Inaugurada nova sede do Departamento de Polícia Judiciária do Interior…DEINTER-10 DE ARAÇATUBA 34

———- Mensagem encaminhada ———-
De: Governo SP – Sala de Imprensa <imprensa@comunicacao.sp.gov.br>
Data: 30 de janeiro de 2014 18:37
Assunto: Governador inaugura sedes da Polícia Judiciária e do Detran em Araçatuba
Para: dipol@flitparalisante.com

Quinta-feira, 30 de Janeiro de 2014

Governador inaugura sedes da Polícia Judiciária e do Detran em Araçatuba

O governador Geraldo Alckmin inaugurou nesta quinta-feira, 30, as novas sedes do Departamento de Polícia Judiciária do Interior-10 e do Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) em Araçatuba.

“Estamos inaugurando o Deinter 10, que vai reforçar a segurança da região e entregando a unidade do Detran no padrão Poupatempo”, afirmou Alckmin.

O Deinter-10 está instalado na Rua Tiradentes, 79, em um imóvel alugado no centro da cidade – distante 524 quilômetros da capital. O Departamento atende cerca de 750 mil habitantes em 43 municípios da região.

O departamento conta com duas delegacias seccionais – a de Araçatuba e a de Andradina.

A criação e organização da nova unidade policial faz parte das medidas previstas no “São Paulo Contra o Crime”, um conjunto de ações estratégicas anunciado pelo governador e pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, com o objetivo de diminuir os crimes e valorizar as polícias.

O Deinter-10 tem como diretor o delegado José Aparecido Sanches Severo, com 26 anos de carreira na Polícia Civil.

Detran.SP

Já o Detran está dentro do Poupatempo e aumentou sua capacidade de atendimento de 220 pessoas para mais de 1.000.

O posto passou a funcionar no Poupatempo da cidade e conta agora com infraestrutura moderna, novos mobiliários e equipamentos, atendimento por meio de senha e funcionários capacitados nos serviços de trânsito. Além disso, contempla condições de acessibilidade, computadores para acesso gratuito aos serviços eletrônicos do Detran.SP e prova teórica no formato eletrônico, entre outras benfeitorias.

Governo do Estado de São Paulo

Um Comentário

  1. MAIS UM “MURO DAS LAMENTAÇÕES”………………………….

    ESSE HOMEM É BOM MESMO;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;QUANTA CARIDADE………………..VAI ANGARIAR MAIS UNS VOTOS.

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  2. É um bom começo para deixar as dependências mais adequadas aos tempos atuais.

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  3. QUERO SABER SOBRE A REUNIÃO ONTEM, A RESPEITO DA SITUAÇÃO DOS CARCEREIROS, ALGUEM PODERIA INFORMAR SE TEM ALGUMA NOVIDADE QUE NOS BENEFICIEM, SE AGUEM QUE PARTICIPOU PODERIA POSTAR ALGUMA COISA.

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  4. Financeiras criam forma de driblar limites do empréstimo consignado
    Manobra permite cobrar juros de até 845% ano com o desconto automático dos pagamentos; aposentados, servidores e pessoas com nome sujo são os alvos

    Taís Laporta – iG São Paulo | 31/01/2014 09:00:00

    Financeiras que emprestam dinheiro para quem tem nome sujo encontraram uma forma de conceder crédito de baixo risco, a juros exorbitantes. Mesmo sem fazer consignado, utilizam a renda do cliente como garantia de pagamento, cobrando taxas de até 845% ao ano.

    O artifício consiste em debitar a dívida de uma conta corrente onde é depositado o pagamento do INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) ou o salário do servidor público. Se o cliente negar-se a vincular o benefício à conta, não consegue o crédito pessoal.

    Por regra, não há atrasos ou falhas no pagamento a aposentados, pensionistas e funcionários públicos – o que reduz drasticamente o risco de faltar dinheiro para debitar a dívida. O benefício cai na conta e, no mesmo dia, vai para o caixa da financeira.

    Divulgação
    Endividados formam fila na campanha Acertando Suas Contas
    No crédito consignado, o desconto é feito direto na folha de pagamento, com o limite de 30% da renda, estabelecido por lei. Mas neste tipo de empréstimo, o comprometimento da renda costuma ser bem maior.

    “Você pode usar até 53% do benefício, não só os 30% do consignado. Dependendo, a gente consegue liberar até mais pra você”, explicou uma atendente da Crefisa, em uma loja do centro de São Paulo.

    Ali perto, sob o sol do calçadão das ruas XV de Novembro e São Bento, simpáticas moças de boné distribuem panfletos com promessas de crédito fácil. “Dinheiro em até 24 horas” e “Não consultamos Serasa nem SPC” são frases ouvidas no vai e vem dos pedestres.

    É só retribuir um olhar para uma das moças conduzir o potencial cliente a um recinto com ar condicionado, água fresca e café. Ali dentro, atendentes explicam as vantagens e os descontos de até 70% se pagar antes, e se prontificam a responder perguntas.

    LEIA MAIS
    Calote só resiste no empréstimo consignado do INSS
    Crédito consignado do INSS será liberado na hora
    Juros atrativos do consignado escondem armadilha
    Mas quando a dúvida é sobre os juros, não há resposta imediata. “Você tem de fornecer o número do seu benefício para avaliarmos caso a caso”, disse uma atendente da Agiplan, que também aceita negativados.

    No crédito pessoal não consignado, a Crefisa cobrava juros médios de 20,05% ao mês (ou 796,21% por ano) e a Agiplian, de 20,59% ao mês (845,73% ao ano), em janeiro deste ano, segundo o Banco Central. O limite do consignado é de 2,14% ao mês.

    Várias financeiras ficam de portas abertas, lado a lado, em locais de grande movimento. Por ali passam pessoas de todas as condições financeiras e idades. O principal alvo desta tática, contudo, é quem mais sofre com a inadimplência: o aposentado.

