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Digna de louvor a atuação e participação do candidato a deputado estadual Caio França ( 40640 ) – filho de Márcio França , deputado federal , presidente estadual do PSB e vice de Alckmin – que se mobilizou em favor dos empresários e moradores de imóveis das ruas Vahia de Abreu e Alexandre Herculano , em Santos.
Vítimas patrimoniais e morais da queda do avião que ceifou inexoravelmente Eduardo Campos e seu estafe de campanha; os dois pilotos da aeronave , inclusive.
Respeitada a verdadeira comoção nacional pela morte do líder político; neste momento a prioridade é curar as dores dos prejudicados: humildes moradores , pequenos empresários e educadores.
Pelo menos quatro microempresas diretamente voltadas às crianças foram gravemente afetadas.
Uma academia dedicada a infantes e idosos foi totalmente destruída.
Alguns imóveis deverão ser demolidos; várias famílias continuam desabrigadas desde o dia da tragédia.
Caio França, ontem ( 21/08/2014 ) , presente à missa campal promovida pela Diocese de Santos em homenagem às vítimas do acidente aéreo no Boqueirão , na qualidade de representante do PSB , comprometeu-se pela defesa política dos cidadãos santistas.
Pontos para ele!
Até ontem ninguém do PSB – ou de qualquer outro partido – tinha se manifestado sobre a questão.
Aliás, uma infelicidade também para o diretório estadual do PSB; que nada tem com os eventuais problemas relacionados ao avião que era empregado pela direção nacional.
Caio França , tem as qualidades do genitor e mais algumas.
Além da aguda visão política do pai, é dotado da pureza e comprometimento social da mãe ( educadora de profissão ) .
Muito inteligente e dedicado, acima de tudo é genuinamente humilde; o que lhe garante respeito e livre transito em todas as camadas…
Do futebol na praia do Itararé à Assembleia Legislativa deste estado…
Sem demora, dos Bandeirantes ao Planalto!
Dr. Caio, a região conta com o seu trabalho.
São Vicente, transitoriamente , amarga a perda daquele que seria o seu mais jovem – e melhor – prefeito…
( Que amargor ! )
Quem sabe, da derrota calunga , o estado, a região , o Brasil tenha ganhado o seu maior guerreiro.]
Rcguerra
Desavergonhadamente, a morte de Campos foi capitalizada eleitoralmente.
Especialmente pela carpideira mor: Marina Silva.
Ungida viúva e herdeira universal do patrimônio político do “de cujus”.
Com efeito, como em toda sucessão, disputam-se apenas as vantagens.
As dívidas ninguém quer!
Mas não há bônus sem ônus…
Quem quer a recompensa há de arcar com os encargos.
Marina e o PSB não podem deixar as vítimas do desastre a ver aviões.
Urge o pagamento das devidas indenizações!
Os cidadãos de Santos atingidos pelo infausto acidente não podem ser ainda mais prejudicados pelas eventuais falcatruas envolvendo a negociação da aeronave.
A verdade está mais do que na cara, o avião era doação de campanha – dissimulada e por interpostas pessoas – ao PSB.
Portanto, o partido deve arcar com as consequências civis do evento; sob pena de nas eleições colher as consequências políticas do calote.
21/08/2014 13h17 – Atualizado às 22h15
A Polícia Federal e a Polícia Civil apuram a suspeita de possível fraude na venda do avião Cessna que caiu em Santos (SP) no último dia 13 com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB).
O avião pertencia ao grupo A. F. Andrade, dono de usinas de açúcar, que está em recuperação judicial, e só poderia ser vendido com autorização da Justiça, o que não ocorreu, segundo os policiais.
O grupo, de Ribeirão Preto (SP), deve R$ 341 milhões.
| Edson Silva – 29.mai.2014/Folhapress | ||
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| Eduardo Campos desembarca em Franca em maio após viajar no avião Cessna que caiu no último dia 13 |
O avião foi vendido a João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e seria registrado em nome da BR Par Participações e Bandeirantes Pneus, segundo documento do grupo A. F. Andrade enviado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e obtido pela Folha.
