05/11/2013 – Mobilização dos Delegados de Polícia de São Paulo movimenta Alesp 235

Nesta terça-feira- (05), a diretoria da Adpesp acompanhada por dezenas de Delegados de Polícia, estiveram em vista ao Palácio 9 de Julho para dar continuidade ao trabalho em prol da rápida aprovação do PLC 43/2013 e emendas, projeto de autoria do Executivo que efetiva a consolidação da Carreira Jurídica dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.
Mais uma vez, a mobilização coesa dos Delegados de Polícia de São Paulo movimentou os corredores e gabinetes dos parlamentares, das lideranças e da presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Na ocasião, a articulação contou com visita dos Delegados aos deputados para entrega do material informativo personalizado visando sensibilizar os parlamentares sobre as reivindicações da classe quanto a importância da aprovação do PLC 43/13.

Do Blog do Delegado – Diga não à PEC 51 ? 169

Diga não ao trem da alegria! Diga não à PEC 51!

PEC 51 - Diga não

A PEC 51 prevê:

  • A “carreira única”, que nada mais é do que o afastamento do princípio constitucional do concurso público para o provimento de cargos de direção e comando nas polícias, os quais passariam a ser providos por meio de “seleções internas”, com “vagas reservadas” apenas para policiais e com critérios ainda totalmente desconhecidos, em que todos os demais concorrentes, não policiais, que hoje podem também disputar uma vaga, estariam impedidos de participar;
  • O retorno, apenas para os cargos de direção e comando das polícias, do famigerado “sistema de acesso”, forma de transposição de cargos públicos, banida pela Constituição Federal de 1988, onde o ocupante de um cargo de menor complexidade passa a ocupar um cargo de maior complexidade e responsabilidade, por meio de simples “promoção interna”, sem se submeter ao necessário e regular concurso público;
  • A desconstitucionalização das polícias estaduais (civis e militares);
  • A possibilidade de fragmentação das atuais polícias civis e militares em pequenos órgãos policiais estaduais, municipais e até mesmo “submunicipais”, com o consequente enfraquecimento das Forças de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal;
  • A desmilitarização e a extinção das Polícias Militares, que poderiam ser, inclusive, municipalizadas e subordinadas às prefeituras;
  • A possibilidade de municipalização das Polícias Judiciárias, subordinando as investigações aos prefeitos;
  • O fim das Polícias Judiciárias estaduais independentes para investigar casos como os assassinatos do pedreiro Amarildo e da juíza Patrícia Acioli;
  • “Ciclo completo”, onde a mesma polícia que atua na prevenção teria poderes para investigar, inclusive eventuais desvios de seus próprios integrantes.

Íntegra da proposta:

PATIFARIAS DA PM – Carro roubado é usado pela Polícia Militar em SP 36

O ESTADO DE SÃO PAULO

Terça-feira, 3 de Setembro de 2002, 21:21 | Online

Carro roubado é usado pela Polícia Militar em SP

O comerciante Carlos Eduardo de Souza Tomé teve sua perua Santana Quantum furtada em 1996. Nunca mais a viu. O destino do carro não foi um desmanche nem o Paraguai. O veículo levado por ladrões transformou-se num carro da Polícia Militar de São Paulo. Com o número do chassi adulterado, foi pintado de cinza, cor usada pela polícia, e recebeu rádio, sirene e uma identificação: “viatura M-10290”, substituindo uma Quantum da PM que tinha sofrido um acidente.

Durante cinco anos, o veículo serviu ao capitão comandante da 2.ª Companhia do 10.º Batalhão e ao serviço reservado da unidade. Ninguém, nesse tempo, percebeu que o veículo batido, uma Quantum CL 1988, voltara da oficina como GLS, com ar-condicionado, vidros elétricos e direção hidráulica, itens que o carro comprado pela corporação não tinha.

“Antes de voltar da oficina, o carro passou por vistoria na sede do batalhão. Ninguém ia desconfiar que era produto de crime”, disse o capitão Edson de Jesus Sardano, então comandante da 2.ª Companhia e hoje secretário da Segurança de Santo André. Isso foi descoberto pelo comando do batalhão em setembro de 2001 – Sardano não estava mais na companhia.

