Indiciamentos de manifestantes são frágeis e ameaçam direito de protestar, diz Defensora Pública de São Paulo 19

“O estado é mas cego do que eu” diz fotógrafo que perdeu o olho em protesto.
Postada em: 06/12/2013 ás 10:04:34Link:
Publicidades Surgiu-22

A defensora Daniela Skromov, coordenadora do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública de São Paulo, afirmou que os indiciamentos de 116 manifestantes que participaram protestos na capital paulista desde junho são, em geral, frágeis e colocam o risco o direito de manifestação da população.

Segundo reportagem da “Folha de S. Paulo”, os 116 manifestantes indiciados representam um terço do total de detenções realizadas durante protestos em São Paulo nos últimos seis meses. Em 76% dos casos, as testemunhas são policiais (militares e civis) ou guardas municipais.

“O indiciamento é uma consequência natural do flagrante. E normalmente nos flagrantes têm-se apenas a palavra dos policiais como testemunhas. É a praxe, inadequada, dos flagrantes, que os tornam frágeis. No caso de prisões em protestos, não dá para sustentar a tese de que só tinha policial como testemunha. É da essência da manifestação que inúmeras pessoas estejam nas ruas”, disse Daniela em entrevista ao UOL.

Até agora o Ministério Público de São Paulo denunciou dois manifestantes, acusados de terem agredido o policial militar Vanderlei Paulo Vignoli, 42, no dia 11 de junho, no centro da capital. A Promotoria não soube informar quantos inquéritos com indiciamentos recebeu desde junho.

Para a defensora, quando um policial testemunha, existe a tendência de querer legitimar a conduta do agente de segurança. “É natural que isso aconteça, caso contrário eles estariam assumindo abuso de autoridade”.

Para o advogado criminalista Adan Daré, o MP deverá investigar se houve alguma “contaminação” nos indiciamentos pelo fato de as testemunhas serem policiais. “Eu acredito que não há problema com o fato dos policiais serem testemunhas. O que importa é a qualidade do depoimento oferecido por eles. Muitas provas terão que ser colhidas novamente durante o processo.”

O fotógrafo Sérgio Silva, 32, perdeu o olho esquerdo ao ser alvejado por um policial militar enquanto cobria os protestos contra o aumento da tarifa em São Paulo, quase seis meses atrás, no dia 13 de junho. Sem conseguir trabalhar, contou com a ajuda de familiares e amigos para pagar as contas –-só o atendimento no hospital custou R$ 3.200. Questionado sobre uma possível ajuda do governo, Silva é categórico: “Nenhuma”.​

“Acusação genérica”

Daniela avalia que, além da fragilidade, em grande parte das detenções não há individualização da conduta dos detidos. “O crime de dano ao patrimônio é difícil de individualizar. Então se faz uma acusação genérica, o que não é permitido, em vez de apurar, buscar elementos para provar que a pessoa é autora daquele delito.”

Ela diz acreditar que o indiciamento em massa de manifestantes provoca um efeito deletério na população. “As pessoas passam a pensar que manifestação não é um direito, que se está sujeito a uma prisão. O recado que se passa é que manifestar-se é sinônimo de perigo, porque você fica sujeito a uma prisão ilegal.”

Outro problema apontado por Daniela está no registro de ocorrências contra abusos praticados por policiais. “As vítimas de agressão são impedidas de registrar boletim de ocorrência logo após o acontecimento. Não há como fazer registro de agressões com PMs. Só vão conseguir lavrar no dia seguinte.”

As dificuldades em registrar as agressões, afirma a defensora pública, têm como consequência o baixo número de processos abertos contra policiais que cometeram abusos. “Aqui em São Paulo, por exemplo, duas pessoas ficaram cegas. Algum policial foi atuado pela Polícia Civil? Não.”

PMs investigados

A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que a Corregedoria da PM abriu dois IPMs (Inquéritos Policiais Militares) para investigar denúncias contra policiais militares nos protestos. Os dois inquéritos, segundo a PM, foram prorrogados “para continuidade das diligências” e são acompanhados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e pelo MP.

Questionada pela reportagem, a assessoria da PM não informou quantos policiais estão sendo investigados, nem se houve afastamentos. A assessoria invocou o artigo 16 do Código de Processo Penal Militar, que garante o sigilo do inquérito.

