Haddad afirma que há um delegado envolvido com a máfia do ISS…( Quem será ? ) 32

22 de Novembro de 2013 – 8:25

Polícia acusa gestão Haddad de omitir dados da máfia do ISS em São Paulo

Polícia acusa gestão Haddad de omitir dados da máfia do ISS em São PauloPolícia abre investigações paralelas e diz que prefeitura omite dados. (Foto divulgação)Clique para ampliar a imagem

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Polícia abre investigações paralelas e diz que prefeitura omite dados

A Polícia Civil acusa a Prefeitura de São Paulo de omitir informações solicitadas há seis meses sobre servidores envolvidos na máfia do ISS. Agora, ameaça ir à Justiça para ter acesso a dados e abastecer investigações próprias.

A gestão Fernando Haddad (PT) afirma que atua em colaboração com os órgãos policiais da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e que os pedidos feitos foram genéricos, e não de casos específicos.

Após a operação do último dia 30, que levou à prisão quatro fiscais suspeitos de receberem propina de construtoras para a redução do imposto, a polícia decidiu abrir 12 novos inquéritos paralelos.

Cada um deles tem como alvo uma das empresas ou políticos citados em reportagens sobre as investigações da Controladoria-Geral do Município e da Promotoria.

Entre eles, Antonio Donato (PT), ex-secretário de Governo de Haddad acusado de receber mesada de R$ 20 mil de um fiscal, e Mauro Ricardo, ex-secretário de Finanças das gestões Gilberto Kassab (PSD) e José Serra (PSDB), que deu parecer para arquivar apuração sobre servidores suspeitos do esquema.

A polícia diz que pede informações à prefeitura há seis mses, quando abriu um inquérito a partir de declarações do controlador do município, Mário Spinelli, à revista “Veja” dizendo que havia servidores sob suspeita de enriquecimento ilícito.

O delegado José Eduardo Jorge, titular da 2ª Delegacia de Crimes contra a Administração, afirma que, desde então, a polícia fez ao menos três solicitações à prefeitura sobre os servidores para investigá-los por enriquecimento ilícito ou improbidade.

A prefeitura afirmou em duas respostas que se tratava de uma apuração embrionária. No dia 25 de setembro, por exemplo, respondeu “que os trabalhos <…> continuam em fase preliminar”. Um mês depois, houve a ação com a prisão de quatro auditores.

A prefeitura diz que as informações se referiam a uma lista com 800 nomes, sem se tratar especificamente dos citados na máfia do ISS –que são suspeitos não apenas de enriquecimento, mas de outros tipos de crime.

O delegado Jorge diz que a polícia se sentiu ofendida. “Tive uma sensação estranha. Parece que alguém queria omitir alguma coisa da Polícia Civil de São Paulo.”

Agora, segundo ele, a polícia estuda ir à Justiça se não houver compartilhamento de informações. “Lógico que compromete . Todas as operações realizadas anteriormente com a Controladoria foram da melhor maneira possível e com êxito.”

Fonte: UOL notícias

22/11/2013 – 13h48

Queixa da polícia é vaidade de delegado, diz Haddad

CÉSAR ROSATI
DE SÃO PAULO

O prefeito Fernando Haddad (PT), disse que a investigação da CGM (Controladoria Geral do Município) e do Ministério Público que prendeu quatro auditores no escândalo conhecido como Máfia do ISS não pode ser refém da “vaidade” de um delegado.

“Estamos fazendo o jogo do bandido. A Controladoria é a mocinha da história”, afirmou o prefeito.

Segundo ele, a afirmação do delegado José Eduardo Jorge, titular da 2ª Delegacia de Crimes contra a Administração de que a polícia fez ao menos três solicitações à prefeitura sobre os servidores para investigá-los é uma tentativa de colocar uma “névoa” nos resultados obtidos.

“Ao invés de celebrarmos o êxito das investigações estamos promovendo uma discussão menor. Um trabalho tão bonito não pode se render a vaidade de uma pessoa”, disse.

Questionado sobre uma possível participação de policiais civis no esquema, Haddad disse que as investigações mostram a participação de um delegado. Segundo ele, não há nenhuma relação com a recente denúncia feita hoje pela Folha. “Existe o depoimento de uma testemunha cujo anonimato está garantindo sua segurança de que há um delegado envolvido com a máfia do ISS. Mas, isso não tem nada a ver com o que foi dito hoje. O Ministério Público já sabe e está investigando o caso “, disse Haddad.

