Delegado Geral é homenageado pela PM com a Medalha Brigadeiro Tobias 75

 
O delegado geral, Luiz Mauricio Souza Blazeck, recebeu na manhã desta sexta-feira (4), a Medalha Brigadeiro Tobias. A cerimônia de entrega da mais alta condecoração da Polícia Militar paulista, foi realizada na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, na Av. Água Fria, 1923 – Água Fria, zona norte da Capital.

Mauricio Blazeck falou da sua alegria em receber a medalha e da semana especial em homenagem à Polícia Civil e ao chefe maior da Instituição: “Sem dúvida foi uma semana de brilho, uma semana de muita honraria, desde a comemoração do “Dia da Polícia Civil” comemorado na Assembleia Legislativa no dia 30 que foi um momento magnifico, maravilhoso. Talvez, o dia mais importante da minha carreira. Destaco aqui outra homenagem importante que foi a honraria em comemoração aos 81 anos da Revolução Constitucionalista de 32, onde recebi na quarta-feira, dia 2 de outubro, a Medalha ‘Governador Pedro de Toledo’. E hoje recebo a honraria maior da Polícia Militar do Estado de São Paulo que é muito dignificante e, com certeza guardarei com muito carinho para o resto da minha vida”.

Além do delegado geral, mais 51 autoridades civis e militares também receberam a honraria. Entre eles merecem destaque: o secretário adjunto da Secretaria da Segurança Pública Antonio Carlos Da Ponte; a superintendente da Polícia Técnico-Científica, Norma Sueli Bonaccorso e o delegado de polícia titular da 1ª Delegacia Seccional – Centro, Kleber Antonio Torquato Altale.

O secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira e o comandante geral da PM, coronel Benedito Roberto Meira também participaram do evento que reuniu autoridades civis, militares, políticos, familiares e convidados dos agraciados. Vale destacar também a presença do delegado geral de polícia adjunto, Valmir Eduardo Granucci e dos delegados de polícia e membros do Conselho da Polícia Civil (CPC). O evento foi encerrado com o desfile da tropa.

A Medalha

A Medalha Brigadeiro Tobias foi instituída pelo decreto nº 45.648, de 7 de dezembro de 1965, em homenagem à memória do Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, fundador da milícia estadual, com a finalidade de condecorar pessoas físicas e jurídicas, nacionais ou estrangeiras que pela prática de atos relevantes em benefício da Polícia Militar tenham se tornados dignas desta especial distinção.

Brigadeiro Tobias de Aguiar – Nascido em Sorocaba, Rafael Tobias de Aguiar foi um dos chefes da Revolução Liberal (1842), em São Paulo, e um dos mais destacados chefes liberais da primeira metade do século XIX.


Wilson Elia

Campanhas desmoralizadoras e mentirosas fomentadas pela PM tentarão jogar colegas de trabalho uns contra os outros 208

Enviado em 04/10/2013 as 19:42 – NOVA PC

IMPORTANTE! Chegou a hora da cautela 100%.

Não respondam a informações provocativas de qualquer entidade estranha à nossa casa.

Campanhas desmoralizadoras e mentirosas vão tentar jogar colegas de trabalho uns contra os outros.

As frase preferidas para reconhecer esses textos preparados são:

1 – demais policiais civis, contem com o nosso comando;

2 – nossos coro… foram muito homens em peitar o governo;

3 – diga aos seus representantes procurarem nossos coronéis;

4 – a gloriosa se encarrega de ajudá-los a conquistar sua merecida valorização;

5 – a gente ensina como se trabalha dentro de uma “corporação”.

http://www.sipol-prudente.blogspot.com.br/2013/10/importante-chegou-hora-da-cautela-100.html

Osmar Finucci – DE MARAJÁS E PARASITAS 91

Enviado em 29/09/2013 as 22:18 – osmar finucci

DE MARAJAS E PARASITAS
o Brasil possui uma divida publica de bilhões de reais, o que corresponde a mais de 50% do nosso PIB , não se falando do pagamento de royalties para patentes já vencidas, exportações subfaturadas, mormente de minérios estratégicos na região norte, exportados como ferro, mas que na verdade ocultam outros de valor altíssimo, como o nióbio e outros mais que seriam essenciais para nosso desenvolvimento econômico quando nos libertarmos da dívida externa.
Os demagogos do PMDB entre 64 e 85 apregoavam a devida auditoria de nossa divida externa mas ao se apropriarem ao depois do poder, com demagogia, mentiras e urnas eletrônicas suspeitíssimas , aprofundaram tal dependência, mas com grandes maquiagens demagógicas. O paciente é o mesmo, contudo criaram-se institutos estrambóticos, ongs e outros atos simiescos do primeiro mundo, fazendo o povo crer que tudo mudara, numa repetição canhestra do que o príncipe de lampeduza dissera da italia com sua unificação: tudo se move para quedar-se no mesmo lugar. Os abutres eleitos por força do poder econômico aprovaram um texto constitucional no congresso, mas o diário oficial publicou um simulacro de texto que não fora discutido no congresso. Ninguem estrilou, porque eram cumplices do engodo contra o povo. O primeiro deles foi m.covas (mario catacumbas segundo janio que sabia o que dizia) que desgraçou o estado de são Paulo privatizando tudo.
Diante de tanta patifaria o povo se manifestou pedindo através de abaixo-assinados uma auditoria completa da divida publica. Não foi atendido. Ao contrario , houve pebliscito sobre armas. O povo votou pelas armas , mas os farsantes não respeitaram sua vontade, tanto que até um policial aposentado não pode usar arma de fogo.

O desprezo pelo povo é total, a dissimulação também. Tratam-no como imbecil. Se há no Brasil milhões de miseráveis, assalariados, bancários, etc etc por que o congresso é preenchido por vagabundos eleitos com o apoio dos latifundiários banqueiros e agentes das transnacionais ? Este regime não passa de uma plutocracia mendaz e viciosa. O poder econômico compra as consciências, até partidos que se dizem de extrema esquerda como PCdo B e o próprio PT cujo líder não passa de um pelego de mau caráter. A urna eletrônica sem o correspondente recibo do eleitor o que representa?
Um voto no escuro. Em países do primeiro mundo não se houve falar dessa excrecência. Para proteção das transnacionais e do latifúndio, armou-se um sistema jurídico que aumentou o poder de certas categorias como o ministério publico e a pm, não se contemplando uma guarda civil nacional com obediência da justiça civil como era até meados de 1969.
A policia militar é a guarda pretoriana dos latifundiários, grandes proprietários de imóveis , banqueiros e transnacionais. Faço justiça e homenageio o corpo de bombeiros que na verdade se sente até humilhado de estar sob o tacão dessa corporação antipovo pois o povo é o inimigo interno a combater e isto até com armas letais o então deputado eloi pietá em cpi na assembleia legislativa, concluiu que a pm é um estado dentro de um estado jamais ficando a imprensa a saber quanto realmente ganha um oficial que são os novéis capitães do mato do período imperial. Os escravos de ontem são os a assalariados de hoje, que aos milhares vivem em favelas por causa dos baixíssimos salários.Como delegado já em 1975 lembro-me de que casinhas de cachorro abrigavam seres humanos. Sem mais comentários!