Um Comentário

  1. Sei que não se encaixam mas em época de pré-eleição, acontece cada coisa:

    Sáb, 07/12/13 – 14h36
    Cartão BOM Especial garante isenção de tarifas para usuários com deficiência

    Beneficiário pode cadastrar até dois acompanhantes, sendo que apenas um pode acompanhá-lo no embarque

    O Cartão BOM Especial da EMTU/SP é concedido às pessoas com deficiência, cuja gravidade comprometa sua capacidade de trabalho, e também deficientes com menos de 16 anos de idade. Por meio do benefício, os usuários ficam isentos do pagamento de tarifa nas linhas intermunicipais da Região Metropolitana de São Paulo.

    – Siga o Governo do Estado no Twitter, Facebook e veja fotos no Flickr

    O beneficiário pode cadastrar até dois acompanhantes, sendo que apenas um pode acompanhá-lo no embarque. Com o BOM Especial, o usuário realiza o embarque pela porta dianteira do ônibus e, ao aproximar o cartão do validador, passa pela catraca e desembarca pela porta traseira do veículo.

    LEIA TAMBÉM
    Guia online reúne informações para pessoas com deficiência

    Os passageiros com deficiência das demais regiões metropolitanas, podem obter o benefício ao requisitarem a Carteira de Identificação do Passageiro Especial (CIPES) em uma das Unidades de Saúde do SUS credenciadas pelas Secretarias de Saúde de seus municípios.

    Do Portal do Governo do Estado
    ——————————————————————————————————————————————-

    Cuido de um irmão de sangue, (e não de gangue) que sofreu um acidente de trabalho e ficou cadeirante.

    Ele tem Unimed, por conta da empresa, onde SOFREU ACIDENTE ENQUANTO TRABALHAVA, e o tal plano cobre todas as consultas e exames, mas não o transporte, para que ele seja atendido nas consultas e exames que necessita para ter recuperada, ainda que parcialmente suas habilidades.

    A inclusão social diz que a “fila é grande”, e que quem tem Unimed, não pode entrar na fila, para obter transporte oferecido pela assistência social do município.

    Enquanto isso, quanto dinheiro não é desviado, para alguns parcos “porcos” viverem nesta vida terrena, confortavelmente com o mínimo esforço.???????????????????????

    Curtir

  2. Sexta-feira, 06/12/13 – 15:00

    Policiais concluem doutorado em curso de segurança pública
    Download Rodrigo Paneghine
    Oitenta e um policiais se formaram doutores nesta manhã (6)
    Play
    AnteriorPosterior12
    12
    Atualizado às 15h.

    Oitenta e um policiais se tornaram doutores em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública na manhã desta sexta-feira (25). A formatura do curso, reconhecido como doutorado, aconteceu em cerimônia no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo.

    Ao todo, 30 delegados de 1ª classe da Polícia Civil e 51 oficiais da Polícia Militar se tornaram aptos a exercer funções estratégicas e de planejamento em suas instituições.

    A formação também possibilita a ascensão ao posto mais alto das respectivas carreiras. Delegados podem chegar à classe especial e os oficiais da PM poderão atingir a patente de coronel.

    O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, destacou a importância da formação. “Não apenas estão aptos a alcançar as maiores posições e graduações das carreiras, mas serão os responsáveis por conduzir o futuro das instituições policiais.”

    Durante o evento, o secretário também relembrou o recente anúncio da maior contratação da Polícia Civil, além do investimento em ferramentas de inteligência, como a criação do Relatório Analítico Gerencial de Inteligência de Segurança Pública (Ragisp) e a implantação do sistema de videomonitoramento.

    Entre os formandos, estão oito PMs de outros estados – Roraima, Amazonas e Sergipe – e do Distrito Federal. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entregou o diploma aos primeiros colocados de cada corporação. A tenente-coronel Georgete Ribeiro Silva de Magalhães, do Estado do Amazonas, e o delegado Fernando Costa Azevedo, trabalhando atualmente na Corregedoria, foram os alunos com maiores pontuações.

    “Vivemos em uma época de mudanças, e são mudanças rápidas”, disse o governador. “Por isso é necessário o aperfeiçoamento constante, de novas técnicas e estratégias, para o bem da segurança pública e principalmente da população.”

    O Curso Superior de Polícia Integrado (CSPI) é oferecido pelo Departamento de Altos Estudos de Segurança “Coronel PM Nelson Freire Terra”, que é vinculado à Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB), e pela Academia de Polícia Civil “Doutor Coriolano Nogueira Cobra” (Acadepol).

    Ao integrar delegados e oficiais da PM, a formação estimula ações conjuntas entre as polícias. As aulas capacitam os alunos para funções no alto escalão das corporações, como comando, direção e assessoria.

    O Curso Superior também promove linhas de pesquisa que permitem diagnósticos, formulações e propostas práticas para a área da segurança pública. “Esses estudos irão se converter em práticas na melhoria da segurança pública”, contou Grella.

    Também estiveram presentes o comandante geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira, o delegado geral, Luiz Maurício Souza Blazeck, a superintendente da Polícia Técnico-Científica, Norma Sueli Bonaccorso, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado e patrono da turma, Ivan Ricardo Sartori, e o paraninfo dos formandos, coronel Paulo Marino Lopes, além de autoridades do Comando Geral e do Conselho da Polícia Civil.

    De 2007 a 2012, formaram-se no curso 232 oficiais da Polícia Militar e 120 delegados da Polícia Civil.

    O curso

    Com duração de sete meses, o curso prevê grade curricular diferente para policiais civis e militares. Os delegados cursam disciplinas como Direitos Humanos, Tecnologia e Informação em Segurança Pública e Gestão Estratégica. Enquanto isso, oficiais da PM têm aulas de atualização jurídica, Ciências Policiais e Administração Superior de Polícia Ostensiva, entre outras.

    O curso, que teve início em abril, recebeu a inscrição de 60 delegados para as 30 vagas, e de 90 policiais militares para a seleção de 51. Para ingressar no CSPI, os delegados precisam passar por uma prova escrita e apresentação de títulos. Já os PMs têm que elaborar um projeto de pesquisa e provas dissertativa e oral.

    “O Curso Superior Integrado é um compromisso de aprimoramento profissional, reconhecimento de mérito e crescimento pessoal de cada um dos alunos”, ressaltou o secretário da Segurança Pública. “Acima de tudo, é um trabalho unido, em conjunto, visando sempre melhorar a segurança da população.”

    Assessoria de Imprensa e Comunicação da Secretaria da Segurança Pública

    Curtir

  3. AS VITIMAS DO GENOCÍDIO PCC$$$$$DB DEVEM OBEDIÊNCIA SILENCIOSA

    A MORTE

    AO REI

    E AO KRIMI

    LEI DE $$$$$$EGURANÇA NA$$$$$$$IONAL !!!

    URNA ELETRÔNICA NA VENEZUELA . . . PQ SERÁ ???

    PQ SERÁ QUE só TEM URNA ELETRÔNICA NAS COLONIAS e TERRITÓRIOS ????

    Curtir

  4. ALO ESCRILUDIDA…E NOSSO QSJ??? ENFIARAM NO RABO DE ALGUM POLITICO AI PRA IR À BAHIA E VER O “SORTEIO” DA SELEÇAO??? PUTA QUE PARIU…ÔOO CANALHICE……( SE DEUS QUISER ESSA COPA DO MUNDO VAI SER A MAIOR VERGONHA PARA O BRASIL…SO AI PODE MUDAR ALGO)…E O LULA CONTINUA BEBADO…E O GERALDINHO…AH…FICAR QUIETO NE??

    Curtir

  5. Nunca acredite em nada que alguém dos direitos dos mano te falar, ainda que seja o faxineiro do prédio (sem demérito). Cambada de ……….

    Curtir

  6. SÓ RINDO DOS PAUS MANDADOS DO DESGOVERNOS MAIS AINDA CARIOCAS E PAULISTAS,POIS GANHAM MAL FAZ FAZEM O DESSERVIÇO ! disse:

    É MAIS OU MENOS ASSIM MESMO !

    SÓ RINDO DOS COXAS MESMO ! ESPOSA DE UM !

    Curtir

  7. Se os sindicatos não se manifestarem esse elemento do palácio dos bandeirantes não vai dar aumento NO ANO DA COPA e vai ‘REQUENTAR’ os anúncios feitos em Outubro e que até agora não deram em nada, se marcarem toca, O ANO DE 2014 vai ficar por isso mesmo e não virá mais nada, ACORDEM SINDICATOS!

    ANO DE COPA DO MUNDO TEM QUE VIR UM AUMENTO SIGNIFICATIVO PELO MENOS 25% NO SALÁRIO BASE!

    Curtir

  8. Pingback: Indiciamentos de manifestantes são fr&aa...

  9. Pingback: Indiciamentos de manifestantes são frágeis e ameaçam direito de protestar, diz Defensora Pública de São Paulo | EVS NOTÍCIAS.

  10. Na atual conjuntura que envolve os meios disponíveis, complexidade nos casos e descredibilidade no trabalho policial, a defensoria pública do criminoso se empenha no que dará menos trabalho para si própria, ou seja, em cima do que já foi feito e buscando os erros em documento já redigido.

    Agora quero saber como eles estão lidando para ajudar na identificação e receber o dinheiro para a reparação do dano causado ao patrimônio público, que neste caso há mais pessoas prejudicadas e quem vai pagar a conta no final é o povo.

    Dois pesos e duas medidas, sempre com um em detrimento do outro.

    Curtir

  11. ESTA NO SIPOL
    O requerimento da PM foi aceito e foram liberados da cobrança. O da CIVIL AINDA ESTÁ EM ESTUDO. E olha que o ALE foi extinto! Réu confesso, o Estado aguarda que não façamos nada e que a cada mês prescreva uma parcela de 11% sobre o valor de cada ALE que recebíamos.

    Curtir

  12. CLARO QUE O GOVERNO DE SP QUER CALAR A BOCA DOS MANIFESTANTES, ELE É UM DITADOR NATO….VEM PRA RUA VEM…..VAMOS TODOS PRA RUA MANIFESTAR CONTRA ESSE PICOLÉ DE CHUCHU DO CARALHO. VAI A PQP CAMBADA DE SAFADOS DITADORES.

    Curtir

  13. PF pede que o caso do cartel suba para o STF172

    Josias de Souza 07/12/2013 04:39

    Comunicar erroImprimir
    Divulgação

    A Polícia Federal requereu o envio para Brasília do inquérito que apura as suspeitas de fraude em licitações de trens e do metrô de São Paulo entre 1998 e 2008. Deve-se o pedido às menções feitas no processo a políticos que dispõem da chamada prerrogativa de foro –entre eles congressistas, que só podem ser investigados no STF, tribunal que tem a atribuição constitucional de julgá-los.

    O pedido da PF foi enviado à Procuradoria da República pelo delegado que comanda o inquérito, Milton Fornazari Junior. Após analisar a fundamentação do requerimento, a Procuradoria emitirá parecer e enviará à Justiça, que decidirá se acata ou não pedido da polícia. Hoje, o caso corre na 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo.

    Na véspera da formalização do pedido do delegado Milton Fornazari, o ministro José Eduardo Cardoso (Justiça) prestara esclarecimentos sobre o caso a uma comissão da Câmara. O deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP) indagara: “Estou sendo investigado, ministro?”

    E Cardozo: “O fato de a pessoa ser citada num inquérito não significa que estão sendo investigadas. Posso afiançar que até o momento não houve solicitação de investigação ao Supremo Tribunal Federal”. Menos de 24 horas depois, já havia.

    Em anotações feitas no processo, o delegado Milton Fornazari sustenta que “há provas” de que políticos ligados ao governo tucano de São Paulo receberam propinas de empresas que se reuniram num consórcio batizado de Sistrem. Integram esse consórcio: Alstom, Siemens, CAF, Mitsui e Bombardier.

    Os nomes dos parlamentares foram empurrados para dentro do inquérito da PF pelo próprio ministro da Justiça. Cardozo disse ter repassado à direção nacional do órgão, em junho, papelório que recebera do correligionário Simão Pedro (PT-SP), um deputado estadual licenciado que trabalha como secretário de Serviços da prefeitura petista de São Paulo.

    Simão Pedro não diz quem lhe repassou os papéis. Das mãos de Cardozo, foram à PF de Brasília em junho. Como já havia inquérito sobre o tema em São Paulo, o delegado Bráulio Valloni remeteu o material patra o colega Milton Fornazari.

    A peça de resistência do dossiê é um documento apócrifo de 17 de abril. Produziu-o um ex-diretor da divisão de Transportes da Siemens, Everton Rheinheimer. No texto, ele fala de “um esquema de corrupção de grandes proporções” e cita os políticos. Em público, ele desconversou. Em privado, firmou com os investigadores um acordo de “delação premiada”.

