Arquivo mensal: janeiro 2014
DENÚNCIA PUBLICADA NO FLIT SOBRE A CORRUPÇÃO TUCANA – Juiz acata pedido do MP e suspende obras no trajeto do VLT que foram alteradas pela prefeitura, EMTU e CETESB para atender aos interesses de megaempresários financiadores de campanhas eleitorais do PSDB 18
Justiça suspende parte das obras do VLT em Santos
Decisão determina a paralisação de 2,3 quilômetros na Avenida Francisco Glicério a pedido do Ministério Público, que aponta alteração no traçado original
SÃO PAULO – O juiz Daniel Ribeiro de Paula, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Santos, concedeu uma liminar nesta quinta-feira, 9, determinando a suspensão das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) da Baixada Santista, num trecho de 2,3 quilômetros na Avenida Francisco Glicério, entre o Canal 1 e a Avenida Conselheiro Nébias. A obra é uma das promessas de campanha do governador Geraldo Alckmin (PSDB) e está prevista para este ano.
Veja também:
MP move ação para suspender obra do VLT em Santos
O pedido foi feito em ação cautelar movida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que contesta uma alteração no traçado original do corredor de 11 quilômetros que ligará São Vicente ao Porto de Santos. Segundo os promotores, no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) não existiu a menção de que a avenida seria alargada para que o VLT passasse no canteiro central e que todos os documentos da investigação evidenciam que o traçado original era o da linha férrea existente.
Tanto a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), responsável pela obra, quanto a Companhia Ambiental do Estado (Cetesb), responsável pelas licenças ambientais, negam a acusação. Segundo o secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o governo entregou todos os estudos prévios ao MPE e não recebeu nenhuma manifestação contrária à obra durante 90 dias. “Estamos perfeitamente corretos em tudo aquilo que nós apresentamos”, afirmou.
“A paralisação de obras no trecho de 2,3 quilômetros apenas até que sobrevenha resposta nos autos pelos requeridos é menos drástica do que correr-se o risco de que até a superveniência de sentença haja irreversibilidade fática da obra já em caráter adiantado, tornando-se custoso e trabalhoso posterior desfazimento, se determinado futuramente”, escreveu o juiz, que além da suspensão da obra até a sentença final, deu prazo de 10 dias para a EMTU detalhar os custos e o projeto do VLT no trecho.
A DUPLA FACE DA CORRUPÇÃO TUCANA – Extra!…Extra!…Extra!…Houve suborno e tráfico de influência na EMTU para alteração do trajeto do VLT em Santos com a finalidade de beneficiar hipermercado multinacional e centro de convenções de megaempresa da Baixada Santista 19
O VLT foi projetado para ocupar o trajeto da antiga linha férrea; e assim seria executado desde o trecho que liga São Vicente até o bairro do José Menino na cidade de Santos. A partir deste ponto foi desviado para o canteiro central da avenida Francisco Glicério com o OBJETIVO EXCLUSIVO DE NÃO BLOQUEAR O ACESSO DE VEÍCULOS AO MENDES CONVENTION CENTER e ao HIPERMERCADO EXTRA.
Mais uma patifaria dos Tucanos para favorecimento da iniciativa privada em detrimento da população da Baixada Santista.
