Reinaldo Azevedo: Xiii… Policiais civis entraram sem passaporte num mundo estrangeiro chamado “Haddadolândia” 76

Xiii… A Polícia Civil pisou no Território Sagrado da Cracolândia, transformada pelo prefeito Fernando Haddad, na prática, em área livre para o consumo da droga e o tráfico. É a consequência óbvia do tal programa “Braços Abertos”, que dá salário, casa e comida para os viciados, sem lhes pedir nada em troca: nem que se tratem do vício nem que se comprometam com o trabalho. Se não aparecerem para as quatro horas obrigatórias, deixam de ganhar R$ 15. E só. Não é proibido nem mesmo consumir a pedra com o uniforme da Prefeitura. O que aconteceu?

Policiais civis prenderam um rapaz. Parece que não estavam identificados como membros da Polícia Civil. É preciso ver as circunstâncias, mas isso não é necessário. Frequentadores da Cracolândia atacaram os policiais com paus e pedras e quebraram o vido do carro. Aí, sabem como é…. Outras viaturas da Polícia Civil chegaram, e o confronto aconteceu, com bombas de gás e balas de borracha. Três pessoas teriam sido feridas, inclusive uma criança. Quatro foram detidas.

Eis aí uma outra ação da Prefeitura de São Paulo que está a pedir uma boa pesquisa de opinião, com perguntas bem-feitas, objetivas, para que os paulistanos deem a sua opinião sobre o programa.

É preciso apurar melhor o que aconteceu; sim, sempre existe o risco de a polícia ter errado e coisa e tal. Mas esse é um daqueles casos que boa parte da imprensa transforma na luta do bem contra o mal. E, por incrível que pareça, o mal será sempre a polícia, esteja certa ou errada; e o bem será sempre aquele ligado à droga, esteja certo ou errado.

Conheço poucas perversidades morais tão agudas como o programa “Braços Abertos”. De fato, ele condena o dependente ao vício. Dá-se de barato que tentar o contrário é inútil. Pior: ao lhe conceder uma área da cidade, cria um gueto, um Vale dos Caídos, em que vigoram leis muito particulares.

Para arremate dos males, a área da cidade mais bem dotada de infraestrutura é esterilizada, privatizada por dependentes e traficantes. Os moradores do Centro que não são dependentes estão condenados ou a viver segundo as regras impostas pelas drogas ou a cair fora, mudar-se dali — vendo, adicionalmente, se esfarelar seu patrimônio.

Reitero que é preciso ver direito o que aconteceu, mas noto que, em nenhuma democracia do mundo, policiais são recebidos com paus e pedras sem que haja reação muito dura. Não é preciso explicar por quê.

Mais um pouco, será preciso ter um passaporte para entrar na Cracolândia, que deixará de ser um gueto para se transformar numa espécie não de país, mas de mundo estrangeiro.

É o fim da picada! Sugiro, diga-se, a mudança do nome da região: agora é a Haddadolândia.

Por Reinaldo Azevedo

FONTE:

http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/xiii-policiais-civis-entraram-sem-passaporte-num-mundo-estrangeiro-chamado-haddadolandia/

PARABÉNS DENARC, TRAFICANTE SE COMBATE COM CADEIA, SE RESISTIR É CACETE E BALA! 88

Enviado em 23/01/2014 as 18:07 – Paulo em Gálatas

PARABÉNS DENARC, TRAFICANTE SE COMBATE COM CADEIA, SE RESISTIR É CACETE E BALA!

PARABÉNS DOUTORA ELAINE, POR RESGATAR A AUTO ESTIMA DOS POLICIAIS CIVIS PAULISTAS, ESTAMOS CANSADOS DE VER GOVERNANTE PASSAR A MAO NA CABEÇA DE VAGABUNDO.

NÓS POLICIAIS E CIDADÃOS DE BEM NÃO PODEMOS COMPACTUAR COM A TRAFICÂNCIA QUE SE REALIZA A CÉU ABERTO, SOB A BATUTA DE PROGRAMAS ASSISTENCIAIS DE QUALQUER GOVERNO.