Mesmo assim, o dono do carro não foi avisado de que a Quantum havia sido encontrada com a polícia. Isso só ocorreu hoje, quando o comerciante foi localizado pela reportagem. O carro não foi nem mesmo entregue à Polícia Civil, que deveria apreendê-lo. A ordem para que isso fosse feito estava no ofício do coronel Luciano Antonio da Silva, comandante da PM no ABC. Turbo – A história do carro furtado transformado em veículo da PM começa em 17 de agosto de 1996.

Naquele dia, a Quantum que funcionava como “viatura M-10290” se envolveu num acidente de trânsito no qual morreu “o civil Marcelo Gomes da Cruz”. O motor da Quantum havia recebido um turbo antes do acidente e, temendo a repercussão disso na imprensa, os policiais resolveram levá-la a uma oficina.

Consertar carros oficiais em oficinas particulares é praxe na polícia. Muitos donos de oficinas são amigos de policiais e fazem preços camaradas. O que se segue é a explicação dos policiais da 2.ª Companhia para o fato de a Quantum oficial ter desaparecido, sendo trocada por uma furtada. O sargento Oseias Francisco de Barros disse que apenas indicou a oficina de um amigo, Jadir Eugênio, para que o conserto fosse realizado.

Eugênio afirmou que recebeu o carro levado pelo sargento Sérgio Zagorac e pelo soldado Luiz Carlos Tenório Cavalcante, que trouxeram ainda peças de reposição e tinta. O mecânico contou ter ficado com o carro uma semana em sua oficina, quando apareceu o único policial que, segundo todos dizem, pode explicar o mistério: o soldado José Flávio Manchini.

Com um guincho, ele retirou o carro e levou-o para outra oficina junto com as peças e a tinta. Ninguém sabe para onde Manchini a levou e não há como saber, pois o soldado morreu em outubro de 2000. Os reparos foram realizados, segundo o tenente Dauri Benedito da Cruz, “a título de cortesia”.

De volta da oficina, o carro passou, conforme o regulamento, por vistoria que “visa avaliar as cores padronizadas, os sistemas de iluminação, alinhamento, parte mecânica, tapeçaria e prefixo dentro dos padrões”. Tudo conferido, o veículo ficou à disposição do comandante da companhia de 25 de feveiro de 1997 até julho de 1998, quando passou a ser usado pelo serviço reservado.

Em abril de 2000, o tenente Eduardo Carlos Farias dos Santos desconfiou dos equipamentos extras do carro e o enviou a nova vistoria, na qual ficou constatado que as alterações não haviam sido registradas. O carro foi mandado ao Instituto de Criminalística, que descobriu a adulteração do chassi.

Os peritos encontraram ainda a numeração verdadeira, o que permitiu saber que o veículo foi furtado em 2 de dezembro de 1996, no Parque da Mooca, zona leste de São Paulo. Sindicância – O comando do 10.º Batalhão instaurou sindicância sobre o caso, concluída em julho, apontando trangressões cometidas por um soldado, dois sargentos, dois tenentes e três capitães.

Um inquérito foi aberto, mas foi concluído sem que nem mesmo o comerciante Tomé fosse ouvido. O comandante do ABC não acolheu a solução da sindicância e mandou anular parte da apuração por ter sido conduzida por um tenente, Como há, em tese, capitães envolvidos no caso, no mínimo, um major deveria presidir a apuração. O coronel Silva mandou apurar responsabilidades para saber quem deve ressarcir o erário – em R$ 8.612,00 – pela perda do verdadeiro carro M-10290. Enquanto isso, o comerciante continuava sem nada saber.

Política

Publicado em sábado, 7 de setembro de 2002 às 17:58

Secretário de Sto.André autorizou turbo em viatura

Kléber Werneck

Do Diário do Grande ABC

O relatório de uma sindicância da Polícia Militar afirma que o atual secretário de Combate à Violência Urbana de Santo André, Edson Sardano, autorizou a instalação de turbo em viatura que meses depois envolveu-se em um acidente com uma vítima fatal. O documento, ao qual o Diário teve acesso, afirma ainda que o equipamento foi retirado às pressas do veículo, após a batida, para que a imprensa não tivesse conhecimento do fato e o Estado não sofresse processo judicial.

O fato aconteceu em 1996, quando Sardano era comandante da 2ª Companhia da PM de Santo André. Na madrugada de 17 de agosto, duas viaturas se chocaram com um Gol, no cruzamento entre as ruas Alegre e Tapajós, em São Caetano, o que causou a morte da tesoureira Elaine Gonçalves da Cunha, 31 anos.