Mello Filho é usineiro e já recebeu multas do governo por não comunicar suspeitas de lavagem de dinheiro quando tinha uma financeira. O dono da Bandeirantes Pneus, Apolo Santana Vieira, é réu em ação penal por importação fraudulenta de pneus.
O comprador assumiu uma dívida de US$ 7 milhões (R$ 15,9 milhões) junto à Cessna, dona da aeronave. Uma das suspeitas é de que as empresas não teriam capacidade para pagar esse valor. Até o dia do acidente, quase três meses após a compra, a Cessna não havia aprovado o cadastro da Bandeirantes.
A compra foi intermediada por Aldo Guedes, presidente da empresa de gás do governo pernambucano e sócio do ex-governador Eduardo Campos em uma fazenda. Foi Guedes quem contratou os pilotos que morreram.
A DÚVIDA
Os policiais querem saber por que o comprador não passou a aeronave para o seu nome, como manda a lei. Nos registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Cessna continua em nome do grupo A. F. Andrade.
Uma das hipóteses dos policiais é que isso foi feito para burlar credores. Segundo essa hipótese, o grupo não fez a transferência para não repassar aos credores o que recebeu. A lei de recuperação judicial determina que todo valor arrecadado seja usado para pagar as dívidas.
A queda do avião sem a transferência para os atuais donos pode trazer problemas com o seguro. A apólice da Bradesco Seguros está em nome do grupo A. F. Andrade. O fato de o antigo dono ter omitido a venda do avião pode ser uma razão para o não pagamento do seguro.
Celso Vilardi, advogado do grupo A. F. Andrade, diz que não há fraude. Segundo ele, o grupo recebeu do comprador oito parcelas do “leasing” feito na Cessna, cujo valor ele não revela (“leasing” é um financiamento em que o cliente paga parcelas mensais e ao final fica com o avião). A quantia foi repassada à Cessna para saldar dívidas, de acordo com Vilardi.
O valor foi pago em 8 de maio. O grupo comprou o avião por US$ 8,5 milhões, a serem pagos em até dez anos.
OUTRO LADO
Advogados do grupo A. F. Andrade refutam com veemência a suspeita de fraude. Segundo o criminalista Celso Vilardi, o avião representava despesas, e não uma receita.
“A venda do avião é uma dívida a menos. O grupo não ficou com um tostão do avião, repassou tudo para a Cessna porque havia dívidas”, diz.
Ricardo Tepedino, que defende o grupo na esfera cível, afirma que não há fraude porque a venda foi feita antes do pedido de recuperação.
O avião não estava em nome do novo dono, segundo o documento enviado à Anac, porque a Cessna analisava a capacidade financeira das empresas BR Par Participações e Bandeirantes Pneus.
A Bandeirantes disse em nota que tinha interesse no avião, mas a Cessna não aprovou o cadastro da empresa até o dia do acidente.
A Folha não conseguiu localizar a BR Par Participações. A reportagem também não encontrou Aldo Guedes e João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho.
ACIDENTE
O candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Henrique Accioly Campos, 49, morreu no dia 13 de agosto em acidente aéreo em Santos, litoral paulista, onde cumpriria agenda de campanha. O jato Cessna 560 XL, prefixo PR-AFA, partira do Rio e caiu em área residencial. A Aeronáutica investiga a queda.
Dois pilotos e quatro assessores também morreram, e sete pessoas em solo ficaram feridas. Os restos mortais removidos do local do acidente foram para a unidade do IML (Instituto Médico Legal) em São Paulo. Na noite de sábado (16), o corpo de Campos chegou ao Recife. Os filhos dele carregaram o caixão usando camisetas com a frase “Não vamos desistir do Brasil”, dita pelo candidato na TV.
