ATENÇÃO DELEGADOS – Vamos prestigiar PAULO SKAF que tem tudo para ser o próximo governador de SP! 148

Enviado em 21/12/2013 as 4:12 – por ROUBAIX

Sou Dilmista mas acredito que Ferreira Pinto is returning!

SKAF ganha pontos com os paulistas ao abater HADDAD na guerra judicial contra aumento do IPTU em São Paulo.

PauloSkaf3Ferreira Pinto pode ter muitos defeitos, mas inegavelmente é um homem de visão. Ao desembarcar do Governo Alckmin no Estado de São Paulo e filiar-se ao PMDB de Paulo Skaf enxergou longe, conseguiu ver que o Governo Alckmin não teria fôlego para vencer mais uma eleição, os paulistas estão cansados do PSDB em São Paulo!

O escândalo do metrô é apenas um ‘aditivo’ no desgosto dos paulistas com a gestão tucana que já não suporta mais tantos anos sob a mesma batuta de governo.

KASSAB seria uma opção, contudo foi alvejado mortalmente por Haddad com a MÁFIA DO ISS e agora agoniza politicamente.

Mas cabe ressaltar que o excesso de confiança do jovem prefeito o encaminha ao cadafalso político, com medidas totalmente impopulares com os paulistanos e justamente em dois pontos que incomodam mais: MORADIA e TRANSPORTE.

IPTU
HADDAD falhou ao tentar impor um aumento populista, com viés de justiça tributária, alegando que os imóveis em áreas nobres pagariam mais e o de áreas mais carentes pagariam menos mas no desbaratino, entubaria até o talo no rabo dos comerciantes que locam os imóveis comerciais e que chegariam à um reajuste de até 40%, resumo, antes que a medida estourasse no colo do trabalhador do comércio, que pagaria o tributo de Haddad com o próprio emprego o projeto foi fulminado em todas entrâncias.

FAIXA DE ÔNIBUS X CARROS
Na esfera Federal, o governo incentivou nos últimos anos a indústria de automóveis e a aquisição facilitada de veículos zero km, resultado, avenidas cheias de carros seguindo a cartilha do governo federal e o que Haddad faz ao assumir a Prefeitura? Arrebenta com o trânsito de São Paulo com a criação insana de faixas de ônibus permanentes em vários locais da cidade e inclusive mais uma vez lascando com os comerciantes de várias avenidas que viram a vaga de fronte seu comércio, terem a proibição de estacionamento durante o dia inteiro, oras, o que esse despreparado queria? Que o comércio da cidade inteira se tornasse uma Avenida Celso Garcia e seus mausoléus abandonados? Que se faça a FAIXA DE ÔNIBUS sim porém de forma inteligente das 05:00hs as 09:00hs e das 17:00hs as 21:00hs, pronto assim seria justo para toda a população e não da forma atabalhoada como foi feita ferrando todo mundo para que as faixas fiquem vazias grande parte do dia.

PREVENÇÃO DE ENCHENTES E ALAGAMENTOS
Não vimos nenhuma ação preventiva por parte do atual prefeito e aguardemos as chuvas de verão para ver como ficará.

Analisando essas atuações atrapalhadas de HADDAD muitos paulistas ficarão temerosos com PADILHA e migrarão seus votos para SKAF que poderá aglutinar forças contra o PSDB num eventual 2º turno, uma vez que o próprio PT é parceiro no governo federal, Russomano e Kassab poderão apoiá-lo.

SKAF sai fortalecido após vitória esmagadora contra o AUMENTO DO IPTU, é o PT DE HADDAD matando o PT DE PADILHA, portanto atenção DELEGADOS:

Vamos prestigiar PAULO SKAF pois ao que tudo indica tem tudo para ser o próximo governador de SP!

Pequena lista de tudo que foi perdido pela Polícia Civil nos últimos anos 47

Enviado em 20/12/2013 as 3:35 – ROUBAIX

PERÍCIA – Foi embora e se tornou Polícia Científica.
DETRAN – Foi levado embora para outra pasta e agora dá lucro.
CORREGEDORIA – Foi embora para o SSP.
CADEIAS – Levado pela SAP juntamente com escutas ambientais, de celular, cadastro, visita e fotos dos ‘reeducandos’.
INVESTIGAÇÃO – PM e MP investigando à vontade.
PORTE DE ARMA – Polícia Federal
RG – Com o Registro Geral Único prestes a ser implementado IIRGD se tornará obsoleto.
VIATURAS FRIAS – Existem aos montes para todas as demais secretarias todo mundo sabe quais são.
DEIC – Parado, já não dá canas de repercussão como na época do Bittencourt.
DENARC – Acuado.
DHPP – Saudades do Caso Von Richtoffen.
GER – Desmantelado
GARRA – Saudosimo
DOSAT – Foi-se

Apenas uma pequena lista de tudo que foi perdido pela Polícia Civil nos últimos anos.