parte 2 de MARAJAS E PARASITAS
Mas, além dessa pm tanatófila, há também grupos privilegiados que auferem proventos até maiores do que os seus congêneres do primeiro mundo,, como são os políticos em geral, a justiça e o ministério publico numa esonomia despudorada diante de um salário mínimo de 700 reais . Como pode um estado paupérrimo como alagoas pagar salários proporcionais aos do stf a seus procuradores? Isto naturalmente se dá roubando da saúde pública, do saneamento básico, do descuidado para com a infância , da educação precaríssima, enquanto esses cabrões tem um padrão de vida que lhes proporciona até compra de casas no exterior num deboche a 90% dos miseráveis desta nação. Podemos afirmar que num país paupérrimo que paga mais de 50% do PIB para sua divida publica, estes sobas também podem ser considerados herodes das crianças brasileiras, parcas anunciadoras da morte dos doentes e o hades propiciado pela ação das policias militares sempre no agir contra os miseráveis. A tais homens falta decoro, sensibilidade e um pouco de patriotismo diante de uma nação que está com o seu tecido social desgarçado. Há pouco certa vestal do stf rosnou que havia adquirido um imóvel nos USA pela bagatela de dois milhões. Mais dinheiro encaminhado ao exterior que poderia ser redundado em coisas necessárias a nação brasileira como equipamentos médicos, aparelhos de raio x, vacinas e tudo o mais.
FELIZMENTE (digo felizmente) nossa policia civil não pode ser incluída nesse seleto grupo de régulos da nação, porque está na linha de frente, nos plantões onde diuturnamente convive com a miséria de nosso povo. O odor do povo nos faz indignos de salários mais justos. Não queremos nos equiparar a marajás parasitas pois temos pudor necessário para sentirmos a tragédia nacional que presenciamos de perto.
Não temos transporte coletivo digno, ferrovias para passageiros. Tudo foi entregue as transnacionais e sucateado no período da felonia cardoso , que antes de ser eleito já assinara com os seus amos de fora o malsinadoconsenso de Washington isto é, a adesão do´ país ao neoliberalismo, que em linguagem decripitada significa traiçoeiro neocolonialismo. Voltamos a ser uma colônia, agora não de Portugal, mas do primeiro mundo. O desemprego disparou, faltou energia elétrica que foi racionada, os apagões eram diuturnos, enfim, esse exercito de gafanhotos destruiu o metabolismo produtivo nacional, sendo fechadas as fábricas e todas as atividades industriais que nossa pátria já estava tentando executar.
Quod non fecerunt barbari, fecerunt barberini, ou seja o que os estrangeiros não nos fizeram, fizeram alguns grupos de vende pátria da nossa universidade de são Paulo. Leiam os livros que retratam a traição a pátria desse psdb, sua felonia como o livro de Amauri junior que se intitula a privataria tucana onde se mostra que o faltor dessa proeza, a mando de cardoso foi jose chirico serra e vejam também o livro onde se descreve a biografia real e não falsificada que enganou os brasileiros: o príncipe da privataria de palmerio doria. Será que os bens privatizados por eles sê-lo-iam desse modo se a eles pertencessem? Por que o mp não foi duro e não demagógico, promovendo devido inquérito civil contra tais iniquidades? Se o fez , arquivou pois o poder desses homens chega ao ponto de eles nem se curvarem diante do crivo do poder judiciário. Agem sob o principio da oportunidade e sempre a resguardar certas figuras nefastas da politica brasileira. Tais energúmenos comentam entre si no interior de sua associação de classe , que se um dia vierem a perder um centavo dos seus (suados vencimentos) , nesse dia toda a população brasileira já teria morrido de fome! Tais informações colhi de funcionário dessa corporação, pois se sentem ofendidos com tais dislates e arrogância.

DE MARAJÁS E PARASITAS parte 3

Procuremos com um estudo encomendado a economistas especialistas de administração pública quanto do nosso PIB tais altos funcionários subtraem do erário público. Façamos com que a nação fique sabendo quantos hospitais, quantas creches, quantas casas de repouso para idosos e sem teto poderíamos construir, além de procurarmos saber quanto eles ganham na realidade, já que incorporam ilegalmente comissões quando trabalham no executivo. Outra excrecência que a lei lhes permite. A imprensa noticia salários até acima de 60 mil reais. Que país civilizado dá um tapa no rosto do seu povo desta forma? Na França tais homens já teriam a eles feito nova guilhotina.
Mostremos em campanha bem articulada a vida suntuosa que levam, o uso indevido de carros oficiais e todas as suas regalias, enquanto faltam ambulâncias para atender os doentes. Mostremos a população quem são estas falsas vestais ignaras e sem pudor que desde a fundação do Brasil chafurdam na lama num desprezo absoluto ao povo que é tratado como débil mental. Darwin, segundo K.Lorenz, ao vir ao Brasil ficou estarrecido com o perfil moral e físico dos senhores feudais, considerando em tudo que a postura dos escravos demonstrava-os pertencentes a uma etnia superior física, mental e moralmente. Ainda hoje tais farrapos humanos estão em altos postos no Brasil, principalmente o Itamarati (Itamarati com i) , pois a maioria de seus membros não tem sangue nas veias e sim algum líquido de barata. Enquanto os diplomatas argentinos tentavam rebentar as portas do fmi para conseguirem redução de sua dívida externa, nossos sub-homens do Itamarati ficavam de cócoras horas e horas a espera de serem atendidos. E que dizer do ministro das relações exteriores celso lafer que ao descer em NY chegou a descer as calças , tirar os sapatos por ordem das autoridades alfandegárias? O covarde que representava uma nação permaneceu firme e não retornou ao Brasil , arrostando uma vergonha que não seria só dele mas do povo brasileiro.
Segundo pesquisa divulgada pela tv brasil, o salário mínimo de janeiro/64, se a política econômica de joão Goulart fosse prosseguida, seria hoje aproximadamente de três mil reais e teríamos alcançado o desenvolvimento social e econômico de uma potência média como é o Canada de hoje.
Aos colegas devo dizer que não desejo salários elevadíssimos, esonomias e quejandas coisas, pois meu nível de educação cívica jamis permitiria isto. Sentir-me-ia mal no seio de uma sociedade tão injusta como é a nossa. Gostaria de andar pelas ruas de madrugada, dormir a noite despreocupado com grades e cadeados. Mas para tanto urge baixar os salários dos abutres que os devoram para gastá-los provincianamente no exterior e também lá colocando seus haveres como o juiz lalau que por uma falta de sorte acabou sendo pilhado pela justiça. E OS DEMOSTENES TORRES, verdadeiro Cícero a eructar moralidade no congresso, não passando de um cínico ladravaz. E os procuradores tartufos que arquivaram processos na época FHC como, Brindeiro, hoje Gurgel e muitíssimos outros mais? Furte o desgraçado uma lata de sardinha e será trancafiado na casa de detenção. Fiz o curso todo de direito civil com o prof Arruda Alvim, autor da parte das obrigações do atual código civil. Esse professor acintosamente arengava aos pupilos atentos que o código penal fora feito para os miseráveis. Aos ricos caberia o código civil. E já pelos idos de 50, propugnava pela privatização das praias que são um bem público.
Lembremo-nos de um folclórico procurador que em junho deste ano, viu-se preso no transito e pelo rádio esbravejava ao comando da pm para que fosse dura , duríssima com a “racaille” (escumalha) da Av Paulista. Sintomaticamente dissera que todo e qualquer excesso ele “arquivaria”. A tal ponto chegou a arrogância desses homens. E que dizer de um promotor que ao ver dirigir-se até ele um jovem na avfaria lima atirou mortalmente julgando putativamente que iria ser assaltado e morto. No hospital são Paulo , os enfermeiros ao despirem o jovem constataram que ele não possuía nenhuma arma. O poder subiu-lhes aa cabeça. Fosse um cidadão comum certamente seria de modo merecido denunciado. Mas era promotor, pessoa quase de origem divina como os capetos da frança monárquica. E que dizer de uma moleque promotor que entrou numa agencia do banco do brasil, passou na frente detodos inclusive idosos, mulheres grávidas e com crianças e dando sua carteirada obrigou o espantado caixa a atende-lo sob o principio da PRECEDENCIA , como se fosse uma figura real. Este fato não é mendaz, foi-me relatado por funcionários do banco do brasil.

