Convite para o lançamento do livro NALDINHO – UMA HISTÓRIA SEM FINAL, do renomado jornalista Eduardo Velozo Fuccia 55

NALDINHO – UMA HISTÓRIA SEM FINAL é o livro-reportagem que o advogado e jornalista Eduardo Velozo Fuccia lança no próximo dia 16 de agosto, sábado, a partir das 17h30, na Pinacoteca Benedito Calixto, em Santos. A trama discorre sobre o misterioso desaparecimento do traficante santista Ronaldo Duarte Barsotti de Freitas. Passado mais de cinco anos, a versão de que ele teria sido eliminado por desafetos do Primeiro Comando da Capital (PCC) começa a dar espaço para a hipótese de que, na realidade, fugiu e mudou-se para local incerto, onde viveria com nova identidade.

Em junho de 2005, Naldinho ganhou destaque na mídia nacional ao ser preso sob a acusação de ser o chefe de quadrilha que explorava o tráfico de drogas, com ramificações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e a facção carioca Comando Vermelho. Em maio deste ano, ele foi condenado a mais de 33 anos de reclusão por lavagem de dinheiro, em processo que teve como corréu o ex-goleiro Edson Cholbi Nascimento, o Edinho, filho de Pelé, sentenciado a idêntica pena. A recente decisão reacende a polêmica em torno do paradeiro do personagem principal e deverá aguçar o interesse pela leitura.

“O fato de a história não ter um final não foi por opção do autor. É que até hoje, passados mais de cinco anos do sumiço de Naldinho, o caso é rodeado de mistério. Não se sabe se ele está vivo ou se foi morto por rivais da facção criminosa PCC. O livro de Velozo é irresistível. Uma aula de jornalismo, escrita por um profissional que tem nas veias sangue de repórter investigativo. É uma história envolvente. Naldinho está vivo ou morto? Responda você, leitor. Arrisque um palpite”, desafia o renomado jornalista e escritor Josmar Jozino, que prefacia a obra.

 “Naldinho – Uma história sem final” dia 16/8

 

PREVENÇÃO ESPECIALIZADA – Operação da Seccional Centro contra receptadores de telefones e tablets deveria ser imitada em todas as regiões do estado 24

Operação apreende celulares e tablets na Santa Ifigênia, em São Paulo

Donos de lojas não apresentaram notas fiscais de aparelhos, diz delegado.
Cerca de 600 unidades foram levadas para delegacia nesta sexta-feira (18).

Do G1 São Paulo

Uma operação da Polícia Civil contra o comércio irregular e receptação de aparelhos celulares e tablets apreendeu cerca de 600 unidades na região da Rua Santa Ifigênia, no Centro de São Paulo, nesta sexta-feira (18). Um computador com programa de desbloqueio também foi encontrado. Uma equipe de 25 policiais verifica se os aparelhos são roubados ou contrabandeados.

Segundo o delegado titular da 1ª Seccional da capital, Carlos Eduardo de Carvalho, 13 lojas que vendem os equipamentos e oferecem serviço de conserto foram vistoriadas e não apresentaram notas fiscais dos celulares e tablets. Os proprietários ou responsáveis que não souberam justificar a procedência dos produtos foram levados para a delegacia seccional e ao 3º Distrito, onde passavam por averiguação.

Pelo menos um dos detidos foi autuado em flagrante pelo crime contra telecomunicações porque estava com o programa de desbloqueio. Na loja onde ele estava, pelo menos 30 iPhones sem nota fiscal, segundo a polícia. O suspeito ficará preso, de acordo com o delegado. O restante do grupo será interrogado.

“Nós verificamos que em alguns locais de conserto eles pegavam celulares com defeito, desmontavam e colocavam as peças dos aparelhos roubados, como se fosse um desmanche de celular”, afirma o delegado seccional Carlos Eduardo de Carvalho.

Média de roubo e furto
A cidade de São Paulo registrou, em média, o roubo e o furto de cerca de 460 celulares por dia nos três primeiros meses deste ano, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) aos quais o G1 teve acesso. De acordo com levantamento feito a partir de informações em boletins de ocorrências da Polícia Civil, foram registrados na capital paulista, de 1º de janeiro a 31 de março, roubos de 26.656 celulares. Outros 14.623 telefones foram furtados na cidade.

Somando roubos e furtos, 41.279 celulares foram levados de janeiro a março – 458,6 por dia. Se feita uma relação com o total da população apontada pelo censo 2010, foi registrado um furto ou roubo para cada 273 paulistanos nos três primeiros meses do ano.

“O aparelho celular tem grande liquidez e por isso ele aparece como o item mais roubado e furtado. Tem grande potencial de circulação e negociação. Se torna uma moeda de troca nas mãos dos criminosos”, afirma Fábio Bechara, coordenador do Centro de Inteligência da SSP.