
Morreu, aos 61 anos , na noite do dia 25 de outubro na UTI do Hospital da Unicamp, o delegado de polícia Paulo Roberto Rodrigues Jodas. O delegado morava na cidade de Americana.
Paulo Roberto Rodrigues Jodas, era natural de Marília – SP.
Bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de sua cidade natal, Jodas iniciou sua carreira na Polícia Civil como investigador, sendo aprovado no concurso de Delegado no ano de 1985, exercendo suas atividades nos municípios de Oscar Bressane, Americana e Santa Bárbara d’Oeste.
No ano de 1997 foi designado para exercer a função de Delegado Seccional de Polícia de Americana, sendo responsável também pelas cidades de Hortolândia, Santa Bárbara d’Oeste, Sumaré, Arthur Nogueira, Cosmópolis, Nova Odessa, Monte Mor e Engenheiro Coelho. Cargo que ocupou até o ano de 2009. Foi o delegado que mais tempo ocupou esse cargo. Em dezembro de 2002 recebeu o certificado de aprovação no Curso Superior de Polícia; foi promovido à classe especial em 2013.
Atualmente, exercia atividades no Departamento de Polícia Judiciária do Interior em Piracicaba onde estava afastado por motivo de doença.
Com pesar, somente hoje, soubemos do falecimento do Dr. Paulo Jodas, a quem conhecemos em julho de 2007, quando de nossa apresentação na Seccional de Americana em virtude de remoção compulsória para o municipio de Hortolândia.
Incialmente muito gentil e com ares compreensivos nos recebeu fraternalmente; dando até alguns conselhos: Guerra, “a democracia ainda não chegou para a Polícia Civil” , “não faço julgamento moral de ninguém, mas você deveria parar de fazer o Flit Paralisante”.
“A vida de ex-policial é muito difícil, a polícia não admite X-9, mesmo não sendo anônimo como você”!
“Colabore que o Diretor ( Dr. Kleber Altale ) poderá te ajudar no Conselho” !
Não parei de “fazer” o Flit Paralisante, resultado: perseguições de toda a espécie.
Escala impraticável, PAs e mais PAs, proibição de pernoitar na Delegacia, proibição de ingressar em salas da Unidade, salvo as dependências do plantão e, também, mais de 220 faltas no período de dezembro de 2007 a junho de 2009, pois não conseguiu a nossa remoção compulsória de Hortolândia: NINGUÉM ME QUERIA!
Nos levou a condição de quase miserabilidade.
Ah, tudo sempre com a mão dos seus lacaios!
O pior: negou nossa licença-prêmio para que cuidassemos do nosso genitor gravemente enfermo. Não deu crédito aos motivos elencados no requerimento. Nosso pai morreu pouco tempo depois. A licença acabou sendo deferida pelo então Diretor do Deinter-9.
Nada é eterno, fui salvo – em 2009 – pelo seu sucessor: Dr. João José Dutra. A quem devemos – além de uma permanência tranquila por mais dois anos naquela região – nossa absolvição da acusação de abandono de cargo!
Mas apesar de tudo ( de ter continuado, até recentemente, a nos “difamar” naquela região , inclusive! ) , desejo que o Criador o receba de braços abertos com as nossas recomendações de praxe.
Isso depois de muito queimar em plagas inóspitas…
Sem hipocrisia , seguem excertos daquilo que – na época – escrevemos sobre o finado:
DUAS COISAS VERDADEIRAS DISSE O DOUTOR JODAS: “NÃO CHEGOU DEMOCRACIA PARA OS POLICIAIS”!
“ESTÁ RUIM E FICARÁ CADA VEZ PIOR” !
O Seccional é um superior deselegante no tratamento e vou afirmar mil vezes: não merece o meu crédito.
É vingativo, pois inconformado com o deferimento da nossa licença – contra a qual ele se insurgiu sem respaldo legal – por parte do Diretor do Deinter-9, “gentilmente” solicitou que eu assinasse requerimento de remoção para o Decap. Suscita a não adaptação ao sistema de trabalho local; não lavratura de flagrantes e uma série de impropriedades.Contudo conversa com ele é monólogo, pois só ele fala.
Ou melhor: desvirtua os fatos. Embora mande gravar e publicar no Blog.


Restos de alimento ficaram espalhados após feira