AGORA AGUARDEMOS OS ”BLABLAZEIROS” DE PLANTÃO DEFENDER A TESE DE QUE UM PROGRAMA FALIDO E NATIMORTO, DE RECUPERAÇÃO DE IRRECUPERÁVEIS CONTUMAZES, FINDOU-SE POR CONTA DO DENARC.

É SEM MASSAGEM…PORRADA NA VAGABUNDAGEM!

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Em ação surpresa, Polícia Civil reprime com bombas dependentes na Cracolândia

Bruno Ribeiro e Laura Maia de Castro – O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – Policiais do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Policia Civil, fizeram uma operação nesta quinta-feira, 23, sem comunicar a Prefeitura nem a Polícia Militar, na Cracolândia, região central de São Paulo, palco da Operação Braços Abertos, aposta do prefeito Fernando Haddad para reabilitar os dependentes de crack.

Por volta de 15h, cerca de dez viaturas cercaram os dependentes de crack que não estão inseridos no programa assistencial e estavam concentrados na Rua Barão de Piracicaba. Os policiais civis atiraram balas de borracha e jogaram diversas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo na multidão, que correu a esmo e revidou jogando pedras. O quarteirão estava lotado de dependentes.

Agentes da Secretaria de Saúde e de Assistência Social, que também não sabiam da ação, ficaram no fogo cruzado. A ação ocorreu pouco tempo depois de policiais civis à paisana terem feito uma prisão de um dependente no local. Nesta primeira ação, uma dependente acabou ferida na cabeça com bala de borracha.

A reportagem apurou que a avaliação inicial da Prefeitura é que o programa Braços Abertos, que contava justamente com a ausência de repressão dos dependentes, foi prejudicada e terá dificuldades para prosseguir.

O Estado estava no local na hora da ação e viu a surpresa de guardas-civis, oficiais da PM e até do próprio secretário municipal de Segurança Urbana, Roberto Porto. Hoje completa uma semana que os dependentes que aderiram ao programa começaram a trabalhar e a equipe estava fazendo um balanço do período.

Foi possível testemunhar a prisão de ao menos cinco pessoas que foram também agredidas pelos policias civis ao serem obrigadas a entrar na viatura.

Entre os dependentes, o clima foi de revolta. Muitos gritavam desesperados, chorando diante da ação surpresa. “Que hotel que nada, eles querem é matar a gente”, disse uma dependente grávida que corria da polícia.

A reportagem tentou contato com a Secretaria de Estado de Segurança Pública, que ainda não se manifestou.

Cerca de dez viaturas cercaram os dependentes de crack que não estão inseridos no programa assistencial; os policiais civis atiraram balas de borracha e jogaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo na multidão, que correu a esmo e revidou jogando pedras

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,em-acao-surpresa-policia-civil-reprime-com-bombas-dependentes-na-cracolandia,1121973,0.htm

Haja estímulo pra ladrão: Promotor paga resgate por bicicleta…( Porra, pelos dois mil do Promotor eu recuperava a magrela e ainda – como brinde – deitava os vagabundos ) 64

Enviado em 23/01/2014 as 18:41 – TIRSO

Promotor paga R$ 2 mil para bandidos e recupera bicicleta roubada na USP

Vinicius Segalla
Do UOL, em São Paulo

Quem pratica esporte de manhã na USP (Universidade de São Paulo) foi surpreendido nesta quinta-feira com a presença da PM. O reforço na segurança aconteceu dois dias após o promotor de Justiça Roberto Bodini ter sido mais um dos ciclistas a ter a sua bicicleta roubada na universidade. Bodini, promotor responsável pela investigação da máfia do ISS (Imposto Sobre Serviços) que teria se instalado na Prefeitura de São Paulo, já conseguiu recuperar a sua bike de R$ 20 mil. Ele pagou R$ 2 mil aos assaltantes para ter o seu equipamento de volta.

A negociação do membro do Ministério Público do Estado de São Paulo com o grupo criminoso foi narrada ao UOL Esporte por duas pessoas que testemunharam e participaram das tratativas. Já Roberto Bodini, em conversa gravada com a reportagem do portal, não negou nem confirmou os fatos, limitando-se a dizer que não faria qualquer comentário.

