“Não vai ter Copa” 130

FOLHA DE S. PAULO

05 Jan 2014

Vinicius Torres Freire

Manifestações marcadas para começar no dia 25 podem embaralhar previsões para este 2014

“NÃO VAI TER COPA” é o mote de protestos marcados para o dia 25 de janeiro, em todas as capitais, ou pelo menos nas “capitais da Copa”. Seria um ensaio da reestreia dos protestos, iniciativa de alguns daqueles grupos que desencadearam as manifestações de 2013.

Como tais grupos são desarticulados e dispersos, é difícil saber o que articulam. Muito menos é possível saber se vai haver repeteco da articulação esdrúxula, acidental e mesmo indesejada entre pequenos grupos de esquerda e massas indignadas mas apolíticas, o grosso de quem foi às ruas.

A Copa é, óbvio, um prato cheio de desperdício, politicagem autoritária, incompetência e outros acintes. A depender do gosto do freguês manifestante, não vai ser difícil contrastar essa despesa perdulária e arbitrária com algum motivo de revolta com a selvageria social e a inércia política brasileiras.

Vai colar? O 25 de janeiro pode ser um fiasco, ao menos em termos midiáticos, pois os ponta de lança da onda inicial de junho, os estudantes, ainda estarão de férias. Mas não convém especular com hipóteses fáceis.

Junho de 2013 não apenas começou como se desenvolveu e terminou de modo imprevisto, com ondas de choque se espraiando em direções diversas, um miniBig Bang político-social.

Houve os notórios, midiáticos e então subitamente submersos Black Blocs, mas muito mais. Houve revoltas contra a violência polícial em bairros paulistanos de “classe média baixa”, um dia bastiões de voto conservador. Houve séries de protestos de associações de gente deserdada da periferia, a bloquear estradas e avenidas nos fundões da cidade. Não há como saber se mesmo um 25 de janeiro fraco vai reanimar brasas dormidas ou revelar novas organizações.

Pode haver fastio: muita gente pode ter se desencantado com a inconsequência prática dos protestos; de resto, revolução permanente não é o estado habitual de gente alguma, exceto em cataclismos históricos raros, seculares. A tentativa de repeteco de 2013 pode, assim, não colar.

Pode haver oportunismos: as manifestações fizeram estrago sério no prestígio de governos. O tumulto nas ruas pode ser obviamente um instrumento para avariar, ao menos, o prestígio de quem quer que esteja no poder, mas de petistas em especial. Repetir 2013 pode ser arma eleitoral.

O leitor, que é perspicaz, pode refutar tudo isso com um “especulativo, protesto”, como se diz em filme de tribunal americano. Mas há de concordar que são demasiadamente ricas para não serem exploradas as oportunidades políticas e politiqueiras de um ano de Copa com eleição e eventual tumulto de rua transmitido pelo mundo inteiro.

Enfim, o caldo socioeconômico pode estar mais azedo e contribuir para os protestos; ou os protestos podem azedar o caldo.

A tendência básica do ano é de tudo crescendo mais devagar ou na mesma: renda, emprego, consumo, inflação. Há riscos de tumultos no câmbio, de o Congresso aprovar coisas como renegociação de dívidas de Estados e municípios ou de o Supremo dar uma tunda nos bancos no caso dos reajustes das poupanças dos planos econômicos velhos. Tudo isso intoxicaria o ambiente econômico e, assim, ânimos políticos, ao menos entre as elites.

vinit@uol.com.br

Caso JK: perito não aceita versão da comissão da verdade de SP 29

O GLOBO

05 Jan 2014

Sérgio leite discorda de tese de assassinato e decide processar gilberto natalini

Chico Otavio

chico@oglobo.com.br

Convicção. Natalini: “Temos o direito de fazer o contraditório dos laudos dele”

Aílton de Freitas

O perito Sérgio de Souza Leite, um dos responsáveis pelo laudo original sobre o acidente de trânsito que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek, em agosto de 1976, decidiu processar o presidente da Comissão da Verdade de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV), por calúnia, injúria e difamação. Ele se insurgiu contra versão sustentada pela comissão, de que JK teria sido assassinado. Sérgio garantiu que a morte do ex-presidente foi provocada mesmo pelo acidente, conclusão que diz ter sido acolhida na época pelo Ministério Público e pela própria viúva, Dona Sarah.

A versão oficial sustenta que Juscelino e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram na Rodovia Presidente Dutra (Rio-São Paulo) quando o carro em que estava o ex-presidente colidiu com uma carreta, após ter sido fechado por um ônibus. Porém, a morte ganhou nova explicação em dezembro do ano passado, após uma série de audiências na Comissão da Câmara. Natalini disse que uma das evidências de que houve crime está em outra perícia que menciona a existência de um fragmento metálico no crânio do motorista.

