Um dia a Lava Jato chega aqui 53

Sempre soubemos que político e corrupção são vocábulos que interagem permanentemente, mas jamais imaginávamos que seria dessa amplitude, atingindo praticamente todos as organizações políticas do Brasil. PT, PMDB, PSDB, e seus mais expressivos quadros: Cabral, Garotinho, Serra, Calheiros, Sarney e vai por aí afora.

Saquearam o erário nas três esferas de governo, roubaram tudo e deixaram uma puta dívida para o funcionalismo público pagar. Sem aumento há alguns anos, aumento na alíquota previdenciária, sem concurso público, aumento absurdo das condições para aposentadoria, etc..

O povo, a opinião pública e a mídia devem aplaudir e prestigiar a operação lava jato e seus principais protagonistas, juiz Mouro, procuradores da República e delegados federais. Seus correspondentes nos Estados Membros deveriam de tê-los como paradigmas e também atuarem de forma implacável no combate à corrupção na condução política dos negócios públicos estaduais, mormente nas licitações deflagradas nas suas Secretarias de Estado, entre as quais a da Segurança Pública, objeto de diversas denúncias de fraudes, principalmente, na aquisição de equipamentos e sistemas na área de tecnologia da informação.

Não basta só investigar, formar um conjunto probatório inequívoco sobre a materialidade dos crimes cometidos, é indispensável recuperar o que esses corruptos roubaram do povo, é indispensável bloquear a movimentação financeiras desses ladrões, sequestrar imóveis e bloquear todo o patrimônio amealhado com dinheiro roubado do povo.

Esses lixos, sempre bem articulados e elegantemente vestidos com as melhores marcas nacionais, quando começam a ser desmascarados, alegam que enriqueceram com suas “Consultorias” ou em razão de “Palestras” que ministraram, que nada mais são do que “Lavanderias” de dinheiro sujo advindo de todo tipo de propina.

Precisávamos que o Ministério Público Estadual, aparentemente blindado pelo PSDB, fizesse uma lava jato por aqui, inclusive na Polícia, para desmontar esses esquemas de recolha nas unidades policiais, corrupção em pirâmide, fraudes em licitações, carnês em desmanches, prostíbulos, bingos e, principalmente, em distribuidores de combustível adulterado e vai por aí afora.

Carnê do tipo daquela mesada que o Cabral recebia das empreiteiras do Rio.

Um dia a casa cai e a justiça põe a mão nessa “rataiada” toda, como está acontecendo na esfera federal.

Chega de Ladrão! Principalmente o travestido de policial, ou pior, de Autoridade Policial.

Por:  Amigo da rua Brigadeiro Tobias, nº 527, 9° andar, Luz, São Paulo/SP.