De acordo com os relatos, Bodini e outros ciclistas do grupo de que o promotor faz parte, após terem ido à polícia dar queixa do roubo, foram conversar com um funcionário da USP que conhecia os membros da quadrilha que atua na Cidade Universitária. O funcionário, então, teria entrado em contato com os bandidos, que seriam jovens moradores do Jardim São Remo, favela que fica ao lado da Cidade Universitária.

Os assaltantes, então, teriam pedido a quantia de R$ 5 mil pela bicicleta roubada. A proposta foi recusada. O funcionário da USP teria feito contato com os traficantes de drogas na favela. Os donos da “boca”, então, teriam dito que já haviam alertado aos jovens assaltantes sobre a inconveniência de praticar roubos sistemáticos dentro da Cidade Universitária, e prometeram interceder em favor da devolução.

Depois disso, os traficantes voltaram a procurar aqueles que falavam em nome dos interesses do promotor, com a contraproposta do pagamento de R$ 2 mil pela bicicleta, ou 10% de seu valor de mercado. A proposta foi aceita.

Em conversa com o UOL Esporte nesta quinta-feira, Bodini preferiu não fazer qualquer comentário sobre o caso, conforme mostra a transcrição abaixo de parte do diálogo:

UOL Esporte – Temos a informação e iremos publicar que o senhor recuperou sua bicicleta roubada na USP mediante o pagamento de R$
2 mil aos assaltantes. O senhor gostaria de comentar o fato, explicar como foi?

Roberto Bodini – Não, não quero comentar não.

UOL Esporte – Eles devolveram a bicicleta intacta?

Roberto Bodini – Não, não vou replicar isso, não.

UOL Esporte – Não quer dizer como o senhor chegou aos assaltantes, se foi fácil de recuperar?

Roberto Bodini – Não.

UOL Esporte – Não quer nem dizer se o seu amigo que também foi roubado conseguiu recuperar a bicicleta dele?

Roberto Bodini – Não, não, não vou replicar isso não.

Ciclistas realizam treino durante a manhã na Cidade Universitária Junior Lago/UOL

Já foram registrados 14 casos de roubos a ciclistas na USP neste ano. A onda de crimes, aliada à divulgação do assalto ao promotor de Justiça, fez com que a PM (Polícia Militar) alterasse sua rotina de rondas ostensivas na Cidade Universitária. As duas viaturas policiais que circulam diariamente pelo campus a partir das 7h30, nesta quinta chegaram ao local às 5h, que é quando os cerca de 300 ciclistas que fazem uso do campus como pista de treinamento iniciam suas atividades.

Além disso, de acordo com o capitão Guilherme, da 1ª Companhia do 16º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela segurança do local, “estão trabalhando no campus três equipes de dois policiais cada fazendo a ronda em motocicletas”.

Antes que a polícia tomasse qualquer ação, porém, alguns ciclistas contrataram seguranças particulares que seguem as bicicletas utilizando motos, com os faróis ligados. Já outros grupos de ciclistas, que utilizam o campus da USP como pista de treinamento, fizeram uma reunião na manhã desta quinta-feira com policiais que estariam oferecendo o serviço de “bico” de escolta armada aos ciclistas. A reportagem tentou acompanhar esta reunião, mas foi mantida à distância pelos participantes.

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Investigação de PMs de Campinas é mais uma farsa do governo Geraldo Alckmin 32

Enviado em 23/01/2014 as 2:17 – DIRETO DE CAMPINAS 

Olha, só mesmo quem entende muito pouco de polícia e principalmente de política, pode achar que o Geraldinho Picolé está fazendo de tudo para esclarecer a chacina de Campinas.

Alguém reparou que o tal GAECO, que adora aparecer em tudo que dá mídia, manteve-se quietinho, afastado convenientemente desse caso rumoroso.

Mandaram apenas um promotorzinho lá para a DelSeccional só para fazer número. O cara só assiste aos depoimentos e dá entrevistas praticamente inocentando os Pms previamente, muito diferentemente de quando a mídia deu um destaque absurdo para os dois PCs que segundo eles, faziam parte de um esquema que extorquia a quadrilha do Andinho, no chamado complexo do São Fernando. Fatos exorbitantes e fantasiosos foram divulgados, com cifras totalmente irreais, afirmando que 2 PCs do 10º DP ( que nem eram essa Brastemp toda ) tomavam DOIS MILHÕES de reais por ano dos traficantes comandados pelo Andinho, que encontra-se preso há mais de uma década.