continua amanhã, a quem possa interessar.

ACADEMIA?! 80

Os estudiosos da filosofia já arreganharam os olhos.

Mas que raio de título é este?! Talvez não esperassem vê-lo aqui. É certo.

Um pouco de história não faz mal. Às vezes a história expõe estórias. Como as da carochinha, por exemplo.

Sabemos que Platão fundou a primeira ACADEMIA, em Atenas. Uma prestigiada instituição para a pesquisa científica e filosófica.

Cerca de trinta anos após fundar a Academia Platão foi convidado para educar Dionísio II, em Siracusa, convite esse feito pelo tio de Dionísio, Dion. Esse objetivo foi frustrado por intrigas políticas. Platão então morreu no ano de 347 a.C., aproximadamente.

Platão teria sido o primeiro pedagogo, tanto por ter desenvolvido um método de ensino moldado à sua época, mas por inserido a ÉTICA e a POLÍTICA em seu contexto. Externando sem sombra de dúvidas que para Platão o objetivo final da educação na Academia era a formação do HOMEM MORAL, vivendo em um ESTADO JUSTO.

Aristóteles por sua vez fundou o LICEU.

É bom relembrar que Aristóteles foi discípulo de Platão na própria Academia.

No entanto o termo Liceu é hoje empregado conforme o tipo de ensino oferecido:

– liceu de ensino geral e tecnológico (ou simplesmente “liceus”);

– liceus profissionais;

– liceus agrícolas;

– liceus de defesa.

O termo Liceu é também usado para designar os estabelecimentos de ensino secundário de outros países como Itália, Bulgária, Chipre, Estônia, Grécia, Polônia, Romênia, Turquia e Uruguai.

Está pintado o primeiro panorama do porquê de termos no Estado de São Paulo a Academia de Polícia Civil Doutor Coriolano Nogueira Cobra.

Uma verdadeira Instituição de ensino que recepciona a nata dos alunos dos cursos de Direito do País, e dos mais diversos bacharelados em outras áreas, para formação em inúmeras carreiras.

Mulheres e homens que lutaram na vida civil custeando seus estudos, virando dia e noite, matando um leão por dia e outro pela noite.

De quatro a cinco anos conhecendo de perto o mundo dos estudantes, comerciários, funcionários, familiares, vizinhos, usando transporte público lotado, sentindo o que o POVO sente, passando todas essas dificuldades, conhecendo o POVO, convivendo com o POVO.

Mulheres e homens com experiência de vida em contato com a sociedade ativamente, em seus mais impressionantes anos de existência jovem, momento da construção da opinião ética madura, da concepção das vias conceituais do que é sofrer pelo primeiro emprego sério com o objetivo de constituir uma família.

Permeado, como toda a sociedade, da insegurança e fragilidade de qualquer tipo de estabilidade no emprego.

Que rica é a Academia de Polícia Civil.

Quão singular é a dinâmica entre cérebros com tão diversas experiências, e que crescimento excepcional traz.

Uma Instituição de Ensino que não torna alguém bacharel na base da caneta.

Mas uma Instituição que os seleciona do seio da sociedade madura através de concursos públicos de conhecimentos específicos extremamente difíceis.

Não é um mero vestibular. É concurso público para gente grande, na exata acepção da palavra.

Uma Instituição que colhe homens e mulheres com caráter formado lá dentro. Lá dentro do seio da sociedade que vai servir.

Fábio Morrone – Presidente do SIPOL

Sipol-prudente.blogspot.com.br

Vítimas de violência pedem o fim da PM 100

02/10/2013 15h02 – Atualizado em 02/10/2013 20h21

Vítimas da violência fazem ato em SP pela desmilitarização da polícia

Fotógrafo que ficou cego em protesto participa de ato em São Paulo.
Associações de familiares de vítimas de violência pediram fim da PM.

Márcio PinhoDo G1 São Paulo

Fotógrafo que perdeu visão após ser ferido por PM pede mudança na polícia (Foto: Márcio Pinho/G1)Fotógrafo que perdeu visão após ser ferido por PM pede mudança na polícia (Foto: Márcio Pinho/G1)

Movimentos sociais realizaram um ato na manhã desta quarta-feira (2) em defesa da desmilitarização das polícias no Brasil. A data é simbólica porque nesta quarta o massacre do Carandiru, que deixou mais de 100 mortos, completa 21 anos. Entre os participantes do ato estava o fotógrafo Sérgio Silva, de 31 anos, que perdeu a visão após levar um tiro de bala de borracha enquanto trabalhava cobrindo as manifestações de 13 de junho contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista.

Hoje, Sérgio Silva é a favor da desmilitarização da polícia. Ele vestia uma camisa com os dizeres “chega de bala de borracha”. O fotógrafo contou o episódio e afirmou que estava na Rua da Consolação quando a polícia subiu pela Rua Maria Antônia e começou a disparar. “Foi coisa muito rápida. Não teve diálogo nenhum, as bombas começaram a cair de todos os lados.”

Sérgio foi atingido por uma bala de borracha e socorrido com muito sangramento a um hospital por um professor que participava da manifestação. “Passei por uma cirurgia para suturar corte no globo ocular por conta do impacto na bala, tomei cinco pontos internos”, diz. O fotógrafo deverá em breve passar por uma cirurgia plástica, mas a perda da visão é irreversível.