 

 

Carcereiros, uni-vos contra essa ingrata Administração…Tantos carcereiros colocaram a vida em risco para quê ? 110

Enviado em 20/12/2013 as 3:23 – ROUBAIX

Após o alckmin EXORCIZAR o cargo de carcereiro o que restou é tentar EXORTAR os colegas.

Cargo que conta com excelentes profissionais, homens de bem, trabalhadores valorosos e corajosos, contudo, sendo realista, o cargo de Carcereiro é um CARGO AMALDIÇOADO desde o ventre!

Se todo cargo policial transforma o cidadão nele investido, o de Carcereiro destrói o ser humano que ingressa aos seus quadros, à começar pela desvalorização imbecil de alguns da mesma instituição e por fim o cumprimento da jornada laboral ombro a ombro com a escória humana lhe falando doce no ouvido no interregno de suas tarefas.

Quantos deles foram para rua, mesmo estando certos, errados então perdi a conta!

Muitos se entregaram ao vício da jogatina, cigarro, bebidas, e durante a vida trocaram muitas noites de sono no lar cuidando dos seus, pela assunção do controle da carceragem e eu me pergunto e agora?

Valeu a pena zelar pela sociedade evitando fugas, descobrindo tatus, facas artesanais na jega, maria-louca escondida observando atento a ‘perereca’ funcionando esquentando a agua do ladrão e evitar um incêndio que poderia torrá-los lá dentro? Quantos levaram um gogó no entre grades e se tornaram moeda de troca e colocaram a vida em risco para que?

Para serem descartados pelo governo como lixo do dia para a noite?

Presente natalino…( Mais uma demissão para arrefecer a esperança e encerrar 2013 contristado ) 69

DESPACHOS DO GOVERNADOR
DESPACHOS DO GOVERNADOR, DE 19-12-
2013

No processo administrativo DGP-9010-2009-SSP, vols. I
ao IV (CC-31556-2013), em que é interessado Roberto Conde
Guerra: “À vista dos elementos de instrução constantes dos
autos, destacando-se a representação do Secretário da Segurança
Pública e o parecer 1149-2013, da AJG, julgo procedente
a acusação irrogada a Roberto Conde Guerra, RG 5.862.836,
ex-Delegado de Polícia, do Quadro da Pasta citada, aplicandolhe,
em decorrência, a pena de demissão, com fundamento no
art. 74, II, da LC 207-79. Considerando, entretanto, a precedente
demissão do acusado por ato publicado em 3-5-2011, fica a
execução da pena suspensa, devendo-se proceder às anotações
de estilo no respectivo assentamento individual, para resguardar
eventuais interesses da Administração.” Defensor: Eronides
Aguirre Lopes – OAB/SP – 112.748.

Exortação aos Carcereiros da Polícia Civil: PAREM DE TRABALHAR E MANDEM O GOVERNO E A DELEGACIA GERAL PARA A PUTA QUE OS PARIU! 172

MENSAGEM DO EXMO. DELEGADO GERAL

Da Delegacia Geral de Polícia.
Enviada: quarta-feira, 18 de dezembro de 2013 14:53:37
Para:

Prezado Senhor

A extinção do cargo de carcereiro decorreu de decisão governamental pautada na política de transferência de presos da Secretaria da Segurança Pública para a Secretaria de Administração Penitenciária.
O artigo 7º do Decreto nº 59.957, de 13 de dezembro de 2013, previu a extinção dos cargos vagos e dos ocupados na vacância, o que significa dizer que não serão mais abertos concursos para carcereiro.
Não haverá prejuízo para os atuais servidores, já que, conforme texto expresso do aludido decreto, os cargos serão extintos na vacância, ou seja, com as respectivas aposentadorias, nos termos da atual legislação de regência e sem prejuízo dos demais benefícios, tais como promoções e contagem de tempo de serviço.
Atenciosamente,
Dr. LUIZ MARICIO SOUZA BLAZECK
Delegado Geral de Polícia.
_______________________

Não haverá prejuízos?