    Como mostrou o iG, o crédito consignado para beneficiários do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) é a modalidade que mais resiste à queda de calotes, que foi generalizada no ano passado. Se o aposentado pode comprometer 30% da renda no consignado, além de 53% no crédito pessoal, tem pelo menos 83% dos ganhos consumidos por dívidas.

    Uma dívida que aumentou três vezes

    A servidora pública Marlene Rocha (nome fictício), de 33 anos, comprometeu 47% do salário de R$ 1,6 mil com um empréstimo na Crefisa. Com o marido desempregado, ela precisava de R$ 2 mil para pagar contas de telefone e cartão de crédito.

    Marlene pagou as duas primeiras parcelas do empréstimo feito pela Crefisa a uma taxa combinada de 14,5% ao mês. Quando quis quitar a dívida para conseguir desconto, descobriu que ela só crescia: de R$ 2 mil, foi para R$ 6 mil – em apenas três meses.

    A servidora pública fez uma denúncia no Banco Central e, só depois, conseguiu fazer um acordo para encerrar a dívida em uma parcela de R$ 1,6 mil. “Mas, ao pagar, descobri que o valor se referia a apenas um dos contratos, e junto havia uma autorização de débito irrevogável em minha conta. Não assinei”, conta.

    Segundo Marlene, os descontos são feitos a qualquer momento, sem aviso prévio. “Minha divida é de R$ 750 por mês. Se entrarem R$ 450 na conta, eles debitam no mesmo dia”.

    Procurada pelo iG, a Crefisa informou que não se pronuncia sobre a prática de conceder crédito pessoal vinculando a conta do cliente a um benefício.

    A coordenadora geral de pagamento de benefícios do INSS, Célia Medeiros, informou ao iG que não compete à Previdência Social fiscalizar as instituições financeiras.

    Crédito quase livre de risco

    Apesar de não descontar da folha de pagamento – como faz o consignado –, vincular a dívida a um benefício é uma prática quase livre de risco, na opinião do advogado especializado em direito bancário e do consumidor, Alexandre Berthe. “Não é uma prática ilegal, mas considero imoral”, afirma o especialista.

    “Não é uma prática ilegal, mas considero imoral” (Alexandre Berthe, advogado)
    Para o advogado e sócio do Bornholdt Advogados, Juliano Scarpetta, não há nada de errado em cobrar taxas acima da média do mercado para quem está negativado. “Mas cobrar 20% ao mês é abuso. É passível de revisão na Justiça, principalmente se o consumidor provar os juros na contratação”, diz.

    Os juros combinados no momento do empréstimo nem sempre mostram o custo efetivo total (CET), que inclui taxas adicionais, como abertura de crédito ou emissão de boleto. As instituições são obrigadas a mostrar o CET antes da assinatura do contrato, mas nem sempre o consumidor fica atento este detalhe que pode até dobrar o custo da operação.

    Scarpetta considera que as instituições financeiras não podem exigir que uma pessoa vincule um benefício a sua conta bancária. Toda forma de coação ou abuso passam a ser ilegais, segundo o advogado.

    LEIA TAMBÉM: Confira 10 dicas para renegociar suas dívidas

    O cliente que se sentir lesado por este motivo consegue comprovar que a quantia debitada tem vínculo com a renda, e pode pedir na justiça o bloqueio dos descontos, observa Berthe.

    “Se a pessoa recebe R$ 1 mil e o desconto é de R$ 530, o juiz vê de cara que é um abuso” (Alexandre Berthe, advogado)
    “Não importa o que está no contrato. Qualquer cláusula abusiva é discutível na justiça. Se a pessoa recebe R$ 1 mil e o desconto é de R$ 530, o juiz vê de cara que é um abuso”, diz. O judiciário costuma amparar o consumidor em casos de apropriação indevida do salário.

    Este mês, a 4ª Vara Cível de Brasília condenou o Banco do Brasil a indenizar uma cliente em R$ 6 mil por ter se apropriado de seu salário. Ela devia no cheque especial, mas por tratar-se de conta salário, o juiz entendeu que bloquear a renda para pagamento de dívida gera danos morais. Já há jurisprudência sobre o assunto.

    No Senado Federal, o projeto de lei 283/2012, que altera o Código de Defesa do Consumidor (CDC), pretende proibir a concessão de crédito para negativados e punir instituições financeiras que fazem empréstimos de forma indiscriminada, sem avaliar a capacidade de pagamento do devedor.

    O banco e financeira que descumprir poderá ser obrigado a reduzir os juros, encargos ou qualquer acréscimo ao principal. “Também poderá pagar indenização por perdas e danos patrimoniais e morais”, afirmou o senador e relator do projeto, Ricardo Ferraço (PMDB/ES).

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  5. MAIS UMA CABIDÃO DE CADEIRAS FOFINHAS E MAIS RECOLHAS. COMO PODE UM GOVERNO INAUGURAR SEDES ADMINISTRATIVAS SEM POLICIAIS PARA ADMINISTRAR? SÓ AQUI NO ESTADO DE SÃO PAULO QUE TEMOS ESSAS PROESAS, PARA NÃO DIZER SAFADEZAS.

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  6. A criação desta nova mamata deve ter tido o dedo o DAP, departamento este que nem combustível consegue provisionar para a frota da polícia servil.
    O boçal que dirige o DAP no dia de hoje deu uma entrevista para o jornalista Agostinho Teixeira, da Rádio Bandeirantes onde tentou, tentou, tentou……………explicar o inexplicável, a falta de combustível.
    Como já havia uma, outra reportagem, onde os abastecedores informam que não havia nenhum tipo de combustível, seja estes, álcool ou gasolina.
    O que fez boçal em vez de assumir a sua incompetência, passou a tentar esconder o sol com a peneira, quando desmascarado, mais de uma vez, passou a citar as maravilhas da “nova” sistemática, que por sinal ainda não está implantada, ao menos na minha pastelaria, até agora nada de cartão.
    Vendo que não tinha como explicar o inexplicável o que fez o lixão, passou a falar mal dos abastecedores, fazendo conjecturas até a respeito da coragem destes, como se estes fossem culpados pelo sua incompetência.
    E para finalizar este lixo disse: “que queria a gravação do áudio da reportagem, em tom de ameaça, onde os jornalistas eram informados a respeito da falta de combustível dizendo que iria mandara apurar”.
    Este é o naipe do diretor DAP e da maioria dos delegados que compõem o conselho da polícia servil do Estado de São Paulo.