Eu sinto mágoa da polícia. Não só pelo que me aconteceu, mas tantos outros manifestantes, pela questão da violência na periferia. Então, se vejo um policial não tem como eu não sentir um certo repúdio.”
Sérgio Silva,
fotógrafo

A Secretaria da Segurança esclarece que a “ação dos policiais militares durante as manifestações ocorridas no mês de junho são objetivo de investigação pela Corregedoria da Polícia Militar”.

Dois inquéritos (IPM) apuram, exclusivamente, casos de lesões envolvendo os jornalistas que cobriram os eventos. A SSP diz que “não compactua com eventuais abusos cometidos por uma minoria que não representa a imensa maioria da Polícia Militar”.

Repúdio
Três meses após o fato, Sérgio Silva afirma hoje que estar próximo a policiais lhe causa “certo repúdio”. “Eu sinto mágoa da polícia. Não só pelo que me aconteceu, mas tantos outros manifestantes, pela questão da violência na periferia. Então, se vejo um policial não tem como eu não sentir um certo repúdio.” Sérgio, no entanto, afirma que gosta de canalizar os pensamentos positivos. “Tento colocar isso como uma questão de luta, vamos melhorar o que está errado.”

E uma das lutas de Sérgio agora é pela desmilitarização da polícia. Para ele, as polícias militares no Brasil não têm condições psicológicas e físicas de manipular uma arma. “A polícia não combate violência, ela promove violência. A desmilitarização vem para trazer a reeducação de polícia e o desarmamento.”

O fotógrafo é na verdade formado em administração de empresas e tinha na fotografia um hobby. Decidiu então dedicar-se profissionalmente à atividade que mais gostava e largar o ambiente empresarial, do qual já estava cansado. Sempre trabalhou como free-lancer e afirma que pretende continuar exercendo a profissão, apesar de ter perdido a visão no olho esquerdo. Ele já constatou que perdeu um pouco da noção de foco e de profundidade de campo, mas diz acreditar que consegue seguir atuando. Sérgio é casado e tem duas filhas, de 13 e 7 anos.

Ato
Diversos movimentos sociais realizaram um ato na manhã desta quarta-feira (2) em defesa da desmilitarização das polícias no Brasil. A data é simbólica porque nesta quarta o massacre do Carandiru, que deixou mais de 100 mortos, completa 21 anos.

Segundo Danilo Dara, do movimento Mães de Maio, os movimentos repudiam a lógica militar, que remete ao período da escravidão e da ditadura militar. “Ela parte do princípio de que há um inimigo interno”, diz. Segundo ele, o Brasil é o único país democrático no mundo que tem uma polícia militar e precisa rediscutir a questão da segurança para encontrar alternativas à polícia militar. Ele defende um controle popular, com o fortalecimento de instituições como as defensorias públicas e as ouvidorias.

Dara afirmou ainda que os movimentos buscam compensações às famílias de vítimas, como indenizações e tratamento psicológicos. Uma reunião interministerial no dia 18 de outubro será realizada em Brasília para debater o tema, segundo o movimento Mães de Maio.

Entre os movimentos que apoiaram o ato está a Rede 2 de Outubro, Coletivo DAR, Comitê Contra o Genocídio da População Preta, Pobre e Periférica, Comissão Estadual de Mortos e Desaparecidos SP, Frente de Esculacho Popular, Margens Clínicas, Grupo Tortura Nunca Mais e Periferia Ativa, além de Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência (RJ), Campanha Reaja ou Será Mort@ e Quilombo Xis (BA).

Comissão do Senado terá 90 dias para analisar a unificação das polícias. 59

02/10/2013 – 18h05 Presidência – Segurança Pública – Atualizado em 02/10/2013 – 19h59

Instalada Comissão Especial de Segurança Pública

Da Redação

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), instalou nesta quarta-feira (2) a comissão especial que  debaterá propostas relacionadas à segurança pública. A comissão terá 90 dias para analisar temas como o financiamento da segurança pública e a unificação das polícias.

Na solenidade de instalação, no gabinete da Presidência, Renan Calheiros afirmou que o Brasil precisa de um modelo de segurança pública com organicidade e com novas fontes claras de financiamento. O orçamento do setor, enfatizou, “precisa ser pensado e discutido detalhadamente”.

O presidente do Senado observou que a segurança pública é atribuição dos estados e municípios, os quais estão, no entanto, “estrangulados pelo centralismo fiscal”. Ele disse que, como parlamentar e também como ministro da Justiça, sempre defendeu a vinculação orçamentária, ainda que temporária, para o setor de segurança, bem como a proibição do contingenciamento de verbas a ele destinadas.

A comissão terá 90 dias para propor um modelo de segurança pública para o país, partindo das propostas já em tramitação no Senado. Também realizará audiências públicas sobre os diversos temas que envolvem a segurança pública. O relator da comissão, senador Pedro Taques (PDT-MT), disse, em pronunciamento durante sua instalação, que espera haver vontade política para aprovar as propostas que vierem a ser formuladas pela comissão.

– A segurança pública precisa de mais recursos e menos discursos – afirmou o parlamentar, em entrevista após a solenidade.

No pronunciamento, Taques antecipou que a comissão irá tratar de outro tema espinhoso: a unificação, nos estados, das polícias civil e militar.

Em 2011, Taques foi relator da comissão temporária externa que acompanhou as ações da Política Nacional de Segurança Pública. Em seu relatório, ele aponta o baixíssimo índice de execução orçamentária dos programas do setor segurança e Justiça, “demonstrando que não há o compromisso efetivo do governo federal com a implementação das políticas públicas nesta área”. Também concluiu pela transferência das atribuições daquela comissão para a então recém-criada Subcomissão Permanente de Segurança Pública, da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

Também na solenidade de instalação da comissão especial, seu presidente, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), afirmou que ela dará a possibilidade a senadores que não integram a referida subcomissão de discutirem o tema. Para ele o Senado, ao propor soluções para a segurança pública, continua a responder à “tutela das ruas”, repetindo o que disse o presidente do Senado em “memorável discurso” sobre os projetos aprovados pelo Senado após as manifestações populares no meio do ano.

A comissão especial será composta ainda pelos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Eduardo Braga (PMDB-AM), Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), Armando Monteiro (PTB-PE), Eunício Oliveira (PMDB-CE), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sérgio Souza (PMDB-PR), Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Flexa Ribeiro (PSDB-PA).