Quem pretender carreira jurídica de maior prestígio deve ficar afastado da Polícia Civil…A carreira de delegado só presta para integrantes de outras carreiras policiais pior remuneradas, para filhos de políticos, filhos de empresários , filhos de delegados e filhos da puta 41
OK, muito poucos interessados no cargo de delegado não levarão a sério o que irei repetir aqui, mas o faço pois sempre existirá um ou outro na dúvida acerca de efetivamente se tornar um delegado. Lá vai:
1- caso entenda em se tornar um delegado, entenda que seus vencimentos não serão suficientes para manter uma familia pequena, você precisa ter em mente que os vencimentos de delegado darão, no máximo, para seu sustento próprio, portanto, verifique com seu conjuge ou companheiro sua disponibilidade financeira;
2- o cargo de delegado é de responsabilidade muito superior ao reconhecimento alheio, e responsabilidade quer dizer submeter-se à corregedoria diuturnamente, magistrados, policia militar – que manda muito mais – e ministério público. Além disso, para resolver os problemas que lhe são impostos para resolver, muitas vezes a operacionalização não dependerá somente de você, mas tenha certeza que, uma vez mal solucionado, você será responsabilizado, e esta nódoa não sai mais;
3- o cargo de delegado o sujeitará ao trabalho sem o apoio necessário da instituição. Esqueça de uma vez por todas que você pode contar com seu superior, ele tem tanto ou mais medo do que você para resolver os problemas que demandam solução;
4 – você estará devidamente sozinho numa sala normalmente infecta, e você fatalmente errará em alguma ocorrência, seja porque você adotou uma solução que não agrada a policia ou o MP ou o judiciario e, diferente de lá, a insatisfação por sua decisão nao é solucionada com um agravo, apelação, ou recurso em sentido estrito, mas com PUNIÇÃO ADMINISTRATIVA;
5 – você como delegado irá se deparar com os tipos mais bizonhos dentro da instituição, desde facinoras compulsivos até gente que não sabe fazer um “o” com o copo;
6 – você, mesmo que seja um candidato honesto, que estudou em colégio de freiras, estará sempre suspeito de ser um criminoso desde que se torne policial civil, e esta suspeita aumentará diretamente à medida que seu tempo funcional passe;
7 – o concurso para delegado de policia em São Paulo não é para amadores, gente inexperiente, é sempre preferivel que passem os candidatos que já são da carreira e que tenham uma noção do que é a policia civil
8- se voce pensa em continuar estudando para concursos com reconhecimento maior por parte da sociedade, por favor, NAO FAÇA ESTE CONCURSO PARA DELEGADO, você somente irá ser mal visto por todos, será denegrido pelo só fato de ser delegado, você fatalmente irá responder algum procedimento e sua ficha estará maculada assim como o seu bom nome, e em caso de não ter ninguém que olhe por você – vulgarmente conhecido como “padrinho” – você corre um sério risco de tornar-se alvo da furia da instituição pela necessidade de, numericamente, punir.
9 – você como delegado, estando parado, já está errado.
Por favor leia isso e reflita muito. Perca mais um ou dois anos e faça outro tipo de concurso.
Caso você passe, e tome posse, com certeza você, de aqui a 5 anos, voltará a ler este aviso e olhará para trás, com lágrimas nos olhos….
Polícia Civil de SP oferece 129 vagas para delegado 21
AGENDA DE CONCURSOS
Por Tadeu RoverI
A Polícia Civil de São Paulo está com inscrições abertas para o concurso público com 129 vagas para Delegado de Polícia, sendo seis vagas para deficientes. O salário inicial é de R$ 8.252,59. De acordo com o edital, as vagas serão distribuídas entre a capital (25%), região da Grande São Paulo (25%) e interior (50%).
As inscrições podem ser feitas pelo site da Vunesp até o dia 24 de janeiro. A taxa de inscrição é de R$ 63,92. Para concorrer é necessário ser bacharel em Direito e ter, no mínimo, dois anos de atividade jurídica ou dois anos de efetivo exercício em cargo de natureza policial civil, anteriormente à publicação do edital.
Conforme o edital, somente é considerada atividade jurídica aquela desempenhada após a obtenção do diploma de bacharel em Direito nas seguintes hipóteses: o exercício do cargo de servidor ou da função de conciliador junto a tribunais judiciais, juizados especiais, varas especiais, anexos de juizados especiais ou de varas judiciais, assim como o exercício de mediação ou de arbitragem na composição de litígios, pelo período mínimo de 16 horas mensais durante um ano.
