A versão do escrivão agredido por policiais militares 59

Dr. Boa tarde.

             Hoje pela manhã ( sexta -feira dia 12 )  me encontrei com o Escrivão Romano e seu irmão, vítima de agressão por policiais militares, próximo ao Quartel da Rota, caminho da Corregedoria da PM.

             Nesse momento pude observar que o seu nariz ainda encontrava-se bem machucado, ele e seu irmão ainda sofrem com as dores no corpo. Perguntei para eles o que teria acontecido para ter os Pms. aquela conduta e me respondeu que:

             1º  Romano reside próximo da casa do seu irmão. O veículo que aparece na imagem é de propriedade do seu irmão, e segundo eles o mesmo foi furtado naquela madrugada e na fuga o ladrão bateu no carro de uma moradora. A moradora ligou para a Pm e narrou o fato da colisão mas não sabia que o veículo teria sido furtado defronte a casa do irmão do Romano.

             2º  Romano foi chamado pelo irmão, na certeza, sabendo que o carro estava com defeito na embreagem os furtadores não poderiam ir muito longe e passaram  com o carro do Romano a diligenciar nas proximidades e obtiveram êxito na localização. O carro foi abandonado. Romano se aproximou do veículo furtado verificou  que os furtadores não estavam mais no local.

O irmão entrou no carro e estava voltando quando a mulher do outro veículo que os malas bateram o avisou que ela já tinha chamado a Pm e tomou conhecimento do dano e ele  e se prontificou a ajuda-la.

           3º Aquele que aparece na imagem vindo após a abordagem é o Romano, que já havia estacionado defronte a casa do irmão,  e tomou um empurrão porque falou para o Pm parar de chutar o irmão dele e se identificou como Escrivão de Polícia. E aí foi só covardia. Disseram me eles que não deram condições de explicações.

              4º  Nas imagens não é ele que está dirigindo o veículo abordado e sim seu irmão. Franqueou a busca. E não estavam bebados, embriadados, como os Pms falaram. Fizeram o exame no IML.

              Enfim fiquei com dó…Estão muito temerosos quanto aos familiares e disseram que são da PAZ.

Assassinato de Delegado do DHPP – Dr. Francisco de Assis Camargo Magano 78

dr.maganoOlá Dr. Guerra, gostaria de lamentavelmente informar o falecimento do nosso colega, amigo honesto e leal Delegado de Polícia, Francisco de Assis Camargo Magano, o qual dedicou sua vida à nossa profissão e que tanto gostava da Polícia Civil de São Paulo. Não pudemos dar uma salva de tiros, mas demos uma salva de palmas em seu enterro. Que sua alma descanse em paz no Reino do Céu e que seus amigos e familiares sejam consolados.

Faleceu ontem, 13 de setembro de 2.014, vítima de latrocínio no bairro da Penha, o Delegado do DHPP, Francisco de Assis Camargo Magano.
O enterro ocorrerá às 14horas de 14/09.
http://memoriadapoliciacivildesaopaulo.com/policiais-civis-in-memoriam/

42 majores e 84 coronéis disputam os votos dos militares rumo a Brasília 17

Pastores, doutores, militares e professores em busca do voto
14 Set 2014
O GLOBO

Julianna Granjeia
São Paulo

Irmão, pastor, professor, doutor e sargento. Esses serão os nomes representativos de categorias mais encontrados nas urnas no dia 5 de outubro. Tentando ampliar sua influência no Congresso, as igrejas evangélicas promoveram, de 2010 para 2014, um boom de 43,67% no número de candidatos que usam o título de pastor no nome.

Outra categoria que teve um grande aumento foi a de professor: foram 617 candidatos representando a Educação nas urnas em 2010, e este ano, 805. Candidatos ligados à área de Segurança, usando patentes de major e sargentos, também aumentaram. Já os autointitulados “Dr.” somam 799.

Para não perder seus nichos de atuação, Narcizo Minetto Júnior, de 50 anos, pastor da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo e professor do Centro Paula Souza, registrou sua candidatura a deputado federal pelo PV no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o nome de Professor e Pastor Minetto:

— A questão é de identificação, e acredito que passa maior credibilidade (usar os dois nomes). Por mais que professor possa ser uma profissão desprestigiada, tem aluno meu que não sabe que sou pastor, e acho que na Educação está a solução. E, na igreja, tem gente que não sabe que eu sou professor.