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  7. SÓ…

    Só inaugurar “prédio novo”, todo “bunitinho” para fazer fachada de PULIÇA não adianta NADA!!

    POLÍCIA de verdade precisa de VALORIZAÇÃO PROFISSIONAL….
    POLÍCIA de verdade precisa de policiais motivados, preparados e bem remunerados….
    POLÍCIA precisa de SALÁRIO…..
    POLÍCIA precisa de reconhecimento da Sociedade, mas para isso precisa de condições para trabalhar, e poder ser cobrado…

    NÃO é prédio “novinho” que faz a diferença…..

    É só perguntar aos policiais do INTERIOR da região de Araçatuba….o que acham…????

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  8. PARA O CARCEPOL CURIOSO:
    As novidades são que seu cargo acabou, porque não há mais grades pra vocês baterem. Você é um fanfarrão carcepa…é um dos que deveriam ter ido à reunião, afinal é de seu interesse não é mesmo? Tá achando que vai virar Tira na caneta? No máximo será um aspone policial…..KKKKKKKKKK…..PEDE PRA SAIR…OU PRA CAGAR.

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  9. segundo BIZU de um chegado do palacio, os colegas carcereiros iriam poder optar em ir para a SAP, ou para a carreira de agente. Eu particularmente nao acredito em transposição de cargos, mas no mundo do alckmirolandia tudo pode acontecer.

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  10. Ja viram o holerith?? os sacanas tiraram aquela merrequinha da ajuda de transporte, em suma, deram uma merreca de aumento com uma mão e tiraram com a outra..ISSO É PSDB, E TEM COLEGA COGITANDO EM VOTAR NESSES E SEUS AFINS..ACORDA AI POWWWWW

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  11. ALGUÉM SABERIA ESCLARECER A RAZÃO DOS VALORES DESCONTADOS E DIFERENCIADOS ENTRE MESES PARA O IAMSPE? QUAL É O CRITÉRIO PARA COBRAR VALORES DIFERENTES? UM MÊS É UM VALOR, NO OUTRO VEM VALORES DIFERENTES,E PORQUE É DESCONTAR VALORES NAS FÉRIAS? SINCERAMENTE EU NÃO CONSIGO ENTENDER QUE SEJA CORRETO EU PAGAR VALORES DIFERENTES NO PLANO DE SAÚDE IAMSPE, PORQUE EM OUTROS PLANOS DE SAÚDE NÃO EXISTEM ESSA OSCILAÇÃO DE PREÇOS SEM QUE HAJA REAJUSTE NO PLANO. SE ALGUÉM AQUI TIVER INFORMAÇÕES SOBRE ISSO EU AGRADEÇO !

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  12. CANSADO disse:
    31/01/2014 ÀS 18:52
    Ja viram o holerith?? os sacanas tiraram aquela merrequinha da ajuda de transporte, em suma, deram uma merreca de aumento com uma mão e tiraram com a outra..ISSO É PSDB, E TEM COLEGA COGITANDO EM VOTAR NESSES E SEUS AFINS..ACORDA AI POWWWWW

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    TIRARAM NOSSA AJUDA DE TRANSPORTE !!!!!!!!!! FALA SÉRIO

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  13. Estamos praticamente em fevereiro e a data base é 1ª de Março e até agora nenhuma movimentação a respeito de aumento salarial referente a 2014. Sindicato e Associações acordem

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  14. Realmente eu percebo no meu hollerith que existe uma diferença de valores mês a mês referente aos descontos do Iamspe. Sempre para mais, Agora gostaria de saber quais são os critérios para esses descontos.

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  15. O 1º salário de NU R$ 158,48 a mais no total de vencimentos brutos, R$ 113,47 no líquido a receber (3ª classe recebendo três quinquênios por enquanto ainda recebendo salário de 3ª classe).

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  16. O Governo tira um pouquinho daqui e dali,do nosso salário, já ganhamos uma merda de salário e ainda tiram as migalhinhas de nós, esse governo do psdibosta é mesmo um monte de bosta viu ! Cade as porras de sindicatos e associações para tomar providências? só aparecem para fazer barulhos e mais nada !

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  17. O que adianta ter 7% de aumento em cima do base se depois tiram a metade do auxilio alimentação, cobram a mais o Iamspe, tiram o auxilio transporte? não adianta aceitar essas merréquinhas de aumento, no fim recebemos menos no líquido do que se não desse nada de aumento. Nós temos é que fazer greve e reivindicar pelo menos 50% em cima do base, caso contrário estamos é fudidos. Esse governo é mesmo um fanfarrão, ele promete o tal bônus porque sabe que nunca vamos receber, o objetivo dele é enganar a população e ta de olho na reeleição. Tem mais uma coisa, o picolé de chuchu esta enganando os eleitores do interior, porque na capital ele não ganha nem para vereador, acorda povão do interior e ve se não vota nesse traste novamente !

