, o plenário da Câmara dos Deputados passou a madrugada desta quarta-feira (30) votando emendas e derrubando vários pontos importantes da proposta.

Quase no final, o relator, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), ironizou: “Está sendo dizimado [o pacote]. Do jeito que vai as dez medidas vão virar meia medida.”

A votação das emendas acabou às 4h19.

A primeira atitude dos deputados na madrugada foi incluir emenda com a possibilidade de punição de magistrados e integrantes do Ministério Público por crime de abuso de autoridade.

A isso se seguiu uma série de alterações no pacote, sempre na linha de suprimir propostas do Ministério Público de endurecimento da legislação ou de simplificação dos trâmites processuais.

A maior parte das emendas foi capitaneada por PP e PT, partidos com vários políticos implicados na Lava Jato.

Com votações expressivas contra o texto elaborado pela força tarefa de Curitiba, os deputados rejeitaram pontos como a tipificação do crime de enriquecimento ilícito de funcionário público, a ideia de tornar a prescrição dos crimes mais difícil e a de facilitar a retirada de bens adquiridos com a atividade criminosa.”

Com esse monte de bandido legislando para o povo, para que polícia, ministério público e justiça?

Por:  Amigo da rua Brigadeiro Tobias, nº 527, 9° andar, Luz, São Paulo/SP.

Na Baixada Santista, operação do Gaeco contra o jogo do bicho apreende quase R$ 900 mil em dinheiro 12

Ministério Público do Estado de São Paulo

Quarta-Feira , 30 de novembro de 2016

carlinhos04-2012-9-14-17-14-14-44151Operação do Gaeco contra o jogo do bicho apreende quase R$ 900 mil em dinheiro

Ao todo, 44 mandados foram cumpridos na Baixada Santista

O Ministério Público de São Paulo, por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Santos, deflagrou na última terça-feira (29/11) a segunda fase da Operação Madagascar. A iniciativa tem objetivo de reprimir associação criminosa armada voltada à exploração do jogo do bicho, da corrupção de policiais e da lavagem de dinheiro. Esta etapa da operação contou com apoio da Corregedoria da Polícia Militar e de promotores de Justiça de diversas regiões do estado.

Ao todo, foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva para a oitiva de investigados e outros 26 de busca e apreensão, nas cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, São Paulo e São Sebastião (Maresias). Além disso, duas pessoas foram presas em flagrante.

Apontado como líder do grupo, Carlos Eduardo Virtuoso, conhecido como “Carlinhos”, está preso desde 2013 em decorrência de condenação provisória recebida na primeira fase da Operação Madagascar. De acordo com as investigações, mesmo preso, Virtuoso continua a ser o chefe do grupo criminoso, dando ordens de comando por meio de pessoas de sua confiança.

As buscas foram realizadas em imóveis de luxo do bicheiro e de seus familiares, nas residências de alguns dos principais integrantes do grupo criminoso e em “centrais” do jogo (locais onde eram processadas as apostas e feita a contabilidade). Alguns mandados foram cumpridos ainda em escritórios de empresas do bando, sob as quais há indícios de que são usadas para lavagem de dinheiro.

Participaram da operação 25 promotores de Justiça, cerca de 200 policiais militares da Corregedoria da Polícia Militar e uma equipe da Corregedoria da Polícia Civil.

Núcleo de Comunicação Social