O prefeito não divulgou o nome do delegado. O policial civil foi apontado como sendo parte do esquema por uma testemunha que prestou depoimento ao Ministério Público sob condição de sigilo.

Em nota, a prefeitura informou que a polícia tinha conhecimento da investigação e que participou da operação que resultou na prisão dos envolvidos.

Um Comentário

  1. GENTE !, DIGO CATEGORICAMENTE, O DR. DESTE SAITE/BLOG, TEM QUE NOS AJUDAR. DR. AJUDA NOIS AÍ Ó !. POIS ACREDITO QUE 99% DOS POLICIAIS CIVIS APOIARIA VOSSA CANDIDATURA PARA DEPUTADO ESTADUAL DAQUELA ALESP; DR; ME DESCULPE, MAIS O QUE FIZERAM COM O SENHOR É COISA DO OUTRO MUNDO. CANDIDATE-SE ! E NOS AJUDE AÍ Ó !…

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  2. É isso ae Haddad! desmonta essa quadrilha de 20 anos, vc vai ser perseguido e caluniado por isso, mas guenta ae!! A rataiada vai espernear! PADILHA GOVERNADOR DE SP 2014 !

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  3. tudo que é sujeira sempre tem dedinho de pc no meio….essa policia civil de sao paulo é um nojo mesmo,se deixar kerem extorquir ate a mae…..alias,acho que so os pcs daki do flit que devem ser limpo nessa pc

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  4. Siemens cartel Alckmin @estadaoconteudo
    22/11/2013 – 07:53

    Agencia Estado
    Alterar o tamanho da letra A+ A A-

    ——————————————————————————–

    O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse nesta quinta-feira, 21, que vai pedir acesso aos documentos em posse da Polícia Federal antes de tomar qualquer atitude em relação a acusações contra seus auxiliares que constam de inquérito sobre o cartel de trens em São Paulo. “Não tem sentido afastar (os secretários citados), já que não tivemos acesso aos documentos”, disse. O governador afirmou que já entrou com pedido na Justiça para obter a íntegra das informações relatadas pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer.

    O Estado revelou nesta quinta-feira o ex-executivo da empresa alemã entregou ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) um relatório em que afirma ter “documentos que provam a existência de um forte esquema de corrupção no Estado de São Paulo durante os governos (Mário) Covas, (Geraldo) Alckmin e (José) Serra, e que tinha como objetivo principal o abastecimento do caixa 2 do PSDB e do DEM”.

    No mesmo documento, o ex-diretor da empresa alemã disse que o hoje o secretário da Casa Civil do governo Alckmin, deputado licenciado Edson Aparecido (PSDB), foi apontado pelo lobista Arthur Teixeira como recebedor de propina das multinacionais suspeitas de participar do cartel de trens na capital paulista entre 1998 e 2008.

    Aparecido afirmou nesta quinta-feira que vai processar Rheinheimer, a quem classificou de “bandido” por fazer “uma denúncia em troca de cargo”. No relatório, o ex-diretor da Siemens sugere receber em contrapartida às denúncias a sua nomeação para alto cargo na mineradora Vale. “Vou processar esse bandido, que faz denúncia desse tipo em troca de cargo. (Isso é) absolutamente ilegal”, afirmou, numa referência ao fato de Rheinheimer pedir, no documento, um emprego na mineradora Vale por fazer as denúncias contra o governo paulista.

    As acusações do ex-diretor foram enviadas pelo Cade à Polícia Federal, segundo relatório de um delegado federal de Brasília. O material que foi anexado ao inquérito que investiga o cartel em São Paulo, também atingem outros secretários de Alckmin. Jurandir Fernandes (Transportes Metropolitanos) e Rodrigo Garcia (Desenvolvimento Econômico) são citados por Rheinheimer porque, segundo relatou, teve “a oportunidade de presenciar o estreito relacionamento do diretor-presidente da Procint, Arthur Teixeira, com estes políticos”.

    Nesta quinta-feira, Fernandes disse que manteve relação “estritamente profissional” com Teixeira. “Este assunto já foi bastante explorado. Conheço o cidadão Arthur Teixeira, estive com ele três vezes nestes 35 meses de governo, mas minha relação foi e tem sido totalmente profissional.”