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  18. 31/01/2014 20h17 – Atualizado em 31/01/2014 20h41
    Metrô suspende contratos de reforma de trens que são alvos de investigação
    Suspensão dos contratos é por 90 dias, segundo a empresa.
    Ministério Público começou a investigá-los em dezembro do ano passado.
    Do G1 São Paulo

    39 comentários

    O Metrô de São Paulo suspendeu por 90 dias os contratos de reforma de 98 trens das linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha), que são alvo de investigação do Ministério Público, informou o SPTV nesta sexta-feira (31).
    O Metrô afirma que não encontrou indícios de irregularidade nos contratos, mas decidiu suspendê-los para colaborar com a investigação e exigir o ressarcimento de eventuais prejuízos aos cofres públicos.
    O promotor Marcelo Milani pediu no início de dezembro à diretoria do Metrô de São Paulo a suspensão destes contratos, que foram assinados entre 2008 e 2010. Juntos eles somam, segundo a Promotoria, R$ 2,5 bilhões.
    Entre as possíveis irregularidades está o fracionamento de contratos – segundo o promotor, foram firmados 10 deles e não quatro como previsto inicialmente. “O que era para ser uma coisa só acabou virando 10 contratos”, disse. Com isso, o valor inicial previsto, de R$ 1,622 bilhão, saltou para quase R$ 2,5 bilhões, um aumento de quase R$ 875 milhões, o que, para ele, tornou a reforma mais cara do que a compra de trens novos. “É um prejuízo ao erário evidente. Um prejuízo absurdo para os cofres públicos”, afirmou Milani.
    O Metrô afirmou, na ocasião, em nota, que o custo unitário de cada composição “saiu em torno de 60% de um trem novo, o que justifica a opção pela reforma”. “Os valores estão inseridos no contexto econômico financeiro da época em que os quatro lotes foram licitados (data-base 2008). A informação de que um trem modernizado custa 80% de um novo resulta de um cálculo absurdo, que ignora os custos de um trem novo em 2008 – época da licitação – e usa, para efeitos comparativos, o preço do trem em 2011, três anos depois do processo licitatório.”
    saiba mais
    Metrô apura contrato com Siemens para construção da Linha-2 Verde
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    MP pede ao Metrô de SP suspensão de contratos de reformas de trens
    Milani disse também que não houve competitividade nas licitações. Apenas uma proposta foi apresentada em cada uma delas e venceu. O promotor citou que já aconteceram três acidentes, desde então, em trens reformados.
    Outro motivo apontado pela Promotoria do Patrimônio Público é a suspeita de que um cartel tenha sido feito em um contrato para que trens fossem adaptados e pudessem operar sem condutores (sistema CBTC), no valor de R$ 708 milhões.
    O promotor afirmou que um ex-diretor da empresa Siemens trouxe a denúncia e uma prova documental. Em um e-mail, o denunciante relatou à Alstom, ainda de acordo com Milani, que o Metrô se mostrava interessado em que as duas empresas vencessem uma licitação para implantação do sistema CBTC nos trens que seriam reformados.
    “Um executivo da Siemens relatando que houve o contato, que houve uma reunião, que essa reunião foi pedida pelo Metrô, que estavam contando com a Alstom e que queriam fazer um acordo para oferecer um desses contratos”, afirmou o promotor.
    Essa denúncia da prática de cartel não consta do contrato de leniência firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Siemens, segundo Marcelo Milani, e se trata de apuração do Ministério Público de São Paulo. A Siemens também denunciou a prática de cartel em outros contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e que teriam ocorrido durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
    Na época, o Metrô informou que “tem fornecido todos os esclarecimentos e documentos solicitados pelo Ministério Público”. “Há uma reunião agendada para a próxima semana entre o promotor e o presidente da Companhia para tratar desse assunto.”
    A Siemens disse, em nota, que “todas as investigações atuais referentes ao setor metroferroviário têm como fonte a denúncia da Siemens que, em suas investigações internas desde 2008, não encontrou evidências de corrupção”. “Com base em sua política de integridade e obediência às leis (Compliance), a Siemens forneceu documentos resultantes de suas averiguações internas para que as autoridades competentes possam prosseguir com suas investigações”, afirma o documento da empresa.
    A Alstom declarou, também em nota, que “os contratos são objetos de licitação pública onde são respeitados os marcos legais aplicáveis”. “A empresa reforça que segue um rígido código de ética, definido e implementado por meio de sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações”, disse a empresa.
    O ex-governador de São Paulo, José Serra, disse, em nota, que nunca teve conhecimento de “nenhuma irregularidade em licitações de metrô” durante sua gestão. “Tais licitações sempre foram conduzidas pela diretoria da empresa, no âmbito da STM. Quaisquer indícios de irregularidades que eventualmente surgirem devem ser rigorosamente apurados.”

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  19. Colega “Que Miséria” desde o pagamento creditado em outubro/2011, não recebo mais aux. transporte.

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  20. ESTIVE NA REUNIÃO DOS CARCEPOL’S NA AFPCESP

    O que foi discutido:

    Mudança do nome da extinta carreira de carcepol para AGENTE DE POLÍCIA;
    Discutiu-se também quais as atribuições de tal carreira, se seria uma espécie de carreira apoio às demais já existentes ou se teria atribuições específicas, como por exemplo atendimento nos plantões policiais, escolta e guarda de presos nos respectivos distritos policiais.
    Contudo, a criação desta carreira (AGENTE DE POLÍCIA) seria distinta da carreira AGENTE POLICIAL, ou seja, além da já existente carreira AGENTE POLICIAL, seria criada outra de nome AGENTE DE POLÍCIA, que nada mais nada menos é uma mudança de nome na carreira de Carcereiro Policial para AGENTE DE POLÍCIA com a adição de algumas funções a esta última.

    Não houve nada no que tange ao assunto ”passar os carcepol’s para a SAP”, isso aí é coisa de trouxa e otário que gosta de desestabilizar os ânimos na polícia civil.

    Não se discutiu reestruturação, apenas o que foi discutido foi a mudança de nomenclatura, o aproveitamento e o reenquadramento.

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    • Santos,

      A reunião , por si, foi uma boa iniciativa…Mas como foi a participação ?

      Os carcereiros compareceram em bom número ?

      Avante , bravos carcereiros!

      A Polícia necessita de vocês!

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  21. REINO UNIDO ORDENA E JORNALISTAS DO THE GUARDIAN DESTRÓEM DENÚNCIAS DE EDWARD SNOWDEN.

    SÃO PAULO – Imagens de jornalistas do diário britânico The Guardian destruindo computadores que continham os arquivos passados ao jornal pelo ex-agente da CIA Edward Snowden foram divulgadas nesta sexta-feira. O episódio aconteceu em 20 de julho do ano passado.