Cerca de 130 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, acompanharam no domingo (17) o cortejo com o corpo de Eduardo Campos no Recife, após o velório no Palácio do Campos das Princesas. O ex-governador foi enterrado sob gritos de “Eduardo, guerreiro do povo brasileiro”, aplausos e fogos de artifício. No velório, Dilma Rousseff (PT) e o ex-presidente Lula receberam vaias da multidão, depois abafadas por aplausos. O senador mineiro Aécio Neves (PSDB) também participou da cerimônia.
Marina Silva ficou ao lado de Renata Campos, viúva do candidato, durante o velório e o enterro. No cemitério, a ex-senadora foi seguida por pessoas que gritavam seu nome e tentavam tocá-la. Os corpos das outras vítimas do acidente foram enterrados em Recife, Aracaju, Maringá (PR) e Governador Valadares (MG).
Governador de Pernambuco por dois mandatos, ministro na gestão Lula, presidente do PSB e ex-deputado federal, Campos estava em terceiro lugar na corrida ao Planalto, com 8% no Datafolha. Conciliador, era considerado um expoente da nova geração da política.
Campos morreu num 13 de agosto, mesmo dia da morte do avô, o também ex-governador Miguel Arraes (1916-2005). Campos deixa mulher, Renata Campos, e cinco filhos, o mais novo nascido em janeiro. “Não estava no script”, disse Renata.
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Cabrito – coisa fraudulenta, contrafeita , adulterada , objeto de crime , etc.

Cerca de 3 mil pessoas compareceram à missa campal promovida pela Diocese de Santos em homenagem às vítimas do acidente aéreo no Boqueirão, no último dia 13.
A cerimônia foi realizada na Rua Vahia de Abreu, próximo ao local onde caiu a aeronave transportando o presidenciável Eduardo Campos (PSB), quatro assessores e dois tripulantes.
A missa foi presidida pelo bispo diocesano, dom Jacyr Francisco Braido e contou com a participação do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, do candidato a deputado estadual Caio França (PSB) e de vereadores. Entre a multidão, pessoas segurando terços, cantando, e muito emocionadas.

Em entrevista concedida a jornalistas, dom Jacyr pediu mais prudência aos condutores de todos os tipos de veículo. ”Agradeço a Deus por todas as pessoas que estão vivas”, afirmou.
O prefeito Paulo Alexandre Barbosa, que permaneceu ao lado do bispo, no palanque, leu a oração dos fiéis e citou os nomes de todas as vítimas do acidente.
”Hoje, nós viemos agradecer a Deus pela vida das pessoas que moram aqui ao redor do local do acidente, mas, principalmente, rezar pelos que se foram nessa tragédia, que deixou a todos nós muito tristes”.
Interdição
A Rua Vahia de Abreu permanecerá bloqueada até as 18 horas desta sexta-feira para desmontagem do palco onde a missa foi celebrada.

O acidente
A tragédia que matou as sete pessoas ocorreu às 9h50 do último dia 13, quando a aeronave, vinda do aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino à Base Aérea, em Guarujá, precisou arremeter após o piloto não conseguir enxergar a pista de pouso.
Na arremetida, o avião acabou caindo em uma área de residências, no Boqueirão. No momento da queda, uma forte explosão foi sentida. Treze imóveis foram atingidos, sendo que 10 precisaram ser interditados. Desses, dois permanecem fechados e precisarão de reformas.
No sábado, dia 15 de agosto, os restos mortais de todas as vítimas foram liberados do Instituto Médico Legal de São Paulo. No domingo, as vítimas foram sepultadas em suas respectivas cidades.
No acidente, morreram, além de Eduardo Campos, o fotógrafo Alexandre Severo Gomes e Silva, o assessor Carlos Augusto Ramos Leal Filho, o piloto Marcos Martins, o copiloto, Geraldo Magela Barbosa da Cunha, o cinegrafista Marcelo de Oliveira Lyra e o assessor de campanha e ex-deputado federal Pedro Almeida Valadares Neto.
Veja abaixo um trecho da missa campal celebrada no Boqueirão: