A política de segurança pública dos candidatos em São Paulo 79

Jornal GGN – É destaque no Painel da Folha de S. Paulo desta segunda-feira (14) que o empresário Paulo Skaf, candidato do PMDB à sucessão do governador Geraldo Alckmin (PSDB), em São Paulo, apostará “no discurso de lei e ordem” para vencer a disputa eleitoral deste ano.

Segundo colocado nas pesquisas de intenções de voto, Skaf foi chamado de “linha dura” após ter criticado a gestão de Alckmin e afirmado que o tucano é um mandatário “bonzinho” demais diante dos problemas do Estado.

De acordo com a coluna, Skaf declarou que, no lugar de Alckmin, já teria proibido o uso de máscaras em protestos e não esperaria mais de “uma hora” após a depredação que ocorreu nas dependências do Metrô, durante a greve dos metroviários, para demitir os funcionários envolvidos. “Muitos petistas veem o peemedebista à direita de Alckmin. Mesmo assim, prometem apoiá-lo num possível segundo turno”, pontua o periódico.

De fato, o programa de governo que Skaf entregou ao Tribunal Superior Eleitoral no início de julho não contém uma linha sobre como será o diálogo com movimentos setoriais, caso o peemedebista seja eleito. Mas a partir da página 7 da peça, a equipe de Skaf dedica bom espaço às propostas endereçadas à área da segurança pública e administração penitenciária.

Segundo a Folha, elas foram elaboradas com ajuda de Antonio Ferreira Pinto (foto), ex-secretário de Segurança Pública do Estado. O ex-oficial da PM foi exonerado do cargo em novembro de 2012, após São Paulo passar por uma onda de violência que ganhou todos os notíciários. Ele foi substituído pelo ex-procurador-geral de Justiça Fernando Grella, que segue no posto.

Embora tenham surgidos algumas fissuras na relação com o governo Alckmin após sua saída da Secretaria, Ferreira Pinto leva no histórico a atuação de anos nos primeiros escalões do governo paulista que, há duas décadas, é do PSDB.

Ele foi responsável por criar, em 1993, a Secretaria de Administração Penitenciária, e foi alocado como adjunto na Pasta. Cinco anos depois, formou-se procurador de Justiça. Em 2006, foi alçado à titularidade da Administração Penitenciária e, em 2009, virou secretário de Segurança Pública. Um ano depois, repartições da Polícia Civil no Estado ameaçaram entrar em greve, alegando baixos salários e sucateamento da corporação, na contramão de um suposto favorecimento da Polícia Militar. A dificuldade de integrar as duas unidades passa por essa divisão.

No programa de governo, o PMDB de Paulo Skaf, apoiado em alianças com o PSD de Gilberto Kassab e o PP de Paulo Maluf, promete, entre outros pontos:

– Distribuir adequadamente o policiamento ostensivo e preventivo;
– Coibir os pequenos crimes e os comportamentos desordeiros;
– Expandir e aprimorar o uso de tecnologias modernas, sistemas de monitoramento, via câmeras com gestão analítica de vídeos, drones, balões, satélites, gerando capacidade para monitorar todo o Estado;
– Resgatar a cultura da investigação;
– Revisar a distribuição de tarefas dos policiais;
– Apoiar a Operação Delegada [oficializar o famoso “bico” dos policiais], em conjunto com os municípios;
– Implantar programas para combate ao crime organizado;
– Expandir a repressão ao tráfico de drogas;
– Implantar sistema de câmeras para vigilância de áreas estratégicas das divisas do Estado, vinculado ao sistema de inteligência e integrado às câmeras já existentes privadas e públicas;
– Implantar novas Delegacias de Defesa da Mulher, com emprego efetivo de policiais do corpo feminino;
– Implantar o Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC);
– Investir no aprimoramento técnico-profissional dos policiais civis, militares e técnico-científicos.
– Política de valorização das Instituições Policiais e do profissional da Segurança Pública;
– Concluir o plano de expansão de presídios;
– Estabelecer política de construção de presídios específicos para cumprimento de penas no regime semiaberto, como previsto na Lei de Execução Penal;
– Programa de formação de mão de obra para que, em parceria com a iniciativa privada, os detentos possam trabalhar;

– Parcerias Público-Privadas (PPPs) para construção e gestão de presídios.