    O vazamento dos papéis, eletrificou as relações entre PT e PSDB. O tucanato pediu a saída de Cardozo do ministério. E acusou Simão Pedro de forjar a tradução para o português de um documento produzido originalmente em inglês. O petista nega que tenha feito a tradução. Cardozo sustenta que são documentos diferentes. Faz isso mesmo sabendo que 70% do conteúdo é idêntico.

    O documento cuja autoria é atribuída ao ex-executivo da Simens Everton Rheinheimer acusa de envolvimento com o cartel metroviário de São Paulo ninguém menos que o chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin, o deputado federal Edson Aparecido (PSDB). Ele aparece junto com o deputado Arnaldo Jardim (PPS).

    O texto menciona supostas relações monetárias de Aparecido e Jardim com o lobista Arthur Teixeira, apontado como pagador de propinas do cartel. “Seus nomes foram mencionados por Teixeira como sendo destinatários de parte da comissão paga pelas empresas”, anota o documento.

    O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) e outros dois secretários de Alckmin —o de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes (PSDB), e o de Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM)— são citados como personagens que teriam “estreito relacionamento” com o lobista Teixeira.

    De resto, o documento cita o secretário de Energia do governo paulista, José Anibal (PSDB): o cartel “tratava diretamente com seu assessor, vice-prefeito de Mairiporã, Silvio Ranciaro”. Todos os citados negaram, obviamente, o recebimento de propinas. Mesmo aqueles que admitiram conhecer o lobista Teixeira.

    Curtir

  14. 08/12/2013 – 02h00
    Fundação renova contrato para operar TV Assembleia
    Publicidade
    PAULO GAMA
    MARINA DIAS
    DE SÃO PAULO

    A fundação que desde 2011 opera o canal de televisão da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo renovou seu contrato neste ano aceitando cobrar da Assembleia um valor quase 30% menor que o previsto no contrato anterior pelos mesmos serviços.

    Ameaçada de perder o negócio, a Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação (Fundac) diminuiu em R$ 5,2 milhões por ano o valor dos seus serviços.

    Se as mesmas condições tivessem sido oferecidas desde o início pela Fundac, a Assembleia teria economizado R$ 11,4 milhões desde 2011.

    Editoria de Arte/Folhapress

    A Fundac foi contratada primeiramente sem licitação pública, mas em maio participou de uma concorrência aberta pela Assembleia para escolher um novo operador para seu canal de televisão.

    A licitação atraiu 14 participantes -seis deles ofereceram valor mais de 20% menor do que o do contrato anterior. A vencedora foi a própria Fundac, com orçamento de R$ 12,9 milhões por ano.

    A Assembleia chegou a gastar R$ 18,1 milhões por ano com a Fundac para executar o serviço na primeira fase do contrato. O novo acordo foi homologado pela Casa no fim de novembro.

    Apesar do valor mais baixo, a Assembleia diz que o serviço não perderá qualidade. “Nos próximos meses, vamos melhorar a qualidade da programação”, diz nota enviada à Folha pela Casa.

    De acordo com deputados, a emissora era usada para abrigar funcionários apadrinhados por parlamentares, que interferiam nos processos de admissão e demissão.

    Procurado pela Folha, o presidente da Fundac, Manoel Veiga Filho, admitiu que “não tem mudança na prestação de serviço inicialmente”. “A única diferença é que também trabalhamos sob demanda, ou seja, vamos prestar serviços de acordo com solicitações. Em um mês faremos a nota de um valor, no outro pode ser outro valor.”

    A primeira contratação da Fundac aconteceu em fevereiro de 2011, por R$ 15 milhões anuais, em substituição à Fundação Padre Anchieta, que operava a TV legislativa.

    Na época, o jornalista Alberto Luchetti era diretor da TV Assembleia e constava como consultor da Fundac, contratada pela Assembleia Legislativa com dispensa de licitação, por se tratar de uma fundação. Luchetti disse à Folha na ocasião que era “diretor de conteúdo na área de televisão” na fundação.

    O caso chegou a ser investigado pelo Ministério Público Estadual, mas foi arquivado cerca de 40 dias depois. O promotor Airton Grazzioli disse que, apesar da declaração e de o nome de Luchetti aparecer no site da Fundac, “ele não tinha assento algum” na instituição. “Instaurei o procedimento, mas a informação não era procedente.”