O governo acaba com a sua honra, com os seus sonhos , com a sua profissão e diz: NÃO HAVERÁ PREJUÍZOS!

E vocês aceitarão passivamente, esperando que sejam aproveitados em novo cargo?

Tolos, esqueçam qualquer reconhecimento do governo pela carreira dos Carcereiros…

Já demonstraram o que desejam para vocês: A MORTE!

Se vocês não lutarem , futuramente,  passarão fome!

A Polícia Civil acaba de ser extinta pelo Dr. Geraldo Alckmin…Sem prejuízos para os atuais servidores 82

MENSAGEM DO EXCELENTÍSSIMO GOVERNADOR PARA O FLIT PARALISANTE

Do Palácio do Governo

Enviada: quinta-feira, 19 de dezembro de 2015 14:53:37
Para: Flit Paralisante

Prezado Senhor

A extinção da Polícia Civil decorreu de decisão governamental pautada na política de transferência das atribuições da Polícia Civil  da Secretaria da Segurança Pública para o Novo DETRAN , SAP , Polícia Militar e Ministério Público
O artigo 7º do Decreto nº 69.957, de 13 de dezembro de 2015, previu a extinção dos cargos vagos e dos ocupados na vacância, o que significa dizer que não serão mais abertos concursos para as carreiras policiais civis.
Não haverá prejuízo para os atuais servidores, já que, conforme texto expresso do aludido decreto, os cargos serão extintos na vacância, ou seja, com as respectivas aposentadorias, nos termos da atual legislação de regência e sem prejuízo dos demais benefícios, tais como promoções e contagem de tempo de serviço.
Atenciosamente,
Dr. GERALDO ALCKMIN
Governador do Estado
——————————————————
Reflitam e compreendam o  sentido desta mensagem fictícia.

A SUBMISSÃO DAS POLÍCIAS MILITARES DO BRASIL 41

 

Esse tema me acompanhou durante todo o final de semana, não consegui esquecer a solução encontrada pela Polícia Militar de São Paulo, para justificar o reajuste diferenciado que o governo daquele Estado promoveu entre a Polícia Civil 30% e Polícia Militar 7%.

Primeiro deixo claro que os nossos companheiros da polícia civil merecem tanto quanto nós um bom salário, e que as minhas colocações nesse artigo são reflexões de quem pensa uma segurança pública de qualidade, principalmente unificada.

Em todo o Brasil os governantes acreditam que podem nos calar e nos manter acuados baseados na legislação castrense do militarismo, por isso sempre oferecem reajuste maior para outras instituições e bem menor para nós policiais militares, isso aconteceu em Sergipe no ano de 2009 quando o governo ofereceu 300% de reajuste para a polícia civil e 5% para a polícia militar, o que acabou resultando no Movimento Tolerância Zero, que acabou minimizando a situação, e causando um rompimento entre tropa e governador.

Observando a situação se repetir em São Paulo, por sinal era o único Estado no qual polícia militar e civil tinham salários iguais, me fez reafirmar  o meu próprio entendimento, as Polícias Militares do Brasil são muito submissas.Como é que pode uma polícia tão importante, tão grandiosa e principalmente tão responsável pelo funcionamento da maior parte da máquina pública, ser tão desprestigiada?

E não me venham com aquela velha desculpa de que a PM é uma polícia grande que dificulta nosso reajuste, eu respondo, A PM É DO TAMANHO DA IMPORTÂNCIA PARA O ESTADO E SOCIEDADE, nossa missão é impedir que o crime aconteça, porque depois do leite derramado é importante pegar quem derramou o leite, porém o leite nem sempre pode ser recuperado.

Fiquei impressionado com a propaganda do governo paulista, onde diz,“ PM é liberado para trabalhar no dia da folga” quer dizer deu um reajuste maior ao policial civil e oferece  ao policial militar escalas extras no dia da folga, é a nossa famosa GRAE, por é chamada de, Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho  Policial Militar, o pior que tem policiais militares que acham isso um benefício.