Alguns meses antes, Sardano e o tenente-coronel Alberto Bertholazzi (falecido) haviam autorizado a instalação de um turbo – equipamento proibido para viaturas – no Santana Quantum prefixo M-10290, um dos carros envolvidos. A história é relatada na sindicância portaria número 10BPM-0720/11/00, instaurada para investigar a utilização de peças roubadas no automóvel após ser reformado.

No documento, o 2º Sargento Sérgio Zagorac declara em seu depoimento que pediu autorização a Sardano para colocar o turbo e que, após instalado, o veículo passou por nova vistoria do atual secretário e de Bertholazzi. Além do turbo, o texto diz que o veículo não possuía alguns acessórios obrigatórios.

Sardano admitiu ter autorizado a instalação do equipamento irregular na viatura: “Eu achei um pouco estranho, mas resolvi aprovar para deixar o motor mais moderno, pois era uma viatura que estava sendo recuperada.”

O secretário, entretanto, desvincula o uso do acessório ao acidente que vitimou a tesoureira. “A culpa não foi do turbo, quem deve explicar é quem estava dirigindo a viatura. É a mesma coisa se tivesse um saco de 1 kg de cocaína na viatura. Estaria ilegal, mas a batida não seria culpa da cocaína”, disse.

Zagorac também afirma que, após a batida, a viatura foi levada às pressas para uma oficina a fim de que o turbo fosse retirado, “pois a imprensa estava querendo registrar tal fato”. A retirada do equipamento foi confirmada pelo mecânico Alexandre Hipólito, que disse ter recebido telefonema às 5h para evitar que a “imprensa descobrisse e processasse o Estado”.

O sargento afirmou, no documento, que não sabia se a perícia havia sido realizada no veículo. O Diário teve acesso ao laudo 6803, feito pelo Instituto de Criminalística de São Bernardo e assinado pelo perito criminal Edison Makoto Adyama, que não faz nenhuma citação ao turbo.

A reportagem procurou Zagorac para comentar o assunto, mas ele disse que “não podia dar entrevista sem autorização do comando da PM”. Ele confirmou apenas que Sardano foi informado da retirada. “Todos os procedimentos são relatados ao comando”, limitou-se.

Em princípio, Sardano afirmou que estava afastado da 2ª Companhia na ocasião do acidente. Depois, disse que “devia” estar no comando, mas não se recorda com exatidão. Declarou, entretanto, “ter certeza” de que não foi informado sobre a retirada do turbo após o acidente. “Não é porque eu era o comandante que eu era responsável por tudo o que acontecia”, disse.

O tenente-coronel Wilson Silveira, atual comandante do 10º Batalhão, onde a sindicância está sendo conduzida, afirmou que “tudo está sendo apurado e quem errou será responsabilizado”. Assim como Sardano, ele desvinculou o turbo do acidente

“Memória: ‘pra’ quê te quero”? – perguntaria o atual Vereador Edson Sardano!

Enviado pelo ex-Capitão Valdir Souza

PSDB – São Paulo é o Estado que pior remunerou delegados em 2012 38

05/11/2013 – 03h30

MARINA GAMA
FOLHA DE SÃO PAULO

Apesar de ter o maior número de delegados de polícia do país, com mais de 3.000 na ativa, São Paulo foi o Estado que pior remunerou o profissional em início de carreira em 2012, segundo o 7° Anuário Brasileiro de Segurança Pública.

Enquanto um delegado em Mato Grosso recebeu, em 2012, R$ 18.837,00, o mesmo profissional em São Paulo ganhou quase um terço disso, R$ 6.709,32 –entre salário bruto e gratificações.

Os números que compõem o documento foram recolhidos de bases de dados da Secretaria de Segurança Nacional, do Ministério da Justiça.

Editoria de arte/Folhapress

Seguido de São Paulo, os Estados com pior remuneração foram Minas Gerais (R$ 7.043,18), Rio Grande do Sul (7.094,98) e Paraíba (7.133,82).

A Secretaria da Segurança paulista informou que desde então houve reajuste e hoje a categoria recebe R$ 7.547,29 no início de carreira.

Ainda assim, para Samira Bueno, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pela produção do anuário, os números mostram que a segurança pública paga pouco a seus profissionais.