    O jornal foi ameaçado de processo pelas autoridades do Reino Unido caso não destruísse o material, que continha informações sobre o governo do país consideradas confidenciais. O chefe da casa civil britânico, Jeremy Heywood, teria dito a Alan Rusbridger, editor do Guardian: “Podemos fazer isso de um jeito tranquilo ou podemos seguir a lei. Muita gente no governo acha que vocês deveriam ser fechados”.

    Através das reportagens de seu correspondente Glenn Greenwald, que teve acesso aos documentos vazados pelo ex-agente da CIA Edward Snowden, o Guardian revelou o esquema de espionagem online da agência norte-americana NSA.
    O governo britânico agiu para barrar a divulgação de seus segredos. O serviço de inteligência do país (GCHQ) pediu ao jornal que entregasse os computadores onde as informações estariam armazenadas para que fossem destruidos.

    O Guardian recusou, propondo que seus próprios jornalistas eliminassem o material. Oficiais do GCHQ acompanharam então o processo de destruição, feito por três funcionários do Guardian. Foram usadas furadeiras e rebarbadoras para “lixar” as placas dos computadores. Depois, tudo foi passado por um desmagnetizador do GCHQ.

    Segundo o Guardian, todos os arquivos relacionados a Snowden que o jornal tinha em seu poder estavam em quatro laptops sem conexão à internet ou qualquer rede interna. Os computadores ficavam numa sala especial, vigiada 24 horas por dia por seguranças. Havia múltiplas senhas e uma proibição ao uso de aparelhos eletrônicos na sala. Apenas uma pequena equipe de repórteres veteranos de confiança tinha acesso aos arquivos.

    Na semana que vem, a editora do jornal lança o livro The Snowden Files, de Luke Harding, que conta a história do agente, desde seus tempos de juventude, o período em que trabalhou para a CIA até o ano passado, quando decidiu contar ao mundo tudo que sabia.

    Veja o vídeo com as imagens

    http://blogs.estadao.com.br/link/imagens-mostram-jornalistas-do-guardian-destruindo-documentos-do-snowden/

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  22. Os carcereiros fecharam com o advogado do fluminense e já estão conseguindo a equiparação de salário com os delegados

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  23. Sim o Auxilio Transporte já faz muito tempo que não vem no hollerith, está ficando cada vez mais mixo

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  24. Procuradoria denuncia 12 em caso de propina da Alstom em SP
    DE SÃO PAULO

    01/02/2014 19h43

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    Cinco anos depois de ter iniciado a investigação em torno da Alstom, o Ministério Público Federal apresentou na última sexta-feira (31) a primeira denúncia (acusação formal) contra 12 dos investigados no caso de compra de equipamentos para subestações de energia da EPTE (Empresa Paulista de Transmissão de Energia), segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”. Nenhum político foi denunciado.

    A Alstom é acusada de ter pago propina de R$ 23,3 milhões para evitar uma concorrência que rendeu à multinacional francesa R$ 181,3 milhões –todos os valores foram atualizados.
    O suborno foi pago entre 1998 e 2003, quando o Estado era governado por Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

    A Alstom pagou o suborno para que a EPTE usasse um contrato de 1983 para comprar as subestações em 1998. Segundo a lei de licitações, o contrato de 1983 tinha caducado em 1988, o que obrigava a EPTE a fazer uma nova licitação para a compra.

    O ex-presidente da EPTE e atual prefeito da Cidade Universitária da USP, José Sidnei Colombo Martini, e um ex-diretor da empresa, Celso Sebastião Cerchiari, são acusados de corrupção passiva.

    Cerchiari é atualmente diretor da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista, empresa privada que comprou a EPTE em 2001. Colombo e Cerchiari são acusados de ter recebido cerca de R$ 4 milhões para fazer a compra sem licitação.

    José Geraldo Villas Boas, que foi presidente da Cesp, também foi denunciado por lavagem de dinheiro. A acusação sustenta que ele recebeu recursos para prestar consultoria, mas não comprovou os serviços prestados.

    Um ex-diretor financeiro da Alstom, Thierry Charles Lopes de Arias, e o ex-presidente da Cegelec (que seria comprada pela Alstom), Jônio Foigel, foram denunciados por corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

    Dois ex-diretores da multinacional francesa, Daniel Huet e Jean Pierre Courtadon, foram denunciados por lavagem de dinheiro.

    Editoria de Arte/Folhapress

    NA SUÍÇA

    Sabino Indelicato, que foi sócio de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, foi acusado de corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

    A denúncia da Procuradoria diz que Marinho recebeu US$ 953.690 em uma conta na Suíça –ele sempre negou ter conta bancária naquele país. A propina, de acordo com os procuradores, foi paga “para que o Tribunal de Contas aprovasse a inexibilidade de licitação”.

    O conselheiro do tribunal nega ter beneficiado a Alstom. Ele não foi incluído na acusação porque tem foro privilegiado e está sob investigação no Supremo Tribunal Federal. Se a denúncia for aceita pela Justiça, eles se tornam réus num processo criminal.

    Os procuradores Rodrigo de Grandis e Andrey Borges de Mendonça não incluíram na acusação o vereador paulistano Andrea Matarazzo (PSDB), por avaliar que não há provas contra ele. Os procuradores decidiram instaurar um inquérito específico para investigar Matarazzo.

    Documentos internos da Alstom francesa mostram que um funcionário da Secretaria de Energia recebeu um suborno de 3% em relação ao valor do contrato, como a Folha revelou há duas semanas.

    Matarazzo era o titular da secretaria em 1998. Ele nega ter discutido o aditivo do contrato que resultou na compra dos equipamentos.

    OUTRO LADO

    A Alstom não quis se proncunciar sobre as acusações da Procuradoria. O advogado Pedro Iokoi, que defende José Sidnei Colombo Martini e Celso Cerchiari, diz que não pode se manifestar porque não teve acesso à denúncia.

    O advogado Celso Vilardi, que defende Robson Marinho, afirma que seu cliente jamais julgou qualquer matéria relativa ao contrato da EPTE com a Alstom. Romeu Pinto Jr. não quis comentar as acusações.

