DESABAFO DE UM INVEJOSO ( continuação ) – Delegado do Camaro amarelado caiu na malha fina do Ministério Público, mas subiu para o DEIC…Por que a Administração não recolhe a arma , a funcional e o distintivo da Excelência ? 40

Delegado do Deic é alvo de investigação do MPE

Promotores suspeitam de enriquecimento ilícito do titular da Delegacia de Roubo a Bancos; ele teve os sigilos bancário e fiscal quebrados

31 de março de 2014 | 2h 02
Luciano Bottini Filho – O Estado de S.Paulo

O Ministério Público Estadual (MPE) obteve na Justiça a quebra dos sigilos bancário e fiscal de um delegado do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic), suspeito de enriquecimento ilícito com a prestação de serviços de segurança privada dentro da Delegacia de Roubo a Bancos.

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Segundo a investigação, Fabio Pinheiro Lopes possuiria um patrimônio incompatível com sua renda, como um Chevrolet Camaro de R$ 172 mil, e relógios avaliados em R$ 162 mil.

Procurado pelo Estado por meio de seus advogados, o delegado Lopes não se manifestou. A assessoria de imprensa do Deic também não comentou o caso.

Os rendimentos de Lopes como delegado de polícia de primeira classe, segundo a Secretaria de Segurança Pública, são de R$ 8.064,03. Dados obtidos pela Promotoria dão conta de que ele é sócio de uma empresa titular de glebas rurais de 95 alqueires e que teria recebido nos últimos 20 meses R$ 485 mil. Sua residência seria avaliada em R$ 1,233 milhão e uma consulta nas suas movimentações financeiras, segundo o MPE, indicou fluxos bancários considerados suspeitos pelos promotores.

Bancos. Um dos esquemas que podem ter levado ao enriquecimento de Lopes, apontam as investigações, seria o pagamento feito por bancos privados interessados em “atendimento preferencial no Deic”. Assim, agentes dariam prioridade para resolver os crimes em agências cobertas pela assessoria particular e até monitorariam quadrilhas para impedir assaltos.

A decisão contra Lopes foi dada pela Justiça no começo do mês e cabe recurso. As informações vão para o inquérito civil em que Lopes é investigado sob suspeita de improbidade administrativa. Ele já havia sido investigado pelo MPE em 2009, por suspeitas de corrupção ligada ao escândalo da venda de cargos na Polícia Civil durante a gestão do então secretário adjunto da Segurança Lauro Malheiros Neto. Nada foi comprovado na época contra o delegado.

https://flitparalisante.wordpress.com/2012/08/20/problema-social-e-delegado-desfilar-com-automovel-de-r-199-00000/

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Pois é , continua difícil de se entender  e explicar a prosperidade de alguns delegados de polícia. 

Como é que pode , enquanto a imensa maioria das autoridades policiais sobrevivem endividados , nem sequer podendo comprar um terno chinês da Colombo ,  alguns afortunados debochadamente continuando vestindo Armani.

Armani , Rolex , Hublot, Prada e Hermès.

Apartamentos de três milhões, Camaro pro papai e Evoque pra perua. 

Pior: por mais que aprontem CONTINUAM SEMPRE TRABALHANDO NAS BOCAS RICAS DA POLÍCIA CIVIL. 

Quanto custa a titularidade de uma delegacia do DEIC ? 

A Administração dá excelentes cargos para esses debochados notórios  ,  enquanto que por uma simples suspeita por conta de ninharia recolhe armas , funcional e distintivos de bons policiais; ainda exigindo que se aposentem como condição de dar uma aliviada nos procedimentos.

Escárnio!

Será que para ser delegado do DEIC ( e outras bocas-ricas ) é necessário ser rico empresário ou por ser delegado do DEIC ( e outras bocas- ricas ) é necessário criar empresa para lavagem da propina ?

ovo galinha 

PF tem de virar agência autônoma, diz Troncon 22

PF tem de virar agência autônoma, diz Troncon
Superintendente do órgão em São Paulo afirma que subordinação pode ser prejudicial
29 de março de 2014 | 2h 07
Fausto Macedo – O Estado de S.Paulo
O superintendente regional da Polícia Federal em São Paulo, delegado Roberto Troncon, defendeu ontem a transformação da corporação em uma Agência de Investigações Criminais, dotada de independência e autonomia financeira e administrativa e desatrelada do Executivo. Pela proposta de Troncon, o diretor-geral da PF seria sabatinado pelo Senado, como os ministros do Supremo Tribunal Federal, e nomeado diretamente pela Presidência da República, com mandato de 4 anos, sem direito à recondução.

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Marcelo Camargo/ABr

Sem interferência. Troncon: “Temos autonomia, mas não temos garantia legal nenhuma”
A PF é subordinada ao Ministério da Justiça e cabe a ela investigar crimes contra a União, fraudes ao Tesouro, desvios de verbas federais, narcotráfico e o combate às organizações criminosas. Seus policiais têm agido com desenvoltura, mas a legislação não lhes garante segurança e a certeza que não serão removidos de suas unidades se, eventualmente, atingirem interesses políticos ou de governo. A própria instituição não está livre de boicotes, como cortes no orçamento.