O continuísmo de Geraldo Alckmin

Já o atual chefe do Executivo paulista elenca, a partir da página 30 do programa de governo entregue ao TSE para um possível segundo mandato, as seguintes propostas para a segurança pública:

– Aprimorar a política de meritocracia (metas e bonificação) como forma de valorizar o policial e aumentar a eficiência;
– Acelerar a integração entre as polícias;
– Aperfeiçoar os mecanismos de controle interno com foco no combate à corrupção e uso racional dos recursos;
– Aprimorar os mecanismos de transparência, inclusive dos indicadores criminais e operacionais;
– Aprimorar a capacidade de investigação;
– Aperfeiçoar o combate às novas formas de criminalidade, em especial a organizada;
– Incrementar o investimento em tecnologia, dotando as policias de novas ferramentas de gestão e de atuação;
– Dar continuidade ao processo de valorização das carreiras policiais;
– Dar continuidade ao processo de profissionalização da gestão de segurança pública;
– Dar continuidade ao programa de videomonitoramento por câmeras instaladas em pontos estratégicos;
– Ampliar o combate aos crimes contra a vida e patrimônio e ao tráfico de entorpecente;
– Aperfeiçoar os mecanismos de participação da sociedade civil na construção e implantação da política de segurança pública;
– Dar continuidade ao processo de fidelização do policial nas ações do Estado, a exemplo da atividade delegada e da diária extraordinária.

E, no que tange as políticas de administração penitenciária:

– Ampliar o programa de escolta de presos por Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária;
– Ampliar o sistema de automatização de portas de celas;
– Capacitar servidores em cursos de idiomas e implementar o programa Diálogo Virtual para presos estrangeiros;
– Implantar sistema de vigilância interna e externa dos presídios com utilização de drones;
– Ampliar o programa de Reintegração Social e Cidadania;
– Continuar o programa de expansão e modernização do sistema prisional;
– Ampliar o programa estadual de videoconferência.

Os diferenciais de Alexandre Padilha

O programa de governo do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT), terceiro colocado nas pesquisas de intenções de voto, dedica mais espaço ao combate à corrupção no Estado. O petista promete “investir na criação e no aperfeiçoamento de órgãos de controle e de investigação, abrindo as portas das informações do Poder Executivo”.

Nessa área, Padilha tem como modelo o prefeito Fernando Haddad (PT), que, ao assumir o Paço de São Paulo, criou a Controladoria Geral do Município (CGM). Em poucos meses, o órgão veio à tona com a Máfia do ISS.

“Manter uma relação republicana e independente com o Poder Judiciário, Ministério Público e demais instituições de justiça e fortalecer os órgãos de controle interno e externo, responsáveis pela fiscalização financeira e orçamentária do governo estadual”, também é meta do ex-ministro.

Além disso, o programa de Padilha também destoa dos demais ao destacar que “a atuação das polícias respeitará o direito a livre manifestação e tratará igualmente cidadãos e cidadãs, independentemente de classe social, renda, cor escolaridade e local de moradia”.

Na área da segurança pública, o candidato do PT elenca como diretrizes gerais:

– Reverter a violência nas regiões mais vulneráveis;
– Ser implacável com o crime organizado e com qualquer mal feito dentro dos órgãos de segurança;
– Cooperar com o governo federal, com os governos estaduais, sobretudo com os quais compartilhamos divisas territoriais, com os governos municipais, com o Judiciário e com os parceiros privados que ampliaram suas ferramentas de segurança e monitoramento;
– Ampliar o espaço do Estado, por meio da Defensoria Pública e do Ministério Público, nas unidades prisionais;
– Desenvolver ações de integração operacional entre as policiais estaduais e de promoção de um salto tecnológico e dos serviços de inteligência policiais;
– Dar atenção especial na proteção às divisas interestaduais, às rotas rurais e urbanas do crime e com as unidades prisionais.