Nos casos de exercício de advocacia, inclusive voluntária, considera-se atividade jurídica a efetiva participação anual mínima em cinco privativos de advogado (Lei 8.906/94, artigo 1º) em causas ou questões distintas. A primeira etapa do concurso está prevista para o dia 23 de fevereiro.
http://www.conjur.com.br/2014-jan-08/agenda-concursos-policia-civil-sp-oferece-129-vagas-delegado
Nota de esclarecimento subscrita pelo Dr. Adolpho Henrique de Paula Ramos acerca da ação movida em seu desfavor por atos de gestão enquanto prefeito eleito pelo PSDB 19
Caro Conde Guerra. A respeito da matéria publicada e do seu comentário a respeito, gostaria de dizer o seguinte, antes de mais nada: fui sim prefeito pelo PSDB e quer saber, lamento cada dia da minha vida por isso. Se arrependimento matasse, teria morrido 10 vezes. Os que trabalham comigo mais de perto sabem disso. Em segundo lugar, nenhum procedimento administrativo caberia, porquanto, conforme voce verá abaixo, são fatos, que em nosso entendimento configuram mera irregularidade administrativa, nunca improbidade.
Com relação à decisão em si, aqui publicada, esclareço o seguinte:
Prezado Conde Guerra
Leitor assíduo do seu blog, deparei-me com a publicação de notícia acerca de ação de improbidade administrativa movida contra mim e em trâmite no Tribunal de Justiça.
Gostaria que pedir fosse publicada nota de esclarecimento a respeito dos fatos eis que, tal como saiu, a informação restou truncada e de certo modo inconclusiva.
Primeiramente salientar que não houve trânsito em julgado da decisão. O acórdão sequer foi publicado oficialmente quando, então, se inicia a contagem de prazo para interposição de recursos.
Quanto ao conteúdo da ação de improbidade, em nenhum momento há qualquer menção a desonestidade ou coisa que o valha.
A ação foi manejada pelo Ministério Público sob a imputação de que cometi improbidade resultante dos seguintes fatos apurados pelo Tribunal de Contas no ano de 2.000: gastos com pessoal acima do limite estipulado em lei (2% a mais); gastos com educação aquém do determinado na Contituição da República (0.23% a menos do que os 25% estipulados), restos a pagar (pra mim mesmo, afinal fui reeleito) e aquisição de combustível sem processo licitatório (a cidade, desde então até hoje tem apenas um posto de gasolina !).
Cotejando os autos, verifica-se que em momento algum há o reconhecimento ou constatação de que houve dano ao erário ou enriquecimento ilícito. Malgrado essas condições, a Câmara Julgadora, contrariando a jurisprudência do próprio Tribunal de Justiça e mais ainda do STJ, aplicou todas as penalidades possíveis com uma virulência poucas vezes vista.
Não bastasse isso e também contra a corrente predominante no Tribunal, entendeu que, ao contrário do que havia decidido a juíza de primeira instância, o pedido de perda da função não estava prejudicado, vez que já não era mais prefeito. Assim, dando provimento a apelação do MP, mudou a sentença de primeira instância pra alcançar qualquer cargo que eu estivesse ocupando por ocasião da sentença. Uma pena, portanto, quase perpétua.
Esses são os fatos. Pretendo recorrer da decisão do TJ tão logo seja publicado o acórdão. Segundo o entendimento jurídico prevalente, nesse caso houve exacerbação injustificável na aplicação das penalidades, mormente considerando a inexistência de dano ao erário e de enriquecimento ilícito, além de ausência de fundamentação para cada sanção aplicada.
Vou questionar a legalidade da sentença nas instâncias próprias, mas queria manifestar minha surpresa com a inovação da jurisprudência e a dureza das penas, justamente e pra minha infelicidade, num caso em que sou réu.
Durante quase 24 anos como Delegado de Polícia e tendo trabalhado em cidades sabidamente problemáticas como Itaquaquecetuba, Franco da Rocha e zona leste da capital, nunca tive contra mim nenhum procedimento de natureza administrativa ou criminal. Isto, entretanto, parece que não significa nada.
Confio que vamos conseguir reverter a decisão. A resiliência é uma qualidade que os policiais, ante as condições que convivem diuturnamente, cultivam, ainda que não saibam.
