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Grande Wilson Simonal, infelizmente ficou marcado como colaborador do regime militar o que eu não acredito.
Doutor gostaria de aproveitar o espaço para prestar uma homenagem póstuma à um Ator que atuou numa série de filmes com uma fórmula de sucesso sem precedentes mesclando Investigação Policial, Carros, Velocidade, Rachas e Roubos. Acredito que a maioria aqui assistiu VELOZES E FURIOSOS e sentirá falta do excelente ator Paul Walker o eterno agente Brian O’Conner.
No vídeo vemos a diferença entre um irmão e um amigo, quem de nós nunca derramou lágrimas por um parceiro ou colega de trabalho abatido durante a vida no cumprimento do dever ou que nos deixou devido alguma fatalidade?
Que Deus lhe receba de braços abertos Agente Brian O’Conner.
http://www.youtube.com/watch?v=ARcma4MYEi0
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Zigoto leia Memorias de uma Guerra Suja, de Cláudio Guerra, quem sabe.vc acredita. Lá tem nomes de varios artistas e empresários colaboradores da ditadura.
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O mundo artístico perdeu um grande profissional e nós, policiais, perdemos alguém que representava na fantasia, o que gostaríamos de poder fazer na realidade. Vá com Deus Paul Walker.
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VOCÊ É ASSOCIADO A ALGUMA DESSAS ASSOCIAÇÕES OU SINDICATOS DA POLÍCIA CIVIL? SIM? ENTÃO ESTEJA CERTO QUE VOCÊ ESTÁ PAGANDO PARA SER FEITO DE TROUXA. ESSAS PORCARIAS DE ENTIDADES REPRESENTATIVAS NÃO REPRESENTAM NINGUÉM.
SERVEM APENAS PARA PEGAR UM DINHEIRINHO DE CADA ASSOCIADO E USAR EM BENEFÍCIO PRÓPRIO. NUNCA VI NENHUM REPRESENTANTE DE ASSOCIAÇÃO OU SINDICATO DA PC IR EM DELEGACIA PARA VERIFICAR AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS FUNCIONÁRIOS.
É ÓBVIO QUE ELES NÃO VÃO POR QUE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS ASSOCIADOS NÃO INTERESSAM. O QUE É IMPORTANTE É O DINHEIRINHO MENSAL SAIR DO PAGAMENTO DO FUNCIONÁRIO E CAIR NA CONTA DAS ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS.
EU NUNCA FUI ASSOCIADO E NUNCA SEREI. A NÃO SER QUE, UM DIA, SE CRIE UMA QUE TRABALHE DE FATO EM PROL DO ASSOCIADO.
ESSE NEGÓCIO DE OFERECER QUARTINHO EM PENSÃO NO LITORAL, QUE AS ASSOCIAÇÕES CHAMAM DE COLÔNIA DE FÉRIAS, É COISA PARA FAROFEIRO QUE NÃO TEM DIGNIDADE E NÃO SE IMPORTA DE ENFIAR A FAMÍLIA NESSES MUQUIFOS.
OUTRO BENEFÍCIO QUE ELES VIVEM OFERECENDO É DESCONTO EM REMÉDIO E EM ÓCULOS. ORA, ELES QUE VÃO PRA PQP. TEM QUE FICAR DOENTE OU MÍOPE PRA TER ALGUM BENEFÍCIO?
ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS DA PC, VÃO PRA PQP (DE NOVO). A OBRIGAÇÃO DE VOCÊS É IR NA FRENTE DAS DELEGACIAS E FAZER PROTESTO CONTRA ESSA PATIFARIA QUE ESTÃO FAZENDO COM OS POLICIAIS CIVIS.
ENTREVISTEM OS FUNCIONÁRIOS DAS DELEGACIAS PARA SABER O QUE É PRECISO EM CADA UNIDADE DE TRABALHO. PAREM DE TER MEDINHO DE PERDER A CADEIRA E TRABALHEM COM MAIS HONRA E MENOS VONTADE DE FICAR RICOS.
PRONTO, FALEI. ESTOU COM O SACO CHEIO DE VOCÊS, OMISSOS E EXPLORADORES.
E VC? VAI CONTINUAR PAGANDO A VIDA BOA DESSES SUJEITOS?
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Pingback: Wilson Simonal canta Tributo a Martin Luther King…( Que poderia ser também tributo a Mandela ) | EVS NOTÍCIAS.