O deputado estadual Major Olimpio (PDT-SP) tenta ser eleito pela terceira vez. Ele acredita que o aumento de policiais que buscam um posto legislativo se deve ao “descaso governamental” com a Segurança Pública:

— A Segurança Pública é o fator de maior preocupação no Brasil. Os profissionais da área acabam se sensibilizando diante do descaso governamental, e aparecem várias lideranças que só podem buscar na política uma representatividade.

Este ano, 42 candidatos identificados como major concorrem nas eleições. Em 2010, foram 38. A patente militar mais usada é a de coronel, com 84 candidatos.

PALHAÇOS ENTRAM NA ONDA

Surfando na onda Tiririca, o número de palhaços candidatos passou de dois, em 2010, para seis, agora. O palhaço Piroleta, candidato a deputado estadual pelo PTB, nega que tenha sido influenciado por seu companheiro que concorre à reeleição.

— Eu já tentei em 2010 e fiz o registro antes dele. Não inventa, vota Palhaço Piroleta — afirma, usando o bordão de campanha.

Cientistas políticos afirmam que, uma vez que o Congresso é visto como o lugar onde leis podem ser feitas segundo a visão de mundo de cada um, categorias que se sentem pouco representadas, como os evangélicos, ou ainda desvalorizadas, como professores e policiais, buscam na política maior legitimidade.

— É natural que, sobretudo os evangélicos de tendência protestante e pentecostal, que foram tradicionalmente considerados minoria, considerem que sua representação no Congresso seja pequena e queiram aumentá-la — afirma o professor Roberto Romano.

Delegado que fez denúncia foi desleal, afirmou corregedor – “Pau que dá em Chico, dá em Francisco” 28

“Pau que dá em Chico, dá em Francisco”

Isso é a JUSTIÇA que todos esperam, ou seja, aquela que alcança o destinatário final da propina. Em se tratando de instituição com uma estrutura de corrupção piramidal, em cascata, por andares, ou seja, por degraus, a parte do Leão vai para quem está no topo. Duvido que surja no curso de qualquer dessas investigações nomes de policiais plantonistas.

“Ladrão que rouba milhão é ladrão mesmo, não tem essa de ser barão”. Deve ser exemplarmente punido, mormente quando ocupa cargo de direção.

Parabéns aos Robertos Guerra e Fernandes e cadeia ao outro.

Guerra matou a cobra e mostrou o pau. Isso em 2007.

Fica neste caso demonstrada a indiscutível necessidade do Ministério Público investigar, mormente quando os investigados são aqueles que, ocupando função de direção na polícia, não são alcançados pelo órgão corregedor da instituição, mas, felizmente, não escapam da longa mão do Ministério Público em punir todo aquele pratica crime e afronta o Estado de Direito.

Parabéns ao GAECO e ao DECEP, órgãos da estrutura organizacional do Ministério Público que tardam mas não falham.
Faltam serem finalizadas com o mesmo êxito pelos citados órgãos, investigações semelhantes em: Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Piracicaba e outras. Aliás, não apenas de exploração de caça níqueis, mas também de leilões irregulares e ilegais de veículos nas unidades policiais, licitações e contratos na área de tecnologia da informação com pagamentos às empresas por equipamentos e programas que nunca foram entregues, etc.

No combate à corrupção policial, caso o Ministério Público se utilizasse mais do instituto da delação premiada, principalmente em relação aos corruptores e as pessoas estranhas aos quadros da polícia que com policiais atuam na prática de crimes, certamente obteria maior êxito em várias investigações em andamento.

Outra medida seria a repressão ao enriquecimento ilícito feito através de mecanismos de lavagem de dinheiro, ou seja, vantagens ilícitas transitando entre as contas correntes dos corruptos e de empresas que tenham como sócios cotistas seus parentes e atividades correlatas às desenvolvidas pela polícia, mormente a de segurança privada. Espero que ao menos lhe seja aplicada a pena de cassação de aposentadoria. Quando grandes esquemas de corrupção começaram a se evidenciar, muitos nomes ventilados como importantes participantes se adiantaram em se aposentar.