    José Aníbal (Energia) também apareceu no documento, citado como político “envolvido com a Procint”. Segundo o ex-diretor da Siemens, Aníbal “tratava diretamente com seu assessor, vice-prefeito de Mairiporã, Silvio Ranciaro”. Em nota, secretário afirmou: “De mim ele vai receber o tratamento que merece. Estou abrindo ações para processá-lo por calúnia e difamação e também por danos morais. Quero vê-lo onde ele estará cedo ou tarde: na cadeia.”

    O presidente do PSDB, senador Aécio Neves, disse em nota que o partido repudia o que classificou de “interferência político-partidária na averiguação de formação de cartel”. “Causa repulsa o fato de o Cade, presidido por alguém ligado ao PT, esconder do Judiciário e da Corregedoria-Geral paulistas uma denúncia feita explicitamente com promessa de emprego futuro.”

    Aécio fez menção à ligação de Vinicius Carvalho, presidente do Cade, com o secretário de Serviços da gestão de Fernando Haddad, Simão Pedro (PT). Antes de assumir a chefia do órgão, Carvalho trabalhou com o petista, autor de representações que apontavam suspeitas de formação de cartel. Pedro confirmou ter acionado o Cade e disse todas as suas ações “foram divulgadas, o que evidencia a prática de transparência que caracteriza o meu mandato”.

    A bancada do PT na Assembleia pediu nesta quinta-feira o afastamento dos secretários mencionados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

    Fonte: http://www.jornalacidade.com.br/politica/NOT,0,492,902047,Alckmin+pede+acesso+a+acusacoes+contra+secretarios.aspx

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  5. Não sei quem é o delegado ladrão dessa vez, Mas faço uma aposta com vocês, do flit: aposto quanto quiserem que quando for descoberto, o delegado vai falar que não sabia de nada, que foi enganado pelos investigadores (se há corruptos são os investigadores e não a digna, douta, incorruptível autoridade policial). Já vi esse filminho antes…

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  6. e vai ganhar o tal de adicional, que os aposentados e pensionistas, que vivem estritamente do que ganham, não vão receber.

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  7. Bando de lixos. Mal noticiaram no dia de hoje que a Polícia Civil tinha aberto um inquérito paralelo ao do MP para investigar essa máfia da prefeitura e o Hadad sai com esse tipo de ameaça. Se ele tinha essa informação pq somente esperou este momento pra dizer?
    Tá difícil confiar em político!!!

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  8. negao disse:
    22/11/2013 ÀS 15:21
    tudo que é sujeira sempre tem dedinho de pc no meio….essa policia civil de sao paulo é um nojo mesmo,se deixar kerem extorquir ate a mae…..alias,acho que so os pcs daki do flit que devem ser limpo nessa pc

    d9 disse:
    22/11/2013 ÀS 15:28
    basta ser n……, para fazer este tipo de comentário.

    ———————————————————————————————————————————————————–

    Sumam daqui seus lixos

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  9. GENTE !, NÃO ESTOU ENTENDENDO NADA CERTO !, QUER DIZER QUE OS FISCAIS CONTUMAZES RATAZANAS DE NOSSO ERÁRIO FORAM PARA A CADEIA E ESSE “MAJURA” CONTINUA SOLTO. SERÁ QUE O DIRCEU E O GENOINO NÃO VÃO QUESTIONAR ESSA MORDOMIA !. E, ME AJUDEM AÍ Ó !…

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  10. Pingback: Haddad afirma que há um delegado envolvido com a máfia do ISS…( Quem será ? ) « EVS NOTÍCIAS.

  11. Avatar de que os corruptos e todos aqueles que se alimentam de dinheiro sujo de maquineiros, puteiros, propinas : APODREÇAM aos poucos a partir de HOJE !! que os corruptos e todos aqueles que se alimentam de dinheiro sujo de maquineiros, puteiros, propinas : APODREÇAM aos poucos a partir de HOJE !! disse:

    Que LIXO !!!