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

RANÇO DA DITADURA MILITAR 59

 

Mais uma vez presenciamos o ato de desespero na publicação aberta através do site da Associação dos Oficiais da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
A moção cita as diversas carreiras policiais civis, sem ao menos entender suas atribuições legais e suas responsabilidades, neste breve relato explicamos que entre elas existem as carreiras fim, meio e administrativas, desempenhando suas funções dentro da Instituição Polícial Civil.
Quanto a salários e benefícios, a Constituição Federal regulamenta a sua aplicação.
Atualmente vemos o progresso Legislativo atendendo o anseio da População Brasileira, que quer mudanças urgentes.
Recapitulando a História que ainda hoje reflete no cotidiano da Democracia Brasileira, no auge da Ditadura Militar fundiram – se a força Pública com a Guarda Civil, nascendo a Polícia Militar nos moldes de hoje, extinguindo que na época não serviria de utilidade, a Polícia Marítima e a Antiga Polícia Rodoviária.  Más o tempo passou e a liberdade de expressão começou a consolidar – se de uma forma ordeira e Democrática, não havendo mais espaço para órgãos repressores como o DOPS – Departamento de Ordem Política e Social, subordinado a Polícia Civil do Estado de São Paulo, a legislação avançou mais, retirou da competência da Polícia Civil transferindo para a Polícia Federal a emissão do Passaporte, Registro e Porte de Armas para o cidadão civil, sem dúvida um avanço em todos os sentidos e que nada afetou as atribuições da Polícia Civil no território Brasileiro.
Más a Ditadura acabou e o modelo de Policiamento Ostensivo e Preventivo, nada mudou.
A Polícia Militar reluta as mudanças, não aceita o desmembramento do Corpo de Bombeiros para que o mesmo siga um ordenamento civil; Não aceitam a extinção da Justiça Militar Estaduais; Não aceitam o Poder de Polícia que mais cedo ou mais tarde será atribuído às Guardas Municipais; Não aceitam sua desmilitarização; Querem somar a atribuição da Investigação e seus procedimentos persecutórios, ou seja, querem reviver a Ditadura no Brasil.
A AOPM deveria comunicar à população de São Paulo, como faz nos seus artigos de interesses Corporativistas, quanto que é gasto para manter o oficialato e suas mordomias, informarem também que o Brasil é o único País a manter uma corporação militar com estrutura própria que se mantém com a prerrogativa de Força Auxiliar do Exército.
A AOPM deve se basear nas organizações Policiais de outros países, e não permanecer enraizada no passado sombrio da história do Brasil.
A demais, o “ESPERNIANDIS” do Oficialato da Polícia Militar se acentua a cada momento, querem jogar todas a Carreiras Policiais Civis e Patentes da Polícia Militar, “exceto eles mesmos, os Oficiais”, na mesma linha de atribuições, responsabilidades e principalmente a remuneratória.
Queremos lembrar a AOPM que na Polícia Militar não existe Carreira Jurídica muito menos a de Nível Universitário.

Respeitosamente,

Vanderlei Bailoni

Presidente AIPESP

http://www.aipesp.com.br/

Associação dos oficiais da PM chama Geraldo Alckmin de LADRÃO… 270

COMUNICADO À POPULAÇÃO DE SÃO PAULO

  SEGURANÇA PÚBLICA A SERVIÇO POLÍTICO PARTIDÁRIO

As Entidades Representativas dos Policiais Civis e Militares vêm a público demonstrar sua preocupação com os rumos da segurança pública no Estado de São Paulo, motivada pela forma casuística e discriminatória com que o Governo Geraldo Alckmin está tratando as polícias e seus integrantes. Depois de conceder aumento salarial linear de 7% para todos os policiais paulistas, o Governador anuncia a concessão de privilégio pecuniário exclusivo à classe dos delegados, escrivães e investigadores de polícia, deixando a Polícia Militar, a Polícia Técnico-Científica e parte da própria Policia Civil: carcereiros, auxiliares de papiloscopia e outros sem a devida valorização.

Sabemos que, assim como os Poderes, a Polícia estadual é trina quanto à estrutura e tripartite quanto ao ciclo de poder: a Polícia Militar faz a prevenção, a Polícia Civil a investigação e a Polícia Técnico Científica a perícia, ou seja, a Polícia paulista é uma Instituição Única cujos entes e atividades, independentes e harmônicos entre si, se completam para proporcionar bem estar com segurança ao cidadão. Não há hierarquia nem hegemonia entre elas, por isso, há mais de 20 anos, todas, na conformidade dos correspondentes níveis hierárquicos, têm salários equiparados.

Convenientemente, porém, no momento em que atos suspeitos de sua administração estão sob investigação e se aproxima o ano em que disputará a reeleição, o Governo Alckmin  rompe, na maior desfaçatez, com a política de isonomia remuneratória entre as carreiras policiais, estabelecida e sustentada acertadamente por seus antecessores, para conceder benesses aqueles que conduzem inquéritos criminais nos 645 municípios do Estado de São Paulo. O fato presente prenuncia o futuro próximo: as denúncias sobre a sua administração acabarão em pizza e os concorrentes ao Governo do Estado no ano que vem não terão vida fácil. 

Sob a batuta dos atual Secretário de Segurança Pública, defensor intransigente do privilégio classista, o uso de inquéritos de toda a sorte, quer para acobertar falcatruas da situação quer para minar a concorrência oposicionista ao Poder Estadual – prática abominável que, mutatis mutandis, remonta à Coroa Portuguesa e Imperial no Brasil -, deverá, lamentavelmente, ganhar novo impulso em São Paulo. Eis a circunstância nefasta em que se funda o patrocínio governamental a esse odioso retrocesso administrativo, recriador de subcategorias nas polícias, que termina por vulnerar ainda mais a segurança dos cidadãos, face à desmotivação e à desarmonia que fomenta intra e entre as polícias.

A verdadeira família policial paulista não quer e não aceita a reedição de castas em seu seio, e muito menos que estas, ao invés de laborarem pela Ordem, Segurança, Justiça, Defesa do Cidadão e do Estado Democrático de Direito, venham, por meio de vantagens classistas imorais, prestar-se à condição de braço inquisidor dos desafetos ou concorrentes dos atuais detentores do Poder, conclamando a Sociedade Paulista, as instituições isentas que a servem e as agremiações partidárias em geral a repudiar e lutar contra o casuístico golpe tramado pelo Governo Alckmim e seus aliados de ocasião dentre a Polícia, à conta de inconfessáveis desideratos mútuos de poder.

Que Deus a todos ilumine e guarde de mais esse mal

 

http://www.aopm.com.br/materias.asp?IDpublish=1949&sectionID=49&sectionParentID=0

PEC 51: proposta de mudança radical das polícias 123

Senador Lindbergh Farias (PT-RJ) – Autor da PEC 51.


Os que acompanharam e acompanham o jogo político em torno da tentativa de aprovação do Piso Salarial Nacional para os policiais e bombeiros brasileiros flagraram a atuação do Governo Federal, e de sua base aliada, para barrar a medida – que ficou popularizada como “PEC 300″, embora mudanças tenham ocorrido no conteúdo da proposta. Por isso, chama a atenção que uma referência nacional do Partido dos Trabalhadores, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), tenha apresentado uma Proposta de Emenda Constitucional que altera radicalmente a atual configuração das polícias brasileiras, a PEC 51.