Abraço
Adolpho Henrique de Paula Ramos
Delegado de Polícia eleito prefeito pelo PSDB é condenado a perda do cargo por malversação de verbas da pequena Arapeí…( Que sirva de exemplo, o PSDB é o partido que abandona companheiro na beira da estrada ) 17
07/01/2014 – EX-PREFEITO DE ARAPEÍ É CONDENADO POR DANO MORAL COLETIVO
A 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo reformou sentença da Comarca de Bananal e ampliou a condenação de ex-prefeito de Arapeí ( nota: PSDB ) por improbidade administrativa.
Em ação civil pública, a Promotoria relatou que Adolpho Henrique de Paula Ramos, no ano de 2000, praticou atos que causaram lesão ao erário, entre eles a aplicação de verbas de educação abaixo do patamar constitucional, o aumento de despesas com pessoal nos últimos 180 dias de exercício do primeiro mandato e a aquisição de combustível sem a prévia licitação.
Em primeira instância, o ex-prefeito fora condenado ao ressarcimento integral do dano, à suspensão dos direitos políticos por cinco anos, ao pagamento de multa civil equivalente ao valor da lesão aos cofres públicos e à proibição de contratar com o Poder Público também por cinco anos. Ambas as partes recorreram – o réu alegou, no mérito, a inexistência dos atos de improbidade e o Ministério Público requereu a imposição de sanção de perda de função pública e reconhecimento de dano moral coletivo.
Para o relator das apelações, Magalhães Coelho, os atos de improbidade foram devidamente demonstrados e provados, condenando o ex-prefeito à perda da função pública e ao ressarcimento de R$ 50 mil por dano moral coletivo.
“A expressão ‘função pública’, como tratada na legislação de vigência, há de ser compreendida em sentido amplo, vale dizer, aquela correspondente ao exercício de atividades públicas de qualquer natureza, porque o objetivo da sanção é afastar dos quadros da Administração Pública aqueles agentes que violam os princípios informadores da atividade administrativa e que demonstram desapreço à coisa pública e com caráter absolutamente incompatível com a tutela dos interesses públicos”, anotou o desembargador em seu voto.
Quanto à condenação por dano moral coletivo, explicou: “Não há dúvida de que a reiteração de atos de improbidade com o absoluto descaso pela coisa pública e os vetores axiológicos constitucionais que regulam a atuação dos agentes públicos constitui-se sério dano moral coletivo, porque implica descrédito para as instituições políticas”.
O julgamento ocorreu em dezembro. Também acompanharam o entendimento do relator os desembargadores Eduardo Gouvêa e Guerrieri Rezende.
Apelação nº 0001411-23.2008.8.26.0059
Comunicação Social TJSP – MR (texto) / Internet (foto)
imprensatj@tjsp.jus.br
Um bom pretexto para motim e golpe de estado – Governo Federal instrumentaliza MPF para acabar com associação de policiais e bombeiros e exigir indenização por greve da PM na Bahia 25
MPF pede ressarcimento de R$ 15,8 milhões a PMs na BA
Em São Paulo
O Ministério Público Federal (MPF) na Bahia entrou com uma ação contra os líderes policiais e a associação de PMs envolvida na greve da categoria realizada em 2012 no Estado.
Na ação o MPF pede a dissolução da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares no Estado da Bahia (Aspra) e o ressarcimento dos R$ 15,8 milhões gastos pela União com o envio das Forças Armadas para o Estado durante os doze dias de paralisação.
Também são alvos da ação o diretor coordenador-geral, da Aspra, Marcos Prisco Caldas Machado e os ex-coordenadores administrativo e jurídico da entidade, Zenilton Ferreira dos Santos e Fábio da Silva Brito.
O objetivo do MPF é encerrar as atividades da Aspra que, no entendimento do órgão, atuou ilegalmente como sindicato durante os protestos. A Constituição proíbe os militares de formar sindicatos e realizar greve.
Durante a greve, Marcos Prisco, que foi expulso da PM em 2002, chegou a ser preso após a imprensa divulgar gravações telefônicas feitas pela Justiça em que ele era ouvido planejando supostos atos de vandalismo em Salvador. No mesmo ano, Prisco se candidatou à Câmara de Salvador pelo PSDB e foi o quarto vereador mais votado na cidade , liderando a coligação PSDB-DEM.