    Vai pra cima MP, vai pra cima CorregPC, vai pra cima CorregPM,que a VERDADE APAREÇA !!

    e

    que os corruptos e todos aqueles que se alimentam de dinheiro sujo de maquineiros, puteiros, propinas : APODREÇAM aos poucos a partir de HOJE !!

    que os corruptos e todos aqueles que se alimentam de dinheiro sujo de maquineiros, puteiros, propinas : APODREÇAM aos poucos a partir de HOJE !!

    que os corruptos e todos aqueles que se alimentam de dinheiro sujo de maquineiros, puteiros, propinas : APODREÇAM aos poucos a partir de HOJE !!

    que os corruptos e todos aqueles que se alimentam de dinheiro sujo de maquineiros, puteiros, propinas : APODREÇAM aos poucos a partir de HOJE !!

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  12. Alemão disse:
    22/11/2013 ÀS 15:34
    Não sei quem é o delegado ladrão dessa vez, Mas faço uma aposta com vocês, do flit: aposto quanto quiserem que quando for descoberto, o delegado vai falar que não sabia de nada, que foi enganado pelos investigadores (se há corruptos são os investigadores e não a digna, douta, incorruptível autoridade policial). Já vi esse filminho antes…

    Infelizmente é isso mesmo que acontece,”a perrenha vai para a bundinha do investigador e ou para a bundinha do escrivão”

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  13. Da onde será esse Delegado eu acho que não está nem dormindo essas horas, o fumo vai entrar!!!!!!!!!!!!!!Concordo plenamente com o Alemão vai dizer não sei de nada foram meus agentes operacionais que fizeram nunca ganhei nada,segura o B.O Doutor!!!!!!!!!!

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  14. JÁ QUE É PRA FERRAR MESMO VOU COMEÇAR A CAGUETAR AS MAQUININHAS, ACABA COM ESSAS ARRECADAÇÕES QUE ACABAM POR FINANCIAR ESSE PARTIDO NEFASTO QUE ESTA NO PODER A 20 ANOS AQUI EM SÃO PAULO, NÓS TAMBÉM SÓ RECLAMAMOS, NÃO FAZEMOS NADA E OLHA QUE ESTAMOS COM TODAS AS FERRAMENTAS PARA FAZER ISSO, EU VOU COMEÇAR NA MINHA AREA, NÃO VAI FICA UMA MAQUINETA AQUI FINANCIANDO ESSES PILANTRAS.

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  15. O d9 sentiu ofendido do comentário do negão, mas é verdade sim, PCs são isso mesmo se peneirar corruptos, limpos não sobram 5%.

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  16. É tudo telhado de vidro , ninguém tem moral nenhuma pra se fazer mais nada nesse pais , eu só queria saber se existe meio ladrão , meio traficante , meio estelionatário, meio corrupto, meio honesto ?alguem pode me restonder

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  17. Das duas, uma. Ou é a biba ou é o jurista.
    Será que vai pra cadeia? Vai responder processo criminal e PA na PC? Vão bloquear os bens dele?
    Não vai acontecer porra nenhuma.
    Aqui, Ladrão que rouba milhão é barão.
    Cadê o Ministério Público de São Paulo que tanto nos orgulha?

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  18. GRANDES AMIGOS POLICIAIS CIVIS DO ESTADO DE SÃO PAULO agora que os Investigadores e Escrivães estão felizes com o Nível Universitário, damos os parabéns afinal um 3ª Classe ter salário base inicial de R$1.786,62 não é o justo, não é o que queremos mas já é um começo mas enfim passado é passado e daqui por diante é outro.

    É PELA APROVAÇÃO DA LEI DE MÉDIOS NA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO e pelo fim do nível fundamental na Polícia Civil do Estado de São Paulo que é o estado mais rico da nação e vanguarda das Polícias como um todo, somos o FAROL DE ALEXANDRIA do sistema de segurança pública nacional e não se coaduna com tal perfil, vivermos o atraso do nível fundamental como exigência para ingresso no aparelho policial estatal é algo que soa DESINTELIGENTE num momento que todos sistemas policiais buscam valorizar a inteligência.

    Quero ver minha carreira estampada no site da Polícia Civil como as de Escrivão e Investigadores foram nesses dias.

    Doutor Blazeck aprove a Lei do Ensino Médio na Polícia Civil do Estado de São Paulo como exigência de ingresso para as carreiras abaixo de Escrivães e Investigadores com salário equivalente ao de Agente de Telecomunicações.

    Não queremos reestruturação, extinção e nem aglutinação de carreiras, queremos a valorização pelo nosso trabalho em PECÚNIA!

    DR. BLAZECK AJUDE-NOS A APROVAR A LEI DE MÉDIOS!