O Ministério Público, para fins de fiscalização e acompanhamento, poderia requisitar que fossem encaminhadas para seus setores especializados (Promotoria do Meio Ambiente, Promotoria de Defesa do Consumidor, Promotoria da Saúde Pública) cópia de todas as denúncias encaminhadas aos setores especializados da polícia através do telefone 181, ou então, apenas o nº da denúncia e a cópia da senha enviada ao denunciante para acompanhamento.

O mesmo em relação às denúncias de desvio de conduta policial enviadas aos órgãos corregedores.

Cópias deveriam ser encaminhadas ao GECEP .Poderia também cobrar da ouvidoria das polícias, possíveis reclamações de denúncias feitas através do 181 que não foram atendidas.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0607200717.htm

Polícia procura por segundo suspeito de envolvimento na morte de investigador 33

Guarujá

Polícia procura por segundo suspeito de envolvimento na morte de investigador

De A Tribuna On-line

*Com informações de Régis Querino

N/A

Em operação na Vila Baiana, chefe do tráfico foi preso

Um segundo suspeito de participação no assassinato do investigador da Delegacia de Homicídios de Diadema, Marcello Lepiscopo, 38 anos, está sendo procurado pela Polícia Civil. O acusado foi identificado por uma testemunha que o reconheceu por fotografia, porém não foi encontrado nesta sexta-feira em sua residência.

Segundo o delegado assistente da Delegacia Sede da Polícia Civil de Guarujá, Sérgio Lemos Nassur, antes do crime, a testemunha ouviu uma discussão entre o investigador e algumas pessoas. “Depois de ouvir barulho de agressões, ele viu o policial caído no chão, desfalecido”. Ainda conforme o delegado, essa testemunha teria visto o suspeito e um outro envolvido, capturado na última quinta-feira, levando o corpo do investigador morro acima.

Identificado como Caíque Martins Coelho, o Zulu, de 21 anos, foi preso no final da tarde de ontem (11) com outras duas pessoas, na Praia do Pernambuco, durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar. Os três foram detidos quando tentavam fugir em dois carros junto com alguns familiares.

Entre os presos está o chefe do tráfico de drogas no Morro da Vila Baiana, Jaílson de Lira Almeida, o Dogun, 36 anos. Um terceiro suspeito, preso na quinta-feira com Dogun e Zulu, foi liberado nesta sexta-feira (12) por não ter passagem nem conexão com o crime. Investigações preliminares também não apontam para a participação de Dogun no assassinato do investigador.

A prisão de Dogun faz parte da Operação Capivara, deflagrada em outubro do ano passado, e que já capturou 18 membros da quadrilha que comanda o tráfico no morro. Dogun, que tinha mandado de prisão preventiva desde dezembro de 2013, já cumpriu pena por roubo, homicídio e tráfico de drogas. Ele foi transferido para o Centro de Detenção Provisória de São Vicente.

O caso

O homicídio de Marcello Lepiscopo desencadeou uma grande operação policial em Guarujá. O corpo do policial, desaparecido desde o dia 5 passado, tinha marcas de tiros no peito e na cabeça e foi encontrado pela equipe do delegado Cláudio Rossi após uma denúncia anônima.

O investigador estava com as mãos amarradas e o cadáver foi enterrado em uma cova com 1,10 metro de profundidade num local de difícil acesso no Morro da Vila Baiana.

Marcello Lepiscopo não estava em serviço quando foi morto e teria subido o morro desarmado e sozinho. O motivo da presença do investigador na Vila Baiana vai ser apurado dentro do inquérito policial.

Delegados de polícia da região de Bauru condenados por envolvimento com caça-níqueis 80

Justiça de Jaú condena delegados denunciados pelo Ministério Público
Os réus foram denunciados pelo MP por suspeita de integrarem um esquema regional de exploração de máquinas caça-níqueis em 2009
Lilian Grasiela

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Roberto de Mello Annibal, ex-diretor do Deinter 4, foi condenado
A Justiça Federal em Jaú (47 quilômetros de Bauru) condenou o ex-delegado seccional da cidade Antonio Carlos Piccino Filho, o ex-diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 4 (Deinter-4) em Bauru Roberto de Mello Annibal e o delegado de Rio Claro Luiz Fernando Gonçalves Fraga por suposto envolvimento no esquema de exploração de máquinas caça-níqueis na região denunciado em 2009 pelo Ministério Público (MP).