O que me deixa indignado é que são reajustes diferenciados entre servidores da mesma secretária, com os mesmos objetivos, ou seja, segurança pública, e que para a PM sempre sobra a maior parte do serviço, trânsito rodoviário estadual, radiopatrulha, policiamento comunitário, policiamento em eventos públicos ou particulares, segurança do governador, segurança dos agentes fazendários, guarda fúnebre de autoridades, policiamento de caatinga, combate a rebeliões, acompanhar manifestações públicas, cavalaria, força nacional, segurança de signatários, segurança dos fóruns de justiça, segurança dos juízes, atendimento a acidentes de trânsito, policiamento ostensivo e preventivo, banda de música para abrilhantar os eventos do Estado, reintegração de posse, segurança eleitoral, são tantas as atribuições que fica difícil elencar.

Na verdade eu gostaria de saber o que funciona sem a presença da polícia militar, porque o depende da PM não caberia em uma única página.Mas uma coisa é certa, do Oiapoque ao Chuí, a submissão é absurda, acorda!! oficiais e praças das PM’s do Brasil.

Fiquem com Deus, abraços.

Edgard Menezes (cidadão brasileiro)

Governador de SP sanciona leis que valorizam policiais civis 69

Leonardo Amorim

O governador participou da reunião do Conselho da Polícia Civil nesta terça-feira (17)
O governador participou da reunião do Conselho da Polícia Civil nesta terça-feira (17)
  • O governador participou da reunião do Conselho da Polícia Civil nesta terça-feira (17)
  • Ao final da reunião, Blazeck homenageou Alckmin e Grella com placas
Duas medidas tomadas pelo governador Geraldo Alckmin na última semana vão aumentar o salário de delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil a partir do ano que vem. As leis foram sancionadas na semana passada e publicadas no Diário Oficial do Estado de sábado (14).
A primeira delas – Lei Complementar 1.222 – cria o Adicional por Direção da Atividade de Polícia Judiciária (ADPJ) para a carreira de delegado de Polícia, reconhecida no ano passado como carreira jurídica, por meio da Emenda Constitucional nº 35. A medida elevará o salário inicial da carreira em torno de 25%.
A segunda é o reajuste salarial a escrivães e investigadores como reconhecimento ao nível universitário exigido em ambas as carreiras. A Lei Complementar 1.223 prevê aumentos em duas etapas que podem chegar a 17,5%.
As duas medidas foram comemoradas pelo delegado-geral da Polícia Civil, Luiz Mauricio Souza Blazeck, que agradeceu o apoio recebido pelo governador e pelo secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira.
“No sábado, saiu a sanção do governador para os projetos que reestruturaram as carreiras da Polícia Civil. Os dois [projetos] avançaram graças ao apoio que recebemos. As conquistas foram possíveis porque vocês [governador e secretário] acreditaram nelas, não teríamos alcançado se vocês não tivessem se sensibilizado”, falou o delegado-geral durante reunião do Conselho da Polícia Civil nesta quarta-feira (17).
A reunião do colegiado, que reúne os diretores de departamentos da Polícia Civil, aconteceu na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e, pela segunda vez, contou com a participação de um governador de Estado. Antes de Alckmin, o único a participar de um encontro do Conselho da Polícia Civil foi Jorge Tibiriçá, em 1905.
“Essas iniciativas de valorização e motivação nos dão respaldo e incentivo. Sabemos das dificuldades, por isso nosso esforço é no sentido de retribuirmos à sociedade e ao senhor [governador] esse apoio prestado. Vamos nos esforçar para não decepcionar”, disse o secretário da Segurança ao agradecer a presença de Alckmin no encontro.
Contratação recorde
Ainda durante a reunião, Blazeck lembrou a contratação recorde que a Polícia Civil fará com a abertura de concursos públicos em diversas carreiras. O delegado-geral ressaltou que serão 5.684 vagas abertas para a instituição – entre concursos em andamento e outros que ainda serão abertos até o final do ano.
“Esse é um número nunca alcançado. Será atingido pela primeira vez na história da Polícia Civil de São Paulo”, comemorou o delegado-geral, que enfatizou investimentos de mais de R$ 107 milhões do Governo do Estado para construção e reforma de prédios, além de compra de materiais e equipamentos.
Ao final da reunião, Blazeck homenageou Alckmin e Grella com placas. “A Polícia Civil tem um trabalho muito importante para se fazer cumprir a lei. As conquistas de vocês são conquistas da sociedade de São Paulo”, concluiu o governador.
Mainary Nascimento

 