Associação sindical
No entendimento do MPF, a Aspra, “a pretexto de defender os interesses de seus associados, constitui-se verdadeira entidade sindical de militares” ao deflagrar a greve geral dos servidores da PM e Bombeiros na Bahia, em janeiro de 2012. Entre as reivindicações da associação estavam a criação de plano de carreira e melhorias das condições de trabalho – pleitos característicos de um movimento sindical.
Segundo o MPF, a Aspra, por meio de seus associados, patrocinou inúmeros atos de vandalismo cometidos durante a greve, como depredação e incêndio a veículos da rede de transporte público municipal e a viaturas.
O estado de insegurança gerado pelos associados fez com que as Forças Armadas fossem para a Bahia, com um efetivo de 49 militares da aeronáutica e mais de 4 mil militares do exército. Segundo o MPF, a operação custou cerca de R$ 15,8 mi, em valores atualizados.
Na ação, assinada em 19 de dezembro, o Ministério Público ainda cita a denúncia proposta pelo órgão em 2013 que relaciona a greve dos policiais militares e a pressão para a aprovação da PEC 300, que tramita no Congresso Nacional e prevê, dentre outros, a criação de um piso para todos os policiais do País.
- Grevistas deixam a Assembleia Legislativa
A greve parcial dos policiais militares na Bahia foi deflagrada no dia 31 de janeiro. Dias depois, o movimento foi considerado ilegal. Doze mandados de prisão foram expedidos contra policiais militares que lideram o movimento. Todos são acusados de formação de quadrilha e roubo de patrimônio público (carros da corporação). Além dos crimes, os policiais devem passar por um processo administrativo.
No dia 9 de fevereiro, os agentes que estavam amotinados durante dez dias na Assembleia Legislativa, em Salvador, desocuparam o prédio. Na noite do dia 11, o fim da greve foi decretado.
Mais dois PMs perderão a farda por excesso de vibração…( O povo deve ser educado por seus pais e professores ) 87
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O motoqueiro não aprendeu nada com a família e nada na escola; os policiais militares nada aprenderam com os pais, com os professores; muito menos na Academia da PM.
São mais ignorantes do que o bacana que foi chutado como cachorro…
Prá quê ?
Ronaldo TOVANI – Cuidado! A Corregedoria é perigosa, inimputável e tem pessoas armadas lá dentro… 31
Meu Caro João, além de desejar-lhe publicamente, e à querida Dra. Tania, meus sinceros votos de um novo Ano repleto de saúde e paz, narro-lhe, e também a todos os demais “fliteiros”, recente fato acontecido na Corregedoria Geral da Polícia Civil, que cômico seria se criminoso não fosse.
Um investigador de Polícia, com mais de 20 anos de carreira e ficha funcional impecável, teve contra si instaurada “apuração preliminar”, porque teria ele, anos atrás, quando lotado no 11.º DP, efetuado uma “intimação” por telefone, para que a vítima de um suposto crime de estelionato comparecesse ao DP para prestar esclarecimentos.
Como a delegada da Corregedoria ficou “cozinhando” aquela “apuração preliminar”, a prescrição se avizinhou e ela, então, para alargar o prazo prescricional, opinou pela instauração de PAD contra o policial, objetivando sua demissão.
Mesmo assim, mesmo com esse criminoso esforço dela para prejudicar o investigador e salvar sua própria pele, conduta esta agasalhada por seus superiores (o divisionário e o corregedor-geral), a prescrição ocorreu antes que o PAD fosse formalmente instaurado, o que levou o advogado do policial a, prontamente, requerer o reconhecimento e a declaração da prescrição, com a consequente extinção da punibilidade.
E sabe o que o “competente” delegado divisionário decidiu (apoiado pelo corregedor-geral): o PAD deve prosseguir, mesmo já estando extinta a punibilidade, pois, quem sabe, é possível no curso da instrução “surgir” algum outro fato punível, ainda não atingido pela prescrição.