Filme investiga relação de Wilson Simonal com a ditadura militar
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LUIZ FERNANDO VIANNA
da Folha de S.Paulo
Em 2002, quando começou a buscar patrocínio para um documentário sobre Wilson Simonal (1939-2000), o humorista Cláudio Manoel encontrou dois tipos de pessoas: as que não se interessavam, por desconhecer quem tinha sido Simonal, e as que diziam coisas como “não quero me meter nisso”, “para que mexer nessa história?”.
“Ninguém Sabe o Duro que Dei”, filme de Manoel, Micael Langer e Calvito Leal que será lançado no festival É Tudo Verdade (no próximo sábado, no Rio, e nos dias 4 e 5 de abril no CineSesc, em São Paulo), é o primeiro olhar do cinema sobre esse homem que, como diz Nelson Motta no documentário, “virou um tabu, um leproso, um pária” na música brasileira.
O degredo começou em agosto de 1971, quando sua popularidade como cantor só era superada (e não por muitos pontos) por Roberto Carlos. Suspeitando de que seu contador o roubava, ele mandou dar-lhe uma surra.
O problema é que a surra foi dada por dois agentes do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), serviço público cuja especialidade era torturar adversários da ditadura militar –e falsos adversários também. Um inspetor, Mário Borges, disse à imprensa que Simonal era informante do Dops, e a pecha de dedo-duro nunca mais se descolou dele, jogando-o num longo ostracismo.
“Ele pagou uma pena dura demais, desproporcional para uma surra, porque sua condenação foi até o fim da vida. Para ele, não teve anistia”, afirma Manoel, da trupe Casseta & Planeta.
Mas o documentário não é uma defesa de Simonal. Por um lado, até piora sua situação, pois os três diretores, empenhados em saber o máximo sobre o que aconteceu, contrataram um detetive para localizar Raphael Viviani, o contador que foi o pivô da história.
Viviani diz no filme que foi torturado com choques elétricos no Dops e só aceitou assinar uma confissão do roubo –que ele nega ter cometido– quando ameaçaram pegar sua família.
Talvez a história tivesse terminado aí, não fosse sua mulher ter dado queixa do seu desaparecimento. O delegado resolveu investigar o caso, viu Viviani todo machucado e chegou ao nome de Simonal.
Ingenuidade
O cantor alegou ter recorrido ao Dops porque vinha recebendo ameaças terroristas e disse, talvez para impressionar, que tinha conhecidos na polícia política. Quando, mesmo sem provas, foi classificado como informante, ele se enrascou.
“Ele foi infeliz no caminho que seguiu”, afirma Viviani no filme. Por esse lado, o contador até ajuda a imagem de Simonal, pois reforça a idéia predominante no documentário: o cantor era um boquirroto ingênuo, sem consciência da gravidade da situação política de então, e morreu pela boca.
Pela surra que mandou dar, Simonal foi condenado em 1972 a cinco anos e quatro meses, que pôde cumprir em liberdade. Pela fama de dedo-duro, pagou enquanto esteve vivo –e depois também.
Em 2003, após a família pedir uma investigação sobre o caso e diante do documento de 1999 da Secretaria Nacional de Direitos Humanos informando que não havia nenhuma prova de que Simonal tivesse servido à ditadura, a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) o reabilitou simbolicamente.
“Ele dizia para mim: “Eu não existo na história da música brasileira'”, conta, no filme, Sandra Cerqueira, a segunda mulher de Simonal, que acompanhou sua amargura, seu alcoolismo e sua grande raiva –o documentário tem imagens dele em programas de TV clamando inocência.
“Ele tinha uma atitude provocativa que não o ajudava a fazer amizades. Era metido a besta, um crioulo de sucesso que andava de carrão e comia as filhas dos brancos. Era um negro liberto”, diz Manoel, tocando na questão racial, muito presente no longa.
Boa parte do filme cobre o “antes da queda”. Aí se vê Simonal ao lado de Pelé –possivelmente o único negro mais famoso do que ele no Brasil da época–, fazendo comercial da Shell, cantando “The Shadow of Your Smile” com Sarah Vaughan, regendo o Maracanãzinho lotado e esbanjando malícia (ou pilantragem, como se dizia). “Pilantragem é o não-enchimento, o descompromisso com a inteligência”, diz ele no filme, sem saber que a frase seria premonitória.
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