Conforme divulgado pelo JC na época, após um ano de investigações do Núcleo Bauru do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Procuradoria da República em Jaú e Polícia Federal de Bauru, 52 pessoas foram denunciadas pelo MP à Justiça Federal em Jaú por suspeita de envolvimento na exploração de máquinas caça-níqueis na região. Na ocasião, 26 investigados chegaram a ser presos, entre eles os três delegados.

Promotores do Gaeco constataram atuação de pelo menos quatro grupos responsáveis pelo gerenciamento e distribuição dos caça-níqueis em Jaú, Rio Claro e região. Segundo denúncia, os delegados de Jaú e Bauru participariam do esquema garantindo impunidade aos criminosos e atuando como informantes de operações policiais. Já o delegado de Rio Claro teria sido flagrado em escuta telefônica cobrando dinheiro de advogados da organização criminosa.

Condenação

Com base nos depoimentos de testemunhas e provas trazidos aos autos da ação penal, a Justiça Federal entendeu que Annibal “praticou atos concretos tendentes a gerir e direcionar as atividades policiais, com o fim de obstruir a repressão de máquinas caça-níqueis”.

O ex-diretor do Deinter foi condenado em primeira instância a cinco anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, e 20 dias-multa por facilitação de contrabando ou descaminho de forma continuada. Pelo mesmo crime, o ex-delegado seccional de Jaú foi condenado a quatro anos de reclusão em regime aberto e 14 dias-multa, mas teve sua prisão convertida em prestação pecuniária de R$ 50 mil e prestação de serviços à comunidade.

Fraga foi condenado por corrupção passiva a três anos de reclusão em regime aberto e 15 dias-multa, mas também teve a prisão convertida em prestação pecuniária de R$ 30 mil e prestação de serviços comunitários. No caso dele, a Justiça decretou a perda do cargo.

Os dois primeiros, que se aposentaram, são alvos de ação de improbidade na Justiça de Jaú e processo administrativo na Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo e também poderão perder o benefício.

Recursos

O advogado Jakson Clayton de Almeida, que defende Annibal, conta que interpôs recurso de apelação contra a decisão no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região. “A nosso ver, a decisão não tem nada a ver com as provas dos autos”, declara. A reportagem telefonou para o escritório do advogado de Piccino, João Carlos de Almeida Prado e Piccino, mas ninguém atendeu a ligação.

O advogado Carlos Benedito Pereira da Silva, que defende Fraga, revela que irá ingressar com embargos de declaração questionando pontos da sentença, considerada por ele omissa, contraditória, ambígua e ilegal, e recorrer até a última instância. “Contraria jurisprudência, doutrina. É uma situação de prova derivada, inclusive ilegal. Ele não era objeto de investigação e acabou sendo”, diz.

https://flitparalisante.wordpress.com/2009/07/06/quadrilha-formada-pelo-ex-delegado-roberto-de-melo-annibal-manchou-a-policia-civil-bandidagem-classe-especial-promovida-pelo-mad/

Acidente em Santos (SP) – Responsáveis por avião que matou Campos oferecem acordo a vítimas 12

Advogados representando os empresários João Carlos Lyra de Melo Filho e Apolo Santana Vieira, que arrendaram o avião que caiu matando o candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), em Santos (litoral de São Paulo), têm oferecido acordos financeiros a moradores da área atingida.

Em troca do acordo, os afetados pela tragédia deverão abrir mão do direito de processarem os arrendatários. A situação legal do avião está sendo investigada pela Polícia Federal.

Neste sábado (13), o acidente que matou ex-governador de Pernambuco completa um mês. Além de Campos, outras seis pessoas, entre assessores e tripulação, morreram.

O avião caiu no terreno de uma casa no bairro Boqueirão, área residencial de Santos. Destroços da aeronave atingiram uma academia, casas e apartamentos. Algumas construções ainda estão interditadas.

Oficialmente, o avião, um Citation XL560, pertence à fabricante Cessna. Lyra e Vieira estão envolvidos em uma série de denúncias relacionadas à posse, uso e o empréstimo da aeronave ao PSB.