A PF completou ontem uma história de 70 anos. Troncon alertou seus pares que é hora de mudanças. “Avançamos muito na última década, somos reconhecidos por nossa atuação incansável, as pesquisas de opinião nos reconhecem como instituição respeitada e de credibilidade. E daqui para a frente? São muitos os desafios em termos de segurança pública que exigem uma reorganização da Polícia Federal. Temos um peso enorme nos ombros.”

Seu relato tem alcance excepcional porque, desde 1995 na carreira, ocupou cadeiras estratégicas, como a de diretor para o combate ao crime organizado em todo o País. Notabilizou-se pela condução de inquéritos sensíveis contra políticos e gestores. “Se o órgão de investigação é parte do Executivo pode haver, hipoteticamente, casos em que o investigador vai atuar contra ocupantes de cargos públicos relevantes. Se ele é subordinado, se o órgão de investigação está dentro da hierarquia do Executivo, essa relação de subordinação, em tese, pode prejudicar a apuração isenta.”

Troncon advertiu que “há muitos meios de se boicotar uma instituição e não é só com a ordem direta”. “Não quero ser leviano e nem mencionar nenhum caso específico, mas numa situação hipotética, pode-se boicotar recursos para uma instituição em determinado momento. Sem recursos financeiros para investimentos, para a gestão do dia a dia, não se consegue fazer tudo o que tem que fazer. Nem aqui, nem em nenhum outro órgão público e nem na iniciativa privada. O órgão de investigação criminal nunca vai atuar contra o interesse de Estado, jamais, mas contra o interesse de um governante qualquer.”

Troncon disse que sua polícia “não admite nenhum tipo de interferência nas investigações que faz”. “Temos autonomia e não há interferência interna e muito menos de fora, mas não temos nenhuma garantia legal. Quero enfatizar que, apesar de não haver uma proteção legal para sua ação, ao longo dos últimos 20 anos a PF desenvolveu e consolidou cultura de independência que está no coração de cada um de nós, policiais federais. Ela é hoje um dogma dentro da PF. Nós investigamos. Não interessa se um caso de fraude em licitação vai atingir ocupante de cargo público eleito pelo partido da situação ou da oposição. Investigamos fatos e não pessoas. Vale sempre para o mais humilde e para o mais poderoso.”

O delegado apontou para o Ministério Público, a quem a Constituição confere poderes e prerrogativas. “O MP adquiriu independência administrativa, financeira e funcional, o que deu resultados excelentes.” Para ele a configuração do MP deve ser aplicada “a um outro órgão de atividade muito específica, que é a atividade de investigação criminal, crucial para enfrentamento da impunidade”.

Esgotamento. O chefe da PF em São Paulo assinala que desde 1988, a corporação exerce atribuições “típicas do Executivo” – polícia preventiva, controle de armas e produtos químicos, fiscalização da segurança privada, emissão de passaportes e monitoramento de imigrantes em portos e aeroportos. Essa massa de tarefas sufoca a instituição, porque força o deslocamento de grande parte do efetivo para missões que não são de investigação propriamente – a fase pré processual.

Ele aponta para o esgotamento do sistema. “Hoje a Polícia Federal não reclama, missão dada é missão paga. Falo em meu nome. A gente não reclama, a gente se desdobra. Mas estamos chegando num ponto de utilização máxima da estrutura e dos nossos recursos humanos para equilibrar tantos pratos. Algo tem que ser reformulado.”

Troncon anota que cada organismo tem seu dever – a polícia é o Estado investigador, a procuradoria o Estado acusador, e a Justiça o Estado julgador. “Devem ser absolutamente independentes e autônomos entre si e dos Poderes Executivo e Legislativo”, prega o delegado.

Sugere que a PF execute atividade exclusivamente de investigação criminal. As demais tarefas, de polícia administrativa, ficariam sob comando do Executivo. “A PF deveria ser transformada em órgão com a conformação de uma Agência com autonomia administrativa, funcional e financeira. Os 14 mil cargos que a PF dispõe seriam suficientes para melhor desempenhar a e repressão criminal.”

Maior parte da população quer anular Lei da Anistia, aponta Datafolha 48

RICARDO MENDONÇA
FOLHA DE SÃO PAULO

31/03/2014 03h43

Uma pesquisa inédita do Datafolha sobre a Lei da Anistia mostra que a maior parte da população, 46%, é a favor da anulação da norma tal qual ela é aplicada hoje. Os que são contra somam 37%. Outros 17% não sabem dizer.

Hoje, exatos 50 anos após o golpe de 1964, também há mais brasileiros a favor do que contra à proposta de punição dos que torturaram presos políticos na ditadura.

Agora, 46% defendem castigo aos torturadores e 41% são contra. Indiferentes e pessoas que não souberam opinar são 13%. Em 2010, quando o Datafolha fez essa pergunta pela primeira vez, o resultado foi o inverso: 45% eram contra, 40% a favor.

A pesquisa atual, com 2.614 entrevistas, foi feita em 19 e 20 de fevereiro, antes da onda de eventos e reportagens sobre os 50 anos do golpe. E antes da repercussão do depoimento do coronel reformado Paulo Malhães à Comissão Nacional da Verdade.

No último dia 25, Malhães narrou como torturava, matava e dilacerava corpos de opositores durante a ditadura. Disse não ter qualquer arrependimento disso.

Editoria de Arte/Folhapress

Para o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, os resultados mostram uma sociedade dividida: “Considerando a margem de erro [2 pontos], as taxas são parecidas”.