“São Paulo é um exemplo de que as polícias em geral são mal pagas no Brasil”, afirma.

“No caso do delegado, [o baixo salário] afeta o incentivo do profissional. Ele é um bacharel em direito e, na medida em que é mal remunerado, o Estado não consegue manter o profissional na carreira, o que leva a alta rotatividade, tendo sempre um problema de efetivo.”

Marilda Pansonato Pinheiro, presidente da Associação dos Delegados de São Paulo, diz que a evasão piora ainda mais a qualidade e as condições de trabalho daqueles que permanecem.

“A cada nove dias, um delegado deixa o cargo em São Paulo. Isso afeta as atividades de quem fica, com acúmulo de trabalho e um serviço de pouca qualidade, já que o profissional não consegue dar conta da demanda.”

OUTRO LADO

A Secretaria da Segurança de São Paulo informou que o governo reconhece a importância de valorizar a carreira policial e, por isso, aumentou o salário dos delegados neste ano.

Na semana passada, a Assembleia aprovou reajuste salarial de 7% no salário de policiais, que deve entrar em vigor neste mês.

Alem disso, a secretaria afirmou que tramita um projeto de lei para reconhecer como carreira jurídica o cargo de delegado e que, se aprovado, aumentará a remuneração de começo de carreira para R$ 10.073,96.

COMUNICADO DA FEIPOL SUDESTE 309

Enviado em 05/11/2013 as 0:50  – kiko

DR GUERRA, Se for possível postar em destaque agradeço desde já.

COMUNICADO DA FEIPOL SUDESTE

Hoje (04/11/2014), às 14h00 o KIKO, Presidente da Feipol/SE juntamente com representantes da AIPESP e AEPESP, compareceram à reunião com o Delegado Geral de Polícia Dr. Maurício de Souza Blazeck que lhes apresentou novas planilhas dos anexos dos vencimentos de Escrivães e Investigadores de Polícia, as quais apresentam alterações ínfimas, muito aquém do almejado pela categoria e do que foi anunciado pelo senhor Governador.
Diante do descontentamento, KIKO solicitou novamente ao Dr. Blazeck que intermediasse junto ao Governo para que os valores fossem reavaliados e afirmou que o correto é primeiramente igualar o salário de nível superior ao nível médio, para depois aplicar os índices do nível universitário anunciados pelo governo que seriam na ordem de 8,5 a 18 % em 2013 e de 15 a 25,7 % em 2014 os quais tem que ser aplicados sobre o salário base de Investigador e Escrivão de Policia, independente dos 7% previsto do PLC 33/13, insistiu KIKO.
Diante dos argumentos do Presidente da FEIPOL/SE, o Dr. Blazeck, muito competente e solícito, intercedeu junto à Secretaria de Planejamento e depois de longa espera nos informou que amanhã (05/11/2013) às 15h00min fomos convocados para nova reunião no Palácio do Governo com a Dra. Cibele da Secretaria de Planejamento .
KIKO mais uma vez irá sustentar o que já foi exposto e argumentado na reunião anterior além de insistir que o Governo cumpra pelo menos o que foi anunciado na imprensa.
APARECIDO LIMA DE CARVALHO (KIKO)
Presidente da FEIPOL SUDESTE

DEPOIS DE COLOCAR OS CORONÉIS PARA CORRER DAS SUBPREFEITURAS, HADDAD BANCA INVESTIGAÇÃO DO PRÓPRIO BOLSO CONTRA A TURMA DO KASSAB 15

Enviado em 05/11/2013 as 0:57 – SABUJO 

Prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT) pagou com recursos próprios o aluguel da sala ao lado do local onde os envolvidos no esquema de corrupção junto a empreiteiras e construtoras se encontravam para repartir o dinheiro obtido ilegalmente, o chamado “ninho”; a manobra de pagar a locação da sala e o seguro-fiança do próprio bolso, juntamente com o controlador-geral, Mário Vinicius Spinelli, teria sido engendrada para não levantar suspeitas acerca da investigação em andamento.