A Cessna repassou o avião mediante um acordo de leasing (aluguel ou arrendamento com opção de compra) à empresa AF Andrade.

Por meio de seus advogados, a AF Andrade informou que negociou a aeronave com os empresários Lyra e Vieira, mas a transação não chegou a ser homologada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) antes do acidente.

A Polícia Federal investiga o uso de empresas-fantasma na transação envolvendo a AF Andrade e a dupla de empresários. Foram eles que, segundo o PSB, autorizaram o uso do avião pela campanha de Campos.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, policiais que investigam o acidente suspeitam que a aeronave foi comprada com recursos de caixa dois de empresários ou do partido

O advogado Carlos Gonçalves Júnior, do escritório Gonçalves e Bruno Sociedade de Advogados, procurou moradores afetados pelo acidente e ofereceu acordos extrajudiciais.Ele afirmou que, ainda que oficialmente Lyra e Vieira não constem como arrendatários do avião junto à Anac, a dupla já era responsável pelo avião.

“De fato, eram eles os responsáveis e por isso que eles querem ressarcir esses prejuízos”, afirmou o advogado.

Sobre as denúncias envolvendo o uso de empresas-fantasma na negociação do avião, o advogado negou qualquer irregularidade. “O que existem são denúncias na mídia”, disse.

“Conversei com algumas pessoas diretamente. Com outras, falei apenas por meio dos seus advogados, mas acredito que já contatamos a maioria dos atingidos”, diz Júnior.

Júnior disse que pediu aos afetados que fizessem uma relação dos danos causados pelo acidente e que os empresários Lyra e Vieira estariam dispostos a pagar o valor “justo” pelos prejuízos.

O advogado afirmou ainda não foram feitas propostas financeiras aos afetados pelo acidente, mas indicou que a ideia é evitar que o caso chegue à Justiça.

“Não tem sentido fazer acordo e ir para à Justiça. O objetivo do acordo é resolver extrajudicialmente. Nossa intenção é resolver isso com a maior brevidade possível sem ter que submeter os atingidos ao calvário do judiciário”, disse o advogado.

O estudante e sushiman Rafael Tomaiozi, 26, que morava em um dos apartamentos atingidos por destroços do avião, disse estar desconfiado da iniciativa dos advogados.

“Conversei com um amigo que me disse que se a gente topar esse acordo, a gente perde o direito de processar os responsáveis. Acho isso muito estranho. Em todo caso, agora temos um advogado e eles vão ter que resolver isso entre eles”, afirmou.

Fonte: UOL

ABSURDO RACISTA EM TRADICIONAL COLÉGIO DO RIO DE JANEIRO 38

Osias Wurman
Jornalista

 

Acima, a questão com conteúdo racista e abominável, que caiu na prova de geografia do 8º ano/série do Colégio Andrews no RJ.

O professor responsável pela prova é João Gabriel Monteiro.

O Departamento Jurídico da FIERJ tomou imediatas providencias junto ao responsável pelo Colégio, Prof. Flexa Ribeiro, um tradicional amigo da comunidade judaica.

Segundo informações recebidas, o professor será desligado do colégio. Além disto, há expresso pedido de desculpas no site do colégio(abaixo) e foi enviada circular para os pais.

Circular 175/14 – Prova de Geografia 8º ano em 10/09/2014

Sr. Responsável / Caro aluno

              Lamentamos informar que constatamos, na prova de Geografia que foi aplicada hoje no 8º ano, uma questão extremamente inadequada. Portanto, será anulada.

              Acima de tudo, queremos reafirmar que este episódio isolado não corresponde nem reflete o sentido pretendido pelo Colégio Andrews em seu Projeto Educativo, sempre voltado para a paz e o bom convívio entre os povos.

              Assim sendo, apresentamos formalmente a todos o nosso pedido de desculpas.

              A seu dispor para outros esclarecimentos que se façam necessários.

Atenciosamente,

A Direção

Ainda foi combinado palestras futuras para os alunos sobre o Holocausto e Oriente Médio. A FIERJ estará tentando trazer a exposição de “Crianças no Holocausto” para a escola.

Em resumo, a escola está completamente aberta a esclarecer o episódio que reputa infeliz e lamentável.

HOLOCAUSTO NUNCA MAIS !!!