Segundo ele, a efeméride e o depoimento de Malhães influenciariam pouco nos resultados. “É um tipo de informação que atinge um segmento muito específico da população, só os mais informados e escolarizados”, diz.

Recortes por instrução e renda dão uma pista disso. Entre os que têm nível superior e ganham mais de R$ 7.240, o apoio à punição de torturadores sobe para 58%.

ATENTADOS

O Datafolha também perguntou se é o caso de reexaminar atentados contra o governo cometidos por militantes opositores da ditadura.

A proposta não tem força política ou jurídica. Autores de atentados já foram julgados e penalizados com prisões, conforme legislação da época. E muitos sofreram punições não previstas na lei, como tortura e morte.

Apesar disso, a ideia costuma ser repetida por alguns defensores da ditadura em resposta aos que pedem punição aos torturadores.

Resultado: 54% responderam que sim, esses casos merecem reexame. Quando o instituto perguntou se todos deveriam ser julgados hoje, torturadores e ex-militantes, 80% apoiaram.

O ex-ministro José Gregori (Justiça), presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP, diz que o apoio crescente à punição de torturadores “é produto dos fatos aterrorizadores que têm vindo à baila na Comissão da Verdade”.

“Mas isso não modifica a minha posição de que a Lei da Anistia deve ser mantida como está”, diz. “Ela deu-se numa fase de muita complexidade. E embora não seja perfeita, cumpriu um papel importante para a redemocratização ser pacífica.”

O historiador Marcelo Ridenti vê influência externa nos resultados da pesquisa. “Em muitos países têm sido feitas comissões da verdade: África do Sul, vários na América Latina, leste europeu. É uma consciência internacional que tem sido incorporada por setores crescentes da opinião pública brasileira.”

POLÊMICA

Lei da Anistia e punição a torturadores são temas polêmicos nos meios político e jurídico. Criada em 1979, a Lei 6.683 anistiou todos os que haviam cometido “crimes políticos” entre 1961 e 1979.

Opositores foram perdoados, exilados puderam voltar.

Desde então, agentes do Estado acusados de sequestro, tortura, assassinato e ocultação de cadáver também passaram a recorrer à Lei da Anistia para evitar punições.

Eles alegam que se tratou de uma espécie de pacto nacional pelo esquecimento recíproco das violências. Juridicamente, se agarram a um trecho da lei segundo o qual a anistia também é válida para “crime conexo”.

A disputa está na interpretação dessa expressão. Para os acusados de tortura, conexos seriam todos aqueles crimes praticados no contexto geral da disputa política da época, independentemente do lado em que estavam.

Para os defensores da revisão da lei, essa interpretação não faz sentido jurídico, já que, na prática, representaria uma autoanistia.

Em 2010, o Supremo Tribunal Federal analisou o assunto e decidiu que a Lei da Anistia também valia para os torturadores do regime militar.

Meses depois, a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou o Brasil num caso da Guerrilha do Araguaia justamente por causa dos efeitos dessa interpretação da Lei da Anistia.

R$ 20 por hora para PM que vender a folga – PSDB continua mentindo e capitalizando politicamente o sangue e suor de humildes policiais militares 116

Governo Alckmin vai pagar ‘bico’ para PMs a partir de abril

GABRIELA TERENZI
DE SÃO PAULO

27/03/2014 12h59

O governo do Estado de São Paulo vai começar a pagar policiais militares que fizerem ‘bicos’ para prefeituras. A medida, que entra em vigor em abril, foi anunciada hoje pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar, de cerca de R$ 20 por hora, será paga para policiais que atuarem em cidades que hoje não têm condições de arcar com os custos do bico oficial.

Gabriela Terenzi/Folhapress
O secretário Fernando Grella e o governador Geraldo Alckmin durante evento da PM
O secretário Fernando Grella e o governador Geraldo Alckmin durante evento da PM

Segundo o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella, a diária será paga, inicialmente, a mil policiais por dia. Para ele, a medida tem como vantagens a velocidade de implantação, comparada ao tempo que se leva para formar novos policiais, e o aumento de segurança. A PM tem hoje cerca de 100 mil policiais em todo o Estado.

Ainda não foram definidas as cidades que serão chamadas para firmar parceria com o governo. Segundo o secretário, estudos técnicos com a polícia militar estão sendo feitos para determinar que locais serão beneficiados com o aporte de recursos estaduais. “Pode ser capital, alguma parte da Grande SP. Nós vamos dar prioridade às áreas mais críticas”, disse.

“Essa é uma forma que nós encontramos para aumentar o número de policiais [em circulação nas ruas]. Mesmo se nós quiséssemos formar 5.000 por ano, não temos condições. O bico é uma realidade em todo o país, então por que não permitir que ele o faça com todas as garantias? Temos um grande número de policiais que estão morrendo em bicos não oficiais, sem estarem fardados, expostos”, disse o secretário.

“Nós fizemos a atividade delegada com 39 cidades e isso está crescendo rapidamente. Em vez de o policial fazer bico, ele trabalha na atividade delegada, armado, fardado, sob o comando da PM”, disse o governador. “Isso vai ter um custo financeiro para o Estado, mas é uma medida importante para ter mais policial na rua.”

Questionado sobre a possibilidade de os municípios deixarem de pagar a atividade delegada com a possibilidade de receberem recursos estaduais, Grella afastou esse risco e disse que segurança pública tem que ser “obra coletiva”.