    REDUÇÃO

    A diferença entre o contrato antigo e o atual é que o primeiro exigia a atuação de 94 jornalistas, enquanto o segundo contrata a produção de conteúdo. Veiga Filho justifica a redução do preço com a demissão de 20 funcionários. “Eram diretores, os maiores salários. Tinha vencimento de R$ 5 mil, R$ 10 mil e até R$ 15 mil”, afirma.

    O Sindicato dos Jornalistas de São Paulo diz ter tentado impedir o desligamento dos profissionais, sem sucesso, e que foi informado pela Fundac que a licitação exigiu redução da força de trabalho e da margem de lucro.

    Diz também que os jornalistas que permanecerão terão redução de benefícios e que pode haver precarização das condições de trabalho.

    Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1382493-fundacao-renova-contrato-para-operar-tv-assembleia.shtml

    Curtir

  15. Em breve, o brasileiro poderá comemorar 30 anos do fim do regime militar. Porém, isso não significa que vivemos uma democracia, pelo menos nos moldes que merecemos. O voto obrigatório, serviço militar obrigatório e as polícias militarizadas servindo de guarda pretoriana de governos autoritários, como há anos acontece no estado de São Paulo, nos obrigam a respirar o ar de uma democracia um tanto quanto poluída.

    Curtir

  16. 12/12/2013 – 05:37COMPARTILHAR IMPRIMIR Tweet

    São Paulo
    Polícia Civil ouve mais oitenta black blocs nesta quinta
    Deic convocou mais uma leva de detidos em protestos para prestar depoimento. Inquérito citará 280 envolvidos que devem responder por crimes ao patrimônio

    Mais oitenta black blocs irão prestar depoimento no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) nesta quinta-feira, em São Paulo. Essa será a segunda leva de detidos em manifestações a comparecer perante os delegados que investigam a ação de vândalos durante os protestos. A primeira levou o mesmo número de black blocs ao Deic em novembro e está prevista uma terceira convocatória nas mesmas proporções até o fim do ano. Com isso, a Polícia Civil pretende identificar e ouvir os 280 acusados que irão ser citados no inquérito a ser entregue ainda neste ano ao Ministério Público. O processo corre em segredo de Justiça.

    Leia também:
    Entrevista: ‘Não há lei que segure os black blocs na Copa’, diz promotor
    Rio de Janeiro: Justiça decreta prisão preventiva de integrantes do Black Bloc

    Além de formalizar a denúncia a ser apresentada pelo Ministério Público, o inquérito do Deic conseguiu traçar um perfil dos adeptos da tática black bloc. São jovens de até 25 anos que não têm um trabalho formal e moram na periferia da cidade na casa dos pais. Muitos chegaram a iniciar um curso superior em faculdades privadas, mas tiveram que abandonar o curso por falta de condições financeiras.

    Nos depoimentos, a explicação mais recorrente para os atos de vandalismo é a revolta por não ter tido boas oportunidades de trabalho e estudo na vida, apesar das tentativas. Muitos vão ao Deic acompanhados dos pais, responsáveis por contratar o advogado de defesa.

    A policia conseguiu identificar um grupos de aproximadamente dez pessoas que comanda as ações dos black blocs nas manifestações e é também responsável por arregimentar os jovens por meio do Facebook. Um indício de que essas pessoas agem de forma organizada é que são defendidas pelo mesmo advogado. A polícia tem reunido provas para pedir a quebra de sigilo telefônico e das redes sociais desses acusados.

    A investigação do Deic faz parte de uma força-tarefa arquitetada entre a Polícia Civil e Militar, Ministério Público e Polícia Federal para banir os atos de vandalismo que se tornaram recorrentes nas manifestações em todo o país.

    Curtir

  17. Notícias
    Apoliana Oliveira

    Protestos tomaram as ruas – 13/12/2013 às 07h52
    Polícia já ouviu 150 pessoas por violência durante as manifestações
    Os convocados para depôr no inquérito são pessoas que foram detidas em alguma das manifestações
    CompartilharA Polícia Civil de São Paulo já ouviu 150 pessoas no inquérito que investiga a ação dos blacks blocs nas manifestações de rua. Nenhum deles, no entanto, foi indiciado. De acordo com o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Wagner Giudice, a polícia espera ouvir cerca de 300 pessoas até o fim do ano. Hoje (12), 49 foram ouvidos.