Então, meus Caríssimos João Alkimin, Conde Guerra e demais policiais civis de São Paulo: Cuidado! A Corregedoria é perigosa, inimputável e tem pessoas armadas lá dentro… .
PEC 51 – Ganso é um animal muito versátil, canta, voa, nada… faz tudo, e tudo mal 65
Brasil – O país dos Gansos
Quanto mais o tempo passa, mais eu tenho a convicção que vivemos num país-piada, atualmente um país ganso….
Mas por que Ganso?
Ganso é um animal mutio versátil, canta, voa, nada… faz tudo, e tudo mal.
No Brasil o povo é igual, aqui TODO mundo sabe um pouco de tudo, sabe palpitar desde a escalação de um time de futebol, até a decisão do mensalão, sem conhecimento, sem estudar, sem embasamento… tudo na teoria do “eu ouvi o galo cantar…”
Quando se fala nessa PEC 51 e os seus defensores, vemos sempre a mesma ladainha : “lá fora é diferente”, “lá fora é assim”… por acaso quem faz essas citações conhece o TODO, todo o sistema penal e de investigação criminal?
Vamos para um exemplo mais próximo, que tal a COLÔMBIA? Lá a polícia foi remodelada pelos americanos, ou seja, eles implementaram o “melhor modelo de polícia” para a Colômbia combater o narcotráfico, certo? Por acaso desmilitarizaram a polícia? Adotaram na polícia da Colômbia a estrutura das polícias americanas? NÃO.
Essa PEC 51 É LINDA… Acaba com a meritocracia, com o critério objetivo de nomeação para cargos. Transforma a ascensão profissional em uma caixinha preta, onde amigos poderão assumir cargos de chefia por “mérito” e bom desempenho… esquece, de forma explícita, todo os males da burocracia brasileira – que nunca foi eficiente e justa – achando que essa irá alçar bons policiais para o topo de carreira…. acorda Alice….
Quer ascender profissionalmente, estude…
Depois do bolsa-família querem criar o bolsa-polícia… Eita paisinho atrasado….
TADEU SOARES
Brasil – O país dos Gansos…Como pode alguém recém-formado em educação física prestar concurso para investigador ou agente federal e se achar mais realista do que o rei ? 33
A PEC-51, a carreira única e a manutenção de castas
Sobre o autor
LEO OLIVEIRA é o cognome de um rapaz que , em breve , completará 50 anos. Não foi criado pela vovó , mas sempre foi fortinho graças ao mingau da mamãe e ao Biotônico Fontoura. Bom rapaz , estudou nos melhores colégios estaduais. Fez NPOR; é oficial R2. Prestou vários vestibulares, mas acabou abraçando aquilo que mais gostava: EDUCAÇÃO FÍSICA.
Montou uma academia…Foi a falência!
Já balzaquiano prestou concurso para a Polícia Federal, foi aprovado com louvor nos exames físicos.
Acredita ser uma rematada injustiça não poder ascender ao cargo de Delegado de Polícia e um grande absurdo ser chefiado por delegados sem experiência policial anterior.
Seu maior sonho é transformar as polícias em estafetas do Ministério Público.
“Não vai ter Copa” 130
FOLHA DE S. PAULO
05 Jan 2014
Vinicius Torres Freire
Manifestações marcadas para começar no dia 25 podem embaralhar previsões para este 2014
“NÃO VAI TER COPA” é o mote de protestos marcados para o dia 25 de janeiro, em todas as capitais, ou pelo menos nas “capitais da Copa”. Seria um ensaio da reestreia dos protestos, iniciativa de alguns daqueles grupos que desencadearam as manifestações de 2013.
Como tais grupos são desarticulados e dispersos, é difícil saber o que articulam. Muito menos é possível saber se vai haver repeteco da articulação esdrúxula, acidental e mesmo indesejada entre pequenos grupos de esquerda e massas indignadas mas apolíticas, o grosso de quem foi às ruas.
A Copa é, óbvio, um prato cheio de desperdício, politicagem autoritária, incompetência e outros acintes. A depender do gosto do freguês manifestante, não vai ser difícil contrastar essa despesa perdulária e arbitrária com algum motivo de revolta com a selvageria social e a inércia política brasileiras.