“Aqueles municípios que puderem e tiverem condições, estarão beneficiando a sociedade. Nos pontos em que a atividade delegada pelas prefeituras não for possível, nós vamos fazer um esforço pra atender diretamente com recursos do Estado.”

Manual de sobrevivência do policial civil…( Sob o governo do PSDB, esclarecimento tem que ser 0 % ) 70

Fubica, faço minhas as suas palavras e acrescento mais algumas:
A cara de quem tem um bom tempo de polícia é puxar plantão, mas puxar na maciota. Sou agente policial e faço B.O., sim, no desvio de função. Não sou puxa-saco tão pouco ganho um J por isso. Acontece que não quero ver aquelas pessoas sentadas na minha frente por horas. Já percebi muitas mexendo em celulares com o objetivo de gravar ou tirar fotos do plantão. Não gosto dessas pessoas e quero me “livrar” o mais rápido possível delas. Que elas se dirijam às suas gomas com o papel debaixo do sovaco, feias e felizes. Piça por prevaricação e mal atendimento eu não respondo mais. Alguns polícias fazem questão de puxar um plantão abarrotado de zé-povinho… eu gosto de cumprir minhas 12 horas o mais sossegado possível.
Evito entrar em atrito com os “colegas” da PM mas, é cada um no seu quadrado. Se trazem preso machucado é a cara deles socorrer e trazer a papeleta médica. Não fico sensibilizado quando os coxas apresentam ocorrências “sem novidade”… quase sempre estão escondendo alguma cagada.
Bater em preso? Nem pensar! Levo em consideração as prisões em forjantes e o fato de que o acusado não me tirou nada. Maltratar parente de preso também é outra furada.
Usar viatura? É uma briga danada pois não quero mais sair de vtr na rua. Quase sempre é o escrivão calça-branca e vibrador que sai com o delegado. Eles que se virem na rua. Faço questão de abrir o talão para os dois só para ter certeza de que o meu nome não está nele.
Há tempos não entro num puteiro e nem fico dando bobeira bêbado em bar de periferia. Podem pesquisar: a maioria dos assassinatos de policiais civis ocorre em bar, quando o camarada está chapado de álcool e sem condições de se defender.
Faço questão de avisar o delegado sobre qualquer tipo de ocorrência que chega no balcão. É a cara dele. Ganha pra isso e ganha muito mais que eu. Não dou bica em nada.
Minha motinha é véia mas está no meu nome, com IPVA pago, placa legível, tudo nos conformes. Dá gosto de ver a cara de bunda do PM quando se vê obrigado em me dispensar da abordagem pois NÃO DEVO PORRA NENHUMA PRO ESTADO!!! Ficar mijando pros coxas é atitude das mais baixas que um policial civil pode ter.
Arma? Sempre na cintura, limpa, lubrificada e preparada pra pronto uso. Mas não tenho mais a pretensão de “ajudar a sociedade”. Eles não gostam da gente. A mídia não gosta da gente. Esses ladrões de banco que estão no poder não gostam da gente. Nem o Edir Macedo gosta da gente…
Em suma: já fiz muito pela polícia. Já ajudei a colocar muita gente na cadeia. Conheço vários policiais que estão na pior: doentes, viciados, largados pela família. Tudo por causa das putas, das drogas, das casas-de-caboclos… conheceram o ápice e hoje estão na sarjeta. Levam uma vida indigna.
Se eu pudesse aconselhar esses mais novos, diria o seguinte: ganhe essa merreca de salário no sapatinho, aproveite sua família, faça uns bicos para complementar a renda e não saia pelas ruas como se fosse um louco… agora, quer sair na rua pra trombar ladrão e voltar pra casa com um tiro de fuzil? Vá em frente! A vida é sua. Quer tomar um jotinha? Esse é o lugar. Mas saibam que tudo tem um preço. Você pode não acreditar, mas: o diabo dá e depois toma.
Governo? Estão cagando e andando para nós.