Agora, ao contrário, o teatrinho foi armado para iludir otários e principalmente, para omitir o inaceitável deficit de policiais civis na segunda maior cidade do estado mais rico do país.

Podem acreditar, tudo que o Geraldinho deseja, é que essa chacina NÃO SEJA esclarecida e que os autores, que todos sabem de onde são, não possam ser identificados.

Quem foi que criou há menos de um mês, com pompa e circunstância, o chamado grupo de elite da PM em Campinas, o tal BAEP ? Chamou a imprensa e fêz propaganda política em cima, afirmando que a criação desse grupo iria contribuir decisivamente para a redução da criminalidade ( fora de controle ) na região de Campinas ?

Alguém acredita que agora, o Picolé Mentiroso iria obter lucro político se restasse provado que os assassinos pertencem a esse grupo ?

Quem possui meia hora de polícia sabe muito bem que caso houvesse o mínimo desejo de solucionar essa chacina, era só chamar o Comandante Geral da PM, o sub-comandante da região de Campinas e mais dois ou três estrelinhas do alto comando no Palácio dos Bandeirantes, fechar as portas e com 10 minutos de reunião, bater na mesa e gritar: ou vocês me apresentam os nomes dos matadores em 24 horas, ou vou destituí-los todos dos postos de comando !

Mas qual o quê, o homem partiu justamente para o caminho mais difícil, que ele sabe que não vai chegar a lugar algum. Ficam intimando uma dúzia de moradores desvalidos e assustados da periferia para depor. Depois de uma semana intimam os PMs que estavam trabalhando na noite dos fatos, com direito a água gelada e cafézinho durante os depoimentos. A coisa vai se arrastando lentamente, conforme convém a toda investigação para a qual inexiste a preocupação de esclarecimento.

Reparem que tudo o que foi requisitado até agora, incluindo a perícia nas armas particulares dos PMs da área, foi feito justamente para tentar absolvê-los, ou você que está lendo agora, iria com uma arma registrada em seu nome, para praticar um crime dessa dimensão ?

A última piada foi a prisão do PM do tal BAEP que possuía uma mira a laser em seu armário, dentro do quartel.

Chamaram a imprensa caôlha e deram o maior destaque para a prisão em flagrante do dono da mira a laser e como os jornalistinhas não entendem nada sobre o que estão cobrindo, logo vincularam esse “desrespeito às normas da corporação”, com a possibilidade de participação do meganha preso na chacina. Ôrra meu, o gambé poderia ter utilizado aquela mira a laser para tudo, inclusive para o assassinato do MC Da Leste, menos para participar de uma chacina onde as vítimas foram subjugadas com contato físico direto e os disparos realizados a queima roupa !

Fiquem sossegados, Geraldinho e seus parceiros do Propinoduto sabem o que estão fazendo.

Eles não vão municiar seus inimigos políticos, justamente em ano eleitoral, apontando-o como um homem dissimulado, que ao mesmo tempo que cria e aparelha um grupo de extermínio oficial, utiliza a mídia para discursar de maneira contrária, pregando o cumprimento rigoroso da legislação e respeito total às normas vigentes.

Uma coisa é apontar o dedo para policiais civis e jogá-los contra a opinião pública, sabedor que representam uma minoria desprezível em termos eleitorais, desgastados perante a opinião pública e por isso, alvos fáceis para serem expostos junto à mídia.

Outra bem diferente, politicamente falando, é cortar na própria carne nessa hora, deixando explícito seu erro estratégico e levando ao conhecimento das massas que habitam as periferias das grandes cidades paulistas – essas sim, importantíssimas eleitoralmente – que seu governo privilegia apenas a elite, com quem ele sabe “negociar”, priorizando as grandes obras, licitações e negociatas, custe o que custar, mesmo que para isso, de vez em sempre, precise passar um pano para seus servidores prediletos, aqueles que estão sempre de prontidão para arrefecer as tensões sociais em momentos críticos.

Valem muito mais os milhões de votos que virão nas urnas em novembro, do que doze corpos na periferia de Campinas, hoje, mais treze ou quatorze no final de semana que vem em São Paulo, ou aqueles do estacionamento em Cangaíba, na Castelinho…