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  19. GENTE !, TODOS POLICIAIS CIVIS E MILITARES, E A POLUÇÃO EM GERAL QUE ACESSAM ESTE CONCEITUADO SAITE/BLOG, EU PARTICULARMENTE AFIRMO S.M.J., “TRANCAFIARAM” O DR. E MESTRE QUE AQUI ADMINISTRA. DR. MAIS UMA VEZ, S.M.J., PODE CONTAR E ACIMA DE TUDO SOMAR COM TODOS OS QUE AQUI APORTARAM, APORTAM E APORTARAM. NÓS PRECISAMOS URGENTEMENTE DE SUA POSIÇÃO, POIS COMO SABES O TEMPO URGE. E LHE DIGO MAIS SE V.EXA , NÃO FOR ELEITO PARA AQUELA ALESP/SP EU CORTO O MEU SACO!. E ME AJUDEM AÍ Ó !…

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  20. Sáb , 23/11/2013 às 07:02
    Texto aponta acerto em contratos ainda em vigor
    Fausto Macedo, Fernando Gallo e Ricardo Chapola | Agência Estado

    Tags: cartel siemens @estadaoconteudo
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    COMENTÁRIOS (46) -AA+
    O documento produzido pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer e entregue à Polícia Federal em junho afirma que houve formação de cartel em mais quatro contratos firmados pela empresa com o governo de São Paulo. Em maio, a multinacional alemã já tinha apontado ilegalidades em outros cinco na autodenúncia feita ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
    Os quatro contratos, para reforma dos trens das Linhas 1 e 3 do Metrô, ainda estão vigentes.
    A Polícia Federal e o Ministério Público apuram se o cartel, que segundo a Siemens durou de 1998 a 2008, atuou para além do que alega a própria empresa.
    Rheinheimer é um dos seis executivos da multinacional que assinaram o acordo de leniência com o Cade. Ele trabalhou por 22 anos na empresa alemã, que deixou em 2007, quando ocupava o cargo de diretor da divisão de transportes.
    Os contratos citados por ele no relatório hoje anexado a um inquérito da Polícia Federal somam R$ 2,2 bilhões em valores corrigidos. Eles foram celebrados em 2008 e 2009, durante o governo José Serra (PSDB), e têm duração de 68 meses.
    Além da Siemens, as empresas Alstom, Iesa, Bombardier, Tejofran, Temoinsa, T’Trans e MPE foram contratadas para reformar 98 trens das linhas 1 e 3 do Metrô. Eram quatro consórcios, e cada um ficou com um lote – houve uma única proposta por lote.
    Rheinheimer escreveu ter sido informado sobre a presença do cartel nesses contratos por Ronaldo Moriyama, ex-sócio da MGE Transportes, empresa suspeita de ser uma das rotas da propina paga pela Siemens. Segundo investigadores, a multinacional subcontratava a MGE, que sacava a propina em dinheiro em valores sempre abaixo de R$ 10 mil.
    “Segundo informações do Ronaldo Moriyama, ex-diretor e ex-sócio da MGE, empresa subcontratada pelo Siemens para executar parte da reforma dos trens, houve formação de cartel neste projeto”, escreveu Rheinheimer no documento em posse da Polícia Federal que agora ele afirma ser “anônimo”.
    Segundo o ex-diretor, “a participação da MGE no projeto tem, obviamente, um único propósito: viabilizar o pagamento de propina ao pessoal do Metrô, já que as novas regras de compliance adotadas pela Siemens após o escândalo de corrupção não permitem mais o pagamento direto pela própria empresa, como foi o caso da Linha 5 do Metrô”.
    O executivo ainda afirmou que “a Siemens não precisa da MGE para executar os serviços, pois dispõe de uma oficina específica para esta finalidade no interior”. “A Siemens não iria abrir mão de faturamento sem nenhuma razão. É óbvio que houve um motivo mais forte para a subcontratação da MGE.”
    Competição baixa. O Tribunal de Contas do Estado, que ainda não terminou de analisar os contratos, em sua única avaliação até o momento afirmou que “não se verificou grande competitividade” na concorrência. “Não houve propriamente uma disputa licitatória, mas uma atividade de consorciamento”, sustentou em 2010 o então conselheiro Eduardo Bittencourt, hoje aposentado. Ele voltaria a fazer os mesmos reparos em 2011, após as partes apresentarem suas razões.
    O conselheiro Dimas Ramalho, que herdou o caso, oficiou autoridades públicas para se manifestarem sobre as concorrências.
    Em despacho, ele disse haver “possibilidade de ocorrência de suposta fraude no caráter competitivo dessas licitações dado que as licitantes estão sendo investigadas em decorrência de acordo de leniência celebrado com o Cade”.
    Para Metrô, acusações não são confiáveis
    Procurado, o Metrô afirmou que as acusações “vieram de um documento apócrifo, não assinado, cuja autoria foi atribuída a uma pessoa que não a admite e aponta nelas distorções”.
    Sob pressão, Everton Rheinheimer afirmou nesta sexta, por meio de nota, que as informações do relatório “foram distorcidas e não condizem com a realidade”.
    A Siemens afirmou que “todas as investigações atuais referentes ao setor metroferroviário têm como fonte a denúncia da Siemens que, em suas investigações internas desde 2008, não encontrou evidências de corrupção”, mas não comentou a acusação sobre os contratos atuais.
    O advogado de Ronaldo Moriyama, José Luis Oliveira Lima, disse que “as acusações são levianas e desprovidas de qualquer plausibilidade”. “Ronaldo Moriyama jamais teve esse tipo de diálogo com o sr. Everton. As medidas cabíveis serão tomadas.”
    A Alstom, que integrou um consórcio com a Siemens em um dos lotes, sustentou que “está colaborando com as autoridades e não informará mais detalhes devido ao sigilo dos mesmos”. A Bombardier negou “qualquer relação com a empresa MGE”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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  21. Mosaico Político
    Ministério Público de SP investiga desvios em museus
    Gilberto Nascimento (gilberto.nascimento@brasileconomico.com.br)
    22/11/13 10:12