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VAMOS NOS MANTER POLICIAIS, SE ASSIM QUEREMOS , E VOLTAR PRAS NOSSAS CASAS SÃOS E SALVOS.
1- ANDAR COM O CARRO EM ORDEM, PRA NÃO TER QUE FICAR NA MÃO DE PM’S.
2- BEBER , SÓ SE ESTIVERMOS COM UM AMIGO SÓBRIO PARA CONDUZIR NOSSO VEÍCULO.
3-ARMA, PUTARIA E BEBIDA NÃO COMBINAM, HJ POLICIAL TEM QUE PASSAR QUINHENTOS METROS DE PUTARIA, ( CASAS ESTILO LOVE STORY PRINCIPALMENTE).
4- NÃO ESQUEÇAM A PORRA DO TALÃO, ABRIU A PORTA DA VTR , ABRA O TALÃO.
5- PRA QUE CORRER COM A VTR??? PRA COLIDIR, COM ESSES MILHARES DE BARBEIROS QUE TRANSITAM PELA CIDADE, VELHÃO POR MAIS QUE VOCê CORRA, PODE TER CERTEZA, NÃO E VC QUEM VAI RESOLVER A SITUAÇÃO, É CLARO QUE NUM CASO DE CONFRONTO COM COLEGAS, SOCORRO A COLEGAS AI SIM TEM QUE TUCHAR O PÉ, MAS CORRER PRA FAZER MÉDIA, SAIA DESSA, JÁ VIRAM QUANTO CUSTA UMA HYLUX??? BATER VTR TER QUE PAGAR E AINDA FICAR NUMA MACA DE HOSPITAL, REDUÇÃO SALARIAL, NINGUÉM MERECE!!!!!!!
6- PODE BATER? NÃO, NÃO PODE!!!! ENTÃO ESSE NEGÓCIO DE QUERER DAR CORRETIVO EM VAGABUNDO JÁ ERA, , O QUE VAI MUDAR DAR UM CACETE EM DETERMINADO VAGABUNDO PRA RACHAR BRONCA? RACHANDO OU NÃO; A POPULAÇÃO, O GOVERNO DO ESTADO, A IMPRENSA E TODO O MUNDO VAI CAGAR E ANDAR PRA VC E PRA POLÍCIA.
7- CUIDADO, SEMPRE TEM UM ZÉ MANÉ GRAVANDO TUDO QUE O POLICIAL ESTÁ FAZENDO, A ALEGRIA DO ZÉ POVO E PEGAR UM “FURO” DO” SEU POLÍCIA” PRA POSTAR NA REDE.
8- CELULAR É UM PERIGO, NÃO DESACREDITE QUE VC POR MAIS SOSSEGADO QUE SEJA, POR MEIO DE ALGUM TERCEIRO, VC PODE ESTAR NO GRAMPO, E QUALQUER ASSUNTO SUSPEITO LHE MANDA PRA CADEIA.
9- TEM MUITO ESPERTINHO POR AI UTILIZANDO VTR COMO SE CARRO PARTICULAR FOSSE, O GOVERNO ESTA DE OLHO, NÃO DEMORA MUITO, VAI CHAMAR POLICIAL PRA EXPLICAR CONSUMO EXCESSIVO, FIQUEM ESPERTOS AS CONCESSIONÁRIAS DE PEÁGIO JÁ ESTÃO FAZENDO SEUS RELATÓRIOS, AI MEU AMIGO VC QUE VAI PRO INTERIOR DE “BARCA” PREPARE A LOMBA PRA SENTA LA NA CONSOLAÇÃO 2227.
10- AMIGO POLICIAL, LEIA A LEI ORGÂNICA DA POLICIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO AO MENOS UMA VEZ POR MÊS, ELA É QUEM SEGURA SUA ONDA, ESQUEÇA CHEFE DOS TIRAS, DELEGADO TITULAR, DIVISIONÁRIO etc…etc…
NINGUÉM SEGURA NADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

NÃO É QUESTÃO DE SER CUZÃO, NÃO QUERO PROCURADOR ‘GOZANDO’ às MINHAS CUSTAS, NEM ÀS CUSTAS DE BONS POLICIAIS.
QUANDO O GOVERNO E A POPULAÇÃO ESTIVER COM A FACA NO PESCOÇO E PRECISAR , IMPLORAR QUE PARTAMOS PRO ARREBENTO, AI SIM PODEM CONTAR COM A POLÍCIA CIVIL , A GENUÍNA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

A Segurança Pública de São Paulo está falida; ninguém tem vontade de trabalhar sob esse governo mentiroso e cruel para o funcionalismo 198

Roubos têm nona alta seguida em SP; homicídios registram queda

Disparada de crime pode levar governo a rever meta para pagamento de bônus a policiais ;

Secretário atribui parte da alta à permissão do registro de roubos pela internet; analistas veem falha de policiamento

ROGÉRIO PAGNAN

REYNALDO TUROLLO JR.

DE SÃO PAULO

Os registros de roubos dispararam em fevereiro no Estado de São Paulo, apontam estatísticas de crimes divulgadas ontem pelo governo.

Foi o nono aumento mensal consecutivo e o maior registro deste crime feito pela polícia no mês de fevereiro desde o ano de 2001, início da série histórica da Secretaria da Segurança Pública.

Os casos tiveram aumento de 47,5% na capital e 37,2% no Estado em relação ao mesmo mês do ano passado.

Na cidade de São Paulo, os registros subiram de 8.928 para 13.166. No Estado, passaram de 18.426 para 25.274.

Roubos de veículos, que estão fora dos dados de roubos em geral, também tiveram alta, de 29% na capital e de 28,5% em todo o Estado.

O salto pode fazer o governo rever as metas para pagamento de bônus a policiais, instituídas em janeiro.

Para receber a bonificação de até R$ 2.000, a polícia teria que estancar o aumento dos roubos no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2013. Considerando o mau desempenho dos dois primeiros meses do ano, seria necessário fazer os roubos caírem 75% em março –meta considerada irreal.

Por outro lado, o Estado teve queda no número de casos de homicídio de 11,3% em relação a fevereiro do ano passado. Com isso, conseguiu reduzir a taxa de assassinatos por 100 mil habitantes para 10,3, um dos menores índices da história recente.

O secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira, atribuiu parte dos aumentos à delegacia eletrônica, que passou a permitir o registro de roubo pela internet, aumentando a notificação do crime.

Segundo Grella, estudo feito na secretaria diz que, se não fosse a delegacia eletrônica, o crescimento não seria de 37,2% no Estado, mas de 27%. A secretaria não apresentou o mesmo cálculo considerando apenas a capital.