CÂMARA APROVA REAJUSTE SALARIAL E BICO OFICIAL PARA GCMS EM SÃO PAULO 36

CÂMARA APROVA REAJUSTE SALARIAL E BICO OFICIAL PARA GCMS EM SÃO PAULO
Web Redação

FOLHA DE SÃO PAULO 21:30

A Câmara de São Paulo aprovou nesta quarta-feira dois projetos voltados a GCM (Guarda Civil Metropolitana). Eles propõem o reajuste salarial da categoria e o Deac (Diária Especial por Atividade Complementar), que corresponde a uma espécie de “bico oficial”, como o já realizado por policiais militares.

Os projetos foram encaminhados à Câmara pela prefeitura. Eles ainda deverão passar por uma segunda discussão na Casa antes de serem encaminhado para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).

Segundo a Câmara, o projeto de lei 286/2014 prevê reajuste à categoria em duas etapas. Seriam 5% retroativos a maio de 2014, e mais 10,23% a partir de maio de 2016. Além disso, o projeto estabelece novos pisos salariais –R$ 1.449 a partir de 1º de maio de 2014, R$ 1.521,45 a partir de 1º de janeiro de 2015 e R$ 1.656, a partir de 1º de maio de 2016. Já o projeto de lei 310/2014 cria a possibilidade dos GCMs trabalharem fora da jornada normal de trabalho recebendo R$ 20 por hora. Os profissionais que optarem pelo “bico oficial” cumprirão oito horas de trabalho em até, no máximo, dez dias por mês, em parques, escolas e praças públicas.

Haddad já havia dito em abril que estenderia esse serviço aos guardas civis. Atualmente, o bico oficial, criado na gestão Gilberto Kassab (PSD), é realizado apenas por policiais militares. O trabalho é pago pela prefeitura e objetiva aumentar o efetivo nas ruas e incrementar salários dos PMs.

Fonte: FOLHA DE SÃO PAULO

Cadastrada em 11/09/2014 por DIPOL – Assistência Policial – SETEL

TRF decide que Lei da Anistia não protege os militares que cometeram crimes 68

Tribunal do RJ reabre processo sobre morte de Paiva na ditadura
11 Set 2014

Por unanimidade, segunda turma do TRF decidiu que Lei da Anistia não protege os militares que cometeram crimes
Família de Rubens Paiva comemora a decisão; advogado que defende os acusados afirma que vai recorrer
MARCO ANTÔNIO MARTINS DO RIO

A Segunda Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, com sede no Rio, decidiu nesta quarta (10), por unanimidade, restabelecer a ação penal que apura a morte e o desaparecimento do ex-deputado Rubens Paiva, em janeiro de 1971.

Pela primeira vez, a Justiça brasileira decidiu que os crimes praticados por militares durante a ditadura (1964-85) são crimes contra a humanidade. “Os crimes cometidos contra a humanidade não podem ser abraçados pela Lei de Anistia”, afirmou a procuradora Silvana Batini.

Os três votos a favor do processo descartaram as alegações dos militares de que o crime prescreveu e de que eles não poderiam ser julgados pela Lei de Anistia.

“O crime não prescreveu porque o corpo de Rubens Paiva não apareceu”, declarou o desembargador Messod Azulay, relator do caso.

“Não podemos admitir que alguém use farda e fuzil para matar um brasileiro. Nossa Constituição não tutela o terror. Isso não é compatível com a democracia”, disse em seu voto o desembargador federal André Fontes.

O processo estava parado desde um habeas corpus impetrado por cinco militares acusados de assassinar e ocultar o corpo do ex-deputado. Eles pediam a prescrição do crime e alegavam incompetência da Justiça Federal em julgar o caso.

Os militares são acusados pelo Ministério Público Federal de homicídio, ocultação de cadáver, associação criminosa e fraude processual. A defesa irá recorrer da decisão. “Respeitamos a decisão porque assim é o jogo democrático. Vamos para uma corte superior”, disse o advogado dos militares, Rodrigo Roca.

O andamento do processo estava suspenso pelo relator, Messod Azulay, até o julgamento do habeas corpus. Com a decisão, o processo volta a seguir na Justiça Federal.