Alckmin participa de reunião do Conselho da Polícia Civil 29

 Alckmin participa de reunião do Conselho da Polícia Civil
Último encontro deste ano

 

O governador de São Paulo Geraldo Alckmin esteve presente na reunião do Egrégio Conselho da Polícia Civil, na tarde desta terça-feira (17), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Na ocasião, o delegado geral de polícia, Luiz Mauricio Souza Blazeck, transferiu temporariamente a Presidência do Conselho ao governador, que assumiu a reunião.
A participação de Alckmin foi um marco na história da Polícia Judiciária: “Somente duas vezes um governador de São Paulo esteve presente em uma reunião de Conselho, a primeira foi em 1905, no governo de Jorge Tibiriçá e a outra está sendo hoje”, afirmou o delegado geral.
O Conselho da Polícia Civil é um órgão colegiado superior consultivo da Instituição. Com reuniões rotineiras, é presidido pelo delegado geral de polícia. Dele participam ainda o delegado geral de polícia adjunto, Valmir Eduardo Granucci, e os delegados de polícia diretores dos diversos departamentos da Instituição. Nessa reunião, além da participação especial do governador, as presenças do secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira e do secretário-adjunto da SSP, Antonio Carlos da Ponte, foram outros diferenciais.
Na oportunidade, Mauricio Blazeck agradeceu o apoio que recebeu do governador e do secretário da Segurança Pública com relação à Lei Complementar 1.222, que criou o Adicional por Direção de Atividade de Polícia Judiciária (ADPJ) e à Lei Complementar 1.223, que reajustou os salários de escrivães e investigadores de polícia como reconhecimento ao nível universitário, que hoje é obrigatório em ambas carreiras.
O delegado geral falou sobre a grande quantidade de vagas abertas em concursos públicos de várias carreiras policiais: são 5.684 entre concursos em andamentos e outras que serão abertas ainda neste ano. Enfatizou sobretudo, que este é um número recorde.
Ao se pronunciar, o governador ressaltou que tem um grande apreço pelo serviço público. “Nós somos servidores, não trabalhamos para nenhuma empresa ter lucros, nós trabalhamos pelo bem coletivo, pelo bem comum”. E completou: “o que faz a diferença na administração é ter a pessoa certa no lugar certo. Precisa haver gente motivada, capacitada, experiente para se fazer um bom trabalho”, elogiou.
A reunião foi encerrada com uma homenagem feita por Mauricio Blazeck ao governador e ao secretário da Segurança Pública. Eles receberam uma placa das mãos do delegado geral, como forma simbólica de agradecimento e reconhecimento ao apoio que têm dado à Polícia Civil e suas importantes reivindicações.
por Adriana Ferrari e Rina Ricci

 

O desafio da segurança 23

 

Que a situação da segurança pública é ruim em todo o País é coisa há muito sabida, por experiência, tanto pela população, que sente isso na carne, em seu dia a dia, como pelas autoridades. Mas, quando expressa em números por meio de levantamento rigoroso, constata-se que na realidade ela é muito pior. É o que mostram os resultados da primeira Pesquisa Nacional de Vitimização, feita pela Secretaria Nacional de Segurança Pública em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da UFMG e o Datafolha.

A parte da população afetada diretamente pela violência é muito grande, maior do que se poderia imaginar. Nada menos do que um em cada cinco brasileiros que vivem nas cidades com mais de 15 mil habitantes foi vítima de uma ação criminosa no período de 12 meses abrangido pela pesquisa – agressão, sequestro, fraude, ofensas sexuais, discriminação, furto e roubo.

Ou então de acidente de trânsito. A porcentagem da população vítima desses vários tipos de ocorrência varia muito de Estado para Estado – de 46% no Amapá, o pior colocado, a 17% em Santa Catarina. Mas mesmo o índice deste último, o menos violento, ainda é alto. A situação dos mais ricos – São Paulo e Rio de Janeiro, respectivamente, com 20,1% e 20% – é também ruim.

Não admira que 64,9% dos brasileiros manifestem o medo de ser assassinados e que a sensação de insegurança seja maior em cidades tão diferentes como Belém, Maceió, São Paulo e São Luís. E um sinal de que a população encara com pessimismo a evolução da situação é que para 60,3% das pessoas ouvidas a criminalidade piorou. Pessimismo que outros dados reforçam. Apenas 19,9% das vítimas procuram a polícia, ou seja, a grande maioria – 80,1% – prefere o silêncio. Isso quer dizer que, na verdade, os números sobre a criminalidade no País são ainda piores e, consequentemente, é maior a gravidade da situação.

