Polícia Civil nomeia mais 156 agentes de telecomunicações 152

 Redação AgoraVale | Foto : AgoraVale
Polícia CivilO Diário Oficial do Estado (DOE) publicou nesta sexta-feira (17) a nomeação por parte do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, de novos agentes de telecomunicações policial de 3ª classe da Polícia Civil. São 156 aprovados em concurso público, que vão preencher vagas remanescentes do último concurso para o cargo.
De acordo com a publicação, a próxima etapa se refere à posse dos nomeados, que deve ocorrer dentro dos próximos 15 dias. Assim que empossados, os agentes de telecomunicações iniciarão o curso de formação na Academia de Polícia Civil Dr. Coriolano Nogueira Cobra. Depois de formados, todos deverão passar pelo estágio.
Os novos policiais serão designados para unidades da Polícia Civil de acordo com a classificação final do curso na Academia e da necessidade de cada região.
PC-SP contra o crime

PSOL contabiliza dividendos políticos com chacina em Campinas 32

PSOL pede para PF e ministério investigarem chacina em Campinas

Polícia registrou 12 homicídios no município após morte de policial militar.
Secretaria de Direitos Humanos disse estar à disposição das famílias.

Felipe Néri

Do G1, em Brasília

A liderança do PSOL na Câmara informou nesta sexta-feira (16) que o partido protocolou pedidos no Ministério da Justiça e na Secretaria de Direitos Humanos (SDH) para que a secretaria e a Polícia Federal investiguem o assassinato de 12 pessoas no período de cinco horas em Campinas (SP), entre o domingo e a segunda-feira desta semana.

O partido também quer a abertura de investigação pela Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil paulista. Existe a suspeita de que policiais militares estejam envolvidos nos assassinatos. A ação teria sido em represália à morte de um policial na cidade no domingo (12), horas antes do início da série de homicídios. A polícia não descarta outras linhas de investigação para o caso.

Os pedidos são assinados pelo líder do PSOL na Câmara, deputado Ivan Valente (SP), e pelo vereador que representa o partido na Câmara Municipal de Campinas, Paulo Búfalo. No documento, eles fazem pedido de investigação à Polícia Federal e à SDH com “o acompanhamento das investigações realizadas pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar dos doze assassinatos”.

“Trata-se de fato de gravíssima violação dos direitos humanos e o possível envolvimento de agentes do Estado em vendeta ao assassinato do policial militar Arides Luis dos Santos torna-o ainda mais grave. Impõe-se, portanto, ao Estado, que envide todos os esforços no sentido de proceder às investigações e punir os envolvidos”, diz o pedido.

A assessoria de imprensa do Ministério da Justiça informou que o pedido do PSOL ainda não foi encaminhado ao gabinete do ministro, José Eduardo Cardozo. Segundo a pasta, a Polícia Federal não foi mobilizada para investigar os crimes e o ministério não está tratando do caso por já estar a cargo da Polícia Civil do estado.

Já a Secretaria de Direitos Humanos informou por meio de nota, nesta sexta-feira, ter colocado a estrutura da pasta à disposição das famílias das vítimas, mas também não chegou a iniciar investigação do caso. A nota também informa que a Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos enviou ofício solicitando informações à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo e ao Ouvidor de Polícia do Estado de São Paulo.

Ministério Público
O pedido protocolado pelo PSOL na Procuradoria-Geral de Justiça do Estado de São Paulo solicita a “a apuração, mediante instauração de competente inquérito ou procedimento análogo, bem como para o acompanhamento das investigações realizadas pela Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar”.

A Procuradoria-Geral de Justiça informou que aguarda a conclusão do inquérito policial instaurado para, então, dar continuidade às investigações. Na última segunda-feira, o órgão designou um promotor para acompanhar o caso. Segundo a assessoria de imprensa da Procuradoria, o promotor já contatou as autoridades policiais responsáveis pelas investigações em busca de informações sobre os assassinatos