Confira abaixo algumas das medidas contidas na PEC, que engloba muitas reivindicações majoritárias nas polícias (lembrando que, em alguns casos, a maioria nem sempre “vence”):

  • DESVINCULAÇÃO DAS FORÇAS ARMADAS: “A fim de prover segurança pública, o Estado deverá organizar polícias, órgãos de natureza civil, cuja função é garantir os direitos dos cidadãos, e que poderão recorrer ao uso comedido da força, segundo a proporcionalidade e a razoabilidade, devendo atuar ostensiva e preventivamente, investigando e realizando a persecução criminal”;
  • CARREIRA ÚNICA: “Todo órgão policial deverá se organizar por carreira única”;
  • CICLO COMPLETO: “Todo órgão policial deverá se organizar em ciclo completo, responsabilizando-se cumulativamente pelas tarefas ostensivas, preventivas, investigativas e de persecução criminal.”;
  • AUTONOMIA DOS ESTADOS: “Os Estados e o Distrito Federal terão autonomia para estruturar seus órgãos de segurança pública, inclusive quanto à definição da responsabilidade do município, observado o disposto nesta Constituição, podendo organizar suas polícias a partir da definição de responsabilidades sobre territórios ou sobre infrações penais.”;
  • OUVIDORIAS INDEPENDENTES: “O controle externo da atividade policial será exercido por meio de Ouvidoria Externa, constituída no âmbito de cada órgão policial, dotada de autonomia orçamentária e funcional, incumbida do controle da atuação do órgão policial e do cumprimento dos deveres funcionais de seus profissionais”.
Luiz Eduardo Soares (Antropólogo e Ex-secretário Nacional de Segurança, autor de “Elite da Tropa”, fez parte da construção da PEC 51.

Para construir a Proposta, o senador Lindhberg – que é pré-candidato a Governador do Rio de Janeiro – contou com o auxílio de Luiz Eduardo Soares, Ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Antropólogo e autor de vários estudos e livros na área de segurança pública. Em seu perfil do facebook, Luiz Eduardo comentou a apresentação da PEC:

“Com grande alegria, depois de anos de trabalho e ansiedade, comunico a apresentação pelo senador Lindbergh Farias (RJ) da PEC 51/2013 (desmilitarização e muito mais). Foi um privilégio participar da elaboração da proposta. Um longo e difícil parto. Mas aí está. Começa a tramitar no Senado. Será examinada na CCJ. Não creio que seja aprovada, pois promoveria uma verdadeira revolução na arquitetura institucional da segurança pública. Mas pelo menos agora há uma bandeira concreta pela qual lutar e um caminho apontado. Muitos discordarão, outros concordarão, mas um modelo está aí, sobre a mesa para o debate público.

Um passo foi dado com essa proposta de reforma constitucional, saindo daquele dilema pobre e insolúvel, unifica ou não, como se não houvesse todo um vasto universo de possibilidades. A PEC 51/2013 propõe a desmilitarização, polícias de ciclo completo organizadas por territórios ou tipos criminais, carreira única no interior de cada instituição, maiores responsabilidades para a União e os municípios, controle externo com ampla participação social. Polícia é definida como instituição destinada a garantir direitos, comprometida com a vida, a liberdade, a equidade. E as mudanças dar-se-ão ao longo de um tempo suficientemente elástico para evitar precipitações. Todos os direitos trabalhistas dos profissionais serão integralmente respeitados.

Cada estado terá a liberdade de tomar suas próprias decisões, com ampla participação popular, escolhendo a solução mais adequada a suas características, a partir de um repertório que a Constituição definirá –em havendo o acolhimento da PEC–, nos termos acima expostos. Se a PEC for aprovada, estará decretado o fim do sistema institucional que a ditadura nos legou e que tem impedido a democratização do país, nesse campo tão sensível e estratégico, sobretudo para os grupos sociais mais vulneráveis. Se a PEC for acolhida, estará iniciado o desmonte das tenazes que a ditadura deixou plantada no coração da democracia brasileira. Estará aberta a porta para a transformação profunda das culturas corporativas que impedem a identificação dos agentes da segurança pública com os valores da cidadania.

Agora, é preciso trazer a proposta ao conhecimento da sociedade, dos movimentos e continuar, nas praças públicas, o diálogo que vem sendo travado há anos com os profissionais das polícias, privadamente, por motivos óbvios –entre os quais, o veto à sindicalização dos policiais militares, que também ficará no passado se tivermos êxito. A PEC terá impacto benéfico também para os policiais. Além da carreira única (que interessa aos não-oficiais e aos não-delegados, a imensa maioria dos trabalhadores policiais), propõe mecanismos que protejam os profissionais das violações a seus direitos perpetrados por suas próprias instituições. A luta prossegue, mas agora, espero, em outro patamar. Parabéns pela coragem, Lindbergh. Sei que vai haver muito desgaste porque o corporativismo das camadas superiores das instituições reagirá, assim como setores conservadores da mídia e da opinião pública. Mas talvez um dia a sociedade em seu conjunto talvez reconheça o avanço que essa iniciativa pode promover.”

Em um só documento propostas significativas foram reunidas, que certamente receberão uma enxurrada de contraposições ideológicas e, principalmente, corporativistas – como já ocorre contra cada uma delas em separado. De qualquer modo, parece significativo que um aliado do alto escalão do Governo Federal esteja interessado em discutir medidas progressistas para a reforma das polícias brasileiras.

Vamos ler, estudar e nos posicionar sobre cada um dos itens, todos eles centrais se quisermos pensar novas polícias.

FONTE – ABORDAGEM POLICIAL

Deputado Major Olímpio : ” Desafio a qualquer um a mostrar uma palavra onde estou me posicionando contra a carreira jurídica e ao n.u” 393

major_olimpio1Enviado em 02/10/2013 as 0:44 – Sergio olimpio gomes

Desafio a qualquer um a mostrar uma palavra onde estou me posicionando contra a carreira juridica e ao n.u. Dos investigadores e escrivaes,estou. Lutando contra esta merda geral de 7 por cento e quero ver o idiota que vai dizer que isto e correto. Quer me escrachar por ser pm, escrache e foda se, mas dizer que jogo contra vai para o inferno.no comeco ma marcha tinham cem pessoas e no final ,500 e alguns bostas leoes de internet querem ridicularizar o numero. Ate sozinho sei como encomendar o alkmin, como fiz no sete de setembro. Estou com o saco cheio de ser cobrado pelo que nao mereco. Pelo que valorizo a policia civil e seus bons policiais continuarei a defende la e nao e por voto nao, e sim por conviccao.se eu resolvesse obstruir e botar para foder, como lider de partido , ai sim eu daria argumento para alguns babacas me criticarem e saibam que se eu quiser eu travo qualquer projeto na area de seguranca na alesp, mas fiquem tranquilos, nao sao meia duzia de bostas recalcados que me farao trair minhas conviccoes.vou disputar o governo mesmo e sei que muitos nao me apoiarao por eu ser pm, respeito porque nao posso e nao quero deixar de ser pm. Aconcelho estes a continuarem a votar no psdb, alkimin e a continuarem a serem trata dos como lixo. Antes que o ranco e o odio sejam maiores, prestam atencao no que eu digo e nos meus atos para nao fazerem criticas injustas e levianas