O silêncio das vítimas – que também não é novidade – está diretamente ligado à falta de confiança na eficiência do aparelho policial. A relação da população com a polícia é ambígua. Por um lado, é elevado o índice de confiança dos entrevistados tanto na Polícia Militar (77,6%) como na Polícia Civil (79,1%). E 54,6% dos que procuram a polícia se declaram satisfeitos, mas por razões que pouco têm a ver com seu desempenho profissional – 23,2% atribuem a avaliação positiva ao atendimento cordial recebido e 24,2% à boa vontade para resolver o problema apresentado. Por outro lado, só 3,7% afirmaram que o criminoso foi preso e 2,5% que foram informados do andamento da investigação.

É sem dúvida positivo que o atendimento nas delegacias tenha melhorado. Tratar bem os cidadãos é obrigação elementar dos servidores públicos, embora até pouco tempo atrás essa regra não recebesse a devida atenção da polícia. Mas isso, se não for acompanhado pelo mais importante – que é a eficiência na solução dos crimes -, não ajuda muito. Na realidade, como se vê, a confiança da população na polícia é bem menor do que parece à primeira vista. E essa confiança, como comprova o exemplo dos países onde ela existe em alto grau, é importante para o trabalho policial.

A pesquisa não só mostra a gravidade da situação da segurança pública, que há muito está no centro das preocupações dos brasileiros, como indica as principais questões a serem atacadas. E deixa claro também que as dimensões e características do problema exigem estreita colaboração entre União e Estados, tanto no terreno policial como no do sistema penitenciário. E, no caso específico dos Estados, um esforço maior que o feito até agora para acabar com as disputas entre as Polícias Civil e Militar, cuja desarticulação só favorece os bandidos.

Deixar de lado disputas político-partidárias é condição essencial para que essa ação conjunta se torne realidade. Isso não é nada fácil, mas os números indicam que a situação chegou a um ponto em que o interesse público tem de ser colocado acima de mesquinhas disputas de prestígio e poder. É o que certamente a população espera dos governantes.

Fonte: O Estado de S.Paulo
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-desafio-da-seguranca-,1109418,0.htm

Novo Código Penal criminaliza violação de prerrogativas dos advogados e considera hediondos os crimes de corrupção ativa e passiva, peculato e excesso de exação 20

Comissão de reforma do CP irá votar o relatório final do PL 236/12, que mudará a legislação penal brasileira

Fonte | Agência Câmara – Segunda Feira, 16 de Dezembro de 2013

Para o senador Pedro Taques, o texto fez uma “lipoaspiração” na norma em vigor, estabelecendo punições para 355 crimes ao invés dos 1750 previstos hoje.

Prerrogativas

Assim como no anteprojeto entregue pela comissão de juristas, a proposta final confere proteção penal às violações dos direitos e prerrogativas legais do advogado, abrangendo também as prerrogativas dos membros da magistratura e do MP. Veja abaixo:

“Art. 311. Violar direito ou prerrogativa legal do advogado, impedindo ou limitando sua atuação profissional:

Pena – prisão, de seis meses a dois anos, sem prejuízo da pena correspondente à violência, se houver.

§1º Nas mesmas penas incorre quem viola ou tenta violar as garantias ou prerrogativas constitucionais ou legais de membro da magistratura ou do Ministério Público, impedindo ou limitando a atividade judicante ou ministerial.

§2º A pena será aumentada de um terço até a metade se do fato resultar prejuízo ao interesse patrocinado pelo advogado ou ao exercício das funções judicantes ou ministeriais.

§3º Na hipótese do caput deste artigo, somente se procede mediante representação.”

Crimes cibernéticos

O projeto traz um rol de crimes cibernéticos, tema que foi discutido por muito tempo no Senado. Pela proposta, o Título VII do novo CP dedica-se exclusivamente a estes crimes, trazendo conceitos do mundo da informática e crimes informáticos próprios, ou seja, que atacam o dado e o sistema informático. O título trata, por exemplo, do acesso indevido a sistema informatizado, sabotagem informática, dos danos a dados informatizados, da fraude informatizada e da obtenção indevida de credenciais de acesso aos sistemas, prevendo penas de até quatro anos para alguns destes crimes. (Arts. 214 a 220 do novo texto, confira aqui).