“O impacto da delegacia eletrônica foi algo que não foi previsto [quando instituídas as metas]. Isso não pode prejudicar o esforço do policial.”

Ainda para justificar o crescimento dos roubos, o governo paulista disse que fatores econômicos e sociais interferem no resultado e culpou a proliferação de drogas no país como um dos motivos.

“Vivemos um problema que não é local. Não é da cidade de São Paulo e do Estado de São Paulo. É nacional.”

Grella negou que estivesse isentando o Estado de responsabilidade. Afirmou que São Paulo não tem o poder de alterar a legislação e aumentar a eficácia da Justiça. “Estamos fazendo a lição de casa.”

POLÍCIA OSTENSIVA

Para o professor da UFMG e especialista em segurança Luís Flávio Sapori, o crescimento dos roubos ocorre em outros Estados, como Minas Gerais e Rio de Janeiro, mas “um crescimento de 47% é um fenômeno singular”.

“O crime de roubo depende da capacidade ostensiva da polícia. Uma explicação bem provável do que está acontecendo em São Paulo é que a polícia está perdendo operacionalidade”, afirma.

Segundo Sapori, que foi secretário de Segurança de Minas e implantou o sistema de bônus no Estado, é preciso analisar a motivação policial e os recursos humanos e logísticos da corporação.

O professor da Unesp de Araraquara José dos Reis Santos Filho também diz não ver “indícios de mudanças culturais, econômicas ou sociais” que expliquem o aumento dos roubos.

“Se você tem policiamento preventivo, cuja função é evitar [roubos] através de patrulhamentos em locais complicados, a primeira pergunta é: ele está funcionando?”

De cada 10 queixas, 4 foram pela internet

DE SÃO PAULO

O governo de São Paulo informou ontem que os registros de roubo feito pela internet representaram quase 40% (9.867) de todas as comunicações do crime feitas no Estado em fevereiro (25.274).

O registro de roubo pela internet foi disponibilizado pelo governo em dezembro passado. Antes, só era possível comunicar crimes menos graves, como furto, quando não há violência contra a vítima.

Segundo a polícia, após o internauta registrar o roubo pelo computador, ele deverá ser procurado pelo distrito policial mais próximo que deverá prosseguir com as apurações.

Gilmar Mendes sepulta o direito de greve de todos os policiais civis 167

A PF e o direito de greve

22 Mar 2014

O ESTADÃO

Policiais federais são um grupo armado, parte do aparato de segurança do Estado, razão pela qual não podem fazer greve – e, uma vez que façam, devem ser punidos com o corte integral dos dias parados. Esse foi o entendimento do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao analisar reclamação da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) ante o corte do ponto de agentes que fizeram greve em janeiro passado. Tal decisão é importante porque deixa claro que é muito estreita a margem dos policiais para manifestar descontentamento com suas condições de trabalho. E assim deve ser, pela simples razão de que a sociedade não pode permitir, ainda que haja bons motivos, que agentes responsáveis pela manutenção da ordem pública cruzem os braços – e, armados, possam constituir ameaça à sociedade que devem proteger.

A Fenapef ajuizou reclamação no STF depois que a 13.ª Vara Federal do Distrito Federal considerou a greve ilegal e autorizou a União a cortar o ponto dos manifestantes. No recurso, o sindicato alegou que os policiais federais têm o direito constitucional à greve, usando como base uma decisão do STF tomada em 2008 a respeito do direito de greve dos servidores públicos. Na ocasião, o Supremo determinou que, até que o Congresso decida enfim regulamentar esse direito, os servidores públicos poderão se mobilizar segundo os parâmetros da lei referente aos trabalhadores da iniciativa privada – desde que se respeite a óbvia necessidade de manutenção dos serviços, principalmente em áreas essenciais.

Conforme o entendimento da Fenapef, os policiais federais não apenas têm direito à greve, como fazem jus ao salário integral mesmo durante a eventual paralisação. Justificouse dizendo que seguiu os prazos legais, informando com antecedência às autoridades sobre a realização do protesto, razão pela qual a punição, com o corte do ponto, seria um ato de intimidação para obstruir o direito de greve da categoria.

A Justiça Federal, porém, esclareceu que a legislação de greve dos trabalhadores da iniciativa privada, invocada pela Fenapef em sua defesa, autoriza plenamente o desconto dos dias não trabalhados por motivo de greve. “O direito à greve previsto na Constituição Federal não pressupõe direito incontestável à percepção integral dos vencimentos”, diz a sentença.

Gilmar Mendes aceitou esse argumento, mantendo o corte do ponto, pois considerou que o serviço da PF é essencial e, portanto, não poderia sofrer nenhum tipo de paralisação, conforme entendimento do próprio STF em julgamentos anteriores. Ademais, e este é um ponto importante, o ministro disse que “policiais em geral, em razão de constituírem expressão da soberania nacional, revelando-se braços armados da nação, garantidores da segurança dos cidadãos, da paz e da tranquilidade públicas, devem ser equiparados aos militares e, portanto, devem ser proibidos de fazer greve”.