A família de Rubens Paiva comemorou: “Nós nunca perdemos a esperança. Eu, minha família, meus irmãos. Esperamos 43 anos por isto. Queremos que as pessoas sejam julgadas”, disse Vera Sílvia Paiva, filha de Paiva.

Em 26 de maio passado, a Justiça Federal do Rio havia recebido denúncia que indicava tortura e assassinato de Rubens Paiva dentro do DOI (Destacamento de Operações de Informações), no Rio.

O general José Antonio Nogueira Belham, então comandante do DOI, e o ex-integrante do Centro de Informações do Exército, Rubens Paim Sampaio, foram denunciados por homicídio triplamente qualificado. A pena, caso eles sejam condenados, é de 37 anos e meio de prisão.

O coronel reformado Raymundo Ronaldo Campos e o militar Jurandyr e Jacy Ochsendorf e Souza são acusados de ocultação de cadáver, fraude processual e associação criminosa armada. As penas para os crimes, somadas, podem chegar a dez anos de prisão.

O Ministério Público Federal ainda pede que os militares deixem de receber suas aposentadorias e que os órgãos militares retirem medalhas e condecorações obtidas por eles ao longo da carreira.

Na sexta (12), às 13h, o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio e a Federação Interestadual de Engenheiros vão inaugurar um busto de Rubens Paiva próximo ao 1º Batalhão da Polícia do Exército.

A TRAJETÓRIA DE RUBENS PAIVA
Rubens Beyrodt Paiva – Nasceu em Santos em 1929. Formou-se em engenharia pelo Mackenzie em 1954. Atuou na campanha “O petróleo é nosso”

Deputado federal – Em 1962, é eleito deputado federal pelo PTB-SP. Participa da CPI do Ipes-Ibad, instituição que articula o golpe militar

Golpe e Exílio – Após o golpe de 1964, Paiva é cassado com base no Ato Institucional nº 1 e se exila na Iugoslávia e depois na França

Retorno e mudança – Em 1965 volta ao Brasil. Leva sua família para o Rio, mas mantém contato com exilados

Desaparecimento – Em 1971 é levado por militares da Aeronáutica e desaparece. Militares alegam que ele foi resgatado por “terroristas”

Revelação – O médico Amílcar Lobo, que atuava no DOI-Codi, revela em 1986 que Rubens Paiva morreu por causa da tortura

Farsa – Em 2013, o coronel Raymundo Ronaldo Campos admite, para a Comissão da Verdade do Rio, a farsa para encobrir a morte

Acusação – Em 2014 a Comissão Nacional da Verdade acusa o general José Belham pela morte. Ele nega.

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏

Fernando Capez – Elevação do nível de escolaridade para ingressar na carreira de Agente Policial…( Agente não é motorista! ) 155

Elevação do nível de escolaridade para ingressar na carreira de Agente Policial

O Presidente da Associação dos Agentes Policiais Civis do Estado (AGEPOL), Nelson Leone, reuniu-se com o Deputado Fernando Capez para solicitar ao parlamentar mudanças na legislação, no sentido de elevar o nível de escolaridade exigido para o ingresso na carreira de Agente Policial Civil.

Após ouvir as justificativas do Presidente da AGEPOL, Capez encaminhou a Indicação n. 4.240/2013 para o Governador Geraldo Alckmin, sugerindo que os órgãos competentes realizem estudos e adotem providências para o encaminhamento à Assembleia Legislativa de projeto de lei complementar que determine a elevação da escolaridade.

A elevação do nível de escolaridade visa a uma melhoria tanto acadêmica quanto técnica para os ocupantes de cargos da carreira policial, com o intuito de atender o interesse público no desempenho de suas funções.

Há muito tempo, a questão da melhoria das condições de trabalho e da valorização dos policiais civis vem sendo discutida em todo o território brasileiro, principalmente em São Paulo. Para Capez, retroceder em qualquer carreira é o mesmo que desvalorizá-la.

O CU DO MUNDO DA POLÍCIA CIVIL – Delegacia do Guarujá não deu a menor importância para o desaparecimento do agente policial Marcelo Lepiscopo 84

Delegado diz que “o fato de alguém vir à delegacia não enseja você sair em diligências sem qualquer informação”.

Então o que ensejaria ?

Absurdamente,  mas não é a obrigação da Polícia Civil buscar as informações necessárias ?