– Fiz um trabalho perfeito, do qual me orgulho. Portanto, não vou ficar ouvindo tudo isso calado – contesta o perito.

Sérgio, ao recordar o trabalho, afirmou que os testes feitos na época por uma empresa especializada demonstraram que houve troca das tintas do ônibus (cor prateada) e do Opala que levava JK (dourada), que vinham no mesmo sentido (RJ). O peritou explicou que a raspagem ocorreu a 50 metros do final de uma curva, na altura do quilômetro 165, quando o ônibus 3.148 da Viação Cometa, com as rodas em frenagem plena (quando ficam travadas, deixando marcas de borracha na pista), tocou a dobradiça da sua porta dianteira no para-lama traseiro esquerdo do carro do presidente.

Em decorrência do impacto, disse o perito, o Opala se desviou para a esquerda, ultrapassando o ônibus e invadindo a pista de sentido contrário, onde foi atingido pela carreta, de 52 toneladas, que seguia a 90 quilômetros por hora.

Sérgio, depois de se reunir ontem com dois peritos da Comissão Nacional da Verdade, disse que os colegas se pronunciarão sobre o episódio em duas semanas.

– Meu trabalho é incontestável porque foi empregada a técnica produzida pela Academia de Patrulha Rodoviária da Califórnia. O laudo já foi estudado por criminalistas do mundo inteiro, sem nunca ter havido críticas.

A advogada do perito, Tomomi Dumans, ainda estuda se, antes de ajuizar a queixa-crime, interpela extrajudicialmente o vereador paulista. Ela disse que, em 1976, o Ministério Público chegou a denunciar o motorista do ônibus, mas a Justiça o absolveu nas duas instâncias. Lembrou ainda que, além do MP, a tese do acidente foi acolhida pela família de JK.

– Se fosse assassinato, eles teriam tomado as precauções necessárias para se proteger. Mas não tiveram dúvida sobre a seriedade do trabalho. Esta novidade agora é puro sensacionalismo.

Natalini disse que o perito tem todo o direito de acionar a Justiça caso se sinta prejudicado, mas ponderou que a comissão está convicta de que há erros nos laudos feitos não só por Leite mas por outros peritos no caso da morte de JK.

– Democraticamente, ele pode proceder como julgar melhor. Nós, democraticamente, temos o direito de fazer o contraditório dos laudos dele e de outros peritos. Somos sete vereadores à frente desse trabalho e estamos convictos do que assinamos – disse Natalini. ( Colaborou: Silvia Amorim)

Eusébio – rei do futebol afro-português – morre aos 71 anos 7

Faleceu, nesta madrugada, devido a insuficiência cardiaca , o atacante Eusébio , considerado um dos melhores futebolistas de todo o tempo.
Apelidado de O Pantera Negra, A Pérola Negra ou O Rei em Portugal, Eusébio marcou 733 gols em 745 jogos oficiais na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre. É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e de Portugal e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos.
Apesar de ter nascido em Moçambique, Eusébio só poderia jogar pela Seleção Portuguesa,  já que o país africano era considerado um território ultramarino de Portugal e os seus habitantes eram considerados portugueses.

eusebio

VALTENIR PEREIRA DIAS TUTA – “O POLICIAL APOSENTADO E SUA ALGEMA VIVA! ” 18

Enviado em 05/01/2014 as 1:30

DR. ROBERTO, ESTOU LHE ENVIANDO PARA, SE POSSÍVEL, PUBLICAR NO FLIT PARALISANTE, UMA MENSAGEM QUE FIZ COM ANIMAÇÃO DE UMA ALGEMA (STOP MOTION), AOS COLEGAS QUE TOMBARAM NO CUMPRIMENTO DO DEVER DE DEFENDER A SOCIEDADE, COM HONESTIDADE E AMOR À PROFISSÃO QUE ABRAÇARAM E DESEJANDO FELIZ ANO NOVO A TODOS OS POLICIAIS.

NÃO CONSEGUI COMPLETÁ-LA ANTES DO NATAL, MAS JÁ ESTÁ POSTADA NO YOUTUBE COM O TÍTULO: “O POLICIAL APOSENTADO E SUA ALGEMA VIVA! ”

SIGA O LINK DO YOUTUBE:

ABRAÇOS,

DO AMIGO QUE UM DIA AINDA TERÁ O PRAZER DE CONHECÊ-LO PESSOALMENTE:

VALTENIR PEREIRA DIAS TUTA,

AGENTE POLICIAL APOSENTADO