Vai colar? O 25 de janeiro pode ser um fiasco, ao menos em termos midiáticos, pois os ponta de lança da onda inicial de junho, os estudantes, ainda estarão de férias. Mas não convém especular com hipóteses fáceis.
Junho de 2013 não apenas começou como se desenvolveu e terminou de modo imprevisto, com ondas de choque se espraiando em direções diversas, um miniBig Bang político-social.
Houve os notórios, midiáticos e então subitamente submersos Black Blocs, mas muito mais. Houve revoltas contra a violência polícial em bairros paulistanos de “classe média baixa”, um dia bastiões de voto conservador. Houve séries de protestos de associações de gente deserdada da periferia, a bloquear estradas e avenidas nos fundões da cidade. Não há como saber se mesmo um 25 de janeiro fraco vai reanimar brasas dormidas ou revelar novas organizações.
Pode haver fastio: muita gente pode ter se desencantado com a inconsequência prática dos protestos; de resto, revolução permanente não é o estado habitual de gente alguma, exceto em cataclismos históricos raros, seculares. A tentativa de repeteco de 2013 pode, assim, não colar.
Pode haver oportunismos: as manifestações fizeram estrago sério no prestígio de governos. O tumulto nas ruas pode ser obviamente um instrumento para avariar, ao menos, o prestígio de quem quer que esteja no poder, mas de petistas em especial. Repetir 2013 pode ser arma eleitoral.
O leitor, que é perspicaz, pode refutar tudo isso com um “especulativo, protesto”, como se diz em filme de tribunal americano. Mas há de concordar que são demasiadamente ricas para não serem exploradas as oportunidades políticas e politiqueiras de um ano de Copa com eleição e eventual tumulto de rua transmitido pelo mundo inteiro.
Enfim, o caldo socioeconômico pode estar mais azedo e contribuir para os protestos; ou os protestos podem azedar o caldo.
A tendência básica do ano é de tudo crescendo mais devagar ou na mesma: renda, emprego, consumo, inflação. Há riscos de tumultos no câmbio, de o Congresso aprovar coisas como renegociação de dívidas de Estados e municípios ou de o Supremo dar uma tunda nos bancos no caso dos reajustes das poupanças dos planos econômicos velhos. Tudo isso intoxicaria o ambiente econômico e, assim, ânimos políticos, ao menos entre as elites.
vinit@uol.com.br
Caso JK: perito não aceita versão da comissão da verdade de SP 29
O GLOBO
05 Jan 2014
Sérgio leite discorda de tese de assassinato e decide processar gilberto natalini
Chico Otavio
chico@oglobo.com.br
Convicção. Natalini: “Temos o direito de fazer o contraditório dos laudos dele”
Aílton de Freitas
O perito Sérgio de Souza Leite, um dos responsáveis pelo laudo original sobre o acidente de trânsito que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em agosto de 1976, decidiu processar o presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV), por calúnia, injúria e difamação. Ele se insurgiu contra versão sustentada pela comissão, de que JK teria sido assassinado. Sérgio garantiu que a morte do ex-presidente foi provocada mesmo pelo acidente, conclusão que diz ter sido acolhida na época pelo Ministério Público e pela própria viúva, Dona Sarah.
A versão oficial sustenta que Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram na Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo) quando o carro em que estava o ex-presidente colidiu com uma carreta, após ter sido fechado por um ônibus. Porém, a morte ganhou nova explicação em dezembro do ano passado, após uma série de audiências na Comissão da Câmara. Natalini disse que uma das evidências de que houve crime está em outra perícia que menciona a existência de um fragmento metálico no crânio do motorista.
– Fiz um trabalho perfeito, do qual me orgulho. Portanto, não vou ficar ouvindo tudo isso calado – contesta o perito.