GEORGES HABIB – 28 007 PRTB 178

BOM DIA SRs ,

estou preparando dois ou três documentos para publicar aqui , CASO O DR GUERRA NÃO SE OPONHA ,
em se fazer campanha neste espaço , virei com muito prazer faze-lo.

Podemos mostrar primeiro quem sou , e aos poucos ir postando ideias e debatendo , com os colegas na medida em que surgirem duvidas , a principio ,para os que não me conhecem.

Sou investigador de policia , trabalhei na zona sul de são paulo , posteriormente com a mudança de divisão tornou-se segunda seccional , uma rápida passagem pela centro e atualmente estou na região do abc , mais precisamente no plantão policial de são caetano do sul .

Sou investigador de policia , com 26 anos de efetivo exercício policial , primeira classe , cinco quinquênios , sexta parte e já recebo o abono permanência ha três meses . tenho 51 anos , gestor de segurança publica , bacharel em direito e pôs graduado em gestão publica com enfase em segurança municipal..

ESTOU NO MOVIMENTO SINDICAL DESDE 2007 ,POREM NUNCA FIZ PARTE DE DIRETORIA DE NENHUMA ENTIDADE,
fui delegado sindical durante o período da greve pelo SIPESP para poder gozar de alguma imunidade durante aquele movimento que acabou por culminar naquela agressão descabida por parte do governador em 16 de outubro de 2008 , período no qual estive a frente junto com as demais lideranças do movimento , talvez o mais lindo , da Policia Civil de São Paulo .

Logo apos este grande movimento de 2008 me mantive a frente de varias manifestações de forma independente , vezes aglomerando quinhentas pessoas , e por outras tendo cinco ou seis , mas sempre num movimento critico às politicas publicas descabidas deste governo , que menospreza a policia e deseja em seu intimo nossa extinção ou que nos subjuguemos a um segundo plano inertes , pois policia quando trabalha incomoda governos inoperantes , nas áreas básicas , como e nosso caso.

De outro modo como explicar servidores públicos tão desmotivados e tão desgastados pelo excesso de trabalhos avulsos . Todo servidor tem necessidades minimas atinentes a sua função e para tanto deveriam ganhar , de forma a supri-las , temos muitas lutas pela frente , sendo uma delas a exigência dos itens chamados constitucionais , TAIS COMO , vencimentos pagos na forma de subsídios , aposentadoria especial paritária e integral , e data base .

Paralelamente temos a necessidade de lutar também pela renovação e ampliação do quadro de servidores , que esta bastante defasado com a realidade e com nossas necessidades .

Obvio ninguém é magico e nem leviano para dizer que resolvera tudo sozinho , as forças do estado vão se definindo , baseadas na votação , na influencia na assembleia , na capacidade de lidar com os problemas e no apoio recebido da instituição da qual faz parte , mas colocar o nome da segurança publica em evidencia , lutar por melhorias e contra injustiças , este e um dos nossos objetivos

Eleição passada sem condição alguma fizemos três mil votos , nesta temos mais estrutura de base , contamos com muitos sindicatos do interior nos apoiando , os parceiros se multiplicaram ao longo destes quatro anos , o partido onde estou e neutro e necessita de poucos votos , em relação aos demais , para que conquistemos a vaga na assembleia , e teremos ainda um apoio de outras categorias , obviamente em menor escala , mas complementarão a nossa votação .

Vou postando caso o dr guerra não se incomode , algumas ideias e vamos tirando as duvidas que forem surgindo .

Obrigado aos que nos dão seu apoio , pelo voto de confiança , e por abrir mais este espaço de discussão , a cada um , principalmente à aqueles que nem conheço , muito obrigado , e com certeza , não seremos mais um , e não deixaremos de estar a disposição de todos , sem magicas ilusões ,promessas ou mentiras , pois não precisamos disso , só precisamos ter força dentro do Estado para pleitear e por vezes desmentir fatos criados pelo governo para colocar a opinião publica contra nos , e ai sim num projeto politico futuro , onde procuraremos cada vez mais inserir policiais civis na administração publica , teremos força para peitar o governo de forma ordeira ,

GEORGES HABIB.’, 28 007 PRTB
UNIÃO PELA DIGNIDADE