Advogado de Ferrarezi, Elias Antonio Jacob, afirma que a decisão do governo “é precipitada” 50

 ELPIDIO FERRAREZI

Demitido ex-delegado seccional de Santos

Publicado Por  | 07/03/2014 | 0

Ex-delegado Elpidio Ferrarezi Foto: TV Tribuna/Reprodução

Demissão teve como base condenação por corrupção e lavagem de dinheiro
O ex-delegado seccional de Santos Elpídio Laércio Ferrarezi foi demitido ontem dos quadros da Secretaria da Segurança Pública (SSP) com base em acusações por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Em 15 de outubro de 2012, ele foi condenado a 10 anos e oito meses de prisão pela 1ª Vara Criminal de Bertioga.
O advogado de Ferrarezi, Elias Antonio Jacob, afirma que a decisão do governo “é precipitada”, uma vez que o recurso contra a condenação ainda está sendo analisado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Ex-delegado Elpidio Ferrarezi
Foto: TV Tribuna/Reprodução

As investigações do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) sobre Ferrarezi começaram em 2007, após o ex-delegado Roberto Conde Guerra denunciar, em seu blog, corrupção policial na exploração de máquinas de caça-níqueis na Baixada Santista.

Conforme concluiu o juiz Rodrigo de Moura Jacob, da 1ª Vara Criminal, Ferrarezi utilizou dinheiro captado de forma ilícita, na época em que foi delegado titular de Bertioga, para adquirir, em 2001, uma casa de alto padrão em Bertioga, utilizando-se de ajuda da filha, a advogada, Carla Abibe Ferrarezi Martinez, que teria dissimulado a aquisição. Ela foi condenada a oito anos e quatro meses de prisão.

De acordo com a denúncia formulada pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Núcleo Santos, Carla atuou como testa-de-ferro de seu pai e, ambos previamente conluiados com um empresário, se valeram de dois “laranjas” para ocultarem a propriedade da mansão. Para tanto, segundo os promotores, confeccionaram falsos instrumentos de compra e venda, fraudes que foram verificadas quando um dano ambiental foi  na descoberto na construção da casa.

Para o juiz Rodrigo Jacob, “as conseqüências do crime foram nefastas, pois, a sociedade além de não ser protegida pela autoridade policial, ainda tinha que conviver com delegado corrupto, que mancomunado com sua filha ocultou e dissimulou a origem de seus rendimentos”.

Defesa

O advogado de Elpídio Ferrarezi e Carla Ferrarezi, Elias Antonio Jacob, sustenta que as penas são injustas e “estratosféricas”. Jacob argumenta que o terreno da casa foi comprado por R$ 60 mil por Carla e que a construção não passou de R$ 200 mil, valores que eram compatíveis com a renda dela na época. Para o defensor, a valorização do imóvel ao longo dos últimos anos não pode ser motivo para a condenação de seus clientes. Fonte: Diário do Litoral

– See more at: http://jornaldabaixada.uol.com.br/?p=21893#sthash.LU4P62Fu.dpuf

Todo brasileiro tem o direito de matar uma pessoa na vida 42

Enviado em 07/03/2014 as 23:07 – eduardofiguer

Lendo a matérua de J. Alkimin lembrei-me da fala indignada de um cidadão – usuário da repartição em que eu trabalhava – com um terceiro que desrespeitava seus direitos. Segundo ele, todo brasileiro tinha o direito de matar uma pessoa na vida. A sua afirmação levava em conta os casos de homicídios sem cobertura da imprensa, homicídios “normais” do cotidiano. É verdade, a sensação que se tem é a de que nada acontece, sequer se descobrem os autores.
Quantos homicídios são praticados por dia? Quantos são elucidados?
Pois é! A ganancia sanguinária do “Serial do Brás” foi decisiva para o seu insucesso. Ele tinha o “direito” de matar só um, mas ele foi “olho grande” bem no Centro de Säo Paulo…. Aí serviu de “boi-de-piranha” para autoridade televisiva…
Se o agora “Serial do Brás” tivesse parado no saxofonista, certamente, nada teria sido descoberto…