Crimes hediondos

O projeto trouxe uma proposta muito mais rigorosa em relação aos crimes hediondos do que a vigente. Em primeiro lugar, aumenta o rol de crimes hediondos para incluir condutas como financiamento ao terrorismo, redução de pessoa à condição análoga à de escravo, tráfico de pessoas e crimes contra a humanidade. Em segundo lugar, aumenta o tempo do condenado primário no regime mais rigoroso de pena.

“Art. 51. São considerados hediondos os seguintes crimes, consumados ou tentados:

I – homicídio qualificado, salvo quando também privilegiado;

II – latrocínio;

III – extorsão qualificada pela morte;

IV – extorsão mediante sequestro;

V – estupro e manipulação ou introdução sexual de objetos;

VII – epidemia com resultado morte;

VIII – falsificação de medicamentos e produtos afins, com resultado morte ou lesão corporal de terceiro grau;

IX – redução à condição análoga à de escravo;

X – tortura;

XI – terrorismo;

XII – tráfico de drogas, salvo quando também privilegiado;

XIII – financiamento ao tráfico de drogas;

XIV – racismo;

XV – tráfico de seres humanos, de órgão, tecido ou parte do corpo;

XVI – corrupção ativa e passiva, peculato e excesso de exação;

XVII – contra a humanidade;

XVIII – genocídio.

Parágrafo único. Os crimes hediondos são insuscetíveis de fiança, anistia e graça.”

Culpa gravíssima

O projeto também criou uma nova modalidade de culpa: a culpa gravíssima, que incide em alguns tipos penais, como o homicídio e a lesão corporal. A culpa gravíssima, que se situa entre a culpa comum e o dolo eventual, é caracterizada pela “excepcional temeridade”. O instituto, de acordo com o relatório final, visa principalmente o crime praticado no trânsito (o racha, o pega e o motorista alcoolizado).

“Dolo e culpa

Art. 16. Diz-se o crime:

I – doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu com indiferença o risco de produzi-lo;

II – culposo, quando o agente, em razão da inobservância dos deveres de cuidado exigíveis nas circunstâncias, não previu o resultado ou considerou que ele não ocorreria.

Culpa gravíssima

Parágrafo único. Há culpa gravíssima quando, na hipótese do inciso II, ficar demonstrado que o agente não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo, mas agiu com excepcional temeridade.”

Colaboração com a justiça

O texto também ampliou o instituto da colaboração com a Justiça, que inclui a delação premiada, com a possibilidade de perdão judicial ao réu colaborador. O título VII trata exclusivamente “Da Colaboração com a Justiça”. Veja abaixo:

“Art. 104. O juiz, a requerimento das partes, concederá o perdão judicial e a consequente extinção da punibilidade se o imputado for primário, ou reduzirá a pena de um a dois terços, ou aplicará somente pena restritiva de direitos, ao acusado que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e o processo criminal, desde que dessa colaboração tenha resultado:

I – a total ou parcial identificação dos demais coautores ou partícipes da ação criminosa;

II – a localização da vítima com a sua integridade física preservada;

ou

III – a recuperação total ou parcial do produto do crime.

Art. 105. A aplicação do disposto no artigo anterior exige acordo que será celebrado entre o órgão acusador e o indiciado ou acusado, com a participação obrigatória do seu advogado ou defensor, respeitadas as seguintes regras:

I – o acordo entre as partes, desde que tenha efetivamente produzido o resultado ou os resultados mencionados no caput deste artigo, vinculará o juiz ou tribunal da causa;

II – a delação de coautor ou partícipe somente será admitida como prova da culpabilidade dos demais coautores ou partícipes quando acompanhada de outros elementos probatórios convincentes;

III – ao colaborador da Justiça será aplicada a Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas;

IV – oferecida a denúncia, os termos da delação serão dados a conhecimento exclusivamente dos advogados das partes envolvidas no acordo, que deverão preservar o segredo, sob as penas da lei.”

Homicídio

Com relação ao homicídio, o texto especifica, para a sua modalidade qualificada, novos tipos de motivo torpe, como o mando e o preconceito de raça, cor, etnia, orientação sexual e identidade de gênero, deficiência, condição de vulnerabilidade social, religião, procedência regional ou nacional, assim como a hipótese de prática do crime no contexto de violência doméstica.

“Art. 121. Matar alguém:

Pena – prisão, de oito a vinte anos.