 

A Fenapef manifestou “indignação” com a decisão de Gilmar, pois considera que há motivos de sobra para greves dos policiais. Há tempos os agentes se queixam do corte de investimentos na PF, acentuados no atual governo. Entre outros problemas, queixam-se da falta de pessoal para apoio administrativo – o que obriga a PF a deslocar agentes para tarefas burocráticas – e também de falta de dinheiro para manutenção de aeronaves que atuam no combate ao narcotráfico. Tal quadro, parece claro, representa um risco para áreas sensíveis da segurança nacional.

Ainda assim, nada disso autoriza que policiais interrompam seu trabalho. Ante as derrotas judiciais, o sindicato dos policiais federais diz que seu movimento de reivindicação “evoluiu” e que é uma “tendência moderna” fazer atos públicos em vez de greves. Desse modo, segundo sua visão, a sociedade não sofre e não há motivo para cortar o ponto dos manifestantes. O problema, contudo, permanece o mesmo, pois o policial, ao participar de uma passeata, ainda que seja apenas por algumas horas, está deixando de cumprir suas tarefas, consideradas essenciais para o conjunto da sociedade.

Governo de São Paulo faz valer o direito de “meter” atrás das grades 115

Grevistas de SP liberam visitas íntimas para detentos

Estadão ConteúdoEm Araçatuba (SP)

21/03/201417h43

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O comando de greve dos agentes penitenciários de São Paulo decidiu nesta sexta-feira (21) liberar as visitas íntimas e de parentes aos detentos neste fim de semana nas unidades prisionais do Estado. Os grevistas ameaçavam suspender as visitas, caso o governo não retomasse as negociações, mas mesmo assim recuaram, para não ferir a lei de greve.


Greve dos agentes penitenciários de São Paulo6 fotos

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21.mar.2014 – Policiais militares são acionados para garantir a transferência de presos para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pontal, na Grande São Paulo. O balanço da SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) aponta que 88 das 158 unidades prisionais do Estado estão com parte de seus serviços paralisada por causa da greve dos agentes penitenciários, que já dura 11 dias Leia mais Edson Silva/Folhapress

A liberação foi decidida após assembleias realizadas na noite de quinta-feira (20), nas quais a categoria votou pela manutenção do movimento, que paralisa, segundo os sindicatos, 150 das 158 unidades prisionais existentes no Estado de São Paulo. As visitas serão realizadas sábado e domingo, entre 8h e 16 h. “Decidimos manter o atendimento às visitas porque não podemos penalizar os presos. Nossa divergência é com o governo do Estado, que teima em não negociar com a categoria, embora esteja divulgando o contrário”, disse o presidente do Sindasp (Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo), Daniel Grandolfo.

Os grevistas continuaram nesta sexta-feira com os bloqueios nas unidades prisionais e novamente a Tropa de Choque e a Força Tática da PM foram acionadas para fazer cumprir a remoção de detentos.

Segundo o Sindasp, foram registradas ocorrências entre PMs e grevistas nos CDPs (Centros de Detenção Provisória) de Pinheiros e Belém, e no complexo de Campinas/Hortolândia, além de unidades em Ribeirão Preto, Franca, Jundiaí, Piracicaba e Cerqueira César. “Em algumas unidades, como em Pinheiros e Belém, houve confrontos, com grevistas sendo agredidos com cassetetes de borracha e spray pimenta”, disse Grandolfo.

Segundo ele, em parte das unidades, as viaturas com os detentos retornaram com os presos para as cadeias de origem, mas em outras, onde as viaturas entraram na área externa das unidades, a inclusão dos presos no xadrez foi realizada pelo pessoal da Polícia Civil –principalmente delegados que acompanham as viaturas– e diretores de presídios, que ocupam cargos de confiança não entraram em greve.

Isso acontece porque a orientação do sindicato é para que, quando não conseguirem impedir a entrada da tropa de choque, os agentes devem entregar as chaves dos pavilhões aos diretores e deixar o presídio. “O que percebemos é que, felizmente, estão tomando cuidado para evitar que a Tropa de Choque entre nos raios, porque se isso acontecer, com certeza haverá rebeliões”, disse Grandolfo.

Outro lado

Em nota, a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) diz que apenas 88 unidades estão com serviços prejudicados pela greve e voltou a lembrar que os sindicatos foram notificados da liminar que os proíbem de impedir os serviços da comunidade carcerária. A nota também reafirma que o governo do Estado mantém disposição de negociar.

A escória fardada… 37

Coronel revela que corpo de Rubens Paiva foi jogado em rio, diz comissão

Militar diz que outras vítimas da ditadura foram lançadas em um rio.
Ele falou também de outras pessoas torturadas na ‘Casa da Morte’.

Do G1 Rio, com informações do Jornal Nacional

Um coronel reformado do Exército, Paulo Malhães, de 76 anos, revelou à Comissão da Verdade que o corpo do ex-deputado Rubens Paiva, morto em 1971 durante a ditadura militar, foi jogado em um rio de Itaipava, na Região Serrana do Rio, como mostrou o Jornal Nacional. Ele falou também de outras pessoas torturadas na “Casa da Morte” que os agentes da repressão usavam, também na Região Serrana. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (21) no jornal O Globo.

A advogada Nadine Borges e o jornalista Marcelo Auler, da Comissão da Verdade no Rio, estiveram com o coronel duas vezes na casa onde ele mora, na Baixada Fluminense. Ele coordenou o Centro de Informações do Exército no Rio (CIE), durante a ditadura militar.