4 DE NOVEMBRO DE 2013 ÀS 19:11

Quase um Sherlock. Foi assim que o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), agiu para chegar ao grupo de auditores da Secretaria de Finanças do Município acusado de corrupção junto a construtoras que atuam na capital. Haddad teria pago com recursos próprios o aluguel da sala ao lado do local onde os envolvidos no esquema se encontravam para repartir o dinheiro obtido ilegalmente, o chamado “ninho”. A manobra de pagar a locação da sala e o seguro-fiança do próprio bolso teria sido engendrada para não levantar suspeitas acerca da investigação.

Para Haddad, a manobra comprova as dificuldades do aparato estatal no combate a corrupção. Segundo ele, seria necessário que a Controladoria tivesse uma espécie de caixa para a realização de operações do gênero, com a prestação de contas dos recursos utilizados logo após o término das investigações.

Segundo o prefeito, o aluguel e o seguro-fiança, no valor de R$ 500 e R$ 3 mil, respectivamente, foram bancados por ele e pelo controlador-geral, Mário Vinicius Spinelli. Como a Justiça havia autorizado uma escuta ambiental na sala do Edifício Ouro para o Bem de São Paulo, no centro da cidade, e a prefeitura não pode alugar um imóvel sem a devida publicação no Diário Oficial, a opção foi fazer pagar o aluguel com recursos pessoais de maneira a não levantar suspeitas sobre a investigação em curso.

O escritório alugado pelos auditores Carlos Augusto di Lallo do Amaral, Ronilson Bezerra Rodrigues, Luis Alexandre Cardoso de Magalhães e Ronilson Bezerra Rodrigues, foi locado pelo irmão do deputado federal Rodrigo Garcia (DEM-SP), que está licenciado do cargo. Rodrigo ocupou o posto de secretário de gestão municipal, entre 2008 e 2010, na administração do prefeito Gilberto Kassab (ex-DEM e atual PSD), e atualmente comanda a pasta de Desenvolvimento Econômico do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

http://www.brasil247.com/pt/247/poder/119795/Haddad-bancou-parte-da-investiga%C3%A7%C3%A3o-do-pr%C3%B3prio-bolso.htm

PATIFARIAS MILICIANAS – Patifes da PM denunciados pelo ex-capitão Valdir Souza estão sentido o peso da Justiça Criminal 20

VEREADOR SARGENTO JULIANO É CONDENADO A 12 ANOS DE PRISÃO
Por: Gislayne Jacinto  (gislayne@abcdmaior.com.br )

Juliano pode recorrer de decisão. Foto: Rodrigo Pinto
Juliano pode recorrer de decisão. Foto: Rodrigo Pinto
Justiça de Santo André acata acusação de fraude em multas de trânsito; parlamentar pode recorrer da decisão 

A juíza da 1ª Vara Criminal de Santo André, Maria Lucinda da Costa, condenou o vereador Sargento Geraldo Juliano (PMDB) a 12 anos e cinco meses de prisão e perda do mandato por fraudes em multas de trânsito. A denúncia foi feita pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) que investigou e provou que o parlamentar inseria informações falsas nos sistemas de dados públicos, além de usar documentos falsos para ajudar moradores a recorrer de infrações de trânsito.

A promotora do Gaeco Milene Comploier, uma das responsáveis pela investigação, disse que o “esquema” do vereador ainda contava com a ajuda ex-assessor Omar El Sami condenado a 20 anos e 5 meses de reclusão. “Trata-se de uma condenação justa, porque houve fraude. O vereador usava seu gabinete para elaborar recursos fraudulentos”, afirmou Milene.

De acordo com o Ministério Público, os recursos eram preparados por Omar El Sami, então assessor parlamentar de Juliano, com base em documentos públicos falsificados.

“Um policial – não identificado – que trabalhava no Centro de Operações da Polícia Militar (COPOM) no ABC elaborava documentos contendo a comunicação de ocorrências criminais inexistentes envolvendo os veículos autuados, principais argumentos utilizados nos recursos. Geralmente, as falsas ocorrências noticiavam tentativas de assalto aos motoristas autuados, criando a justificativa para o cruzamento de semáforos fechados, argumento utilizado para pedir a anulação das multas”, informou o MP.

Juliano e seu ex-assessor deverão cumprir a pena em regime inicial fechado, mas a Justiça concedeu a ambos o direito de recorrer em liberdade.

O vereador atendeu a ligação telefônica, mas passou o telefone para sua mulher, Vilma, após a reportagem do ABCD MAIOR se identificar. Vilma disse que transmitiria o recado sobre a condenação, mas não houve retorno