    Os convocados para depôr no inquérito são pessoas que foram detidas em alguma das manifestações. Segundo Giudice, a polícia busca elucidar se houve associação criminosa – nova denominação para formação de quadrilha – nos delitos durante os atos de protesto, como danos ao patrimônio público ou privado.

    “A nossa estratégia é separar quem foi surpreendido porque estava em um movimento legítimo e quem foi lá para fazer bagunça. Esta é nossa missão. Desses 300, nós vamos chegar naqueles caras que, recalcitrantemente, estão participando e não têm nenhum tipo de fundamentação [legítima]”, disse o diretor do Deic.

    A polícia pretende, a partir do inquérito, mapear antecipadamente os manifestantes que comenteram ilícitos durante os protestos. “É como se eu pudesse acompanhar uma quadrilha de ladrão de banco desde o momento do planejamento até a execução final. A gente já começa a mapear esse pessoal antes e, se eventualmente acontecer um quebra-quebra, o responsável já está identificado anteriormente”, acrescentou Giudice. Segundo ele, uma das ações propostas será o de obrigar as pessoas envolvidas a se apresentarem à polícia horas antes das manifestações marcadas.

    Segundo o representante da Comissão de Direitos Humanos do Sindicato dos Advogados de São Paulo, o advogado, Ramon Koelle, que defende um dos convocados, o inquérito é inconstitucional e tem como objetivo criminalizar as manifestações.

    “É um inquérito absolutamente vago que coloca perguntas que violam absurdamente, como na ditadura, o livre organizar das pessoas. Pergunta-se se as pessoas são filiadas a partidos políticos, se tem e-mail, Facebook, onde os jovens se encontram. É um inquérito que, intimidando as pessoas, visa apenas a investigar como a juventude se organiza, sem objetivos claros, sem objetivo específico. O inquérito viola as garantias constitucionais”, disse.

    O advogado questionou ainda a falta de investigação das ações da própria polícia durante as manifestações. “Deveria haver, sim, uma força-tarefa para investigar a ação da Polícia Militar. Para investigar os manifestantes, a Delegacia de Crimes Econômicos e Financeiros [onde parte dos convocados estão sendo ouvidos] parou para fazer isso. Mas não há força-tarefa para investigar os abusos da Polícia Militar, que foram evidentes”, declarou.

    Fonte: Agência Brasil

    Publicado Por: Apoliana Oliveira

    Curtir

  18. ATENÇÃO:

    SENHORES (AS) AGENTES DE TELECOMUNICAÇÕES

    NESSE MOMENTO, ESTÃO ACONTECENDO VÁRIAS MOVIMENTAÇÕES NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, NA SECRETÁRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, NA DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA NO INTUÍTO DE ELEVAR O NÍVEL DE ESCOLARIDADE DOS AGENTES TEL’S.

    O QUE DEVEMOS FAZER, É NÃO DEIXAR A PETECA CAIR ! ! ! CONVERSEM COM OS SEUS DELEGADOS, SEUS CHEFES, COM O PESSOAL DA DELEGACIA GERAL, SECRETÁRIA DE SEGURANÇA PÚBLICA…. ETC.

    E PRINCIPALMENTE CONVERSEM COM OS DEPUTADOS ESTADUAIS, MANDEM EMAIL’S, LIGUEM OU VÃO NOS GABINETES (SEI LÁ).

    E POR ÚLTIMO, NÃO ESQUEÇAM DOS ASSESSORES DO NOSSO GOVERNADOR…

    NO SITE, DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA PESQUISEM POR LEI COMPLEMENTAR N. 47/ 2013, INICIATIVA DO DEPUTADO ESTADUAL. CARLÃO PIGNATÁRI….
    OUTRO DEPUTADO QUE ESTÁ A NOSSO FAVOR É DOUTOR FERNADO CAPEZ, QUE JÁ DEU SEU PARECER FAVORÁVEL QUANTO A CONSTITUCIONALIDADE…. DO PROJETO.

    E OUTRO LUGAR PARA QUE POSSAM OBTER MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O NÍVEL SUPERIOR É NO SITE DO SINDICATO, SINTELPOL….

    ABRAÇOS

    AGENTE DE TELECOMUNICAÇÕES

    Curtir

Os comentários estão desativados.