    A Folha não conseguiu localizar os advogados de Jonio Foigel, Jean Pierre Courtadon, Thierry Arias, Daniel Huet, José Geraldo Villas Boas, Jorge Fagali Neto, Jean Marie Lannelongue, Sabino Indelicato e Cláudio Luiz Petrechen Mendes.

    Veja

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  25. Crise entre delegados e agentes afeta trabalho da PF
    Embate já prejudica a qualidade das operações de combate à corrupção e pode complicar segurança na Copa

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    Jailton de Carvalho (Email · Facebook · Twitter)

    Publicado:1/02/14 – 21h00

    BRASÍLIA – Num movimento sem precedente na história da Polícia Federal, agentes, escrivães e papiloscopistas estão se rebelando contra o suposto domínio dos delegados sobre a estrutura da instituição. Na guerra por cargos, salários e reforma da polícia, agentes estão se recusando abertamente a cumprir ordens de delegado para situações que vão do simples ato de dirigir um carro numa operação a produzir relatórios de inteligência de grandes investigações criminais.

    Os atos de resistência contra o que chamam de feudo dos bacharéis vão além dos limites de uma simples rixa de corporações. Os embates entre os grupos, quase sempre pontuais, mas recorrentes, trincaram os pilares da disciplina em alguns setores e já estão afetando o número e a qualidade das operações de combate à corrupção. O clima é tão pesado que em alguns casos, policiais das categorias litigantes mal trocam cumprimentos.

    As pequenas rebeliões, que se multiplicam em várias direções, podem complicar parte do esquema de segurança da Copa e repercutir até mesmo nas eleições presidenciais em outubro deste ano. Com a policia conflagrada, a presidente Dilma Rousseff teria dificuldade de apresentar a instituição como modelo de luta contra os desvios de verbas da administração pública como aconteceu durante as campanhas eleitorais de 2006 e 2010.

    Numa reação também sem precedentes, delegados estão preparando um manual de procedimentos com regras detalhadas sobre obrigações de cada policial numa investigação. Segundo um dos responsáveis pela organização das normas, agentes, escrivães e papiloscopistas que saírem da linha depois da aprovação destas regras serão levados à temida Corregedoria-Geral, ao Ministério Público e ao Judiciário.

    – É uma situação grave e irreversível. Não se trata apenas de uma questão corporativa. Trata-se de uma questão de interesse de toda sociedade brasileira, que é a modernização da polícia – afirma o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, Alexandre Camanho.

    O procurador acompanha de perto os embates cotidianos entre agentes e delegado. O trabalho da polícia sempre tem reflexo na atividade do Ministério Público. É a partir de indícios e provas obtidos nas investigações, quase sempre conduzidas pela polícia, que procuradores preparam as peças de acusação contra criminosos. A tensão entre delegados e agentes se estende também ao Instituto Nacional de Criminalística (INC). Peritos também reclamam do suposto exclusivismo dos delegados.

    – As coisas estão se agravando. Delegados não cedem em ponto nenhum. Não vejo luz no fim do túnel – afirma um experiente perito.

    As disputas de agentes, escrivães e papiloscopistas contra delegados são antigas, mas se tornaram ainda mais acirradas depois da fracassada greve dos policiais federais em 2012. Depois de 72 parados, agentes, escrivães e papiloscopistas voltaram ao trabalho sem os reajustes salarias reivindicados, mas decididos a esticar a corda até o limite da força. A partir de então, começaram a pipocar país afora os atos de desobediência explícita.

    No Distrito Federal, um agente disse “não” quando a delegada Andreia Albuquerque, que estava à frente da Operação Miquéas, pediu um relatório analítico sobre escutas e movimentação financeira dos investigados. Segundo relato de um policial ao GLOBO, o agente disse que repassaria os dados brutos Andreia. Caberia a delegada, e não a ele, fazer os cruzamentos de informações e extrair as devidas conclusões sobre as supostas ligações de políticos com um famoso doleiro local.

    Para se proteger contra eventuais punições, o agente se escudou na portaria 523/89, que estabelece as atribuições dos policiais. Na visão da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), a portaria não inclui entre as tarefas de um agente a análise crítica de uma investigação. Pelo entendimento deles, se não está na lei, a ordem do delegado perderia a eficácia.

    – Antes, agentes faziam relatório de inteligência (com cruzamento de dados) e os delegados assinavam. Hoje eles não fazem mais. Não aceitamos a apropriação (indevida) de propriedade imaterial. Hoje os agentes fazem a investigação, fazem a análise parcial dos dados. O relatório, com as conclusões finais, quem faz é o delegado – afirma Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal.

    Em São Paulo, um dos atos de resistência teve desfecho trágico. Um grupo de 20 policiais de Ribeirão Preto e Bauru, especializados em ações contra o narcotráfico, se recusou a participar da interceptação de um avião que, depois de sair do Paraguai, pousaria numa fazenda em Bocaina carregado de armas e cocaína. Os policiais cruzaram os braços com o argumento de que não tinham fuzis potentes, visores noturnos e carros blindados para enfrentar os criminosos, conforme determina as normas de segurança.

    A partir dali, um delegado recrutou às pressas agentes de outras cidades e correu até o local onde do desembarque das drogas. Segundo um dos agentes que se recusaram a participar da ação, os colegas foram surpreendidos pelos bandidos. Os criminosos fugiram com o carregamento de cocaína num carro e, numa troca de tiros, mataram um agente. A droga pertenceria à facção criminosa que domina os presídios paulistas e fatura alto com a rota da cocaína na região.

    – Enquanto nós vamos lá (na linha de frente contra os criminosos), os delegados ficam nos gabinetes aguardando os resultados para darem entrevista. A revolta é geral – afirma um dos agentes que disseram “não” a ordem de interceptar o carregamento de cocaína.

    Em Minas Gerais, agentes do serviço de inteligência suspenderam a análise de escutas telefônica da Operação Esopo, investigação sobre supostos desvios de dinheiro de ongs financiadas pelo Ministério do Trabalho. Depois do episódio, os chefes locais fizeram um convênio com as polícias Civil e Militar para cobrir serviços rejeitados pelos agentes federais. Em meio aos embates, a produção da Polícia Federal está longe de antigos recordes.