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    O arquiteto Ricardo Ohtake é um dos citados na ação. Foto: Fernando Cavalcanti
    O arquiteto Ricardo Ohtake é um dos citados na ação. Foto: Fernando Cavalcanti

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    Uma ação acusa as associações de amigos do Museu da Imagem e do Som e do Museu da Casa Brasileira de irregularidades

    O desembargador Luiz Edmundo Marrey Uint, da 3ª Câmara de Direito Público, considera que existem provas “muito fortes” de irregularidades em dois museus paulistas administrados por organizações sociais. Uma ação do Ministério Público paulista acusa as associações de amigos do Museu da Imagem e do Som e do Museu da Casa Brasileira de aluguel irregular de áreas públicas, compra de notas fiscais para justificar gastos inexistentes e apropriação de recursos entre os anos de 1992 e 2006.

    Na denúncia, foram anexadas cópias de e-mails trocados entre dirigentes dos museus e fornecedores para encomendar notas frias. Entre os réus da ação civil pública estão ex-secretários estaduais da Cultura de São Paulo e antigos dirigentes dos museus.

    São citados na ação os arquitetos Ricardo Ohtake e Carlos Bratke, a fotógrafa Graça Seligman e os jornalistas Amir Labaki e Adélia Borges. Graça, Adélia e Bratke entraram com recursos na segunda instância em que apresentavam dados bancários para comprovar que não haviam enriquecido por conta das supostas irregularidades nos museus. Marrey negou o agravo de instrumento pois considerou que os documentos apresentados apenas demonstravam que “não houve registro desses valores nas contas bancárias”.

    Em outro agravo, Labaki contestava o valor estipulado pelos promotores para a ação, que aponta um prejuízo aos cofres públicos da ordem de R$ 1 milhão, com base em valores que não foram repassados do Fundo Especial de Despesas. O valor foi mantido pela 10ª Câmara de Direito Público, em decisão da desembargadora Teresa Marques.

    Secretário nega dificuldades

    A Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, por meio de sua assessoria, nega que o secretário Rogério Hamam, indicado pelo PRB, tenha reclamado de falta de autonomia na pasta.

    Hamam diz ter ‘toda liberdade’

    Segundo a Secretaria de Desenvolvimento, Hamam “tem trabalhado com toda a liberdade que lhe foi dada tanto pelo governador Alckmin quanto pelo seu partido, o PRB”. Mas políticos ouvidos dizem o contrário.