No depoimento à Comissão, ele revelou o destino dos corpos das vítimas que passaram por um centro de tortura clandestino em Petrópolis, a “Casa da Morte”. Segundo a Comissão da Verdade, o coronel disse que a “Casa da Morte”, em Petrópolis, era um laboratório e servia de modelo para centros idênticos em nove estados – RS, SC, PR, SP, BA, PE, CE, PA, MA.

Em declarações publicadas na edição de domingo do jornal O Globo, o coronel revelou o destino dado ao corpo de ex-deputado Rubens Paiva, desaparecido em 1971. Rubens Paiva foi torturado e morto em dependências militares, no Rio.  Segundo Paulo Malhães, os restos mortais foram enterrados numa praia e, mais tarde, desenterrados e jogados ao mar. O coronel Paulo Malhães confirmou parte dessa história à Comissão da Verdade. De acordo com o depoimento à Comissão, o coronel confirmou ser ele o responsável pelo desaparecimento de Rubens Paiva.

Mas, segundo a Comissão da Verdade, o coronel apresentou uma versão diferente e disse que o corpo do ex- deputado teve o mesmo destino de outras vítimas da ditadura e foi lançado nas águas de um rio em Itaipava.

Ainda segundo a Comissão, as informações eram compartilhadas nas Forças Armadas. “Havia conexão entre as três forças sempre, entre as policias militar civil e sempre o comandante do Exército, ministro e o ditador no caso, a gente não pode chamar nenhum deles de presidente, sabiam de tudo e sempre davam as ordens”, afirmou.

O coronel Paulo Malhães não retornou as ligações do Jornal Nacional. O Exército informou que não se pronuncia sobre os trabalhos da comissão da verdade.

Nota de repúdio ao Governador Geraldo Alckmin 45

 

Nós Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo, declaramos pela nossa classe uma MENÇÃO DE REPÚDIO ao seu governo e a sua pessoa pelos atos cometidos contra nossa classe, pelos fatos e alegações que seguem:

É incrível como cada vez mais o desgoverno do Estado de São Paulo tem buscado mostrar o seu poder de sempre ditar as regras do jogo.

Hoje pela manhã utilizando se de forças de repressão contra os Agentes de Segurança Penitenciária do complexo Campinas/Hortolândia o batalhão de choque agrediu e retirou grevistas a força de uma barreira humana que faziam a fim de evitar a chegada de presos naquelas unidades. Este ato de extrema covardia reflete bem para a sociedade o caos em que se encontra o sistema carcerário e principalmente o sistema democrático em nosso estado de São Paulo.

A greve do sistema penitenciário existe e está ai para quem quiser ver, e como estratégia buscando evitar um desgaste politico ainda maior do que já existe, o Sr. Geraldo Alckmin conseguiu junto ao judiciário um instrumento de instituição do terror em forma de liminar, se não bastasse isso tem colocado em choque as instituições relativas à segurança pública e ao judiciário, como se isso também não bastasse se nega a negociar, em uma atitude fascista e altruísta típica dos piores governos ditadores que a humanidade já conheceu.

Adotou instrumentos e atitudes que cerceiam o direito de greve dos Agentes Penitenciários e que visa desestabiliza-los atacando os grevistas e os sindicatos.

Mas tenho a plena convicção de que quanto mais esse desgoverno busca nos atacar, mais sairemos fortalecidos em nosso intento, quanto maior for o terror a que formos submetidos, mais nos prepararemos para a batalha, e assim como a Fênix renasceremos das cinzas.

O desgoverno adota uma postura e nos ataca único e exclusivamente com armas que ferem a alma e o orgulho do Agente de Segurança Penitenciária, como se não fossemos dignos de compaixão ou piedade, como se fossemos a parte insignificante de um todo, agem da mesma forma como pronunciou Heinrich Himmler, chefe da SS, policia pessoal de Hitler durante discurso para seus oficiais em Kharkov.

“A melhor arma política é a arma do terror. A crueldade gera respeito. Podem odiar-nos, se quiserem.

Não queremos que nos amem. Queremos apenas que nos temam.”

Porém, não podemos nos curvar nesse momento com relação à greve, temos que seguir em frente buscando aquilo que realmente importa a categoria.

Nós somos muitos, não somos fracos, não somos a parte insignificante do todo e sim a parte essencial, aquela que completa.

Somos aplicadores na prática da execução penal e responsáveis pela aplicação da pretensão punitiva aos que a sociedade condena.

Somos responsáveis por reciclar aquilo que a sociedade produz!

Enfim, somos indispensáveis à manutenção social, somos profissionais, somos competentes, não somos covardes e somos humanos.

Temos determinação e coragem, mas também temos sentimentos e frustrações.

Temos respeito e admiração pelas instituições nas esferas do poder, mas também temos necessidades e temos famílias que dependem dos frutos de nosso trabalho.

Não buscamos algo utópico, buscamos apenas o mínimo de respeito pelo nosso trabalho.

Não buscamos “riquezas ou tesouros”, buscamos apenas a compensação e reconhecimento por um trabalho, digno, honesto, penoso, e que só é exercido devido à coragem e boa vontade dos que desta categoria fazem parte.

Não queremos que a sociedade nos exalte, queremos apenas e tão somente que nos enxerguem e que respeitem os nossos anseios.

Não buscamos imortalidade, buscamos apenas o direito de viver com dignidade.

União dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo.

União, foco e determinação!!