    Segundo relatório divulgado recentemente pela Fenapef e não contestado pela direção-geral, o número de indiciamentos em investigações sobre peculato, concussão, emprego irregular de verba pública, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha caiu 86% em relação a 2007, quando a PF estava no auge das grandes operações de combate à corrupção. Para alguns policiais, o declínio é irreversível até que a paz interna seja restaurada.

    Os agentes reivindicam 100% de reajuste salarial, ocupação de cargos estratégicos e a criação de uma carreira única dentro da PF aos moldes do FBI, a polícia federal americana. Um agente em início de carreira ganha salário de R$ 7,5 mil, menos da metade dos vencimentos de um delegado principiante, recebe R$ 15.374,64 por mês. Eles se sentem ultrajados ainda porque viram salários de agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) dobrar nos últimos anos. Não faz muito tempo, os oficiais da Abin ganhavam bem menos que os federais.

    A Fenapef afirma ainda que os delegados ocupam 95% dos cargos estratégicos de chefia em detrimento de agentes, escrivães, papiloscopistas e até de peritos. A polícia tem aproximadamente 1.700 delegados, 1.200 deles estariam em cargos de chefia. Para agentes, não delegados terem exclusividade sobre todos os setores da administração e não apenas nas áreas relacionadas aos inquéritos criminais. Citam como exemplo a Coordenação Geral de Tecnologia da Informação, chefiada por um delegado e não por um especialista em informática.

    – Por que tem que ser delegado (a ocupar cargos de chefia) se isto não está na lei – afirma o vice-presidente da Fenapef Luís Boudens.

    As reclamações dos agentes estão encontrando eco no Congresso Nacional. Dois projetos apresentados na Câmara e no Senado defendem a criação da carreira única dentro da PF, são as chamadas PEC do FBI. Pelas propostas, os agentes e delegados passariam a ser classificados como policiais federais e atuariam de acordo com a especialidade de cada um.

    O presidente da Associação Nacional dos Delegados Federais (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro confirma que é forte a tensão entre agentes e delegados. Segundo ele, essas desavenças são antigas mas, agora, estão “potencializadas” . Ele entende que os agentes merecem reajuste salarial, mas não podem ocupar cargos estratégicos em uma instituição que é, de fato, dirigida por delegados. Diz também que a PEC do FBI melhoraria a vida dos agentes, mas seria um retrocesso para a polícia. O FBI também seria pontilhado por subdivisões internas de cargos e funções.

    – O que a gente verifica é o seguinte : reconhecemos que as reivindicações salariais são justas, mas não se pode tolerar boicote – afirma Leôncio.

    O presidente da ADPF afirma reconhece também que “há desmotivação profunda” entre os agentes e que,, mais cedo ou mais tarde, governo e administração da PF terão que encontrar uma solução definitiva para o problema. Recentemente a Fenapf recusou a oferta de um reajuste de 15,8% em duas parcelas oferecido pelo governo. A entidade só aceita reajuste de 100% para equipar a categoria com analistas da Abin, Banco Central e Receita Federal, entre outras.

    Na última quarta-feira a Fenapef aprovou novo calendário de protestos com indicativos de greve nas próximas semanas. Procurada pelo GLOBO na última quinta-feira, a direção da Polícia Federal não respondeu às perguntas do jornal sobre o assunto.

    Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/crise-entre-delegados-agentes-afeta-trabalho-da-pf-11476902#ixzz2sAu1g0uv
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  26. Só 1 em cada 3 latrocínios é esclarecido pelos distritos policiais da capital
    Índices foram obtidos com exclusividade pelo ‘Estado’ e são considerados baixos; menor média de elucidação de roubos seguidos de morte pertence ao Deic, com 12%
    02 de fevereiro de 2014 | 2h 00
    Notícia
    A+ A- inShare0 Lourival Sant’Anna – O Estado de S. Paulo – O Estado de S. Paulo
    O Departamento de Investigações Criminais (Deic) esclareceu apenas 12% dos latrocínios – roubos seguidos de morte – que lhe foram encaminhados no Estado de São Paulo de janeiro a novembro do ano passado. Segundo dados obtidos com exclusividade pelo Estado, a taxa média de esclarecimento desse crime por todos os departamentos da Polícia Civil foi de 40%. O número é puxado para cima pelo melhor desempenho no interior.

    Veja também:
    ‘Deram 30 dias para resolver, mas já foram 7 meses’
    Delegado diz que há mais jovens no crime
    Delegado propõe prazo para investigação

    A taxa de esclarecimento de crimes é um segredo bem guardado pelas polícias brasileiras, porque dá a medida de sua ineficiência. O latrocínio é um crime relativamente raro, e de grande repercussão, o que o leva a ser mais investigado. O roubo, por exemplo, tem taxa de elucidação de apenas 3% no Estado. Os dados são fornecidos pela Polícia Civil, sem controle externo.

    O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) teve desempenho melhor do que o Deic: 27%. A alçada sobre essa modalidade de crime foi transferida do DHPP para o Deic (especializado em crime organizado) em abril do ano passado. Ambos atuam mais na capital. No interior, as delegacias não especializadas ficam a cargo de quase todos os crimes, exceto entorpecentes. O Decap, que reúne as delegacias comuns da capital, esclareceu 30% dos latrocínios; o Demacro, que abrange os 38 municípios da Região Metropolitana, menos a capital, 31%.

    Fora da Grande São Paulo, a única região que se saiu pior foi a de Santos: 22%. As taxas sobem no interior a partir de Piracicaba, com 53%, e chegam a 100% em Presidente Prudente e Araçatuba (veja infográfico).
    A Secretaria da Segurança Pública (SSP) anunciou na segunda-feira que foram registrados 385 latrocínios em todo o ano passado.