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  22. National Geographic indica 20 destinos de viagem para 201445
    Relax News 22/11/201316h03

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    O principado de Liechtenstein, na Europa, é uma das viagens sugeridas pela National Geographic para 2014
    O principado de Liechtenstein, na Europa, é uma das viagens sugeridas pela National Geographic para 2014
    Das florestas tropicais de Ruanda à rota do cacau equatoriana, passando pelo charme afrancesado de Nova Orleans, a National Geographic Traveler acaba de montar uma lista com 20 viagens imperdíveis para fazer no ano de 2014.

    Criada e lapidada pela numerosa equipe de especialistas da National Geographic mundo afora, a lista procura reunir o que a publicação definiu como “destinos autênticos, culturalmente ricos, voltados para a sustentabilidade e referências em viagem nos dias atuais.”

    Confira os destinos pinçados pela revista e organizados em ordem alfabética:

    1. Alentejo, em Portugal
    2. Arbil, Iraque
    3. Platô Bolaven, Laos
    4. Trilha do Cacau, Equador
    5. Cabo Verde
    6. Pays Cathare, França
    7. Córdoba, Argentina
    8. Ilhas Derawan, Indonésia (escolha dos leitores)
    9. Guiana
    10. Trilha John Muir, Escócia
    11. Liechtenstein
    12. Parque Nacional Nahanni, Canadá
    13. Nova Orleans, Louisiana, EUA
    14. Território do Norte, Austrália
    15. Parque Nacional Nyungwe, Ruanda
    16. Puglia, Itália
    17. Parque Nacional Ranthambore, Índia
    18. Riga, Letônia
    19. Parque Nacional das Montanhas Rochosas, Colorado, EUA
    20. Sarajevo, Bósnia

    A lista “National Geographic Traveler’s Best Trips 2014” será publicada na edição de Dezembro de 2013/Janeiro de 2014 da revista.

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  23. Parabéns Haddad. O Exmo. ofendidinho queria saber detalhes prá entregar de bandeja p seu patrão, o Alckimin.

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  24. PESSOAL, VAMOS TODOS, AOS MILHARES DE PC RESTOPOL BOMBARDEAR AS EMISSORAS PARA QUE FALAM EM SEUS PROGRAMAS POLICIAIS, DE AUDITÓRIO E TELEJORNAIS ESSA QUESTÃO DO AUXILIO ALIMENTAÇÃO REDUZIDO E SOMENTE 1\4 DO VALOR DA PM E TAMBÉM DO AINDA EXISTENTE NÍVEL PRIMEIRO GRAU PARA INGRESSO EM MUITAS CARREIRAS DA PC. QUANDO A TV COMEÇA A TOCAR NO ASSUNTO DE FORMA QUE DESABONE O GOVERNADOR… VAI FUNCIONAR E ELE, UMA HORA QUALQUER, VAI TER QUE SE EXPLICAR NA TV SOBRE ESSES DOIS ASSUNTOS

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  25. O DEPUTADO ESTADUAL FERNANDO CAPEZ COMO RELATOR, AO AVALIAR A CONSTITUCIONALIDADE DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE NÚMERO 47/13, DEU VOTO FAVORÁVEL.

    PARA QUEM NÃO SABE ESSE PROJETO VERSA SOBRE O NÍVEL SUPERIOR PARA AS CARREIRAS DE AGENTES DE TELECOMUNICAÇÕES E PAPILOSCOPISTAS POLICIAIS…

    UM GRANDE AVANÇO PARA A NÓS E PARA A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO, RUMO AO NÍVEL SUPERIOR.

    PARA MAIORES INFORMAÇÕES ENTREM NO SITE DO SINTELPOL.

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  26. Pára, voces estão querendo copiar a tiragem, para atender telefone e colher digital de defunto basta o nível fundamental, que é o nível da prova de voces, tudo bem, a exigência é segundo grau, mas o nível da prova é fundamental, e outra coisa, qualquer coisa que for feita a partir de agora tem que envolver todas as carreiras que ficaram para trás.