Sérgio, ao recordar o trabalho, afirmou que os testes feitos na época por uma empresa especializada demonstraram que houve troca das tintas do ônibus (cor prateada) e do Opala que levava JK (dourada), que vinham no mesmo sentido (RJ). O peritou explicou que a raspagem ocorreu a 50 metros do final de uma curva, na altura do quilômetro 165, quando o ônibus 3.148 da Viação Cometa, com as rodas em frenagem plena (quando ficam travadas, deixando marcas de borracha na pista), tocou a dobradiça da sua porta dianteira no para-lama traseiro esquerdo do carro do presidente.
Em decorrência do impacto, disse o perito, o Opala se desviou para a esquerda, ultrapassando o ônibus e invadindo a pista de sentido contrário, onde foi atingido pela carreta, de 52 toneladas, que seguia a 90 quilômetros por hora.
Sérgio, depois de se reunir ontem com dois peritos da Comissão Nacional da Verdade, disse que os colegas se pronunciarão sobre o episódio em duas semanas.
– Meu trabalho é incontestável porque foi empregada a técnica produzida pela Academia de Patrulha Rodoviária da Califórnia. O laudo já foi estudado por criminalistas do mundo inteiro, sem nunca ter havido críticas.
A advogada do perito, Tomomi Dumans, ainda estuda se, antes de ajuizar a queixa-crime, interpela extrajudicialmente o vereador paulista. Ela disse que, em 1976, o Ministério Público chegou a denunciar o motorista do ônibus, mas a Justiça o absolveu nas duas instâncias. Lembrou ainda que, além do MP, a tese do acidente foi acolhida pela família de JK.
– Se fosse assassinato, eles teriam tomado as precauções necessárias para se proteger. Mas não tiveram dúvida sobre a seriedade do trabalho. Esta novidade agora é puro sensacionalismo.
Natalini disse que o perito tem todo o direito de acionar a Justiça caso se sinta prejudicado, mas ponderou que a comissão está convicta de que há erros nos laudos feitos não só por Leite mas por outros peritos no caso da morte de JK.
– Democraticamente, ele pode proceder como julgar melhor. Nós, democraticamente, temos o direito de fazer o contraditório dos laudos dele e de outros peritos. Somos sete vereadores à frente desse trabalho e estamos convictos do que assinamos – disse Natalini. ( Colaborou: Silvia Amorim)
Eusébio – rei do futebol afro-português – morre aos 71 anos 7
Faleceu, nesta madrugada, devido a insuficiência cardiaca , o atacante Eusébio , considerado um dos melhores futebolistas de todo o tempo.
Apelidado de O Pantera Negra, A Pérola Negra ou O Rei em Portugal, Eusébio marcou 733 gols em 745 jogos oficiais na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre. É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e de Portugal e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos.
Apesar de ter nascido em Moçambique, Eusébio só poderia jogar pela Seleção Portuguesa, já que o país africano era considerado um território ultramarino de Portugal e os seus habitantes eram considerados portugueses.
VALTENIR PEREIRA DIAS TUTA – “O POLICIAL APOSENTADO E SUA ALGEMA VIVA! ” 18
DR. ROBERTO, ESTOU LHE ENVIANDO PARA, SE POSSÍVEL, PUBLICAR NO FLIT PARALISANTE, UMA MENSAGEM QUE FIZ COM ANIMAÇÃO DE UMA ALGEMA (STOP MOTION), AOS COLEGAS QUE TOMBARAM NO CUMPRIMENTO DO DEVER DE DEFENDER A SOCIEDADE, COM HONESTIDADE E AMOR À PROFISSÃO QUE ABRAÇARAM E DESEJANDO FELIZ ANO NOVO A TODOS OS POLICIAIS.
NÃO CONSEGUI COMPLETÁ-LA ANTES DO NATAL, MAS JÁ ESTÁ POSTADA NO YOUTUBE COM O TÍTULO: “O POLICIAL APOSENTADO E SUA ALGEMA VIVA! ”
SIGA O LINK DO YOUTUBE:
ABRAÇOS,
DO AMIGO QUE UM DIA AINDA TERÁ O PRAZER DE CONHECÊ-LO PESSOALMENTE:
VALTENIR PEREIRA DIAS TUTA,
AGENTE POLICIAL APOSENTADO