    “Este é um daqueles números guardados a sete chaves pela SSP, pois em geral as nossas taxas de esclarecimento são bem baixas”, disse Túlio Kahn, ex-coordenador de Análise e Planejamento da secretaria, ao ver os dados obtidos pelo Estado.
    “Infelizmente ainda é muito baixo e isso resulta da política de investigação cartorária, nos moldes do século 19”, definiu um ex-integrante da cúpula da Polícia Civil, que pediu para não ser identificado. “Hoje o inquérito passeia de viatura. Vai para o promotor e o juiz para pegar carimbo e volta para o armário, sem nenhuma providência. Se tenho três testemunhas de um homicídio, convoco uma para março, outra para abril e outra para maio. Assim, dou ares de que estou trabalhando para meu chefe perceber, e vou tocando minha vidinha.”

    Inflados. Mesmo diante de índices tão baixos, o coronel José Vicente da Silva Filho, ex-comandante da Polícia Militar e ex-secretário nacional de Segurança, duvida. Ele explica que a Polícia Civil só deveria contabilizar como esclarecidos os crimes cujo autor não tenha sido preso em flagrante, já que esses casos não demandam investigação. Só em novembro, a PM fez 143 mil flagrantes. “Muitos desses podem estar contaminados pela prisão em flagrante. Não sabemos qual a porcentagem deles. É frequente que inflem.”

    Além disso, “muitas vezes o esclarecimento é precário”, adverte José Vicente. “A polícia coloca em um relatório um palpite de que muito provavelmente foi fulano. Bate no MP (Ministério Público), que verifica a qualidade das evidências para incriminar suposto autor, e é comum retornar para novas diligências.” Geralmente, diz o coronel, “o entusiasmo do investigador não se confirma: faltam testemunhos, evidências”.

    “Os disparates são tão grandes”, disse o coronel, analisando os números. “A referência de esclarecimento ainda é o DHPP, porque, apesar de já ter tido momentos melhores, é um grupo especializado em esclarecimento de morte.” Na visão dele, “tudo o que passa dos 27%” apurados pelo DHPP deve ser visto com cautela. “Acho exagerados os dados do interior.”

    Tanto o coronel quanto o delegado consideram um erro a transferência do latrocínio do DHPP para o Deic. “Sempre foi da delegacia de homicídios, porque o humano é muito mais afetado do que o patrimônio”, disse o delegado. “O Deic tem de investigar crime organizado, não batedor de carteira que mata uma senhora em assalto mal feito no trânsito. Isso é para Homicídios.”O coronel diz que o DHPP desenvolveu uma coordenação com as delegacias comuns, que dão a primeira resposta, e capacitou os distritos com maior incidência de homicídios. “O delegado corre lá com a equipe, isola o local e interroga pessoas em volta do cadáver. Quanto mais tempo demora, piora a condição de esclarecimento.”

    Argumento. O secretário Fernando Grella Vieira justificou a mudança. “O latrocínio é o roubo que não deu certo”, disse ele ao Estado. “Quem comete latrocínio não é o homicida. É o ladrão, que está aí para assaltar. Então é mais natural, está na linha de desdobramento do roubo.”

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  27. 01 fevereiro 2014
    Como a polícia e a defensoria pública paulista tratam os apenas pobres
    Luis Nassif, Luis Nassif Online

    “Um caso concreto para entender o problema dos presídios e do atendimento aos humildes.
    Marluce é um doce de criatura. Ela e sua irmã Marlene. Os comentaristas mais antigos do Blog certamente se lembram das crônicas da Bibi, com seus 8 anos, falando da Marlene que conversava com passarinhos.
    Marluce tem um filho de vinte e poucos anos. Na véspera do ano novo, pretendendo reatar com a namorada, pediu a moto do vizinho emprestada. Foi parado por uma inspeção que constatou que a moto era roubada.
    Foi apenas uma inspeção. Não se tratou sequer de um flagrante. Chamado pela polícia, a vítima reconheceu a moto como sendo dele. E reconheceu também como dele o relógio que Marluce havia comprado com seu dinheirinho de doméstica.
    E foi assim que o rapaz foi parar na Casa de Detenção, convivendo com bandidos de alta periculosidade.
    Marluce fez uma romaria. Primeiro foi à delegacia, onde lhe informaram que deveria ir ao Forum. Chegando lá, foi informada de que, devido aos feriados de fim de ano, o fórum só reabriria dia 6. Não lhe deram sequer a informação que de havia plantão.
    Neem se imagine que os sistemas de informaçao são falhos: quando se trata da cadeia improdutiva dos advogados de porta de cadeia, funcionam. Marluce nao recebeu nenhuma informação, mas apareceu em sua casa um advogado pedindo 6 mil reais para livrar o menino. Marluce não tinha.
    Informada sobre seu drama, uma especialista, para quem ela trabalhou como diarista, orientou-a a procurar a Defensoria Pública. Foi até lá, informaram que tinha chance de ser liberado, porque
    documentação em ordem, residência fixa e carteira de trabalho. Mas a defensora nao entrou com habeas corpus. Informou que só poderia pedir o HC na primeira audiência com o juiz, que levaria mais 90 dias.
    Nos próximos dias, levantaremos o nome dos personagens, incluindo a defensora pública que, por acomodamento, deixa o menino correndo riscos na casa de detenção.
    Detalhe: o rapaz era apenas pobre, não era preto.”
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  28. INAUGURAÇÃO DE MAIS UM DEINTER? TÁ CERTO! ELES PRECISAM DAR EMPREGO DE DIRETOR PARA MAIS UNS CARDEAIS.

    COM A INAUGURAÇÃO DE MAIS UM DEINTER, VÃO SURGIR MAIS ALGUMAS SECCIONAIS E LOCAIS DE TAL IMPORTÂNCIA, TEM QUE SER ADMINISTRADOS POR DELEGADOS DE CLASSE ESPECIAL.
    EM QUE ISSO RESOLVE OU MELHORA A SITUAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL?
    EXISTEM POLICIAIS SUFICIENTES PARA COBRIR AS VAGAS CRIADAS?
    É TUDO ENGANAÇÃO E FARRA COM O DINHEIRO PÚBLICO!

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