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  27. 03/12/2013 17h50 – Atualizado em 03/12/2013 20h54
    MP pede ao Metrô de SP suspensão de contratos de reformas de trens
    Promotor aponta aumento do valor com fracionamento de contratos.
    Metrô diz que tem ‘fornecido todos os esclarecimentos e documentos’.
    Márcio Pinho
    Do G1 São Paulo

    24 comentários

    O promotor Marcelo Milani pediu nesta terça-feira (3) à diretoria do Metrô de São Paulo a suspensão de contratos de reformas de trens da companhia. Os contratos foram assinados entre 2008 e 2010 e são referentes à reforma de 98 trens das linhas 1-Azul e 3-Vermelha. Juntos somam, segundo a Promotoria, R$ 2,5 bilhões.
    Entre as possíveis irregularidades está o fracionamento de contratos – segundo o promotor, foram firmados 10 deles e não quatro como previsto inicialmente. “O que era para ser uma coisa só acabou virando 10 contratos”, disse. Com isso, o valor inicial previsto, de R$ 1,622 bilhão, saltou para quase R$ 2,5 bilhões, um aumento de quase R$ 875 milhões, o que, para ele, tornou a reforma mais cara do que a compra de trens novos. “É um prejuízo ao erário evidente. Um prejuízo absurdo para os cofres públicos”, afirmou Milani.
    O Metrô afirma, em nota, que o custo unitário de cada composição “saiu em torno de 60% de um trem novo, o que justifica a opção pela reforma”. “Os valores estão inseridos no contexto econômico financeiro da época em que os quatro lotes foram licitados (data-base 2008). A informação de que um trem modernizado custa 80% de um novo resulta de um cálculo absurdo, que ignora os custos de um trem novo em 2008 – época da licitação – e usa, para efeitos comparativos, o preço do trem em 2011, três anos depois do processo licitatório.”
    saiba mais
    Metrô apura contrato com Siemens para construção da Linha-2 Verde
    Não há motivo para romper contratos com Siemens, diz presidente do Metrô
    Milani diz também que não houve competitividade nas licitações. Apenas uma proposta foi apresentada em cada uma delas e venceu. O promotor citou que já aconteceram três acidentes, desde então, em trens reformados.
    Outro motivo apontado pela Promotoria do Patrimônio Público é a suspeita de que um cartel tenha sido feito em um contrato para que trens fossem adaptados e pudessem operar sem condutores (sistema CBTC), no valor de R$ 708 milhões.
    O promotor afirma que um ex-diretor da empresa Siemens trouxe a denúncia e uma prova documental. Em um e-mail, o denunciante relatou à Alstom, ainda de acordo com Milani, que o Metrô se mostrava interessado em que as duas empresas uma licitação para implantação do sistema CBTC nos trens que seriam reformados.
    “Um executivo da Siemens relatando que houve o contato, que houve uma reunião, que essa reunião foi pedida pelo Metrô, que estavam contando com a Alstom e que queriam fazer um acordo para oferecer um desses contratos”, afirmou o promotor.
    Essa denúncia da prática de cartel não consta do contrato de leniência firmado entre o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e a Siemens, segundo Marcelo Milani, e se trata de apuração do Ministério Público de São Paulo. A Siemens também denunciou a prática de cartel em outros contratos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e que teriam ocorrido durante os governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
    O Metrô tem 30 dias para responder à recomendação e decidir sobre a continuidade, ou não, dos contratos. A companhia informou que “tem fornecido todos os esclarecimentos e documentos solicitados pelo Ministério Público”. “Há uma reunião agendada para a próxima semana entre o promotor e o presidente da Companhia para tratar desse assunto.”
    A Siemens disse, em nota, que “todas as investigações atuais referentes ao setor metroferroviário têm como fonte a denúncia da Siemens que, em suas investigações internas desde 2008, não encontrou evidências de corrupção”. “Com base em sua política de integridade e obediência às leis (Compliance), a Siemens forneceu documentos resultantes de suas averiguações internas para que as autoridades competentes possam prosseguir com suas investigações”, afirma o documento da empresa.
    A Alstom declarou, também em nota, que “os contratos são objetos de licitação pública onde são respeitados os marcos legais aplicáveis”. “A empresa reforça que segue um rígido código de ética, definido e implementado por meio de sérios procedimentos, de maneira a respeitar todas as leis e regulamentações”, disse a empresa.
    O ex-governador de São Paulo, José Serra, disse, em nota, que nunca teve conhecimento de “nenhuma irregularidade em licitações de metrô” durante sua gestão. “Tais licitações sempre foram conduzidas pela diretoria da empresa, no âmbito da STM. Quaisquer indícios de irregularidades que eventualmente surgirem devem ser rigorosamente apurados.”

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