Forma qualificada

§1º Se o crime é cometido:

I – mediante paga, mando, promessa de recompensa ou de qualquer espécie de vantagem; por preconceito de raça, cor, etnia, orientação sexual e identidade de gênero, deficiência, condição de vulnerabilidade social, religião, procedência regional ou nacional, ou por outro motivo torpe; ou em contexto de violência doméstica ou familiar;

…”

“Stalking”

Entre os novos crimes previstos pelo texto está a “perseguição obsessiva ou insidiosa”, conhecida como stalking.

Perseguição obsessiva ou insidiosa

Art. 152. Perseguir alguém, de forma reiterada ou continuada, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade:

Pena – prisão, de dois a seis anos.

Parágrafo único. “Somente se procede mediante representação.”

Crimes eleitorais

O relatório enxuga o rol de crimes eleitorais espalhados por várias leis extravagantes: de 66 figuras típicas passam a viger na proposta apenas 13, dispostos no Título XII do projeto. São eles: inscrição fraudulenta de eleitor, retenção indevida de título eleitoral, divulgação de fatos inverídicos, inutilização de propaganda legal, falsa identidade eleitoral, violação do sigilo do voto ou da urna, destruição de urna eleitoral, interferência na urna eletrônica ou sistema de dados, falsificação de resultado, corrupção eleitoral ativa, corrupção eleitoral passiva, coação eleitoral, uso eleitoral de recursos administrativos e doação eleitoral ilegal. De acordo com o texto, são considerados crimes eleitorais específicos os que seguem, bem como os crimes contra a honra, a fé pública, a Administração Pública e a administração da Justiça, quando praticados em detrimento da Justiça Eleitoral, de candidatos ou do processo eleitoral.

A Corregedoria Geral da Adminstração não investiga honestamente as fraudes do Tucanato no Propinotrem, mas planta notícia sobre nove ex-delegados do DIPOL suspeitos de fraudes em licitações 42

Enviado em 17/12/2013 as 9:29 – João Alkimin

A noticia e da Folha de São Paulo , eu repercuti , portanto vamos deixar o Dr Roberto Conde Guerra fora disso , acho que fui claro Administração Superior , seja la isso o que for .

Governo de SP apura suspeita de fraude em delegacias móveis

O órgão investiga a suspeita de irregularidades em uma licitação de R$ 7,5 milhões

André Caramante/Folhapress

A CGA (Corregedoria Geral da Administração), órgão fiscalizador do governo do Estado, investiga a suspeita de irregularidades em uma licitação de R$ 7,5 milhões para implementar 25 delegacias móveis (em furgões) na Polícia Civil paulista.

A compra dos veículos e demais equipamentos, feita em 2009, não surtiu nenhum efeito para a segurança pública no Estado, diz relatório da corregedoria.

As delegacias não estão funcionando, entre outras razões, porque o sistema de informática previsto no contrato não corresponde ao que foi entregue à Polícia Civil.

Os veículos não dispõem, por exemplo, de internet, o que impede a transmissão de informações entre as 25 unidades móveis e o Dipol (departamento de inteligência da Polícia Civil), onde fica a base de dados da instituição.

A investigação também apontou que um dos furgões não pode circular por ter problemas de infiltração. Em outros casos, os veículos dependiam de energia elétrica de “particulares ou prefeituras” para o funcionamento de equipamentos.

Ouvida pela Corregedoria da Polícia Civil, que também apura o caso, uma investigadora do Dipol disse que o treinamento dos policiais foi feito sem a utilização dos furgões e dos equipamentos, tendo como base apenas fotografias.

Essa investigação apura a responsabilidade de ao menos 11 policiais na compra, sendo 9 delegados.

A licitação foi homologada pelo ex-delegado-geral Domingos Paulo Neto, que hoje é chefe do Decap (a central das 93 delegacias da cidade de São Paulo), um dos maiores departamentos policiais da América Latina, com cerca de 8 mil integrantes.

Ele não é formalmente alvo da investigação, mas pode vir a ser responsabilizado administrativamente, segundo a reportagem apurou.

Neto foi procurado por meio da Secretaria da Segurança Pública, mas não comentou a investigação.

Depois de analisar documentos e relatos de testemunhas, os investigadores concluíram que o projeto é “deficiente”; que há suspeita de “concluio” na licitação e que é inaceitável que os veículos estejam parados