Minhas matinês: Muita gente virou polícia por um “dólar furado” 14

Aos 75 anos, morre ator Giuliano Gemma, um símbolo do western italiano

Italiano tornou-se conhecido por westerns nos anos 1960, e não resistiu a ferimentos causados por um acidente de carro

01 de outubro de 2013 | 18h 11
Luiz Carlos Merten – O Estado de S. Paulo

Cinéfilos que hoje reverenciam os spaghetti westerns de Sergio Leone não dão conta de que, nos anos 1960, seus filmes não desfrutaram imediatamente da reputação que hoje ostentam. Os críticos torciam o nariz para o que consideravam os ‘excessos’ operísticos de Leone e de seu compositor, Ennio Morricone. E o público, pelo menos no Brasil, não estava muito interessado no Estranho sem Nome criado por Clint Eastwood. O público preferia um certo Montgomery Wood, que, na verdade, era Giuliano Gemma. No Brasil inteiro e também na América Latina e muitos países da Europa, as plateias preferiam O Dólar Furado, que também tinha uma trilha quer marcou época – e aqui ganhou uma versão ‘romântica’. Começava assim – “Se tu não fosses minha, como és…”

Giuliano Gemma - Divulgação
Divulgação
Giuliano Gemma

Giuliano Gemma morreu nesta terça, 1.º, em Cerveteri, próximo de Roma, aos 75 anos, que completou em 2 de setembro. Foi uma morte trágica, provocada por um acidente de carro. De porte atlético, e era um atleta, ele apareceu sem muito brilho em comédias que exploravam sua aparência física, incluindo duas de diretores importantes – Veneza, a Lua e Você, de Dino Risi, e A Casa Intolerante, de Mauro Bolognini. Você é capaz de duvidar, mas ele foi extra em Ben-Hur, de William Wyler. Sua primeira grande oportunidade foi em 1962, quando Duccio Tessari fez Arrivano I Titani, que no Brasil se chamou Os Filhos do Trovão. Vale reportar-se ao cinema italiano da época. Havia os grandes autores, Federico Fellini, Luchino Visconti e Michelangelo Antonioni, mas no fim dos anos 1950 e início dos 60, a tendência dominante na indústria italiana eram os épicos mitológicos. O veio se esgotava quando Tessari fez a sua paródia com Giuliano Gemma na pele de Krios, que os deuses do Olimpo enviam a Creta para derrotar tirano que está acabando com a população.

O público adorou o jovem Giuliano Gemma, que formava um belo par com Jacqueline Sassared. E o filme era bem-humorado, tinha ritmo, inventividade. Catapultado a uma posição de destaque, Gemma travestiu-se de astro americano e, com o pseudônimo de Montgomery Wood, estrelou um simulacro de faroeste que arrebentou nas telas. O Dólar Furado, de 1965, abriu uma tendência que prosseguiu por uma boa década, talvez menos. Wood/Gemma fez muitos filmes do gênero – Uma Pistola para Ringo, Dias de Ira etc. Em 1963, Luchino Visconti, precisando de um ator belo e carismático para encarnar o jovem Garibaldi, fez dele um dos atores de O Leopardo, mas a participação foi reduzida a quase nada na versão hollywoodiana, cortada e remontada, que circulou em todo o mundo.

Foi em 1965, quando filmava Uma Pistola para Ringo, que conheceu a mulher, Natália Roberti. Viveram juntos por 30 anos, até a morte dela, em 1995. Tiveram duas filhas, uma delas, Vera Gemma, também atriz. Giuliano Gemma estava casado com Baba Richerme. Quando a carreira no cinema entrou em colapso, ele passou a fazer TV, mas, nos últimos anos, descobrira um outro talento e jurava que sua vocação era ser escultor. Ganhou elogios de críticos por sua nova atividade, mas, no imaginário do público, ele é eterno como o herói mitológico de Os Filhos do Trovão ou o pistoleiro de O Dólar Furado.

Giuliano Gemma chegou a ser conduzido ao hospital após o acidente, mas não resistiu aos ferimentos. Restam agora, dos mocinhos lendários do spaghetti western, Franco Nero e o xerife Clint.

Giuliano_Gemma

“E na hora em que for assaltado, vou chamar quem?”…( Ninguém, pois você já se fedeu! ) 53

Enviado em 01/10/2013 as 21:09 – a outra policia ou o puxadinho da policia civil, nao existe outra policia aih esta a prova.

Artigo
Por que a militarização da polícia favorece os abusos e tem de ser banida »

Por: Mauro Donato

O grito que anda presente nas ruas assusta leigos, que costumam reagir com a pergunta: “E na hora em que for assaltado, vou chamar quem?”, como se desmilitarizar significasse a extinção de policiamento ou da própria polícia. Não significa. Trata-se apenas de transferir esse “serviço” para uma polícia sem arquitetura militar.

Regida pelo artigo 144 da constituição federal, a segurança pública destina à polícia civil apenas o poder de investigação e apuração de infrações penais (e levar os casos ao poder judiciário), ficando a cargo da polícia militar o policiamento ostensivo e “preservação da ordem pública”. Isso por si só já é problemático pois, evidentemente, uma polícia lava as mãos tão logo passa o bastão adiante.

Mas o ponto em questão é a cultura e a hierarquia às quais os militares são submetidos em seu treinamento, nos moldes das Forças Armadas. Militares são treinados e preparados para defender o país contra inimigos. É uma postura radicalmente diferente de quem vai lidar com o próprio povo. Nós não estamos em guerra. Sobretudo contra nós mesmos. E uma polícia “contra” o povo só faz sentido em ditaduras. Nós também não estamos em uma, estamos?

“A polícia não pode ser concebida para aniquilar o inimigo. O cidadão que está andando na rua, que está se manifestando, ou mesmo o cidadão que eventualmente está cometendo um crime, não é um inimigo. É um cidadão que tem direitos e esses direitos tem de ser respeitados”, disse Túlio Vianna, professor de Direito Penal na UFMG durante uma aula pública realizada em julho, no vão do Masp. O professor condena ainda a existência do código penal próprio da PM, aplicado para policiais que cometem delitos: “É muito cômodo você ter uma justiça que te julga pelos próprios pares”.