Se se tratasse de alguém valoro$o , um empresário , político ou bacana qualquer , certamente, o Dr. Rossi teria convocado extraordinariamente todo o efetivo da cidade para a realização das diligências…

– Não é ?

Mas como o suposto sequestro envolvia um simples agente policial lançaram o carimbo de praxe : FODA-SE !

Não à toa que – em pouco menos de um mês – é a segunda intervenção da Corregedoria Geral da Polícia Civil naquela circunscrição.

Aliás, que aparentemente só funciona sob pressão ou quando supervisionada pelo GAECO. Exemplos: a morte do ex-secretário da municipalidade  encomendada por empresários e o caso do turista morto pelos donos de um restaurante.  

https://flitparalisante.wordpress.com/2014/08/12/corregedoria-acusa-policiais-da-delegacia-sede-do-guaruja-de-eventual-favorecimento-a-membro-do-pcc/

Observem a inclinação dos militares pela covardia e mentira: Coronel do Exército tira o rabo da reta e acusa a Polícia Civil de São Paulo pelas torturas aos esquerdistas 30

Em depoimento, coronel confirma ter havido de ‘castigo físico’ na ditadura

MATHEUS LEITÃO
DE BRASÍLIA

09/09/2014 19h16

Em depoimento realizado nesta terça-feira (9) à Comissão Nacional da Verdade, o coronel da reserva Pedro Ivo Moezia confirmou a existência de “castigo físico” contra esquerdistas realizada pela Polícia Civil de São Paulo durante a ditadura militar (1964-1985).

O coronel também afirmou haver uma estrutura paralela dentro das Forças Armadas para obter informações de organizações armadas de esquerda durante o regime – sem especificar sua forma de funcionamento. Moezia negou, no entanto, a existência de sessões de tortura no Doi-Codi de São Paulo, um dos principais centros de repressão à esquerda armada no regime militar.

“Diziam vamos trabalhar o preso, nisso você pode imaginar um monte de coisa. […] Ninguém desconhece que o método da polícia sempre foi esse: o do castigo físico”, disse. “Institucionalmente não havia a tortura, mas só um idiota imagina que não exista. No Doi eu nunca presenciei”, afirmou.

Chefe da equipe de interrogatório e depois da área administrativos do Doi-Codi, Moezia foi subordinado do general reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra no aparato de combate a militantes esquerdistas em São Paulo entre 1970 a 1974.

No período, pelo menos 60 militantes de esquerda perderam a vida pela atuação do órgão. Centenas foram submetidas à tortura, de acordo com depoimentos. Moezia esteve no Doi-Codi, sob o comando de Ustra, entre o final de 1970 até meados de 1972. “Existem métodos mais persuasivos do que bater. Ninguém morreu ou foi assassinado no Doi-Codi enquanto estive lá. Houve, sim, morte por acidente, como ataque cardiaco”.

Moezia defendeu Ustra, a quem definiu como “maior herói do Exército” e um “injustiçado” que “devia obediência a superiores”. Segundo ele, o Exército leva “mais fama do que cama”.

Apesar de negar a existência de tortura no Doi-Codi, o coronel defendeu o castigo físico como forma de obter informações “para preservar a vida humana”. “Você me pergunta se esta certo impor sofrimento físico a alguém para que ele confesse um crime? Eu acho que está certo. Eu apoio que imponha o sofrimento físico para preservar a vida humana”, afirmou Moezia.

Moezia afirmou ter “orgulho” de sua participação na ditadura e disse não ter “arrependimentos” pelo trabalho no Doi-Codi de São Paulo no início dos anos 70.

Na avaliação do coordenador da Comissão Nacional da Verdade, Pedro Dallari, é importante “o reconhecimento de que havia uma estrutura paralela voltada a pratica de graves violações aos direitos humanos”. “Já havíamos registrado a pratica de tortura na Polícia Civil”, disse.

“Há pessoas com mãos sujas de sangue e outros não. Ele aparentemente não tem. Já o Ustra, por exemplo, sim. Há quadros que sabiam da existência da tortura, se beneficiavam dela, mas não participavam”, afirmou Dallari.

Transcrito da Folha de São Paulo ; nos termos do artigo 46 da Lei nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998.‏

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