O tema é espinhudo até entre PMs. Um coronel da PM do Rio Grande do Norte entrou com uma representação contra um tenente que se posicionou à favor da desmilitarização, num post em seu perfil no Facebook. Sinal dos tempos, a Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN saiu em defesa do tenente: “O Tenente Silva Neto teve o privilégio de em sua carreira militar ter sido soldado e, por isso, tem uma visão ampla dessa questão do militarismo e de suas implicações, hierarquizada na nossa corporação, (…) Por tudo aduzido acima, a Associação dos Cabos e Soldados expressa a sua mais sincera admiração pelo tenente Silva Neto, além de disponibilizar o núcleo jurídico da nossa entidade a fim de ofertar defesa frente à representação apresentada pelo Coronel PM WALTERLER”.

A hierarquia militar é propícia a abusos. Carlos Alberto Da Silva Mello é cabo da polícia em Minas Gerais e favorável à desmilitarização e postou no portal EBC (Empresa Brasil de Comunicação): “Bom dia, sou PM e vejo na desmilitarização o avanço da segurança pública no nosso país. Os coronéis são contra porque eles perderiam o poder ditatorial, acabaria os abusos de autoridade contra os praças, acabaria o corporativismo que existe nas PMs (…) Fim do militarismo, não o fim das polícias e sim (o fim) de um regime autoritário, desumano, arrogante, (…) A sociedade não toma conhecimento do que se passa dentro da PM. Todo cabo, soldado e sargentos são a favor da DESMILITARIZAÇÃO DAS PMS. O militarismo é o retrocesso (…) os abusos são constantes dentro dos cursos de formação de soldados.”

O ranço bélico que existe na PM está em superexposição desde junho. A falta de critérios para utilização de armas “não letais”, a gratuidade da violência, a truculência figadal, as táticas de emboscada. A atitude de colocar a tropa de choque, bombas de gás e balas de borracha ao lado de manifestantes já incita a tensão por seu caráter repressor. Em todas as ocasiões em que o exibicionismo da força militar esteve ausente, não houve bagunça, baderna, vandalismo, chamem como quiserem. Não é coincidência. Somado a atitudes autoritárias (e ilegais) como a detenção “para averiguação” que vem ocorrendo sistematicamente, temos um quadro que exige a revisão desse artigo 144 urgentemente.

O que se deseja nem é o desarmamento. Embora Londres possa sempre ser lembrada como exemplo de polícia desarmada, não fechemos os olhos em busca de utopia (mas há dados interessantes a se saber com relação a isso e que podem alimentar sonhos: uma pesquisa interna feita com os policiais britânicos, 82% deles disseram que não queriam passar a portar arma de fogo em serviço, mesmo quando cerca de 50% dos mesmos policiais disseram ter passado por situações que consideraram de “sério risco” nos 3 anos anteriores à pesquisa).

O que se deseja são uma ouvidoria e uma corregedoria minimamente eficientes e atuantes, de modo a pelo menos inibir declarações surreais como o já famoso “Fiz porque quis” proferida por um BOPE em Brasília, ou um alucinado policial sem identificação insultando diversos advogados no meio da rua, ou o sargento Alberto do Choque do RJ que ontem respondeu com um “Não te interessa” ao questionamento da falta de identificação, todos convictos da inconsequência de seus atos (se você não é do Rio de Janeiro, aconselho que acompanhe de perto o que tem se passado lá todas as noites).

É evidente que isso veio à tona desde que os filhos da classe média passaram a ser as vítimas. Na periferia é ancestral e sempre foi ignorado ou menosprezado. Portanto que se aproveite o momento. Os benefícios de uma polícia não militarizada refletiria em toda a sociedade.

Um dos caminhos seria a unificação das policias civil e militar, algo possível apenas através de uma emenda à constituição. Isso não se consegue da noite para o dia, portanto, quanto antes se começar a mexer nesse vespeiro, mais cedo teremos algum avanço. O que não é possível é ficar assistindo reintegrações de posse se tornarem espetáculos de carnificina com requintes de crueldade como vemos hoje. Já deu.

Sobre o Autor
Fotógrafo nascido em São Paulo. Foi uma das maiores revelações do futebol praiano nos idos dos anos 80, até sofrer uma entrada mais dura de um caiçara.

Fonte: diariodocentrodomundo.com

MARCHA DOS 100 – MAJOR OLÍMPIO foi maçaricado! 133

Enviado em 01/10/2013 as 15:58 – SABUJO

MAJOR OLÍMPIO foi maçaricado!

Boa tarde amigos.

Fazendo um pano rápido sobre o MOVIMENTO POPULAR da Polícia Militar na data de hoje articulado pelo Major Olímpio chegamos às seguintes conclusões.

1 – Jocosamente esse evento ficará registrado na eternidade como MARCHA DOS 100, isso é fato.

2 – Major Olímpio ao contestar a CARREIRA JURÍDICA e o NÍVEL UNIVERSITÁRIO da Polícia Civil, lembrando ainda que ele mesmo ajudou a aprovar e participou de manifestações junto ao SIPESP na Praça da Sé inclusive, se queimou com a POLÍCIA CIVIL inteira e vou além, se queimou com vários outros segmentos da mídia que consideravam seu trabalho sério.

3 – O Telhada enxergou que essa tal MOBILIZAÇÃO daria com os burros n’água por isso chamou as entidades representativas da PM para sentar com o governador, detalhe “EM LADOS OPOSTOS DA MESA” como ele mesmo fez questão de frisar em seu perfil social no FACEBOOK e esse FOGO AMIGO atingiu em cheio o coração do movimento do Major Olímpio.

Resumindo, o Major Olímpio demonstrou ser uma peça política contraditória, com essas suas atitudes extremamente controversas e desprovidas de direcionamento prático!

Ele simplesmente conseguiu se queimar com todos ao mesmo tempo, POLÍCIA CIVIL por ter contestado a valorização salarial decorrentes de Leis aprovadas( CJ e NU), se queimou com os PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR por não ter conseguido cumprir seu intento de levar a ‘toda família policial militar’ para a porta do Palácio dos Bandeirantes e ver seu manifesto se transformar na MARCHA DOS 100, se queimou com o OFICIALATO por demonstrar fraqueza na articulação uma vez que o TELHADA pouco prometendo conseguiu 100% mais do que o Major Olímpio ao trazer o governador para sentar com todos à mesa e negociar e por derradeiro se queimou com seus pares na ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA pois estes perceberam que ele vem agindo de forma politiqueira, COBRANDO O ESCANTEIO E CORRENDO PARA CABECEAR, ele acabou por deteriorar sua imagem de parlamentar aguerrido e combativo se transformando em mero BRAVATEIRO de plantão que busca apenas o angariamento de votos de parcela do funcionalismo público.

Major Olímpio saiu menor do que quando entrou nesse movimento, já o TELHADA de forma inteligente saiu 100% fortalecido diante do próprio governo, das entidades de classe e da corporação como um todo, foi uma jogada de mestre!

Daqui por diante se o Major Olímpio não rever suas estratégias políticas se tornará apenas um INOCENTE ÚTIL como acabou se transformando na data de hoje na MARCHA DOS 100.

A política não é para amadores, é coisa de gente grande que sabe enxergar lá na frente.

Macarico